O agravamento dos números da pandemia de covid-19 e o receio de um reforço das medidas restritivas para controlar a situação — António Costa, tem, para já, afastado o cenário de um novo confinamento — pode ter impacto imediato nos consumidores. “A incerteza gera sempre algum comportamento, que varia de pessoa para pessoa, consoante as suas preferências em relação ao risco”, nota Sandra Maximiano, professora do ISEG. E aponta que nesta altura podemos ter dois tipos de reação. A primeira, dos que têm menor receio da pandemia, “é aproveitar o momento, antes que as restrições se agravem”. A segunda, “associada a quem tem maiores receios, é começar já a restringir a sua vida social”. O impacto sobre o consumo “será o resultado de qual destes comportamentos, que se têm vindo a polarizar, se vai sobrepor”.
Faltam ainda dados que permitam aferir o resultado. O Expresso solicitou-os à SIBS, mas a entidade de processamento de pagamentos ainda não tem números sobre outubro.
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O agravamento dos números da pandemia de covid-19 e o receio de um reforço das medidas restritivas para controlar a situação — António Costa, tem, para já, afastado o cenário de um novo confinamento — pode ter impacto imediato nos consumidores. “A incerteza gera sempre algum comportamento, que varia de pessoa para pessoa, consoante as suas preferências em relação ao risco”, nota Sandra Maximiano, professora do ISEG. E aponta que nesta altura podemos ter dois tipos de reação. A primeira, dos que têm menor receio da pandemia, “é aproveitar o momento, antes que as restrições se agravem”. A segunda, “associada a quem tem maiores receios, é começar já a restringir a sua vida social”. O impacto sobre o consumo “será o resultado de qual destes comportamentos, que se têm vindo a polarizar, se vai sobrepor”.
Faltam ainda dados que permitam aferir o resultado. O Expresso solicitou-os à SIBS, mas a entidade de processamento de pagamentos ainda não tem números sobre outubro.