Governo criou "paradoxo" na emigração, diz Paulo Pisco

13-09-2020
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A falar esta tarde no 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França, em Paris, Paulo Pisco considerava que existe um "um paradoxo" no atual cenário de emigração, porque, "por um lado, o Governo incentiva ao abandono do país, e, ao mesmo tempo, diminui as suas estruturas de apoio".

O socialista defendeu ainda que "[dado o] facto de o Governo reconhecer que existem à volta de 100 mil portugueses que têm abandonado o país todos os anos", devia fazer "um investimento adequado àquilo que é a perceção que tem da realidade da emigração".

Paulo Pisco considera que se verifica um "desinvestimento como nunca houve" em "políticas essenciais", como ao nível do ensino do português e das estruturas consulares, e que, "pela primeira vez", há "uma discriminação negativa" dos emigrantes, com os quais, diz, o Governo conta fazer receitas, quer através da propina cobrada aos alunos pelas aulas de português, quer através dos emolumentos consulares.

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O 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França foi organizado pela Coordenação das Coletividades Portuguesas em França (CCPF), em parceria com outras associações da comunidade.

As associações juntaram-se hoje em Paris para debater a situação de crise em Portugal, o papel das associações face aos novos emigrantes em França, e o ensino do português neste país.

A falar esta tarde no 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França, em Paris, Paulo Pisco considerava que existe um "um paradoxo" no atual cenário de emigração, porque, "por um lado, o Governo incentiva ao abandono do país, e, ao mesmo tempo, diminui as suas estruturas de apoio".

O socialista defendeu ainda que "[dado o] facto de o Governo reconhecer que existem à volta de 100 mil portugueses que têm abandonado o país todos os anos", devia fazer "um investimento adequado àquilo que é a perceção que tem da realidade da emigração".

Paulo Pisco considera que se verifica um "desinvestimento como nunca houve" em "políticas essenciais", como ao nível do ensino do português e das estruturas consulares, e que, "pela primeira vez", há "uma discriminação negativa" dos emigrantes, com os quais, diz, o Governo conta fazer receitas, quer através da propina cobrada aos alunos pelas aulas de português, quer através dos emolumentos consulares.

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