Miguel Santos abdica da candidatura à liderança do PSD/Porto

11-01-2020
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Miguel Santos, atual nº 2 da maior distrital do PSD do país, decidiu esta sexta-feira, retirar a sua candidatura às eleições de 30 de junho, por não se rever no processo eleitoral em curso, marcado pela guerra de lugares. Após reflexão e avaliação partilhada com um conjunto de aliados que integravam o núcleo político da sua candidatura à Comissão Política Distrital do PSD do Porto, o deputado, ex-vice da bancada parlamentar até à chegada de Rui Rio à liderança do partido, entendeu retirar-se da corrida, inconformado com uma disputa entre quatro candidatos.

Em comunicado, Miguel Santos fundamenta a decisão no facto de “não pretender contribuir para a atual proliferação de candidaturas” que, em sua opinião, “transcendem a prioridade do interesse coletivo, porque correspondem a subdivisões aritméticas, de cariz mais tático do que propriamente substantivo”.

O diretor político de Santana Lopes nas diretas do PSD, refere não se rever num processo em que não existem condições de estabelecer compromissos “perduráveis e sustentáveis” e “para o qual não possuo qualidades políticas e pessoais para desempenhar um papel ativo”. “Interpreto que se misturam pretensões e acomodações com causas e convicções políticas, não sendo claro, para mim, quais as que estão a ser priorizadas”, diz o deputado, que afirma que não irá integrar qualquer órgão distrital de qualquer das candidaturas em que a possibilidade possa vir a ser colocada.

Miguel Santos garante que retira a candidatura como a iniciou: “Livre e sem compromisso algum que não seja a minha interpretação da necessidade futura de uma mudança efectiva na forma de fazer política no PSD do distrito do Porto, sem ruturas nem suturas, mas privilegiando a participação dos militantes e a abertura do partido à sociedade civil. Mantenho o meu compromisso inalienável como militante do PSD e com a base ideológica do pensamento social-democrata”.

Apesar da desistência, o vice de Bragança Fernandes, atual líder do PSD/Porto que optou por não se recandidatar, fragilizado pela hecatombe das últimas autárquicas em que o partido venceu apenas cinco das 18 autarquias do distrito, afiança que o próximo procurará contribuir com lealdade política e institucional, como militante e enquanto deputado eleito pelo distrito do Porto, para o sucesso do combate político do PSD, priorizando o desígnio nacional de, nas próximas eleições, o PSD se apresentar como uma alternativa política credível, bem como a necessidade de virar a página da maioria situacionista que determina as opções do Governo da nação.

Miguel Santos agradece ainda o empenho e apoio de inúmeros militantes que, “na primeira hora, de forma descomprometida com qualquer tipo de pretensões ou ambições pessoais”, se identificaram com as motivações, estratégias e objetivos que defende. No dia em que sai de cena, exorta ainda os militantes para participem no processo eleitoral de 30 de junho, ao qual não se esquivará “enquanto militante e votante”.

Na corrida às eleições mais participadas de sempre do PSD/Porto, marcadas quase sem exceção pela política do candidato-único, mantêm-se de pedra e cal - pelo menos até ver - Rui Nunes, candidato “outsider” ao aparelho do partido, Alberto Santos, ex-presidente da Câmara de Penafiel, e Alberto Machado, que vai a votos tendo por mandatário Paulo Rangel. Bragança Fernandes, que optou por não se recandidatar, já avançou como candidato independente à Mesa da Assembleia Distrital, contando já com o apoio de Alberto Machado e de Rui Nunes, e ainda, segundo o próprio, com o possível apoio de Alberto Santos.

atualizado às 15h12

Miguel Santos, atual nº 2 da maior distrital do PSD do país, decidiu esta sexta-feira, retirar a sua candidatura às eleições de 30 de junho, por não se rever no processo eleitoral em curso, marcado pela guerra de lugares. Após reflexão e avaliação partilhada com um conjunto de aliados que integravam o núcleo político da sua candidatura à Comissão Política Distrital do PSD do Porto, o deputado, ex-vice da bancada parlamentar até à chegada de Rui Rio à liderança do partido, entendeu retirar-se da corrida, inconformado com uma disputa entre quatro candidatos.

Em comunicado, Miguel Santos fundamenta a decisão no facto de “não pretender contribuir para a atual proliferação de candidaturas” que, em sua opinião, “transcendem a prioridade do interesse coletivo, porque correspondem a subdivisões aritméticas, de cariz mais tático do que propriamente substantivo”.

O diretor político de Santana Lopes nas diretas do PSD, refere não se rever num processo em que não existem condições de estabelecer compromissos “perduráveis e sustentáveis” e “para o qual não possuo qualidades políticas e pessoais para desempenhar um papel ativo”. “Interpreto que se misturam pretensões e acomodações com causas e convicções políticas, não sendo claro, para mim, quais as que estão a ser priorizadas”, diz o deputado, que afirma que não irá integrar qualquer órgão distrital de qualquer das candidaturas em que a possibilidade possa vir a ser colocada.

Miguel Santos garante que retira a candidatura como a iniciou: “Livre e sem compromisso algum que não seja a minha interpretação da necessidade futura de uma mudança efectiva na forma de fazer política no PSD do distrito do Porto, sem ruturas nem suturas, mas privilegiando a participação dos militantes e a abertura do partido à sociedade civil. Mantenho o meu compromisso inalienável como militante do PSD e com a base ideológica do pensamento social-democrata”.

Apesar da desistência, o vice de Bragança Fernandes, atual líder do PSD/Porto que optou por não se recandidatar, fragilizado pela hecatombe das últimas autárquicas em que o partido venceu apenas cinco das 18 autarquias do distrito, afiança que o próximo procurará contribuir com lealdade política e institucional, como militante e enquanto deputado eleito pelo distrito do Porto, para o sucesso do combate político do PSD, priorizando o desígnio nacional de, nas próximas eleições, o PSD se apresentar como uma alternativa política credível, bem como a necessidade de virar a página da maioria situacionista que determina as opções do Governo da nação.

Miguel Santos agradece ainda o empenho e apoio de inúmeros militantes que, “na primeira hora, de forma descomprometida com qualquer tipo de pretensões ou ambições pessoais”, se identificaram com as motivações, estratégias e objetivos que defende. No dia em que sai de cena, exorta ainda os militantes para participem no processo eleitoral de 30 de junho, ao qual não se esquivará “enquanto militante e votante”.

Na corrida às eleições mais participadas de sempre do PSD/Porto, marcadas quase sem exceção pela política do candidato-único, mantêm-se de pedra e cal - pelo menos até ver - Rui Nunes, candidato “outsider” ao aparelho do partido, Alberto Santos, ex-presidente da Câmara de Penafiel, e Alberto Machado, que vai a votos tendo por mandatário Paulo Rangel. Bragança Fernandes, que optou por não se recandidatar, já avançou como candidato independente à Mesa da Assembleia Distrital, contando já com o apoio de Alberto Machado e de Rui Nunes, e ainda, segundo o próprio, com o possível apoio de Alberto Santos.

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