Carlos Tavares está a vasculhar passado do Montepio. Relação com Tomás Correia gelou

14-11-2019
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O conselho de administração do Banco Montepio, liderado por Carlos Tavares, mandou fazer nos últimos meses uma auditoria interna à origem dos créditos ruinosos concedidos à Casa da Sorte, apurou o Observador — empréstimos nebulosos que foram concedidos (e ampliados) no tempo em que Tomás Correia era também o líder do banco e que causaram perdas potenciais de várias dezenas de milhões de euros à caixa económica. A relação entre os dois “gelou” nas últimas semanas, sobretudo depois da última reunião do conselho geral da mutualista e numa altura em que ambos têm de chegar a acordo sobre um novo líder para o banco, depois de Pedro Alves ter deixado de ser hipótese, como o Observador noticiou em primeira mão na quarta-feira.

Ainda segundo as informações recolhidas pelo Observador, a auditoria interna à Casa da Sorte não será caso único. Há outras situações polémicas — potencialmente as relacionadas com os empréstimos a José Guilherme e ao negócio dos cruzeiros do empresário Rui Alegre — que estão na calha para mais análises aprofundadas por parte da atual administração.

Tomás Correia soube das iniciativas desta administração e – segundo qualificou outra fonte conhecedora do processo – subtilmente fez saber que ficou incomodado por se estar a vasculhar o passado da instituição. Um escrutínio que também já tinha sido feito – designadamente no mesmo dossiê da Casa da Sorte – por José Félix Morgado, que presidiu ao Montepio entre 2015 e 2017. Félix Morgado saiu antes do fim do mandato, incompatibilizado com o (ainda) líder da associação mutualista.

O conselho de administração do Banco Montepio, liderado por Carlos Tavares, mandou fazer nos últimos meses uma auditoria interna à origem dos créditos ruinosos concedidos à Casa da Sorte, apurou o Observador — empréstimos nebulosos que foram concedidos (e ampliados) no tempo em que Tomás Correia era também o líder do banco e que causaram perdas potenciais de várias dezenas de milhões de euros à caixa económica. A relação entre os dois “gelou” nas últimas semanas, sobretudo depois da última reunião do conselho geral da mutualista e numa altura em que ambos têm de chegar a acordo sobre um novo líder para o banco, depois de Pedro Alves ter deixado de ser hipótese, como o Observador noticiou em primeira mão na quarta-feira.

Ainda segundo as informações recolhidas pelo Observador, a auditoria interna à Casa da Sorte não será caso único. Há outras situações polémicas — potencialmente as relacionadas com os empréstimos a José Guilherme e ao negócio dos cruzeiros do empresário Rui Alegre — que estão na calha para mais análises aprofundadas por parte da atual administração.

Tomás Correia soube das iniciativas desta administração e – segundo qualificou outra fonte conhecedora do processo – subtilmente fez saber que ficou incomodado por se estar a vasculhar o passado da instituição. Um escrutínio que também já tinha sido feito – designadamente no mesmo dossiê da Casa da Sorte – por José Félix Morgado, que presidiu ao Montepio entre 2015 e 2017. Félix Morgado saiu antes do fim do mandato, incompatibilizado com o (ainda) líder da associação mutualista.

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