A Norte de Alvalade

04-09-2020
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Há muitos livros sobre o Sporting e têm de falar neles (qualquer coisa assim), nem de propósito ...
Nem de propósito, Pedro.

Morrer, em si mesmo, não custa nada a quem morre. Custará (a quem morre) a perda de amigos, familiares, pessoas de quem se gosta, pessoas de quem não se gosta, oportunidades, coisas em que se pensa, coisas que se fazem, sensações com as quais convivemos diariamente. Todos nós morremos todos os dias, quando dormimos. Não existe rigorosamente nada durante algumas horas nem sabemos, durante esse tempo, que iremos reanimar. Não são necessários desnecessários dramas sobre a nossa própria morte.

Elas custam sobretudo aos outros - aos que ficam. E as mortes dos outros custam-nos - aos que ficamos.
Tudo isto é simples. O que nada tem de simples é o vazio que a morte de alguns nos deixa.

Alguns como Mário Moniz Pereira. Alguns como Sir Bobby Robson.

Quis a vida que morressem no mesmo dia. Pois bem, que dia fantástico para se morrer, Professor.

Um imenso obrigado a ambos, algo que em si não retribui o que nos deixaram mas que nos alivia, um tanto, a consciência. Porque viver é isso mesmo, estar em boa consciência.

Tão difícil de alcançar mas impossível deixar de tentar.

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Há muitos livros sobre o Sporting e têm de falar neles (qualquer coisa assim), nem de propósito ...
Nem de propósito, Pedro.

Morrer, em si mesmo, não custa nada a quem morre. Custará (a quem morre) a perda de amigos, familiares, pessoas de quem se gosta, pessoas de quem não se gosta, oportunidades, coisas em que se pensa, coisas que se fazem, sensações com as quais convivemos diariamente. Todos nós morremos todos os dias, quando dormimos. Não existe rigorosamente nada durante algumas horas nem sabemos, durante esse tempo, que iremos reanimar. Não são necessários desnecessários dramas sobre a nossa própria morte.

Elas custam sobretudo aos outros - aos que ficam. E as mortes dos outros custam-nos - aos que ficamos.
Tudo isto é simples. O que nada tem de simples é o vazio que a morte de alguns nos deixa.

Alguns como Mário Moniz Pereira. Alguns como Sir Bobby Robson.

Quis a vida que morressem no mesmo dia. Pois bem, que dia fantástico para se morrer, Professor.

Um imenso obrigado a ambos, algo que em si não retribui o que nos deixaram mas que nos alivia, um tanto, a consciência. Porque viver é isso mesmo, estar em boa consciência.

Tão difícil de alcançar mas impossível deixar de tentar.

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