Quatro deputados do PSD demarcam-se da iniciativa de Pedro Rodrigues pró-referendo sobre eutanásia

19-02-2020
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Os deputados dos PSD Alberto Machado, Sandra Pereira, Cristóvão Norte e Carlos Silva demarcaram-se esta quarta-feira da iniciativa encabeçada por Pedro Rodrigues para um referendo sobre eutanásia, dizendo que o seu nome foi "abusivamente utilizado" como subscritores.

"Os signatários são, por princípio, favoráveis ao referendo, mas entendem que essa ponderação apenas poderá ter lugar após a votação do próximo dia 20", referem numa nota enviada à Lusa estes quatro deputados, que tinham sido apontados pelo ex-líder da JSD como apoiantes da iniciativa de que é primeiro subscritor.

Por outro lado, acrescentam, "não subscreveram nem tencionam subscrever qualquer proposta de referendo, a menos que a mesma mereça concordância da Direção do Grupo Parlamentar".

"É um princípio de lealdade que jamais visam ou visaram colocar em causa, tendo, por isso, o seu nome sido abusivamente utilizado", salientam.

O ex-líder da JSD Pedro Rodrigues disse na quarta-feira à noite à Lusa que um conjunto de deputados do PSD vai avançar com uma iniciativa de referendo sobre a despenalização da eutanásia, sendo ele o primeiro subscritor.

De acordo com Pedro Rodrigues, o segundo subscritor seria o líder da distrital do Porto, Alberto Machado, e o terceiro Cristóvão Norte, numa iniciativa à qual já teriam também o ex-líder da distrital de Lisboa Pedro Pinto, os deputados eleitos pela capital Carlos Silva e Sandra Pereira, bem como os parlamentares e líderes das distritais de Coimbra e Viseu, Paulo Leitão e Pedro Alves, respetivamente.

Contactado pela Lusa sobre a posição agora expressa por estes quatro deputados, Pedro Rodrigues apenas salientou que a sua posição é "de princípio".

"Por muito que me tentem isolar, estou confortável com a minha convicção. Estou ao lado dos militantes do meu partido e do meu eleitorado. Estou ao lado das minhas convicções. Discutirei este tema no Conselho Nacional do partido", referiu, numa resposta escrita enviada à Lusa.

O primeiro vice-presidente da bancada do PSD, Adão Silva, já assegurou que, se entrar algum projeto de resolução de um grupo de deputados a propor um referendo sobre eutanásia, este não será agendado, uma vez que não merece a concordância da direção do partido.

Os deputados dos PSD Alberto Machado, Sandra Pereira, Cristóvão Norte e Carlos Silva demarcaram-se esta quarta-feira da iniciativa encabeçada por Pedro Rodrigues para um referendo sobre eutanásia, dizendo que o seu nome foi "abusivamente utilizado" como subscritores.

"Os signatários são, por princípio, favoráveis ao referendo, mas entendem que essa ponderação apenas poderá ter lugar após a votação do próximo dia 20", referem numa nota enviada à Lusa estes quatro deputados, que tinham sido apontados pelo ex-líder da JSD como apoiantes da iniciativa de que é primeiro subscritor.

Por outro lado, acrescentam, "não subscreveram nem tencionam subscrever qualquer proposta de referendo, a menos que a mesma mereça concordância da Direção do Grupo Parlamentar".

"É um princípio de lealdade que jamais visam ou visaram colocar em causa, tendo, por isso, o seu nome sido abusivamente utilizado", salientam.

O ex-líder da JSD Pedro Rodrigues disse na quarta-feira à noite à Lusa que um conjunto de deputados do PSD vai avançar com uma iniciativa de referendo sobre a despenalização da eutanásia, sendo ele o primeiro subscritor.

De acordo com Pedro Rodrigues, o segundo subscritor seria o líder da distrital do Porto, Alberto Machado, e o terceiro Cristóvão Norte, numa iniciativa à qual já teriam também o ex-líder da distrital de Lisboa Pedro Pinto, os deputados eleitos pela capital Carlos Silva e Sandra Pereira, bem como os parlamentares e líderes das distritais de Coimbra e Viseu, Paulo Leitão e Pedro Alves, respetivamente.

Contactado pela Lusa sobre a posição agora expressa por estes quatro deputados, Pedro Rodrigues apenas salientou que a sua posição é "de princípio".

"Por muito que me tentem isolar, estou confortável com a minha convicção. Estou ao lado dos militantes do meu partido e do meu eleitorado. Estou ao lado das minhas convicções. Discutirei este tema no Conselho Nacional do partido", referiu, numa resposta escrita enviada à Lusa.

O primeiro vice-presidente da bancada do PSD, Adão Silva, já assegurou que, se entrar algum projeto de resolução de um grupo de deputados a propor um referendo sobre eutanásia, este não será agendado, uma vez que não merece a concordância da direção do partido.

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