Barbearia Ideal: Serpa: PS quer avaliar concurso da Câmara ganho pela filha do presidente

20-06-2020
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Entre os elementos que suscitam dúvidas, o júri era presidido por um primo do autarcaO PS quer avaliar o concurso público para um cargo de engenheiro civil da Câmara de Serpa (CDU) que foi ganho pela filha do presidente do município e cujo júri era presidido por um primo do autarca.Os eleitos do PS na Assembleia Municipal de Serpa querem «avaliar o processo de selecção», porque «receberam uma carta de um dos candidatos excluídos e há vários elementos que suscitam dúvidas», explicou à Lusa o coordenador da bancada socialista daquele órgão, Paulo Pisco.Entre os elementos, consta «a coincidência» de a candidata escolhida ser Amélia Rocha da Silva, filha do presidente da Câmara, João Rocha. Por outro lado, o júri do concurso era presidido por «um primo do autarca e da seleccionada», Carlos Rocha, disse Paulo Pisco, frisando tratar-se de «um grau de parentesco tipificado na lei e que inviabiliza o concurso».Um total de 24 pessoas concorreram ao concurso lançado pela Câmara de Serpa para recrutamento de um técnico superior na área de engenharia civil para a divisão de obras municipais, publicado em Diário da República dia 15 de Março e que incluía três métodos de selecção (prova de conhecimentos, avaliação psicológica e entrevista profissional).Desses candidatos, apenas metade fez a prova de conhecimentos, que decorreu a 28 de Maio, e só três conseguiram classificação positiva, entre os quais Amélia Rocha da Silva, que obteve a mais elevada (17,7 valores), seguindo-se o segundo classificado com 12,8 e o terceiro com 10.Destes três candidatos, dois fizeram a prova psicológica, na qual Amélia Rocha da Silva obteve 16 valores e o outro candidato oito valores. Só a filha do autarca de Serpa chegou ao terceiro e último método de selecção, a entrevista profissional, em que conseguiu 16 valores.Segundo Paulo Pisco, há uma «grande disparidade» entre a classificação de Amélia Rocha da Silva e as dos nove candidatos que obtiveram notas negativas na prova de conhecimentos, «uma média de 6,5 valores, o que inviabiliza qualquer hipótese de recurso de reavaliação de provas».Os eleitos do PS querem também «esclarecimentos» sobre «o tempo muito escasso» que o júri levou a corrigir e a avaliar as 12 provas, ou seja, entre 28 (sexta-feira) e 31 de Maio (segunda-feira), já que «os resultados foram divulgados no dia 1 de Junho» (terça-feira).«Perante todos estes elementos», os eleitos do PS na Assembleia Municipal de Serpa querem «avaliar o processo» e já pediram ao executivo da Câmara as actas e outros elementos informativos relativos ao concurso público.«Não me meti, nem vou meter-me no concurso», assegurou o presidente da Câmara de Serpa, João Rocha, que remeteu esclarecimentos para o vice-presidente da autarquia, Tomé Pires.Tomé Pires garantiu que o concurso, que «ainda não terminou, porque está na fase de audiência prévia», decorreu «dentro das normas legais».«Mas há um elemento particular (a seleccionada ser filha do presidente da Câmara) que está a ser aproveitado politicamente», lamentou, referindo que «a composição do júri foi aprovada em reunião de Câmara e o concurso, à semelhança de anteriores, foi mais célere do que o normal, porque há necessidade de técnicos na autarquia».Visto em TVI 24


Entre os elementos que suscitam dúvidas, o júri era presidido por um primo do autarcaO PS quer avaliar o concurso público para um cargo de engenheiro civil da Câmara de Serpa (CDU) que foi ganho pela filha do presidente do município e cujo júri era presidido por um primo do autarca.Os eleitos do PS na Assembleia Municipal de Serpa querem «avaliar o processo de selecção», porque «receberam uma carta de um dos candidatos excluídos e há vários elementos que suscitam dúvidas», explicou à Lusa o coordenador da bancada socialista daquele órgão, Paulo Pisco.Entre os elementos, consta «a coincidência» de a candidata escolhida ser Amélia Rocha da Silva, filha do presidente da Câmara, João Rocha. Por outro lado, o júri do concurso era presidido por «um primo do autarca e da seleccionada», Carlos Rocha, disse Paulo Pisco, frisando tratar-se de «um grau de parentesco tipificado na lei e que inviabiliza o concurso».Um total de 24 pessoas concorreram ao concurso lançado pela Câmara de Serpa para recrutamento de um técnico superior na área de engenharia civil para a divisão de obras municipais, publicado em Diário da República dia 15 de Março e que incluía três métodos de selecção (prova de conhecimentos, avaliação psicológica e entrevista profissional).Desses candidatos, apenas metade fez a prova de conhecimentos, que decorreu a 28 de Maio, e só três conseguiram classificação positiva, entre os quais Amélia Rocha da Silva, que obteve a mais elevada (17,7 valores), seguindo-se o segundo classificado com 12,8 e o terceiro com 10.Destes três candidatos, dois fizeram a prova psicológica, na qual Amélia Rocha da Silva obteve 16 valores e o outro candidato oito valores. Só a filha do autarca de Serpa chegou ao terceiro e último método de selecção, a entrevista profissional, em que conseguiu 16 valores.Segundo Paulo Pisco, há uma «grande disparidade» entre a classificação de Amélia Rocha da Silva e as dos nove candidatos que obtiveram notas negativas na prova de conhecimentos, «uma média de 6,5 valores, o que inviabiliza qualquer hipótese de recurso de reavaliação de provas».Os eleitos do PS querem também «esclarecimentos» sobre «o tempo muito escasso» que o júri levou a corrigir e a avaliar as 12 provas, ou seja, entre 28 (sexta-feira) e 31 de Maio (segunda-feira), já que «os resultados foram divulgados no dia 1 de Junho» (terça-feira).«Perante todos estes elementos», os eleitos do PS na Assembleia Municipal de Serpa querem «avaliar o processo» e já pediram ao executivo da Câmara as actas e outros elementos informativos relativos ao concurso público.«Não me meti, nem vou meter-me no concurso», assegurou o presidente da Câmara de Serpa, João Rocha, que remeteu esclarecimentos para o vice-presidente da autarquia, Tomé Pires.Tomé Pires garantiu que o concurso, que «ainda não terminou, porque está na fase de audiência prévia», decorreu «dentro das normas legais».«Mas há um elemento particular (a seleccionada ser filha do presidente da Câmara) que está a ser aproveitado politicamente», lamentou, referindo que «a composição do júri foi aprovada em reunião de Câmara e o concurso, à semelhança de anteriores, foi mais célere do que o normal, porque há necessidade de técnicos na autarquia».Visto em TVI 24

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