Porto. PSD pede substituição de ministra e diretora-geral da Saúde

16-11-2020
marcar artigo

O líder da Distrital do PSD/Porto pediu esta sexta-feira ao primeiro-ministro a substituição da ministra e da diretora-geral da Saúde porque “tudo tem corrido mal”, desde a gestão da pandemia de Covid-19 à organização da segunda vaga.

“Das conferências de imprensa contraditórias à má gestão da pandemia, da falta de planeamento e de organização da segunda vaga ao caos instalado no SNS [Serviço Nacional de Saúde], tudo tem corrido mal e não tinha de ser assim”, considerou Alberto Machado, em comunicado.

Falando numa atuação “politicamente penosa” da ministra, Marta Temido, e da diretora-geral, Graça Freitas, o social-democrata entendeu que é “por demais evidente o descontrolo” do Governo e, em particular, do Ministério da Saúde.

Para o líder distrital, a tutela está “à deriva, sem capacidade de decisão e estratégia” porque, ao invés de ao longo destes meses ter organizado os cuidados de saúde primários e hospitalares, o Governo “facilitou” e não preparou a segunda vaga.

A título de exemplo, Alberto Machado disse que o Governo não providenciou o cumprimento das medidas sanitárias nos transportes públicos, nas escolas, das regras internacionais de testagem e o reforço das equipas de rastreio e de combate à disseminação de Covid-19.

“A incapacidade em ouvir os especialistas e tomar decisões em função da componente técnica e científica trouxe também decisões tardias como, por exemplo, o uso obrigatório de máscara”, vincou.

Além disso, o social-democrata entendeu que “ainda não houve coragem política” para tornar obrigatória a medição da temperatura no acesso a locais de trabalho e escolas. A testagem massiva nos lares, escolas e hospitais, o acordo com o setor hospitalar social e privado e a mobilização dos funcionários públicos e dos militares para apoiar o rastreio das cadeias de transmissão vem tarde. “Vêm tarde e são medidas fundamentais para parar a disseminação deste vírus”, frisou.

Alberto Machado afirmou que o “discurso contraditório de Graça Freitas teve mais um ponto alto” quando disse que algumas pessoas vão ficar sem a vacina da gripe” quando, ainda nem há um mês, Marta Temido dizia que não iriam faltar.

Esta “irresponsabilidade” causa ansiedade e perturbação nas pessoas e é “totalmente inadmissível” num Governo que teve todas as condições para agir em tempo oportuno, acentuou.

Portugal registou esta sexta-feira as 200.000 infeções de Covid-19 ao contabilizar 204.664 casos desde o início da pandemia, em março, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). A região Norte atingiu esta sexta-feira mais de 100.000 infeção pelo novo coronavírus, ao totalizar 101.685, registando-se nesta zona metade dos casos de Covid-19 verificados no país.

O líder da Distrital do PSD/Porto pediu esta sexta-feira ao primeiro-ministro a substituição da ministra e da diretora-geral da Saúde porque “tudo tem corrido mal”, desde a gestão da pandemia de Covid-19 à organização da segunda vaga.

“Das conferências de imprensa contraditórias à má gestão da pandemia, da falta de planeamento e de organização da segunda vaga ao caos instalado no SNS [Serviço Nacional de Saúde], tudo tem corrido mal e não tinha de ser assim”, considerou Alberto Machado, em comunicado.

Falando numa atuação “politicamente penosa” da ministra, Marta Temido, e da diretora-geral, Graça Freitas, o social-democrata entendeu que é “por demais evidente o descontrolo” do Governo e, em particular, do Ministério da Saúde.

Para o líder distrital, a tutela está “à deriva, sem capacidade de decisão e estratégia” porque, ao invés de ao longo destes meses ter organizado os cuidados de saúde primários e hospitalares, o Governo “facilitou” e não preparou a segunda vaga.

A título de exemplo, Alberto Machado disse que o Governo não providenciou o cumprimento das medidas sanitárias nos transportes públicos, nas escolas, das regras internacionais de testagem e o reforço das equipas de rastreio e de combate à disseminação de Covid-19.

“A incapacidade em ouvir os especialistas e tomar decisões em função da componente técnica e científica trouxe também decisões tardias como, por exemplo, o uso obrigatório de máscara”, vincou.

Além disso, o social-democrata entendeu que “ainda não houve coragem política” para tornar obrigatória a medição da temperatura no acesso a locais de trabalho e escolas. A testagem massiva nos lares, escolas e hospitais, o acordo com o setor hospitalar social e privado e a mobilização dos funcionários públicos e dos militares para apoiar o rastreio das cadeias de transmissão vem tarde. “Vêm tarde e são medidas fundamentais para parar a disseminação deste vírus”, frisou.

Alberto Machado afirmou que o “discurso contraditório de Graça Freitas teve mais um ponto alto” quando disse que algumas pessoas vão ficar sem a vacina da gripe” quando, ainda nem há um mês, Marta Temido dizia que não iriam faltar.

Esta “irresponsabilidade” causa ansiedade e perturbação nas pessoas e é “totalmente inadmissível” num Governo que teve todas as condições para agir em tempo oportuno, acentuou.

Portugal registou esta sexta-feira as 200.000 infeções de Covid-19 ao contabilizar 204.664 casos desde o início da pandemia, em março, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). A região Norte atingiu esta sexta-feira mais de 100.000 infeção pelo novo coronavírus, ao totalizar 101.685, registando-se nesta zona metade dos casos de Covid-19 verificados no país.

marcar artigo