Democracia desconfiada: Mais de metade dos portugueses sentem que a corrupção aumentou nos últimos três anos

01-11-2020
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No dia 20 de maio de 2019, o jornal “Público” noticiou como a deputada do PS Hortense Martins recebeu 275 mil euros em fundos europeus para realizar projetos turísticos já concluídos, algo que sabia ser contra os regulamentos. Às 18h32 do mesmo dia, um utilizador do site do jornal comentou assim a notícia: “Longe vão os tempos em que um político dedicava-se às atividades políticas pela necessidade de servir os superiores interesses do país. Essa época acabou e, definitivamente, tenho de reconhecer que a classe política atual age para se servir e não para servir. Em função disto, qual é a motivação para ir às urnas?”

No dia 14 de setembro de 2020, o jornal “Público” noticiou a decisão do Ministério Público (MP) de suspender um processo contra a ainda deputada do PS Hortense Martins — mediante o pagamento de uma multa de mil euros — por esta ter falsificado um documento com o objetivo, segundo o MP, de não ser envolvida num processo em que o seu marido foi acusado do crime de prevaricação de titular de cargo público. Às 21h34 do mesmo dia, outro utilizador do site do jornal comentou assim a notícia: “A perceção que todos estes casos e leis enviesadas, com atalhos pouco convencionais, deixa nas pessoas, é a sensação que a fuga ao castigo dos crimes de corrupção, e não só, está superiormente marcada pela impunidade. [Isto] converge com sentimentos de revolta, pois uns são obrigados a pagar, outros parecem estar sempre isentos. É o princípio da desigualdade entre portugueses.”

No dia 20 de maio de 2019, o jornal “Público” noticiou como a deputada do PS Hortense Martins recebeu 275 mil euros em fundos europeus para realizar projetos turísticos já concluídos, algo que sabia ser contra os regulamentos. Às 18h32 do mesmo dia, um utilizador do site do jornal comentou assim a notícia: “Longe vão os tempos em que um político dedicava-se às atividades políticas pela necessidade de servir os superiores interesses do país. Essa época acabou e, definitivamente, tenho de reconhecer que a classe política atual age para se servir e não para servir. Em função disto, qual é a motivação para ir às urnas?”

No dia 14 de setembro de 2020, o jornal “Público” noticiou a decisão do Ministério Público (MP) de suspender um processo contra a ainda deputada do PS Hortense Martins — mediante o pagamento de uma multa de mil euros — por esta ter falsificado um documento com o objetivo, segundo o MP, de não ser envolvida num processo em que o seu marido foi acusado do crime de prevaricação de titular de cargo público. Às 21h34 do mesmo dia, outro utilizador do site do jornal comentou assim a notícia: “A perceção que todos estes casos e leis enviesadas, com atalhos pouco convencionais, deixa nas pessoas, é a sensação que a fuga ao castigo dos crimes de corrupção, e não só, está superiormente marcada pela impunidade. [Isto] converge com sentimentos de revolta, pois uns são obrigados a pagar, outros parecem estar sempre isentos. É o princípio da desigualdade entre portugueses.”

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