A homenagem ao herói que morreu a tentar salvar um desconhecido

21-06-2020
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"O que aconteceu tem grande valor, é uma lição extraordinária. A atitude é uma lição". O deputado do PSD Paulo Neves não conhecia José Moniz, mas a decisão do jovem de 25 anos em atirar-se ao mar, na terça-feira passada (26 de maio), em Portimão para tentar salvar um idoso que estava em dificuldades acabando por morrer afogado não podia ter ficado esquecida.

"Tomei conhecimento pela TV, Foi uma atitude exemplar que me deixou sem palavras", contou ao DN o deputado madeirense que no seu Facebook escreveu: "Uma simples homenagem a um grande Cidadão. José Moniz, de 25 anos, atirou-se ao mar em Portimão para ir salvar um homem de 65 nos que estava em apuros. José Moniz não quis calcular o perigo que também corria ao se atirar para a corrente. Quis salvar alguém que nem conhecia. Morreu. Fica o exemplo. E a Homenagem".

Deputado destacou a atitude do jovem José Moniz. © Direitos reservados

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O deputado considera esta atitude "exemplar e que deve ser destacada". "Primeiro pensei que era um cidadão português, só mas tarde soube que era angolano. A atitude é uma lição. Tem a ver com a atitude humana e não com a raça. É um exemplo numa altura em que tanto se fala de racismo", sublinhou.

"É uma história emocionante, atirar-se ao mar para salvar uma pessoa é um exemplo que emociona. E foi um cidadão de Angola a dar o exemplo", acrescentou Paulo Neves que acompanhou o seu post com uma foto de José Moniz.

O jovem tentou ajudar um homem de 65 anos que na terça-feira de manhã estava em dificuldades na praia da Prainha em Alvor (Portimão) e que acabou por morrer. Na altura a Polícia Marítima adiantou que "a corrente", a "maré que estava a vazar" e as "más condições do mar" poderiam estar na origem dos afogamentos.

O corpo de José Moniz só foi encontrado esta sexta-feira, quatro dias depois de ter desaparecido quando tentou ajudar o idoso, no molhe Nascente da Barra de Alvor e retirado por mergulhadores dos bombeiros de Portimão.

José Moniz era residente na localidade de Cova, freguesia de São Pedro. Segundo o site Figueira na Hora que citava o Diário de Coimbra, José Moniz, angolano, residia com a mãe e um irmão - que agora estão a receber poio por parte das autoridades - há vários anos naquela freguesia. Trabalhava no Algarve e terá regressado a casa da mãe quando surgiu a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Com o início do desconfinamento regressou ao Algarve.

"O que aconteceu tem grande valor, é uma lição extraordinária. A atitude é uma lição". O deputado do PSD Paulo Neves não conhecia José Moniz, mas a decisão do jovem de 25 anos em atirar-se ao mar, na terça-feira passada (26 de maio), em Portimão para tentar salvar um idoso que estava em dificuldades acabando por morrer afogado não podia ter ficado esquecida.

"Tomei conhecimento pela TV, Foi uma atitude exemplar que me deixou sem palavras", contou ao DN o deputado madeirense que no seu Facebook escreveu: "Uma simples homenagem a um grande Cidadão. José Moniz, de 25 anos, atirou-se ao mar em Portimão para ir salvar um homem de 65 nos que estava em apuros. José Moniz não quis calcular o perigo que também corria ao se atirar para a corrente. Quis salvar alguém que nem conhecia. Morreu. Fica o exemplo. E a Homenagem".

Deputado destacou a atitude do jovem José Moniz. © Direitos reservados

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O deputado considera esta atitude "exemplar e que deve ser destacada". "Primeiro pensei que era um cidadão português, só mas tarde soube que era angolano. A atitude é uma lição. Tem a ver com a atitude humana e não com a raça. É um exemplo numa altura em que tanto se fala de racismo", sublinhou.

"É uma história emocionante, atirar-se ao mar para salvar uma pessoa é um exemplo que emociona. E foi um cidadão de Angola a dar o exemplo", acrescentou Paulo Neves que acompanhou o seu post com uma foto de José Moniz.

O jovem tentou ajudar um homem de 65 anos que na terça-feira de manhã estava em dificuldades na praia da Prainha em Alvor (Portimão) e que acabou por morrer. Na altura a Polícia Marítima adiantou que "a corrente", a "maré que estava a vazar" e as "más condições do mar" poderiam estar na origem dos afogamentos.

O corpo de José Moniz só foi encontrado esta sexta-feira, quatro dias depois de ter desaparecido quando tentou ajudar o idoso, no molhe Nascente da Barra de Alvor e retirado por mergulhadores dos bombeiros de Portimão.

José Moniz era residente na localidade de Cova, freguesia de São Pedro. Segundo o site Figueira na Hora que citava o Diário de Coimbra, José Moniz, angolano, residia com a mãe e um irmão - que agora estão a receber poio por parte das autoridades - há vários anos naquela freguesia. Trabalhava no Algarve e terá regressado a casa da mãe quando surgiu a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Com o início do desconfinamento regressou ao Algarve.

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