PSD/Porto apela ao Governo para criar 'cheque-informática' de apoio aos alunos sem computadores. PS e independentes às avessas

20-04-2020
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CoronavírusPSD/Porto apela ao Governo para criar 'cheque-informática' de apoio aos alunos sem computadores. PS e independentes às avessas17-04-2020Alberto Machado pede à tutela que antecipe a promessa de equipamentos informáticos e acesso à internet avançada pelo primeiro-ministro para todos os alunos no próximo ano letivo. PS do Porto apelou à Câmara do Porto para que garanta computadores aos alunos mais carenciados da cidade. Executivo de Rui Moreira acusa a concelhia rosa de andar desinformadaIsabel PauloO líder da Distrital do Porto do PSD defende que o Governo tem a obrigação de garantir a todos os alunos igual acesso à educação, no decurso do terceiro período. Após um levantamento nas escolas do distrito do Porto, Alberto Machado lembra que no arranque deste trimestre, com uma forte componente de ensino à distância online, nem todos os estudantes têm computadores e acesso à internet, “o que cria uma situação de clara desigualdade em relação aos alunos mais carenciados”. O deputado apela, por isso, ao Ministério da Educação para a criação de 'cheques-informáticos' para que as famílias de menores rendimentos possam adquirir computadores no mais curto espaço de tempo, após o primeiro-ministro ter prometido “universalizar a atribuição de um computador e respetivo acesso à internet para todos os alunos para o próximo ano letivo”. “No atual contexto de epidemia, esta medida de de ter antecipada”, frisa Alberto Machado, que assegura que existem cerca de 50.000 alunos, excluídos do sistema de ensino pela falta de acesso à rede e computadores. “Não podemos deixar ficar ninguém para trás, ainda por cima quando o país está em estado de sítio”, refere o líder social-democrata distrital, advertindo ser urgente corrigir “a situação de enorme injustiça social”. De acordo com os autarcas sociais-democratas do distrito do Porto, o “regresso à escola está a fazer-se de forma diferenciada, em função da capacidade financeira de cada agregado familiar, com prejuízo daqueles que estão em situação mais vulnerável e têm menos recursos”. A agilização do processo de compra de computadores é, segundo Alberto Machado, um processo fácil, dado que os os alunos incluídos na Ação Social Escolar já se encontram identificados pelas escolas. Para acederem à internet gratuitamente, propõe ao Governo que formalização um acordo com as operadoras de telecomunicações, a exemplo do que já acontece para os profissionais de saúde. Computadores geram diferendo entre socialistas e independentes Para garantir a aquisição de equipamentos informáticos e acesso gratuito à internet aos alunos mais carenciados, o PS do Porto apelou, à Câmara que constitua um fundo financiado com recursos municipais e donativos de mecenas. A proposta já mereceu uma dura reação por parte do executivo de Rui Moreira, que acusa a concelhia do PS local, liderada pelo deputado Tiago Barbosa Ribeiro, “de andar desinformada ao pedir de forma voluntarista que o município adquira e distribua material informático pelos alunos da cidade”. Em comunicado, o executivo liderado por Rui Moreira lembra que já em março, antes de qualquer iniciativa do PS, a Câmara do Porto já tinha informado os agrupamentos de escolas do Porto que as verbas que integram os “contratos interadministrativos de apoio às escolas, inteiramente suportados pelo município”, poderiam ser alocadas a necessidades relacionadas com os alunos mais vulneráveis no contexto da crise pandémica, “nomeadamente para aquisição de materiais e equipamentos didático-pedagógicos e, até, acesso à internet”. A autarquia avança que os contratos têm um valor global de cerca de €190 mil. O executivo independente lembra ainda aos líderes concelhios do PS que o primeiro-ministro, em entrevista do passado dia 11 de abril, prometeu a todos os alunos acesso a material informático e à internet em todo o território nacional. A Câmara do Porto refere não ter sido ouvida sobre as soluções do Governo para a continuação do ano letivo, mesmo em relação ao Primeiro Ciclo do ensino Básico, nível de escolaridade em que os municípios têm competências específicas. O executivo autárquico conclui ser “muito estranho que o PS venha agora pedir à Câmara “que resolva um problema que não criou e não peça a António Costa, que é do PS, que antecipe a aquisição anunciada dos equipamentos informáticos”. Em resposta a Rui Moreira, o PS/Porto diz-se surpreendido com o comunicado da Câmara do Porto e a tentativa de criar “um conflito institucional e partidário a propósito da medida de apoio proposta para os alunos mais carenciados”.ÚltimasCovid-19. Confederação do comércio defende que lojas mais pequenas sejam as primeiras a abrir4 minutes agoPedro LimaCovid-19: Portugueses desembarcam de navio de cruzeiro em Marselha12 minutes agoLusaCovid-19. Voltar ao cabeleireiro só com marcação e sem bijuteria49 minutes agoMargarida CardosoCovid-19. O impacto social e económico do novo coronavírus57 minutes agoCovid-19. Bloco pressiona Governo com olhos postos no Conselho EuropeuAn hour agoMariana Lima CunhaPortugal está a agir de forma correta, estima OMSAn hour agoLusaLuis de Guindos, vice-presidente do BCE: “Não iremos autorizar qualquer fragmentação do mercado de dívida”An hour agoJoão SilvestreXX - Nenhum homem decente lê sonetos de ShakespeareAn hour agoValdemar CruzXX - Dai-nos o pico nosso de cada diaAn hour agoMiguel Calado Lopes“Order!”, mas à distância. Saiba como vai funcionar a “mãe de todos os Parlamentos” em versão virtualAn hour agoPedro Cordeiro

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O deputado apela, por isso, ao Ministério da Educação para a criação de 'cheques-informáticos' para que as famílias de menores rendimentos possam adquirir computadores no mais curto espaço de tempo, após o primeiro-ministro ter prometido “universalizar a atribuição de um computador e respetivo acesso à internet para todos os alunos para o próximo ano letivo”. “No atual contexto de epidemia, esta medida de de ter antecipada”, frisa Alberto Machado, que assegura que existem cerca de 50.000 alunos, excluídos do sistema de ensino pela falta de acesso à rede e computadores. “Não podemos deixar ficar ninguém para trás, ainda por cima quando o país está em estado de sítio”, refere o líder social-democrata distrital, advertindo ser urgente corrigir “a situação de enorme injustiça social”. De acordo com os autarcas sociais-democratas do distrito do Porto, o “regresso à escola está a fazer-se de forma diferenciada, em função da capacidade financeira de cada agregado familiar, com prejuízo daqueles que estão em situação mais vulnerável e têm menos recursos”. A agilização do processo de compra de computadores é, segundo Alberto Machado, um processo fácil, dado que os os alunos incluídos na Ação Social Escolar já se encontram identificados pelas escolas. Para acederem à internet gratuitamente, propõe ao Governo que formalização um acordo com as operadoras de telecomunicações, a exemplo do que já acontece para os profissionais de saúde. Computadores geram diferendo entre socialistas e independentes Para garantir a aquisição de equipamentos informáticos e acesso gratuito à internet aos alunos mais carenciados, o PS do Porto apelou, à Câmara que constitua um fundo financiado com recursos municipais e donativos de mecenas. A proposta já mereceu uma dura reação por parte do executivo de Rui Moreira, que acusa a concelhia do PS local, liderada pelo deputado Tiago Barbosa Ribeiro, “de andar desinformada ao pedir de forma voluntarista que o município adquira e distribua material informático pelos alunos da cidade”. Em comunicado, o executivo liderado por Rui Moreira lembra que já em março, antes de qualquer iniciativa do PS, a Câmara do Porto já tinha informado os agrupamentos de escolas do Porto que as verbas que integram os “contratos interadministrativos de apoio às escolas, inteiramente suportados pelo município”, poderiam ser alocadas a necessidades relacionadas com os alunos mais vulneráveis no contexto da crise pandémica, “nomeadamente para aquisição de materiais e equipamentos didático-pedagógicos e, até, acesso à internet”. A autarquia avança que os contratos têm um valor global de cerca de €190 mil. O executivo independente lembra ainda aos líderes concelhios do PS que o primeiro-ministro, em entrevista do passado dia 11 de abril, prometeu a todos os alunos acesso a material informático e à internet em todo o território nacional. A Câmara do Porto refere não ter sido ouvida sobre as soluções do Governo para a continuação do ano letivo, mesmo em relação ao Primeiro Ciclo do ensino Básico, nível de escolaridade em que os municípios têm competências específicas. O executivo autárquico conclui ser “muito estranho que o PS venha agora pedir à Câmara “que resolva um problema que não criou e não peça a António Costa, que é do PS, que antecipe a aquisição anunciada dos equipamentos informáticos”. Em resposta a Rui Moreira, o PS/Porto diz-se surpreendido com o comunicado da Câmara do Porto e a tentativa de criar “um conflito institucional e partidário a propósito da medida de apoio proposta para os alunos mais carenciados”.ÚltimasCovid-19. 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