PSD/Porto defende renúncia do novo presidente-arguido da Câmara de Santo Tirso

04-09-2020
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A Comissão Política Distrital do PSD/Porto defende a renúncia imediata do vice-presidente da Câmara de Santo Tirso, que, esta segunda-feira sucedeu a Joaquim Couto na liderança do município, por ter sido constituído arguido, em dezembro, e estar “indiciado por crimes graves”.

“O vice-presidente encontra-se indiciado de crimes graves, mas prefere manter-se no exercício do cargo, opção que ou pode sugerir mero apego ao poder ou uma perceção errada da conduta que lhe é exigida no exercício de funções públicas”, referiu ao Expresso Alberto Machado. Para o líder do PSD do Porto, outro dos motivos pelos quais já deveria ter renunciado em dezembro é o de permitir uma defesa livre de quaisquer interferências ou suspeições.

Em comunicado, a Distrital laranja recorda que, domingo à noite, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto renunciou ao cargo após ser detido no âmbito da operação judicial “Teia” e, na segunda-feira, foi divulgado que a presidência da autarquia seria assumida pelo seu 'vice', Alberto Costa, constituído arguido na Operação Dennis, investigação da PJ que desarticulou uma “associação criminosa” por crimes de fraude fiscal, branqueamento, recebimento indevido de vantagem e participação económica em negócio, centrada no norte do país.

“A gestão da coisa pública exige comportamentos e padrões éticos consentâneos”, alerta a distrital social-democrata, que regista como “boa” a decisão pessoal de Joaquim Couto, mas diz “estranhar e não compreender que Alberto Costa permaneça em funções”, sabendo-se que, em dezembro último, também foi constituído arguido, “facto bastante para renunciar ao cargo que ocupa”.

Os social-democratas consideram estar em causa “uma clara e impercetível dualidade de critério que pode, por um lado, minar a confiança dos tirsenses na liderança do município e, por outro lado, condicionar as decisões e o trabalho que os tirsenses esperam do executivo municipal”.

Para o PSD, quem “aponta o caminho” a Alberto Costa “é o próprio Joaquim Couto, que afirmou perentoriamente: 'Renunciei ao mandato na câmara, e a todos os cargos políticos, […] para que a justiça possa investigar e para que não haja nenhuma suspeita de interposição da minha parte nessa investigação, para que seja tudo claro e transparente'”, descrevem os social-democratas.

A distrital afirma subscrever as preocupações do PSD de Santo Tirso, assim como dos vereadores social-democratas, que solicitaram a marcação de uma reunião de Câmara, com caráter de urgência, e de uma conferência de líderes dos partidos com representação da Assembleia Municipal, para uma análise da situação. José Pedro Miranda, líder da concelhia laranja de Santo Tirso, adiantou ao Expresso que o caso que levou ao afastamento de Joaquim Couto e o n.º 2 da autarquia a assumir a presidência, mesmo sabendo que é arguido num processo “grave”, irá ser levado a reunião extraordinária desta quinta-feira, mesmo que não conste da agenda, enquanto a conferência de líderes partidários com assento na Assembleia Municipal ainda não foi agendada.

Andreia Neto, deputada do PSD e vereadora sem pelouro na Câmara de Santo Tirso, avançou no Facebook não querer acreditar que foi agendada uma reunião “onde não está sequer” incluído o esclarecimento dos factos. “Não quero acreditar que o vice-presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, igualmente indiciado pela prática de crimes graves, no âmbito do mandato autárquico, não seguiu o exemplo de Joaquim Couto”, escreveu a deputada.

Tal como o presidente da Distrital do PSD do Porto, também o líder da concelhia laranja de Santo Tirso questiona Alberto Costa não seguiu o exemplo de Joaquim Couto. “Mas cada um sabe de si”, concluiu.

O PSD do Porto refere ainda que “a investigação e a tramitação do inquérito deverão seguir o seu curso normal, como é apanágio num Estado de direito, salvaguardando os direitos de defesa dos arguidos e evitando juízos de valor precipitados, que atentem desde logo contra o princípio da presunção da inocência”.

“Julgamos, não obstante, que é primordial assegurar o bom nome dos tirsenses”, adverte Alberto Machado, defendendo que a liderança da Câmara de Santo Tirso deveria ser assumida pela n.º 3 da lista do PS, eleita com maioria absoluta nas autárquicas de 2017, a vereadora Ana Maria Ferreira.

A Comissão Política Distrital do PSD/Porto defende a renúncia imediata do vice-presidente da Câmara de Santo Tirso, que, esta segunda-feira sucedeu a Joaquim Couto na liderança do município, por ter sido constituído arguido, em dezembro, e estar “indiciado por crimes graves”.

“O vice-presidente encontra-se indiciado de crimes graves, mas prefere manter-se no exercício do cargo, opção que ou pode sugerir mero apego ao poder ou uma perceção errada da conduta que lhe é exigida no exercício de funções públicas”, referiu ao Expresso Alberto Machado. Para o líder do PSD do Porto, outro dos motivos pelos quais já deveria ter renunciado em dezembro é o de permitir uma defesa livre de quaisquer interferências ou suspeições.

Em comunicado, a Distrital laranja recorda que, domingo à noite, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto renunciou ao cargo após ser detido no âmbito da operação judicial “Teia” e, na segunda-feira, foi divulgado que a presidência da autarquia seria assumida pelo seu 'vice', Alberto Costa, constituído arguido na Operação Dennis, investigação da PJ que desarticulou uma “associação criminosa” por crimes de fraude fiscal, branqueamento, recebimento indevido de vantagem e participação económica em negócio, centrada no norte do país.

“A gestão da coisa pública exige comportamentos e padrões éticos consentâneos”, alerta a distrital social-democrata, que regista como “boa” a decisão pessoal de Joaquim Couto, mas diz “estranhar e não compreender que Alberto Costa permaneça em funções”, sabendo-se que, em dezembro último, também foi constituído arguido, “facto bastante para renunciar ao cargo que ocupa”.

Os social-democratas consideram estar em causa “uma clara e impercetível dualidade de critério que pode, por um lado, minar a confiança dos tirsenses na liderança do município e, por outro lado, condicionar as decisões e o trabalho que os tirsenses esperam do executivo municipal”.

Para o PSD, quem “aponta o caminho” a Alberto Costa “é o próprio Joaquim Couto, que afirmou perentoriamente: 'Renunciei ao mandato na câmara, e a todos os cargos políticos, […] para que a justiça possa investigar e para que não haja nenhuma suspeita de interposição da minha parte nessa investigação, para que seja tudo claro e transparente'”, descrevem os social-democratas.

A distrital afirma subscrever as preocupações do PSD de Santo Tirso, assim como dos vereadores social-democratas, que solicitaram a marcação de uma reunião de Câmara, com caráter de urgência, e de uma conferência de líderes dos partidos com representação da Assembleia Municipal, para uma análise da situação. José Pedro Miranda, líder da concelhia laranja de Santo Tirso, adiantou ao Expresso que o caso que levou ao afastamento de Joaquim Couto e o n.º 2 da autarquia a assumir a presidência, mesmo sabendo que é arguido num processo “grave”, irá ser levado a reunião extraordinária desta quinta-feira, mesmo que não conste da agenda, enquanto a conferência de líderes partidários com assento na Assembleia Municipal ainda não foi agendada.

Andreia Neto, deputada do PSD e vereadora sem pelouro na Câmara de Santo Tirso, avançou no Facebook não querer acreditar que foi agendada uma reunião “onde não está sequer” incluído o esclarecimento dos factos. “Não quero acreditar que o vice-presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, igualmente indiciado pela prática de crimes graves, no âmbito do mandato autárquico, não seguiu o exemplo de Joaquim Couto”, escreveu a deputada.

Tal como o presidente da Distrital do PSD do Porto, também o líder da concelhia laranja de Santo Tirso questiona Alberto Costa não seguiu o exemplo de Joaquim Couto. “Mas cada um sabe de si”, concluiu.

O PSD do Porto refere ainda que “a investigação e a tramitação do inquérito deverão seguir o seu curso normal, como é apanágio num Estado de direito, salvaguardando os direitos de defesa dos arguidos e evitando juízos de valor precipitados, que atentem desde logo contra o princípio da presunção da inocência”.

“Julgamos, não obstante, que é primordial assegurar o bom nome dos tirsenses”, adverte Alberto Machado, defendendo que a liderança da Câmara de Santo Tirso deveria ser assumida pela n.º 3 da lista do PS, eleita com maioria absoluta nas autárquicas de 2017, a vereadora Ana Maria Ferreira.

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