Aumento do salário mínimo é “contradição” que Ferreira Leite classifica como “oportunismo inaceitável”

01-11-2020
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Manuela Ferreira Leite considerou esta noite “uma contradição” o eventual aumento do salário mínimo nacional. Disse-o no seu habitual espaço de comentário na TVI 24, lembrando o atual contexto de recessão da economia, “que será mais profunda e mais prolongada” do que inicialmente se possa ter pensado.

“Tomar uma medida que tem um peso muito grande nos orçamentos das pequenas e médias empresas”, quando por causa deste momento de crise e “imprevisibilidade” lhes estão a ser concedidos apoios para que consigam “suportar os custos do dia a dia”, seria contraditório, afirmou Ferreira Leite.

A comentadora manifestou a sua dupla perplexidade em relação a António Costa, por um lado pelo facto de o primeiro-ministro dizer “que o futuro do país são as empresas que não fazem contas aos cêntimos para pagar salários”; por outro, pela afirmação de que foi o aumento dos salários que levou ao crescimento do país, “quando este aconteceu pelo facto de a Europa estar a crescer e ter sido possível aumentar as nossas exportações e por causa do boom turístico”.

“Quando os salários mínimos serviram para baixar as estatísticas do desemprego, não fez mal”, disse ainda Ferreira Leite, que considerou estarmos perante um “oportunismo inaceitável, “que só pode ter um significado: tentar obter a aprovação do Orçamento [do Estado] pela esquerda”.

Manuela Ferreira Leite considerou esta noite “uma contradição” o eventual aumento do salário mínimo nacional. Disse-o no seu habitual espaço de comentário na TVI 24, lembrando o atual contexto de recessão da economia, “que será mais profunda e mais prolongada” do que inicialmente se possa ter pensado.

“Tomar uma medida que tem um peso muito grande nos orçamentos das pequenas e médias empresas”, quando por causa deste momento de crise e “imprevisibilidade” lhes estão a ser concedidos apoios para que consigam “suportar os custos do dia a dia”, seria contraditório, afirmou Ferreira Leite.

A comentadora manifestou a sua dupla perplexidade em relação a António Costa, por um lado pelo facto de o primeiro-ministro dizer “que o futuro do país são as empresas que não fazem contas aos cêntimos para pagar salários”; por outro, pela afirmação de que foi o aumento dos salários que levou ao crescimento do país, “quando este aconteceu pelo facto de a Europa estar a crescer e ter sido possível aumentar as nossas exportações e por causa do boom turístico”.

“Quando os salários mínimos serviram para baixar as estatísticas do desemprego, não fez mal”, disse ainda Ferreira Leite, que considerou estarmos perante um “oportunismo inaceitável, “que só pode ter um significado: tentar obter a aprovação do Orçamento [do Estado] pela esquerda”.

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