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22-06-2020
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segunda-feira, outubro 31, 2005

LIGA PORTUGUESA

Sp.Braga cimenta liderança » Vantagem é já de 5 pontos

Sp.Braga 2-0 Belenenses Sp.BragaBelenenses

(João Tomás, 17', Sandro Gaúcho, ag, 90+4')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada

| Estádio Municipal de Braga, em Braga

| Nuno Almeida (AF Algarve)

Ninguém segura o Braga! Os bracarenses infligiram a sexta derrota consecutiva ao Belenenses e, ao fim de nove jornadas, dispõem de cinco pontos de vantagem para FC Porto e Nacional, seis para o Benfica e nove para Sporting, Boavista, Rio Ave e V.Setúbal.

Apesar da primeira oportunidade de golo ter pertencido à equipa forasteira (Fábio Januário rematou para defesa de Paulo Santos), os líderes do campeonato entraram bem no jogo e marcaram ainda antes dos vinte minutos. João Tomás marcou pela segunda vez na Liga, após um livre cobrado na direita por Jaime Júnior. Poucos minutos volvidos, Davide teve nos pés o segundo golo do encontro. Porém, desperdiçou-o incrivelmente, com a baliza completamente escancarada e com Marco Aurélio já batido.

O Braga criou algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas ainda teve que se sujeitar à reacção dos homens da Cruz de Cristo. Os pupilos do estreante Couceiro apresentaram outra postura no reinício da partida e criaram mesmo alguns embaraços à defesa arsenalista. No entanto, Fábio Januário, Paulo Sérgio e companhia nunca conseguiram dar a melhor sequência aos lances ofensivos.

Com a solidez e inteligência a que já habituou os seguidores da Liga Portuguesa, o Sp.Braga passou a gerir na zona intermediária, atacando apenas pela certa e mantendo os azuis longe da baliza de Paulo Santos. Mesmo assim, ainda houve tempo para mais um golo, já em período de descontos. Boa jogada entre Máxi Bevacqua, Cesinha e Castanheira, com Sandro Gaúcho a interpor-se e a fazer auto-golo - um fantástico chapéu a Marco Aurélio.

Assim, a turma de Jesualdo Ferreira responde a todos os que a acham sem valor suficiente para lutar pelo título em Portugal. Tem 23 pontos conquistados em 27 possíveis, 10 golos marcados e apenas um sofrido. Somou frente ao Belenenses a sua quarta vitória consecutiva e tem na visita aos Barreiros e na recepção ao Benfica dois dos jogos mais importantes da época. Aconteça o que acontecer nesses desafios, há uma certeza inequívoca: o Braga é um forte candidato ao título. Por muito que uns não queiram assumir e outros não queiram aceitar...

O Belenenses, por seu turno, sofreu a quinta derrota consecutiva para a Liga e, depois de um início fulgurante, está já à beirinha da zona de despromoção. Muito trabalho para José Couceiro, que ainda nem tempo teve para conhecer os seus atletas. Ninguém segura o! Os bracarenses infligiram a sexta derrota consecutiva aoe, ao fim de nove jornadas, dispõem de cinco pontos de vantagem para, seis para oe nove paraApesar da primeira oportunidade de golo ter pertencido à equipa forasteira (rematou para defesa de), os líderes do campeonato entraram bem no jogo e marcaram ainda antes dos vinte minutos.marcou pela segunda vez na, após um livre cobrado na direita por. Poucos minutos volvidos,teve nos pés o segundo golo do encontro. Porém, desperdiçou-o incrivelmente, com a baliza completamente escancarada e comjá batido.criou algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas ainda teve que se sujeitar à reacção dos homens da Cruz de Cristo. Os pupilos do estreanteapresentaram outra postura no reinício da partida e criaram mesmo alguns embaraços à defesa arsenalista. No entanto,e companhia nunca conseguiram dar a melhor sequência aos lances ofensivos.Com a solidez e inteligência a que já habituou os seguidores da, opassou a gerir na zona intermediária, atacando apenas pela certa e mantendo os azuis longe da baliza de. Mesmo assim, ainda houve tempo para mais um golo, já em período de descontos. Boa jogada entre, coma interpor-se e a fazer auto-golo - um fantástico chapéu aAssim, a turma deresponde a todos os que a acham sem valor suficiente para lutar pelo título em. Tem 23 pontos conquistados em 27 possíveis, 10 golos marcados e apenas um sofrido. Somou frente aoa sua quarta vitória consecutiva e tem na visita aose na recepção aodois dos jogos mais importantes da época. Aconteça o que acontecer nesses desafios, há uma certeza inequívoca: oé um forte candidato ao título. Por muito que uns não queiram assumir e outros não queiram aceitar..., por seu turno, sofreu a quinta derrota consecutiva para ae, depois de um início fulgurante, está já à beirinha da zona de despromoção. Muito trabalho para, que ainda nem tempo teve para conhecer os seus atletas.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 23:47

domingo, outubro 30, 2005

LIGA PORTUGUESA

Tudo na mesma » Boavista e Sporting empataram a dois

Boavista 2-2 Sporting BoavistaSporting

(João Pinto, 46' e William Souza 55'; Nani, 22' e Liedson 24')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada

| Estádio do Bessa, no Porto

| João Ferreira (AF Setúbal)

Numa primeira parte que se parecia pautar pelo equilíbrio, o Sporting acabou por ser mais forte e marcou por duas vezes. Contudo, foi Fary o primeiro a criar perigo para os boavisteiros. Por duas vezes, aos 16' e 18', Fary apareceu em excelente posição para desfeitear Ricardo. Na primeira, após cruzamento de João Pinto, rematou em vólei e obrigou Ricardo à defesa da noite. Dois minutos depois, cabeceou ao lado do poste esquerdo de Ricardo.

Numa altura que o Boavista estava mais perigoso, acabou por ser o Sporting a inaugurar o marcador. Nani recebe a bola no meio-campo, rodou sobre si próprio deixando Tiago para trás, passou pelo meio de dois adversários e, à entrada da área, rematou forte e rasteiro para o fundo da baliza de Carlos. Porém, Nani teve alguma sorte no remate, já que a bola sofreu um pequeno desvio do defesa ao passar por entre as pernas.

Ainda o Boavista não tinha tido tempo para reagir e já o Sporting dilatava o marcador. André Marques cobrou um canto ao segundo poste para Beto que, mais forte que Cadú, assistiu Liedson para o segundo golo dos visitantes.

A partir daqui, Carlos Brito fez entrar William Souza para o lugar de Rui Duarte e a reacção do Boavista começou a tomar forma, apesar de não ter conseguido alcançar efeitos práticos durante a primeira parte.

Ao intervalo, Carlos Brito voltou a mexer na equipa e fez entrar Zé Manel para o lugar do apagado Guga.

A segunda parte acabaria por ser dominada, quase na sua totalidade, pelo Boavista. Logo a abrir, João Pinto reduziu a desvantagem de cabeça na sequência de um livre. O Boavista acreditou e acabaria por chegar ao empate pouco depois por intermédio de William Souza. Zé Manel aproveitou a confusão entre Rogério e Nani, flectiu para o meio e rematou forte para defesa incompleta de Ricardo. Na recarga, William Souza não vacilou e empatou a partida.

O Boavista continuava mais forte e a reacção esperada do Sporting pouco se fez sentir. No "jogo de bancos", Paulo Bento ainda fez entrar João Alves para o lugar de Sá Pinto, primeiro, e Pinilla para o lugar de Douala, perto do fim, mas a verdade é que a turma de Alvalade mostrou-se incapaz de reagir perante o ímpeto ofensivo que o Boavista apresentou na segunda parte.

Destaque positivo para Ricardo que se mostrou bastante seguro no jogo aéreo durante todo o encontro.

Destaque negativo para William Souza que, apesar do golo, voltou a protagonizar uma entrada muito dura. Estranho como actualmente um cartão vermelho directo nestas circunstâncias seja motivo para apenas um jogo de suspensão.

O Boavista voltou a pontuar depois da primeira derrota na semana passada, em Braga, enquanto que o Sporting de Paulo Bento continua sem vencer para o campeonato. Dois jogos disputados, Barcelos e Bessa, e dois resultados idênticos - empates a duas bolas.

Na classificação tudo na mesma. Porto, Benfica e Sporting mantêm as distâncias entre si. O Nacional venceu hoje e, amanhã, o Braga poderá aproveitar para cimentar ainda mais a liderança.

Qual será o ambiente no túnel por esta altura? Estarão João Freitas e Sá Pinto mais calmos do que no ano passado? Numa primeira parte que se parecia pautar pelo equilíbrio, oacabou por ser mais forte e marcou por duas vezes. Contudo, foio primeiro a criar perigo para os boavisteiros. Por duas vezes, aos 16' e 18',apareceu em excelente posição para desfeitear. Na primeira, após cruzamento de, rematou em vólei e obrigouà defesa da noite. Dois minutos depois, cabeceou ao lado do poste esquerdo deNuma altura que oestava mais perigoso, acabou por ser oa inaugurar o marcador.recebe a bola no meio-campo, rodou sobre si próprio deixandopara trás, passou pelo meio de dois adversários e, à entrada da área, rematou forte e rasteiro para o fundo da baliza de. Porém,teve alguma sorte no remate, já que a bola sofreu um pequeno desvio do defesa ao passar por entre as pernas.Ainda onão tinha tido tempo para reagir e já odilatava o marcador.cobrou um canto ao segundo poste paraque, mais forte que, assistiupara o segundo golo dos visitantes.A partir daqui,fez entrarpara o lugar dee a reacção docomeçou a tomar forma, apesar de não ter conseguido alcançar efeitos práticos durante a primeira parte.Ao intervalo,voltou a mexer na equipa e fez entrarpara o lugar do apagadoA segunda parte acabaria por ser dominada, quase na sua totalidade, pelo. Logo a abrir,reduziu a desvantagem de cabeça na sequência de um livre. Oacreditou e acabaria por chegar ao empate pouco depois por intermédio deaproveitou a confusão entre, flectiu para o meio e rematou forte para defesa incompleta de. Na recarga,não vacilou e empatou a partida.continuava mais forte e a reacção esperada dopouco se fez sentir. No "jogo de bancos",ainda fez entrarpara o lugar de, primeiro, epara o lugar de, perto do fim, mas a verdade é que a turma de Alvalade mostrou-se incapaz de reagir perante o ímpeto ofensivo que oapresentou na segunda parte.Destaque positivo paraque se mostrou bastante seguro no jogo aéreo durante todo o encontro.Destaque negativo paraque, apesar do golo, voltou a protagonizar uma entrada muito dura. Estranho como actualmente um cartão vermelho directo nestas circunstâncias seja motivo para apenas um jogo de suspensão.voltou a pontuar depois da primeira derrota na semana passada, em, enquanto que odecontinua sem vencer para o campeonato. Dois jogos disputados, Barcelos e Bessa, e dois resultados idênticos - empates a duas bolas.Na classificação tudo na mesma.mantêm as distâncias entre si. Ovenceu hoje e, amanhã, opoderá aproveitar para cimentar ainda mais a liderança.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 22:18

LIGA PORTUGUESA

Benfica empata na Figueira » Cajuda impede sexta vitória consecutiva de Koeman

Naval 1-1 Benfica NavalBenfica

(Bruno Fogaça, 72'; Nuno Gomes, 81')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada

| Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz

| António Costa (AF Setúbal)

O Benfica escorregou na Figueira da Foz, ao empatar a uma bola com a Naval 1º de Maio, e perdeu uma boa oportunidade para ultrapassar o FC Porto na classificação geral. Sem Simão Sabrosa, os encarnados viram também terminada a sua série de 5 vitórias consecutivas para a Liga.

Koeman poupou o capitão e apresentou Léo como extremo-esquerdo, dando a titularidade no lado esquerdo da defesa a Ricardo Rocha. Do outro lado, Manuel Cajuda provou que não tinha «medo» e jogou de início com dois pontas-de-lança, Cazarine e Fogaça - todavia, estes não deram resultado juntos.

Num jogo marcado pelo mau tempo, e com um relvado muito "empapado", a primeira parte foi muito dividida, sem grandes lances de perigo de parte a parte. Em duas raras excepções, Manuel Fernandes obrigou Wilson Júnior a uma excelente defesa, enquanto no lado oposto Fajardo, a centro de Bruno Fogaça, esteve muito perto de inaugurar o marcador. Assim, ao intervalo o resultado aceitava-se, pese embora o domínio territorial dos lisboetas.

Na etapa complementar, os navalistas deram o primeiro aviso: remate forte de Gilmar por cima da baliza à guarda de Rui Nereu. Dois minutos depois, o Benfica respondeu na mesma moeda, mas o remate de Nelson também saiu por cima do alvo.

Aos 72', a Naval marcou mesmo. Num rápido contra-ataque, depois de ter ganho a bola a meio-campo, Glauber serviu Bruno Fogaça, que "sentou" Anderson e inaugurou o marcador no Municipal José Bento Pessoa. No entanto, apesar de se aceitar a decisão do auxiliar, no momento do passe o avançado brasileiro está ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva dos encarnados.

O Benfica reagiu bem e João Pereira deu o mote, com um cruzamento-remate da direita ao qual ninguém correspondeu para a emenda. Poucos minutos volvidos, chegou mesmo o golo da igualdade. Nelson desembaraçou-se bem de dois adversários, passou por Nélson Veiga e assistiu Nuno Gomes, que marcou o seu nono golo na presente edição da Liga. O camisola 21 do clube da Luz recebeu o passe do cabo-verdiano, driblou um defesa contrário e rematou cruzado sem hipóteses para Wilson Júnior.

Até final, a pressão exercida sobre o Benfica chegou a ser asfixiante, mas o lance de maior registo acabou por ser uma boa arrancada de Pedro Mantorras, culminada com um remate forte às malhas laterais da baliza navalista.

No cômputo geral, o empate é um justo prémio para a combatividade dos comandados de Manuel Cajuda, que têm agora 11 pontos amealhados. Por seu turno, o Benfica, talvez com o pensamento no Villarreal, perdeu na Figueira dois pontos que não esperava perder. A ausência de Simão não explica tudo e ficou provada a preponderância de Nelson e Nuno Gomes no actual Benfica. Os encarnados mantêm a terceira posição, com 17 pontos. escorregou na, ao empatar a uma bola com a, e perdeu uma boa oportunidade para ultrapassar ona classificação geral. Sem, os encarnados viram também terminada a sua série de 5 vitórias consecutivas para apoupou o capitão e apresentoucomo extremo-esquerdo, dando a titularidade no lado esquerdo da defesa a. Do outro lado,provou que não tinha «medo» e jogou de início com dois pontas-de-lança,- todavia, estes não deram resultado juntos.Num jogo marcado pelo mau tempo, e com um relvado muito "empapado", a primeira parte foi muito dividida, sem grandes lances de perigo de parte a parte. Em duas raras excepções,obrigoua uma excelente defesa, enquanto no lado oposto, a centro de, esteve muito perto de inaugurar o marcador. Assim, ao intervalo o resultado aceitava-se, pese embora o domínio territorial dos lisboetas.Na etapa complementar, os navalistas deram o primeiro aviso: remate forte depor cima da baliza à guarda de. Dois minutos depois, orespondeu na mesma moeda, mas o remate detambém saiu por cima do alvo.Aos 72', amarcou mesmo. Num rápido contra-ataque, depois de ter ganho a bola a meio-campo,serviu, que "sentou"e inaugurou o marcador no. No entanto, apesar de se aceitar a decisão do auxiliar, no momento do passe o avançado brasileiro está ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva dos encarnados.reagiu bem edeu o mote, com um cruzamento-remate da direita ao qual ninguém correspondeu para a emenda. Poucos minutos volvidos, chegou mesmo o golo da igualdade.desembaraçou-se bem de dois adversários, passou pore assistiu, que marcou o seu nono golo na presente edição da. O camisolado clube darecebeu o passe do cabo-verdiano, driblou um defesa contrário e rematou cruzado sem hipóteses paraAté final, a pressão exercida sobre ochegou a ser asfixiante, mas o lance de maior registo acabou por ser uma boa arrancada de, culminada com um remate forte às malhas laterais da baliza navalista.No cômputo geral, o empate é um justo prémio para a combatividade dos comandados de, que têm agora 11 pontos amealhados. Por seu turno, o, talvez com o pensamento no, perdeu nadois pontos que não esperava perder. A ausência denão explica tudo e ficou provada a preponderância deno actual. Os encarnados mantêm a terceira posição, com 17 pontos.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 00:46

sábado, outubro 29, 2005

LIVRE OPINIÃO

Tempo Livre #3 » Quando o profissionalismo deixa de ser fonte de rendimento

Os jogadores do Vitória de Setúbal não recebem pelo que trabalho que têm. Não são caso único em Portugal, quer se fale em desporto, quer se fale em empregos do quotidiano português sem contorno mágico como o futebol adquire.

Provavelmente, existirão trabalhadores em Portugal que não recebem há mais tempo, contudo o caso dos jogadores vitorianos é o mais mediático em Portugal.

Que motivação terão jogadores que, entregues desde cedo à paixão pela redonda, enveredaram pelo caminho da "redonda", abandonando, em certos casos, os estudos e os planos que os seus pais tinham para futuros médicos, engenheiros, médicos.. entre outras profissões não menos dignas?

A verdade é simples! O futebol não é um conto de fadas. Nem pouco mais ou menos. Os milhares de contos mensais de que se falam estão ao alcance de um número bastante reduzido em Portugal. Exceptuando os três grandes, dificilmente um clube português pagará a um jogador mais que cinco mil contos. Ainda mais longe desta realidade, dificilmente um clube como a Naval, Estrela da Amadora, Setúbal (entre outros) terá a disponibilidade de pagar mais que mil contos aos seus jogadores. Ser jogador de futebol não é sinónimo de mansões, frota de carros luxuosos e férias em ilhas paradísiacas.

Que motivação restará aos jogadores? A paixão pelo futebol. A vontade de sair de casa cedo e jogar, semana após semana, com outra equipa, contra outros profissionais que fazem do futebol a sua fonte de rendimento. Norton de Matos reconhece esta dificuldade económica-financeira. Recorde-se que esteve no Sporting como director numa altura que as contas do clube atravessavam um mau momento, ainda antes de se tornar Sociedade Anónima Desportiva. O técnico sabe que pode acontecer, contudo não devia. Cada um tem de olhar para as suas capacidades e moldar o seu projecto em conformidade. Não exagerarei ao dizer que o histórico Oriental (a militar na II Nacional) tem um orçamento inferior a muitas equipas da Distrital de Lisboa. Porquê? Os tempos são outros. As fontes de rendimento não são regulares. Em poucas palavras... quem não tem dinheiro, não tem vícios. E, neste caso, o Oriental parece ser um condenado à despromoção.

Em Setúbal, clube onde pontificaram em tempos grandes nomes do futebol português e, mais tarde, na década de 90 encontrámos Rashidi Yekini, Hélio, Ayew...entre outros é hoje composta por jogadores que vieram para o Setúbal em busca de dar o salto. A ilusão de ganhar estabilidade num clube primodivisionário não passou disso, uma mera ilusão.

No entanto, a dignidade e a paixão pelo futebol garantiram ao histórico Setúbal 13 pontos em 8 jogos, os mesmos que Boavista e Sporting. O que aconteceria se os jogadores do Sporting estivessem na mesma posição? Já teriam 13 pontos? Ainda estariam a jogar?

Os jogadores do Setúbal merecem o maior respeito e dão-nos um excelente exemplo que o futebol não pode ser encarado apenas como um negócio. No fundo, mesmo que em segundo plano, vive ainda o sentimento de paixão pelo futebol, pelos jogos de Domingo à tarde, em que paira no ar o cheiro a relva cortada, as castanhas que se vendem e o som dos vendedores que apregoam os seus produtos.

O corpo do futebol pode ter sido vendido ao negócio. A alma? A alma parece resistir.

Haja alma! Os jogadores donão recebem pelo que trabalho que têm. Não são caso único em, quer se fale em desporto, quer se fale em empregos do quotidiano português sem contorno mágico como o futebol adquire.Provavelmente, existirão trabalhadores em Portugal que não recebem há mais tempo, contudo o caso dos jogadores vitorianos é o mais mediático emQue motivação terão jogadores que, entregues desde cedo à paixão pela redonda, enveredaram pelo caminho da "redonda", abandonando, em certos casos, os estudos e os planos que os seus pais tinham para futuros médicos, engenheiros, médicos.. entre outras profissões não menos dignas?A verdade é simples! O futebol não é um conto de fadas. Nem pouco mais ou menos. Os milhares de contos mensais de que se falam estão ao alcance de um número bastante reduzido em. Exceptuando os três grandes, dificilmente um clube português pagará a um jogador mais que cinco mil contos. Ainda mais longe desta realidade, dificilmente um clube como a(entre outros) terá a disponibilidade de pagar mais que mil contos aos seus jogadores. Ser jogador de futebol não é sinónimo de mansões, frota de carros luxuosos e férias em ilhas paradísiacas.Que motivação restará aos jogadores? A paixão pelo futebol. A vontade de sair de casa cedo e jogar, semana após semana, com outra equipa, contra outros profissionais que fazem do futebol a sua fonte de rendimento.reconhece esta dificuldade económica-financeira. Recorde-se que esteve nocomo director numa altura que as contas do clube atravessavam um mau momento, ainda antes de se tornar Sociedade Anónima Desportiva. O técnico sabe que pode acontecer, contudo não devia. Cada um tem de olhar para as suas capacidades e moldar o seu projecto em conformidade. Não exagerarei ao dizer que o histórico(a militar na II Nacional) tem um orçamento inferior a muitas equipas da Distrital de Lisboa. Porquê? Os tempos são outros. As fontes de rendimento não são regulares. Em poucas palavras... quem não tem dinheiro, não tem vícios. E, neste caso, oparece ser um condenado à despromoção.Em, clube onde pontificaram em tempos grandes nomes do futebol português e, mais tarde, na década de 90 encontrámos...entre outros é hoje composta por jogadores que vieram para o Setúbal em busca de dar o salto. A ilusão de ganhar estabilidade num clube primodivisionário não passou disso, uma mera ilusão.No entanto, a dignidade e a paixão pelo futebol garantiram ao histórico Setúbal 13 pontos em 8 jogos, os mesmos que. O que aconteceria se os jogadores doestivessem na mesma posição? Já teriam 13 pontos? Ainda estariam a jogar?Os jogadores domerecem o maior respeito e dão-nos um excelente exemplo que o futebol não pode ser encarado apenas como um negócio. No fundo, mesmo que em segundo plano, vive ainda o sentimento de paixão pelo futebol, pelos jogos de Domingo à tarde, em que paira no ar o cheiro a relva cortada, as castanhas que se vendem e o som dos vendedores que apregoam os seus produtos.O corpo do futebol pode ter sido vendido ao negócio. A alma? A alma parece resistir.Haja alma!

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 14:37

LIVRES

Solução para Setúbal? » Fim à vista?

Chumbita Nunes, presidente do Vitória de Setúbal, prometeu ontem "pagar o que é possível aos jogadores na próxima semana", sem para isso esclarecer quais serão as soluções financeiras encontradas.

O presidente vitoriano afirmou que os jogadores "já estão informados", após a assembleia geral do Vitória de Setúbal que registou uma afluência de cerca de 1500 sócios.

O dinheiro será disponibilizado por um banco e Chumbita Nunes revelou ainda que há contactos com uma instituição bancária inglesa que poderá injectar 4,6 milhões de euros.

No entanto, em momento algum Chumbita Nunes elogiou os jogadores que têm estado sem receber sem, para isso, deixarem de ter um comportamento digno e profissional. O presidente chegou mesmo a acusar os movimentos do treinador Norton de Matos e dos jogadores como factor de atraso na resolução do problema. , presidente do, prometeu ontem "pagar o que é possível aos jogadores na próxima semana", sem para isso esclarecer quais serão as soluções financeiras encontradas.O presidente vitoriano afirmou que os jogadores "já estão informados", após a assembleia geral do Vitória de Setúbal que registou uma afluência de cerca de 1500 sócios.O dinheiro será disponibilizado por um banco erevelou ainda que há contactos com uma instituição bancária inglesa que poderá injectar 4,6 milhões de euros.No entanto, em momento algumelogiou os jogadores que têm estado sem receber sem, para isso, deixarem de ter um comportamento digno e profissional. O presidente chegou mesmo a acusar os movimentos do treinadore dos jogadores como factor de atraso na resolução do problema.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 14:00

sexta-feira, outubro 28, 2005

FUTEBOL DE A a Z

San Siro versus Giuseppe Meazza » Um dos estádios mais bonitos do mundo

O estádio foi inaugurado em 1925 e foi chamado San Siro devido a uma pequena igreja no mesmo bairro. A arquitectura do estádio é baseada num modelo anglo-saxónico, caracterizado por quatro bancadas independentes que foram colocadas perto do terreno de jogo. Tinha inicialmente uma capacidade para 20 mil lugares sentados e permitia a presença de 35 mil espectadores. As bancadas principais eram cobertas por um dossel que era suportada por pequenos pilares.

Desde a sua criação que o estádio tem sido bastante importante, tanto que em 1935 as duas maiores bancadas foram aumentadas. Por acréscimo, foram construídas bancadas curvas que juntavam as já existentes. Em 1939, os cantos foram finalmente concluídos e o estádio permitia a entrada a 55 mil espectadores.

Em 1955, o estádio registou nova expansão. Um segundo anel de bancadas foi construído, de acordo com um projecto de Ronca e Calzolari . As bancadas novas foram parcialmente colocadas nas já existentes e baseavam-se numa estrutura autónoma e reforçada em concreto.

Em 1980 o estádio foi dedicado a Giuseppe Meazza . Meazza era um símbolo do Inter e da equipa nacional italiana durante os anos 70. Chegou, inclusivé, a jogar no AC Milan durante dois anos. Vittorio Pozzo , antigo treinador da selecção italiana afirmou que "ter Giuseppe na equipa é como começar o jogo com um golo de avanço" .

A capacidade actual do estádio é de 85 mil espectadores com todos os lugares cobertos. Apesar do lado este do estádio não ter uma terceira tribuna, a atmosfera do estádio é impressionante. A falta desta tribuna permite aos espectadores sentados nos lugares mais altos uma visão fabulosa da cidade de Milão e de uma das catedrais mais bonitas da cidade. O estádio foi inaugurado em 1925 e foi chamadodevido a uma pequena igreja no mesmo bairro. A arquitectura do estádio é baseada num modelo anglo-saxónico, caracterizado por quatro bancadas independentes que foram colocadas perto do terreno de jogo. Tinha inicialmente uma capacidade para 20 mil lugares sentados e permitia a presença de 35 mil espectadores. As bancadas principais eram cobertas por um dossel que era suportada por pequenos pilares.Desde a sua criação que o estádio tem sido bastante importante, tanto que em 1935 as duas maiores bancadas foram aumentadas. Por acréscimo, foram construídas bancadas curvas que juntavam as já existentes. Em 1939, os cantos foram finalmente concluídos e o estádio permitia a entrada a 55 mil espectadores.Em 1955, o estádio registou nova expansão. Um segundo anel de bancadas foi construído, de acordo com um projecto de. As bancadas novas foram parcialmente colocadas nas já existentes e baseavam-se numa estrutura autónoma e reforçada em concreto.Em 1980 o estádio foi dedicado aera um símbolo do Inter e da equipa nacional italiana durante os anos 70. Chegou, inclusivé, a jogar nodurante dois anos., antigo treinador da selecção italiana afirmou queA capacidade actual do estádio é de 85 mil espectadores com todos os lugares cobertos. Apesar do lado este do estádio não ter uma terceira tribuna, a atmosfera do estádio é impressionante. A falta desta tribuna permite aos espectadores sentados nos lugares mais altos uma visão fabulosa da cidade dee de uma das catedrais mais bonitas da cidade.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 16:03

LIVRES

Koeman, Simão e Porto

Simão está em dúvida para o jogo com a Naval. Quem o diz é o próprio treinador do Benfica, Ronald Koeman.

Na conferência de imprensa, o holandês referiu referiu que Simão "fez o treino quase todo, mas é necessário ver a evolução" durante o dia de hoje. Após o encontro com o Leixões a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, em que Simão teve de ser substituido.

"É um jogo complicado - já vimos que neste campeonato não há jogos fáceis - e num campo em que é necessário lutar muito para ganhar. Mas estamos confiantes e acreditamos que vamos vencer e conquistar três pontos" - assumiu Koeman.

O técnico holandês admitiu ainda que não vai contar com Geovanni (ausente durante a semana a tratar de assuntos particulares) e Carlitos.

Os sócios do Porto aprovaram por unanimidade o Relatório e Contas relativo ao período entre 1 de Julho de 2004 e 30 de Junho de 2005.

No relatório aprovado pelos sócios, o Futebol Clube do Porto apresentou Capitais Próprios na ordem dos 113 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 13 milhões relativamente à época 2003/04.

Os resultados líquidos do exercício apresentado fecharam com um resultado negativo de 4,3 milhões de euros, mas o passivo do clube foi reduzido em 63,6 milhões.

Fonte: Lusa.pt

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 15:39

quinta-feira, outubro 27, 2005

LIVRE OPINIÃO

Tempo Livre #2 » Quando o caso se torna sério

O Braga do professor Jesualdo Ferreira não é uma revelação, é uma confirmação. Comandado por um técnico com grande experiência com jovens, Benfica e Alverca, Jesualdo Ferreira está a ter espaço em Braga para o seu próprio projecto.

Uma equipa sem tiques de vedetismo e moldada à sua imagem. Os seus “alunos” assimilam a lição cada vez melhor. O Braga surge no futebol português num panorama diferente ao que surgiu o Boavista. Jaime Pacheco incutiu nos seus jogadores o afinco, a garra, a agressividade e a força necessária para responder aos momentos de maior pressão. A força do Boavista era, exactamente, a sua força. Também o Boavista teve uma época de afirmação, dois anos antes de se sagrar campeão nacional. O Braga poderá fazê-lo em anos consecutivos.

A força do Braga é, por assim dizer, uma técnica. Os seus jogadores interpretam na perfeição as suas tarefas. Cada um sabe exactamente o que fazer e, ao contrário de algumas equipas, Jesualdo Ferreira consegue retirar de cada jogador uma vantagem para pôr em jogo.

Os bracarenses são a equipa que melhor defende em Portugal e, provavelmente, a equipa que melhor interpreta os processos defensivos na Europa (não confundir interpretação dos processos defensivos com “defender melhor”).

Na baliza, Paulo Santos é o baluarte da equipa. Em 11 jogos oficiais, o Braga sofreu dois (2!) golos – Estrela Vermelha e Rio Ave, ou seja, um golo sofrido a cada 495 minutos. No entanto, Paulo Santos é acompanhado semanalmente por um quarteto de luxo. Abel na direita é sinal de regularidade e coesão defensiva. Este jogador chamou-me à atenção quando jogou em Alvalade a época passada. Regular à imagem de Paulo Ferreira. Defende muito bem e não enjeita a possibilidade de atacar. Nunes e Nem formam actualmente a dupla de centrais mais valiosa do campeonato português.

O ex-gilista, natural de Castelo de Paiva e com apenas 28 anos (pouco para um central, apesar de tudo), esteve a um passo de integrar o plantel do Sporting. Azar para o Sporting , sorte para o Braga. A verdade é que este jogador alia a garra de Jorge Costa nos seus tempos áureos com a regularidade de Mozer. Sem brilhar, Nunes é impecável no jogo aéreo, implacável na marcação e tem em Nem o seu complemento perfeito.

O brasileiro é um autêntico pilar na defesa. Com uma força sobrenatural, Nem é, provavelmente, um dos melhores centrais brasileiros a jogar em Portugal depois de Ricardo Gomes e Mozer (Luisão e Anderson serão outros dois).

O professor Jesualdo tem ainda uma reserva de luxo. Paulo Jorge, já com vários anos de Braga, cumpre com rigor sempre que é chamado à titularidade. Na esquerda da defesa, mora a magia de Jorge Luiz. Muito ofensivo, é um autêntico quebra-cabeças ao seu adversário directo. Imagino o que dirá um treinador a um jogador que enfrentará Jorge Luiz pela frente. Um médio-ala direito, com evidentes funções ofensivas, é remetido para as preocupações defensivas e, a partir do momento em que um jogador nesta posição se preocupa mais em defender, é um jogador a menos no processo ofensivo da sua equipa. Ganha o Braga.

Andrés Madrid foi o sucessor natural de Luís Loureiro. O argentino de 24 anos recrutado ao Gimnasia é fundamental na coesão defensiva e coerência de jogo que o Braga apresenta. Transmite segurança ao meio-campo criativo (Vandinho, Jaime, Hugo Leal), bem como compensa Jorge Luiz nas suas muitas subidas. A crescer de importância no Braga, Andrés Madrid tem qualidade para qualquer um dos grandes em Portugal e, de acordo com os problemas que Sporting e Porto enfrentam, seria titular mais tarde ou mais cedo. No Benfica, Petit vai chegando para as encomendas.

O meio-campo bracarense conta ainda com Davide (jovem revelação subaproveitado no Estrela de Amadora), Rossato (vítima das negociatas de Pinto da Costa e que regressou a Portugal em busca de melhores momentos) e Luís Filipe (jogador que parece dar-se perfeitamente com os ares de Braga). Na frente, João Tomás e Delibasic servirão para as encomendas quando estiverem em plenas condições físicas. Por agora, Maxi Bevacqua tem sido chamado. Compensa a ineficácia com a disponibilidade durante todo o jogo.

É esta a realidade do Braga. Uma equipa que soube assentar a sua base em defender bem (sem para isso ter que cometer muitas faltas). No entanto, o estilo do Braga não é anti-futebol. Pelo contrário, é um regozijo observar o “bailado” que os bracarenses interpretam em campo. Partindo de uma defesa coesa e organizada, passando por trinco sustentador e um meio-campo criativo, o Braga peca ainda pelos fracos índices de finalização. Nada mau para uma equipa que, numa semana, perdeu João Alves e Wender.

Jesualdo Ferreira, metódico como todos os professores, e prático como um verdadeiro treinador, soube planear uma EQUIPA para a época. Uma equipa forte mentalmente que enfrenta todos os jogos da mesma forma, sem qualquer tipo de menosprezo para os adversários. Algo que não acontecia, por exemplo, no Belenenses de Carvalhal e que sucede anualmente nos grandes.

O Braga teve ainda outra vantagem que durou até ao jogo Porto-Benfica. Poucos o levavam a sério quando confrontado com o “fabuloso” futebol do Porto. A verdade é que está já com 3 pontos de vantagem sobre Porto e 4 sobre o Benfica e não dá o menor sinal de hesitação. A continuar assim, arrisca-se seriamente a sair vitorioso dos constantes conflitos e crises nas hostes de dragões, águias e leões.

O tempo o dirá. Jesualdo Ferreira agradece. do professornão é uma revelação, é uma confirmação. Comandado por um técnico com grande experiência com jovens,está a ter espaço empara o seu próprio projecto.Uma equipa sem tiques de vedetismo e moldada à sua imagem. Os seus “alunos” assimilam a lição cada vez melhor. Osurge no futebol português num panorama diferente ao que surgiu oincutiu nos seus jogadores o afinco, a garra, a agressividade e a força necessária para responder aos momentos de maior pressão. A força doera, exactamente, a sua força. Também oteve uma época de afirmação, dois anos antes de se sagrar campeão nacional. Opoderá fazê-lo em anos consecutivos.A força doé, por assim dizer, uma técnica. Os seus jogadores interpretam na perfeição as suas tarefas. Cada um sabe exactamente o que fazer e, ao contrário de algumas equipas,consegue retirar de cada jogador uma vantagem para pôr em jogo.Os bracarenses são a equipa que melhor defende eme, provavelmente, a equipa que melhor interpreta os processos defensivos na Europa (não confundir interpretação dos processos defensivos com “defender melhor”).Na baliza,é o baluarte da equipa. Em 11 jogos oficiais, osofreu dois (2!) golos –, ou seja, um golo sofrido a cada 495 minutos. No entanto,é acompanhado semanalmente por um quarteto de luxo.na direita é sinal de regularidade e coesão defensiva. Este jogador chamou-me à atenção quando jogou ema época passada. Regular à imagem de. Defende muito bem e não enjeita a possibilidade de atacar.formam actualmente a dupla de centrais mais valiosa do campeonato português.O ex-gilista, natural dee com apenas 28 anos (pouco para um central, apesar de tudo), esteve a um passo de integrar o plantel do. Azar para o, sorte para o. A verdade é que este jogador alia a garra denos seus tempos áureos com a regularidade de. Sem brilhar,é impecável no jogo aéreo, implacável na marcação e tem emo seu complemento perfeito.O brasileiro é um autêntico pilar na defesa. Com uma força sobrenatural,é, provavelmente, um dos melhores centrais brasileiros a jogar em Portugal depois deserão outros dois).O professortem ainda uma reserva de luxo., já com vários anos de, cumpre com rigor sempre que é chamado à titularidade. Na esquerda da defesa, mora a magia de. Muito ofensivo, é um autêntico quebra-cabeças ao seu adversário directo. Imagino o que dirá um treinador a um jogador que enfrentarápela frente. Um médio-ala direito, com evidentes funções ofensivas, é remetido para as preocupações defensivas e, a partir do momento em que um jogador nesta posição se preocupa mais em defender, é um jogador a menos no processo ofensivo da sua equipa. Ganha ofoi o sucessor natural de. O argentino de 24 anos recrutado aoé fundamental na coesão defensiva e coerência de jogo que oapresenta. Transmite segurança ao meio-campo criativo (), bem como compensanas suas muitas subidas. A crescer de importância no Braga,tem qualidade para qualquer um dos grandes em Portugal e, de acordo com os problemas queenfrentam, seria titular mais tarde ou mais cedo. No Benfica,vai chegando para as encomendas.O meio-campo bracarense conta ainda com(jovem revelação subaproveitado no),(vítima das negociatas dee que regressou aem busca de melhores momentos) e(jogador que parece dar-se perfeitamente com os ares de). Na frente,servirão para as encomendas quando estiverem em plenas condições físicas. Por agora,tem sido chamado. Compensa a ineficácia com a disponibilidade durante todo o jogo.É esta a realidade do. Uma equipa que soube assentar a sua base em defender bem (sem para isso ter que cometer muitas faltas). No entanto, o estilo donão é anti-futebol. Pelo contrário, é um regozijo observar o “bailado” que os bracarenses interpretam em campo. Partindo de uma defesa coesa e organizada, passando por trinco sustentador e um meio-campo criativo, opeca ainda pelos fracos índices de finalização. Nada mau para uma equipa que, numa semana, perdeu, metódico como todos os professores, e prático como um verdadeiro treinador, soube planear umapara a época. Uma equipa forte mentalmente que enfrenta todos os jogos da mesma forma, sem qualquer tipo de menosprezo para os adversários. Algo que não acontecia, por exemplo, nodee que sucede anualmente nos grandes.teve ainda outra vantagem que durou até ao jogo. Poucos o levavam a sério quando confrontado com o “fabuloso” futebol do Porto. A verdade é que está já com 3 pontos de vantagem sobree 4 sobre oe não dá o menor sinal de hesitação. A continuar assim, arrisca-se seriamente a sair vitorioso dos constantes conflitos e crises nas hostes de dragões, águias e leões.O tempo o dirá.agradece.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 23:02

quarta-feira, outubro 26, 2005

LIVRES

Benfica tem acordo com Carlos O Benfica já chegou a acordo com um jogador no caso de a Liga abrir uma excepção e permitir a inscrição de mais um guarda-redes. O eleito é... Carlos. Fonte próxima do jogador revelou-nos que já está tudo tratado entre o empresário do jogador e o Benfica.

Recorde-se que Carlos se encontra em último ano de contrato com o Boavista e terá entrado em rota de colisão com os responsáveis axadrezados. O Boavista ter-lhe-á proposto um contrato de três anos, mas o jogador quer deixar o clube. Se a transferência para o Benfica não se concretizar, Carlos deixará Portugal rumo a Espanha já em Dezembro.

A rota de colisão com o jogador ter-se-á agudizado no treino de ontem após um incidente provocado pelo jogador. O Boavista Futebol Clube decidiu já instaurar um processo disciplinar ao atleta.

Se a Liga permitir a inscrição, faltará apenas o acordo de verbas entre os dois clubes, sabendo de antemão que o Boavista não pretenderá ficar com um jogador contrariado e em último ano de contrato.

Todas as dúvidas dissipar-se-ão após a reunião da Liga de Clubes onde se decidirá se o apelo do Benfica será aceite ou não por unanimidade.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 21:53

terça-feira, outubro 25, 2005

TAÇA DE PORTUGAL

Oeiras procura fazer história » AD Oeiras - Boavista: o lado secundário da festa da Taça

A Associação Desportiva de Oeiras recebe amanhã, pelas 16 horas, o Boavista em jogo a contar para a 4ª Eliminatória da Taça de Portugal em São Pedro de Sintra (reduto do 1ºDezembro).

O Oeiras goza actualmente de um momento único na sua história nesta modalidade. No final da década de 70, o Oeiras conseguiu um campeonato europeu... em hóquei em patins. No que ao futebol diz respeito, o Oeiras é a equipa mais representativa do Concelho de Oeiras (Linda-a-Velha e Algés são as outras duas equipas mais conhecidas) e registou nos últimos anos um impulso bastante favorável ao desenvolvimento do seu futebol.

Actualmente, o Oeiras tem três equipas nas divisões nacionais. Este crescimento registou-se, sobretudo, depois da construção de um novo complexo desportivo (no Parque dos Poetas, em Oeiras) com um campo relvado sintético. Desde então, todos os escalões subiram de divisão. Os Iniciados estão actualmente na 1ª Divisão Nacional, os Juniores ascenderam em dois anos consecutivos, passando da Divisão de Honra da Associação de Lisboa para a 1ª Divisão Nacional, onde actualmente estão classificados no segundo lugar, ex-aequo com o Estoril, da Zona Sul, a 5 pontos do Sporting.

No entanto, esta ascensão meteórica tem o seu paradigma no escalão sénior. Subida atrás de subida, o Oeiras passou das divisões mais baixas do futebol distrital para a III Nacional, onde chegou este ano depois de se ter classificado em segundo lugar o ano passado na Divisão de Honra, atrás do Futebol Benfica.

Com Artur Campos (apelidado por muitos como "Abrahamovich") como homem-forte do futebol, o clube apostou seriamente em subir novamente este ano e, com um orçamento de fazer inveja a muitos clubes de escalões superiores (chega a alcançar as três centenas de contos em alguns jogadores), recrutou o técnico Paulo Leitão para comandar os já chamados "Galácticos de Oeiras".

Os nomes sonantes deste Oeiras são Diogo, Jorge Cordeiro e Vargas. O primeiro, fez toda a sua formação no Estoril e encontrava-se no Alverca no ano passado. Jorge Cordeiro (ex-Oriental) é das escolas do Benfica, enquanto que Vargas é conhecido de todos como sendo durante muito tempo o melhor marcador de sempre das camadas jovens do Sporting, chegando mesmo a jogar da divisão máxima nacional em clubes como o Alverca, Estoril e Leiria.

Para além destes três nomes, foram ainda contratados Vitorino (guarda-redes) ex-Charneca, Vitinha (defesa direito) ex-Barreirense, Pedro Nunes (defesa central) ex-Barreirense, Luís Correia (defesa esquerdo) ex-Estrelas de Vendas Novas, Pedroso (defesa central) ex-Oriental, Felisberto (médio) ex-Torreense, Frederico (médio) ex-Loures e Tiago Rente (avançado) ex-Elvas. Da época passada transitaram Valter (g.r.), Ricardo Pereira, André Sá, Hugo, Inácio Monteiro, Figueira, Edilson, Nuno Alves, Nuno Almeida, Djão, Valada, Angel e Mário Balseiro. Juniores promovidos: Flávio Catão.

Que Oeiras poderá esperar o Boavista amanhã?

O técnico Paulo Leitão joga preferencialmente num esquema de quatro defesas, três médios, dois alas e um avançado. A defesa joga em linha e marca individualmente, contudo não joga para o fora-de-jogo. Com adversários de igual calibre gosta de pressionar muito alto (cerca de 2/3 do campo) e ocupa especialmente o miolo do terreno, oferecendo aos adversários os corredores laterais.

A equipa é bastante móvel a atacar, sendo que quando o ala direito é Adilson (lesionou-se esta semana), Jorge Cordeiro (médio ofensivo) descai para a direita aproveitando a movimentação de Adilson a toda a largura do ataque. Destaques ainda para Vitinha (lateral-direito) que sobe bastante para ajudar o ataque e Diogo (médio de cobertura). Diogo funciona como um pêndulo tanto a atacar como a defender. A atacar é sempre um ponto de referência como apoio mais recuado a quem tiver a bola. As principais lacunas são os espaços defensivos criados com a subida e a inexistência de jogadores a cobrirem a entrada da área quando há cantos contra.

Nos cantos a favor, existe uma tendência (quase 100% das vezes) em cobrar ao segundo poste. O jogador que aparece ao segundo poste encontra-se inicialmenteao primeiro poste e efectua a desmarcação circular até encontrar-se com a bola. Casos há também em que são dois jogadores a fazer este movimento.

O Oeiras chega a esta eliminatória depois de eliminar o 1ºDezembro (5-4 após grandes penalidades), o Oriental (2-0) - ambos em casa - e o Sporting de Espinho (2-1) em Espinho. Para o jogo de amanhã, o atribui o favoritismo ao Boavista, mas a verdade é que o Boavista vai enfrentar grandes dificuldades. O relvado sintético de São Pedro de Sintra é bastante rijo e as equipas habituados a relvados naturais atravessam sempre grandes dificuldades neste piso. Recorde-se que o Boavista é a segunda equipa da Liga Portuguesa a jogar neste recinto para a Taça. Na edição de 2003/2004, o Sporting bateu o 1ºDezembro por 2-0 com golos de Liedson (assistência de Anderson Polga) e Clayton de penalty (após mão na bola de Mauro). A grande vítima deste jogo acabou por ser o central leonino Hugo que se lesionou com gravidade. recebe amanhã, pelas 16 horas, oem jogo a contar para a 4ª Eliminatória daem São Pedro de Sintra (reduto do).goza actualmente de um momento único na sua história nesta modalidade. No final da década de 70, oconseguiu um campeonato europeu... em hóquei em patins. No que ao futebol diz respeito, oé a equipa mais representativa do Concelho de Oeiras (são as outras duas equipas mais conhecidas) e registou nos últimos anos um impulso bastante favorável ao desenvolvimento do seu futebol.Actualmente, otem três equipas nas divisões nacionais. Este crescimento registou-se, sobretudo, depois da construção de um novo complexo desportivo (no, em) com um campo relvado sintético. Desde então, todos os escalões subiram de divisão. Osestão actualmente na 1ª Divisão Nacional, os Juniores ascenderam em dois anos consecutivos, passando da Divisão de Honra da Associação de Lisboa para a 1ª Divisão Nacional, onde actualmente estão classificados no segundo lugar, ex-aequo com o, da Zona Sul, a 5 pontos doNo entanto, esta ascensão meteórica tem o seu paradigma no escalão sénior. Subida atrás de subida, opassou das divisões mais baixas do futebol distrital para a III Nacional, onde chegou este ano depois de se ter classificado em segundo lugar o ano passado na Divisão de Honra, atrás doCom(apelidado por muitos como "Abrahamovich") como homem-forte do futebol, o clube apostou seriamente em subir novamente este ano e, com um orçamento de fazer inveja a muitos clubes de escalões superiores (chega a alcançar as três centenas de contos em alguns jogadores), recrutou o técnicopara comandar os já chamados "Galácticos de Oeiras".Os nomes sonantes destesão. O primeiro, fez toda a sua formação noe encontrava-se nono ano passado.(ex-) é das escolas do, enquanto queé conhecido de todos como sendo durante muito tempo o melhor marcador de sempre das camadas jovens do, chegando mesmo a jogar da divisão máxima nacional em clubes como oPara além destes três nomes, foram ainda contratados(guarda-redes) ex-(defesa direito) ex-(defesa central) ex-(defesa esquerdo) ex-(defesa central) ex-(médio) ex-(médio) ex-(avançado) ex-. Da época passada transitaram(g.r.),. Juniores promovidos:Quepoderá esperar oamanhã?O técnicojoga preferencialmente num esquema de quatro defesas, três médios, dois alas e um avançado. A defesa joga em linha e marca individualmente, contudo não joga para o fora-de-jogo. Com adversários de igual calibre gosta de pressionar muito alto (cerca de 2/3 do campo) e ocupa especialmente o miolo do terreno, oferecendo aos adversários os corredores laterais.A equipa é bastante móvel a atacar, sendo que quando o ala direito é(lesionou-se esta semana),(médio ofensivo) descai para a direita aproveitando a movimentação dea toda a largura do ataque. Destaques ainda para(lateral-direito) que sobe bastante para ajudar o ataque e(médio de cobertura).funciona como um pêndulo tanto a atacar como a defender. A atacar é sempre um ponto de referência como apoio mais recuado a quem tiver a bola. As principais lacunas são os espaços defensivos criados com a subida e a inexistência de jogadores a cobrirem a entrada da área quando há cantos contra.Nos cantos a favor, existe uma tendência (quase 100% das vezes) em cobrar ao segundo poste. O jogador que aparece ao segundo poste encontra-se inicialmenteao primeiro poste e efectua a desmarcação circular até encontrar-se com a bola. Casos há também em que são dois jogadores a fazer este movimento.chega a esta eliminatória depois de eliminar o(5-4 após grandes penalidades), o(2-0) - ambos em casa - e o(2-1) em. Para o jogo de amanhã, o atribui o favoritismo ao, mas a verdade é que ovai enfrentar grandes dificuldades. O relvado sintético de São Pedro de Sintra é bastante rijo e as equipas habituados a relvados naturais atravessam sempre grandes dificuldades neste piso. Recorde-se que oé a segunda equipa daa jogar neste recinto para a. Na edição de 2003/2004, obateu opor 2-0 com golos de(assistência de) ede penalty (após mão na bola de). A grande vítima deste jogo acabou por ser o central leoninoque se lesionou com gravidade.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 23:22

domingo, outubro 23, 2005

LIGA PORTUGUESA

FC Porto vence na Choupana » Portistas sobem ao segundo lugar

Nacional 0-1 FC Porto NacionalFC Porto

(Hugo Almeida, 47')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio Engº Rui Alves, no Funchal

| Hélio Santos (AF Lisboa)

O FC Porto derrotou o Nacional, na Choupana, por uma bola a zero, com um golo do jovem Hugo Almeida. Com este triunfo, os dragões ultrapassaram os alvi-negros na tabela classificativa, infligindo-lhes a primeira derrota da temporada.

A equipa de Co Adriaanse foi claramente superior ao longo de todo o jogo, especialmente durante a primeira parte. Durante os primeiros quarenta e cinco minutos, Vítor Baía não foi incomodado uma única vez, ao invés do suíço Diego Benaglio, que apanhou alguns sustos, nomeadamente a remates de Quaresma, Lucho González e Hugo Almeida.

O camisola 39 dos portistas esteve sempre mais em jogo que o seu companheiro de ataque Benni McCarthy e chamou a si o protagonismo do desafio quando, aos 47 minutos, marcou o único golo da contenda. Ricardo Quaresma cruzou da esquerda e Hugo Almeida ganhou nas alturas a Ávalos, cabeceando para o fundo das redes de Benaglio. Um bonito golo, made in selecção de sub'21.

Os comandados de Manuel Machado tentaram reagir mas raramente conseguiram criar perigo para a baliza contrária. Os azuis-e-brancos, por seu turno, passaram a gerir o jogo na zona intermediária, tentando sair de quando em vez no contra-golpe, aproveitando o maior (pouco) balanceamento dos insulares. Curiosamente, o Nacional apenas dispôs de uma boa oportunidade para voltar a igualar o encontro, mas o búlgaro Chilikov, perante Baía, rematou para as nuvens.

Assim, depois de ter vencido o Inter para a Champs, o FC Porto regressou às vitórias na Liga Betandwin.com. Soma agora 17 pontos e está a 3 do líder Sp.Braga. Os madeirenses mostraram esta noite uma pálida imagem daquilo que são capazes e somaram a sua primeira derrota da temporada. Mesmo assim, mantêm-se num fantástico quarto lugar. derrotou o, na, por uma bola a zero, com um golo do jovem. Com este triunfo, os dragões ultrapassaram os alvi-negros na tabela classificativa, infligindo-lhes a primeira derrota da temporada.A equipa defoi claramente superior ao longo de todo o jogo, especialmente durante a primeira parte. Durante os primeiros quarenta e cinco minutos,não foi incomodado uma única vez, ao invés do suíço, que apanhou alguns sustos, nomeadamente a remates deO camisolados portistas esteve sempre mais em jogo que o seu companheiro de ataquee chamou a si o protagonismo do desafio quando, aos 47 minutos, marcou o único golo da contenda.cruzou da esquerda eganhou nas alturas a, cabeceando para o fundo das redes de. Um bonito golo, made in selecção de sub'21.Os comandados detentaram reagir mas raramente conseguiram criar perigo para a baliza contrária. Os azuis-e-brancos, por seu turno, passaram a gerir o jogo na zona intermediária, tentando sair de quando em vez no contra-golpe, aproveitando o maior (pouco) balanceamento dos insulares. Curiosamente, oapenas dispôs de uma boa oportunidade para voltar a igualar o encontro, mas o búlgaro, perante, rematou para as nuvens.Assim, depois de ter vencido opara a, oregressou às vitórias na. Soma agora 17 pontos e está a 3 do líder. Os madeirenses mostraram esta noite uma pálida imagem daquilo que são capazes e somaram a sua primeira derrota da temporada. Mesmo assim, mantêm-se num fantástico quarto lugar.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 23:53

LIGA PORTUGUESA

Sporting empata em Barcelos » Liedson salvou um ponto na estreia de Paulo Bento

Gil Vicente 2-2 Sporting Gil VicenteSporting

(Gregory, 50', Carlos Carneiro, 70'; Douala, 45+1', Liedson, 90+1')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio Cidade de Barcelos, em Barcelos

| Paulo Costa (AF Porto)

Gil Vicente e Sporting empataram esta noite a duas bolas, no Estádio Cidade de Barcelos. Os leões marcaram no primeiro minuto de descontos de cada uma das partes, enquanto os homens da casa chegaram aos golos na sequência de dois lances de bola parada.

Na estreia de Paulo Bento à frente da equipa leonina, a juventude talvez tenha impedido o Sporting de gerir o resultado de uma outra forma sendo que, na turma de Ulisses Morais, as entradas de Nandinho e Carlitos para as alas transfiguraram por completo a partida.

No chamado "jogo de transição", Paulo Bento apresentou os jovens André Marques e Nani como novidades no onze inicial e o Sporting até entrou bem no desafio, com uma atitude bem positiva. Todavia, os gilistas equilibraram as operações e o jogo passou a desenrolar-se mais sobre a zona intermediária. Mesmo assim, os leões foram sempre quem mais vezes tentou levar perigo à baliza contrária.

Pouco depois da meia-hora, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor da equipa de Alvalade, depois do central Marcos António ter deliberadamente cortado a bola com o braço no interior da área. Paulo Costa mandou seguir.

Já em período de compensações, Liedson isolou Rudolph Douala e o camaronês picou a bola sobre Jorge Baptista, inaugurando o marcador. O lance é muito rápido e ficam dúvidas acerca da posição do camisola 17 dos leões, mas o auxiliar de Paulo Costa nada assinalou. Contudo, este parece ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva.

A segunda parte foi muito mais emocionante e o Gil Vicente igualou logo no reinício. Após livre de Gouveia na direita, o central Gregory surgiu completamente solto frente a Ricardo e não teve dificuldades para desviar a bola de cabeça para o fundo das redes.

Poucos minutos volvidos, Jorge Baptista, com uma defesa enorme, negou o golo a Ricardo Sá Pinto, naquele que terá sido o melhor lance do encontro.

Fruto das entradas de Carlitos e Nandinho, o Gil Vicente passou a explorar muito melhor as alas mas, curiosamente, o segundo golo voltou a surgir num lance de bola parada. Canto da direita e golo de Carlos Carneiro, que saltou à vontade entre a defesa leonina e cabeceou sem a mínima hipótese para Ricardo.

O Sporting tentou então reagir. Paulo Bento trocou André Marques por Wender, porém as coisas não estavam a sair bem ao ataque dos leões. No entanto, o empate chegou novamente em período de descontos. Carlos Martins isolou Liedson e o "levezinho", à segunda, bateu Jorge pela segunda vez, fixando o resultado final e colocando alguma justiça no resultado.

O Gil Vicente tem agora 10 pontos conquistados, a meio da tabela, enquanto o Sporting surge um pouco mais acima, com 13. No próximo fim-de-semana os leões jogam fora com o Boavista e a turma de Ulisses Morais desloca-se ao Municipal Magalhães Pessoa. empataram esta noite a duas bolas, no. Os leões marcaram no primeiro minuto de descontos de cada uma das partes, enquanto os homens da casa chegaram aos golos na sequência de dois lances de bola parada.Na estreia deà frente da equipa leonina, a juventude talvez tenha impedido ode gerir o resultado de uma outra forma sendo que, na turma de, as entradas depara as alas transfiguraram por completo a partida.No chamado "jogo de transição",apresentou os jovenscomo novidades no onze inicial e oaté entrou bem no desafio, com uma atitude bem positiva. Todavia, os gilistas equilibraram as operações e o jogo passou a desenrolar-se mais sobre a zona intermediária. Mesmo assim, os leões foram sempre quem mais vezes tentou levar perigo à baliza contrária.Pouco depois da meia-hora, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor da equipa de, depois do centralter deliberadamente cortado a bola com o braço no interior da área.mandou seguir.Já em período de compensações,isoloue o camaronês picou a bola sobre, inaugurando o marcador. O lance é muito rápido e ficam dúvidas acerca da posição do camisolados leões, mas o auxiliar denada assinalou. Contudo, este parece ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva.A segunda parte foi muito mais emocionante e oigualou logo no reinício. Após livre dena direita, o centralsurgiu completamente solto frente ae não teve dificuldades para desviar a bola de cabeça para o fundo das redes.Poucos minutos volvidos,, com uma defesa enorme, negou o golo a, naquele que terá sido o melhor lance do encontro.Fruto das entradas de, opassou a explorar muito melhor as alas mas, curiosamente, o segundo golo voltou a surgir num lance de bola parada. Canto da direita e golo de, que saltou à vontade entre a defesa leonina e cabeceou sem a mínima hipótese paratentou então reagir.trocoupor, porém as coisas não estavam a sair bem ao ataque dos leões. No entanto, o empate chegou novamente em período de descontos.isoloue o "levezinho", à segunda, bateupela segunda vez, fixando o resultado final e colocando alguma justiça no resultado.tem agorapontos conquistados, a meio da tabela, enquanto osurge um pouco mais acima, com. No próximo fim-de-semana os leões jogam fora com oe a turma dedesloca-se ao

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 21:11

sábado, outubro 22, 2005

LIGA PORTUGUESA

Benfica ascende provisoriamente ao 2º lugar » Karyaka e Nuno Gomes marcam na 5ª vitória consecutiva

Benfica 2-0 E.Amadora BenficaE.Amadora

(Karyaka, 49', Nuno Gomes, 62')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio da Luz, em Lisboa

| João Vilas Boas (AF Braga)

O Benfica ganhou hoje ao Estrela da Amadora por duas bolas a zero, com golos de Karyaka e Nuno Gomes, no Estádio da Luz perante cerca de 38 mil espectadores e sobe provisoriamente ao segundo lugar da tabela.

O Estrela da Amadora apresentou-se para a primeira parte num esquema táctica que visava anular os jogadores mais importantes do Benfica. O técnico Toni encarregou Tony da marcação a Simão, Santamaria a Nuno Gomes e colocou Semedo bem aberto na esquerda de forma a impedir as constantes subidas de Nélson. Do outro lado, Koeman fez entrar Ricardo Rocha para a esquerda da defesa, Karyaka como principal apoio a Nuno Gomes e, na baliza, onde residia a principal dúvida, Quim foi o escolhido.

O Estrela surpreendeu pela forma como entrou no jogo. Apareceu a defender bastante avançado no campo e encurtava ao máximo as linhas de passe no meio-campo benfiquista. Semedo e Manu eram ameaças constantes à baliza de Quim.

Apesar do dominar claramente a posse de bola, o Benfica teve grandes dificuldades em chegar à baliza de Bruno Vale na primeira parte. Simão apareceu apagado e Geovanni nem se fez notar. Nélson surgiu pouco ofensivo no terreno, fruto da atenção redobrada na marcação a Semedo. Karyaka acabou por ser o jogador mais rematador (3 remates) e, aos 35', obrigou Bruno Vale a uma defesa muito apertada.

O Estrela ameaçou pouco a baliza benfiquista, exceptuando um lance perto do intervalo. Numa jogada que deixa algumas dúvidas, Rui Borges acabou por enviar a bola para o fundo da baliza de Rui Nereu, que entretanto tinha entrado para o lugar do lesionado Quim. No entanto, o árbitro da partida já tinha assinalado pontapé de baliza a favor do Benfica, daí não se poder falar em golo anulado. Na repetição da câmera que se encontrava por trás da baliza, a bola parece não sair totalmente, mas não deixa de ser bastante duvidoso e difícil de ajuizar.

Na segunda parte, o Benfica entrou mais expedito e, na segunda vez que Nélson subiu no terreno, inaugurou o marcador. Do lado direito, Nélson cruza directamente para Karyaka cabecear para o fundo da baliza de Bruno Vale.

O Estrela reagiu logo de seguida mas, com a baliza à mercê, Semedo não conseguiu concretizar a jogada com golo.

A partir daqui, o Benfica começou a tomar completamente o controle do jogo e as jogadas de perigo perto da baliza de Bruno Vale eram cada vez mais uma constante.

O segundo golo do Benfica nasceu no minuto 62. Nélson (mais uma vez!) efectuou um cruzamento excelente ao segundo poste para Nuno Gomes marcar o seu oitavo golo na Liga Portuguesa.

Se a reacção do Amadora ao primeiro golo já tinha sido ténue, após o segundo golo a equipa denotou uma grande quebra física e anímica.

Do outro lado, o Benfica manteve o ritmo e poderia mesmo dilatar a vantagem.

Com esta vitória, o Benfica sobe provisoriamente ao segundo lugar a quatro pontos do líder Braga. O Estrela mantém o 10º lugar com 9 pontos. ganhou hoje aopor duas bolas a zero, com golos de, noperante cerca de 38 mil espectadores e sobe provisoriamente ao segundo lugar da tabela.apresentou-se para a primeira parte num esquema táctica que visava anular os jogadores mais importantes do. O técnicoencarregouda marcação ae colocoubem aberto na esquerda de forma a impedir as constantes subidas de. Do outro lado,fez entrarpara a esquerda da defesa,como principal apoio ae, na baliza, onde residia a principal dúvida,foi o escolhido.surpreendeu pela forma como entrou no jogo. Apareceu a defender bastante avançado no campo e encurtava ao máximo as linhas de passe no meio-campo benfiquista.eram ameaças constantes à baliza deApesar do dominar claramente a posse de bola, oteve grandes dificuldades em chegar à baliza dena primeira parte.apareceu apagado enem se fez notar.surgiu pouco ofensivo no terreno, fruto da atenção redobrada na marcação aacabou por ser o jogador mais rematador (3 remates) e, aos 35', obrigoua uma defesa muito apertada.ameaçou pouco a baliza benfiquista, exceptuando um lance perto do intervalo. Numa jogada que deixa algumas dúvidas,acabou por enviar a bola para o fundo da baliza de, que entretanto tinha entrado para o lugar do lesionado. No entanto, o árbitro da partida já tinha assinalado pontapé de baliza a favor do, daí não se poder falar em golo anulado. Na repetição da câmera que se encontrava por trás da baliza, a bola parece não sair totalmente, mas não deixa de ser bastante duvidoso e difícil de ajuizar.Na segunda parte, oentrou mais expedito e, na segunda vez quesubiu no terreno, inaugurou o marcador. Do lado direito,cruza directamente paracabecear para o fundo da baliza dereagiu logo de seguida mas, com a baliza à mercê,não conseguiu concretizar a jogada com golo.A partir daqui, ocomeçou a tomar completamente o controle do jogo e as jogadas de perigo perto da baliza deeram cada vez mais uma constante.O segundo golo donasceu no minuto 62.(mais uma vez!) efectuou um cruzamento excelente ao segundo poste paramarcar o seu oitavo golo naSe a reacção doao primeiro golo já tinha sido ténue, após o segundo golo a equipa denotou uma grande quebra física e anímica.Do outro lado, omanteve o ritmo e poderia mesmo dilatar a vantagem.Com esta vitória, osobe provisoriamente ao segundo lugar a quatro pontos do líder. Omantém o 10º lugar com 9 pontos.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 23:00

LIGA PORTUGUESA

Braga consolida liderança » Andrés Madrid quebra invencibilidade boavisteira

Sp.Braga 1-0 Boavista Sp.BragaBoavista

(Andrés Madrid, 31')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio Municipal de Braga, em Braga

| Pedro Proença (AF Lisboa)

O Braga venceu, esta noite, o Boavista por 1-0 fruto do golo de Andrés Madrid.

Desde cedo que o Braga se mostrou superior ao Boavista e, durante o encontro, conseguiu controlar sempre os acontecimentos do jogo. A superioridade bracarense materializou-se aos 31 minutos quando Andrés Madrid concluiu com êxito uma jogada na sequência de um canto.

Na segunda parte, Carlos Brito tentou inverter o rumo dos acontecimentos, mas a expulsão de William Souza aos 66 minutos complicou em muito a tarefa dos boavisteiros.

O Braga rubricou uma exibição bastante positiva, marcada pela forte consistência defensiva, a velocidade com que efectuava a transposição defesa-ataque, a excelente exibição coroada com golo de Andrés Madrid e pelo regresso de João Tomás aos jogos.

O Boavista perde assim a invencibilidade que registava no campeonato até ao momento. venceu, esta noite, oporfruto do golo deDesde cedo que ose mostrou superior aoe, durante o encontro, conseguiu controlar sempre os acontecimentos do jogo. A superioridade bracarense materializou-se aos 31 minutos quandoconcluiu com êxito uma jogada na sequência de um canto.Na segunda parte,tentou inverter o rumo dos acontecimentos, mas a expulsão deaos 66 minutos complicou em muito a tarefa dos boavisteiros.rubricou uma exibição bastante positiva, marcada pela forte consistência defensiva, a velocidade com que efectuava a transposição defesa-ataque, a excelente exibição coroada com golo dee pelo regresso deaos jogos.perde assim a invencibilidade que registava no campeonato até ao momento.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 20:32

FÁBRICA DE TALENTOS

O Primeiro Passo

Nunca fui um jogador de craveira internacional. Não palmilhei pelos grandes estádios do País, nem lutei por campeonatos nacionais. Aliás... a minha única presença num Nacional (em Iniciados - época de 1999/2000) até teve um desfecho negativo - a despromoção. Não era um primor tecnicamente, mas estava longe de ser tosco. Ao longo de 11 anos, creio que consegui sempre estar em equipas ao meu nível. Marquei presença em várias selecções de Lisboa (sub-12, sub-13- sub-14 e sub-15) onde tive o prazer de privar com estrelas como Cristiano Ronaldo, por exemplo.

No entanto, sempre soube que a minha vida não era o futebol. Não podia ser. Assim sendo, findada a minha segunda época de júnior, a decisão de deixar de jogar estava tomada há muito. A grande surpresa acabou por ser o convite para integrar a equipa técnica da equipa que até aí tinha sido a minha. Um ano depois, o saldo de treinador adjunto dos Juniores do 1ºDezembro foi francamente positivo.

Na competitiva Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, alcançámos o 2º lugar (atrás da poderosíssima equipa do Odivelas) e, apesar das expectativas, não chegou para subir à Nacional. A juntar a essa experiência, tive ainda 4 meses como observador ao serviço da equipa sénior.

Chegado a Maio, derivado do cansaço que os horários do treino me causavam, decidi pôr termo à experiência nos juniores, supostamente para deixar o futebol de vez e dedicar-me ao curso. Pura ilusão.

Em pouco mais de uma semana surgiram dois convites. Um para o cargo de 2º adjunto da equipa sénior, outro para tomar o comando do escalão de Iniciados.

A crónica que hoje aqui começo debate-se exactamente com isso. A experiência como treinador de jovens aspirantes a jogadores acabados de entrar na fase adolescente.

O primeiro passo foi a escolha dos jogadores. Considero o escalão dos Iniciados como o mais complicado para a prospecção e selecção de jogadores. É um escalão de transição. Nos Infantis, o ritmo competitivo é ainda muito diminuto, bem como a estatura e força dos jogadores. Peguei numa equipa em que mais de 50% dos jogadores subiam para o escalão de Juvenis. Muito trabalho havia a fazer. Organizar treinos de captação para os Infantis que seriam Iniciados neste ano era a primeira prioridade.

E foi assim que passei o mês de Junho. Acabado o mês, a equipa estava, supostamente feita. Informar-me sobre o carácter, as dificuldades, as vantagens e desvantagens dos jogadores foi o passo seguinte. Os objectivos para o primeiro mês de trabalho estavam definidos: - organização táctica rigorosa e muita posse de bola. Tinha dois meses de preparação até ao começo dos treinos, agendado para 1 de Setembro.

Tudo estava definido. Jogadores, objectivos e equipa técnica. Escolhi um antigo colega e jogador que transitava do plantel de Juniores para a equipa técnica dos Iniciados, um pouco como tinha acontecido por mim.

A próxima crónica contará todo o período que passou até ao presente momento. Os primeiros treinos, os jogos de preparação e os três jogos do campeonato já disputados. A partir daí, a publicação será semanal após o jogo do fim-de-semana.

A título de curiosidade, refiro que nas duas jornadas já disputadas, a equipa regista uma derrota (em casa com o Futebol Benfica) e um empate (fora com a Juventude Castanheira). Neste Domingo, pelas 10.30, tem lugar a 3ª jornada, num jogo em que recebemos o Benfica B. Até à próxima. Nunca fui um jogador de craveira internacional. Não palmilhei pelos grandes estádios do País, nem lutei por campeonatos nacionais. Aliás... a minha única presença num Nacional (em Iniciados - época de 1999/2000) até teve um desfecho negativo - a despromoção. Não era um primor tecnicamente, mas estava longe de ser tosco. Ao longo de 11 anos, creio que consegui sempre estar em equipas ao meu nível. Marquei presença em várias selecções de(sub-12, sub-13- sub-14 e sub-15) onde tive o prazer de privar com estrelas como, por exemplo.No entanto, sempre soube que a minha vida não era o futebol. Não podia ser. Assim sendo, findada a minha segunda época de júnior, a decisão de deixar de jogar estava tomada há muito. A grande surpresa acabou por ser o convite para integrar a equipa técnica da equipa que até aí tinha sido a minha. Um ano depois, o saldo de treinador adjunto dos Juniores dofoi francamente positivo.Na competitiva, alcançámos o 2º lugar (atrás da poderosíssima equipa do) e, apesar das expectativas, não chegou para subir à. A juntar a essa experiência, tive ainda 4 meses como observador ao serviço da equipa sénior.Chegado a Maio, derivado do cansaço que os horários do treino me causavam, decidi pôr termo à experiência nos juniores, supostamente para deixar o futebol de vez e dedicar-me ao curso. Pura ilusão.Em pouco mais de uma semana surgiram dois convites. Um para o cargo de 2º adjunto da equipa sénior, outro para tomar o comando do escalão de Iniciados.A crónica que hoje aqui começo debate-se exactamente com isso. A experiência como treinador de jovens aspirantes a jogadores acabados de entrar na fase adolescente.O primeiro passo foi a escolha dos jogadores. Considero o escalão doscomo o mais complicado para a prospecção e selecção de jogadores. É um escalão de transição. Nos, o ritmo competitivo é ainda muito diminuto, bem como a estatura e força dos jogadores. Peguei numa equipa em que mais de 50% dos jogadores subiam para o escalão de. Muito trabalho havia a fazer. Organizar treinos de captação para osque seriamneste ano era a primeira prioridade.E foi assim que passei o mês de Junho. Acabado o mês, a equipa estava, supostamente feita. Informar-me sobre o carácter, as dificuldades, as vantagens e desvantagens dos jogadores foi o passo seguinte. Os objectivos para o primeiro mês de trabalho estavam definidos: - organização táctica rigorosa e muita posse de bola. Tinha dois meses de preparação até ao começo dos treinos, agendado para 1 de Setembro.Tudo estava definido. Jogadores, objectivos e equipa técnica. Escolhi um antigo colega e jogador que transitava do plantel depara a equipa técnica dos, um pouco como tinha acontecido por mim.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 09:52

sexta-feira, outubro 21, 2005

LIVRE OPINIÃO

Tempo Livre #1 O Benfica é, de momento, o clube que melhor momento atravessa no panorama nacional. Depois de um começo titumbeante, Koeman aproveitou o renascimento de Nuno Gomes, a revelação de Nélson (revelação apenas para quem não observava os jogos do Boavista) e a chegada dos reforços Karagounis e Miccoli, especialmente este último.

O Benfica conta já com quatro vitórias consecutivas na Liga portuguesa e na Champions mantém as esperanças intactas com quatro pontos em três jogos, faltando dois jogos em casa nos três que faltam. Tudo está em aberto, mas poucos acreditariam que estivesse tão bem neste momento.

Na Liga portuguesa, tendo em conta apenas os "grandes", é a equipa que está, teoricamente, em vantagem, mesmo com o ponto de atraso relativamente ao Porto. Repare-se que nas sete jornadas já disputadas, jogou quatro vezes fora (duas delas no reduto dos principais rivais) e três em caso. O Sporting e o Porto apresentam registo inverso.

Adriaanse mantém-se à frente do Porto. Creio que ese posto nunca esteve em causa e nunca estará durante o campeonato. Após os erros consecutivos da época passada, Pinto da Costa sabia que Adriaanse teria de ser treinador para a época quando o escolheu. O tão famigerado futebol de ataque de Adriaanse já mostrou estar algo inadaptado ao futebol português, mas apesar de tudo, Adriaanse mostra inteligência para conseguir contrariar esse ponto a curto prazo. Até Dezembro, o Porto tem potencial para se manter na disputa do título e, aquando da reabertura do mercado, Adriaanse terá margem de manobra para reivindicar um central e um lateral-direito que possam vir suprir as principais lacunas da equipa do Porto e providenciar ao holandês uma base que lhe permita explorar a criatividade dos jogadores mais ofensivos.

O Sporting atravessa um período de mudança. Com as saídas de Peseiro, Paulo de Andrade e Dias da Cunha, a estrutura sportinguista está por arames. Paulo Bento parece ser o sucessor, mesmo que a curto prazo, de José Peseiro. Carlos Freitas já foi convidado para reintegrar a estrutura do clube e Filipe Soares Franco é, até novas eleições, o presidente do Sporting.

A situação de Peseiro era insustentável e estava na altura de mudar. De todos os nomes aventados, creio que Paulo Bento era a única solução credível.

Paulo Bento é um exemplo de profissionalismo ao serviço dos clubes por onde passou.

Estrela da Amadora, Vitória de Guimarães, Benfica, Oviedo e Sporting foram etapas que Paulo Bento soube cumprir com o máximo de brio profissional. Não espanta, portanto, que tenha chegado inclusivamente a envergar a braçadeira de capitão no Oviedo.

Como todos os nomes, Paulo Bento terá as suas vantagens e desvantagens, para não falar dos pontos que têm implicações opostas. O técnico que se sagrou campeão nacional de juniores na época passada conhece bem a estrutura sportinguista, bem como os valores emergentes da formação. Do actual plantel sénior, já orientou o jovem Nani. No entanto, o ponto crucial de todo este tema é a relação que Paulo Bento tem com a equipa.

A maioria dos jogadores fazia parte do plantel de 2003/2004 e, se por um lado, sabe a massa humana que possui, por outro não pode cair em quaisquer tipos de paternalismo para com os jogadores. Acredito que o consiga. Beto, Nélson e Sá Pinto devem ter noção da sua importância no seio do grupo e colaborar ao máximo com o técnico com o intuito de ultrapassar a crise actual do Sporting.

A inexperiência como técnico principal é, na minha óptica, irrelevante para Paulo Bento. Poderá estar a colocar a sua carreira em perigo, mas é um risco que muitos gostariam de correr e, ao contrário de muitos outros, Paulo Bento saberá lidar com a situação.

No Braga, o professor Jesualdo Ferreira continua o seu excelente trabalho. Depois de uma época em que vacilou apenas nas últimas jornadas, o técnico reforçou o seu plantel com valores seguros (Luís Filipe, Rossato, Delibasic, Sidney, Hugo Leal) e no jovem Davide. Nem com a perda, com o campeonato já a decorrer, de João Alves e Wender a equipa acusou a responsabilidade. De facto, a campanha do Braga é de realçar. Sete jogos e apenas um golo sofrido não é para qualquer equipa. Não fosse a onde de lesões que ultimamente assola a equipa minhota (da qual Rossato é a última vítima) e tudo corria bem para o clube, já que a eliminação na UEFA não parece ter acusado no plano mental dos jogadores. Que Braga daqui para a frente? O futuro o dirá.

Na Madeira encontramos a outra revelação do campeonato - o Nacional. Manuel Machado, técnico que já alcançou feitos que poucos se recordam (título de campeão nacional nas camadas jovens do Guimarães, subida ao serviço do Fafe e a caminhada com o Moreirense da III à I Liga, bem como o regresso do Guimarães à UEFA), parece ter enveredado pelo bom caminho na Choupana. Sete jornadas decorridas e o Nacional ocupa o 2º lugar do campeonato. Não fosse o discurso repetitivo e pseudo-intelectual de Manuel Machado (note-se a quantidade de vezes que emprega o termo "décalage") e teria capacidade e carácter para assumir com sucesso um dos grandes nos próximos anos. Veremos.

Como última nota, informa-se que o jogo da 4ª Eliminatória da Taça de Portugal entre o Oeiras e Boavista já tem local marcado. O jogo disputar-se-á no Campo Conde de Sucena em São Pedro de Sintra (reduto do 1ºDezembro) pelas 16 horas. A equipa de Paulo Leitão merecerá especial destaque durante a semana aqui no LI. Brevemente.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 00:05

quinta-feira, outubro 20, 2005

LIVRES

Paulo Bento é o novo treinador do Sporting

Paulo Bento foi o escolhido para suceder a José Peseiro no cargo de treinador principal do Sporting. Depois de se ter sagrado campeão nacional de Juniores pelo clube de Alvalade em 2004/05, esta é apenas a segunda temporada como treinador do antigo internacional português.

O Sporting recorre assim à prata da casa para solucionar o problema do técnico principal, pese embora Paulo Bento não ter as habilitações necessárias para treinar um clube da primeira Liga. Na minha opinião, face aos nomes veiculados para suceder a Peseiro, Paulo Bento é de longe a escolha mais adequada.

Esta madrugada ficou também confirmado o regresso de Carlos Freitas para assumir as funções de director-geral do futebol leonino . foi o escolhido para suceder ano cargo de treinador principal do. Depois de se ter sagrado campeão nacional de Juniores pelo clube deem, esta é apenas a segunda temporada como treinador do antigo internacional português.recorre assim à prata da casa para solucionar o problema do técnico principal, pese emboranão ter as habilitações necessárias para treinar um clube da primeira. Na minha opinião, face aos nomes veiculados para suceder aé de longe a escolha mais adequada.Esta madrugada ficou também confirmado o regresso depara assumir as funções de director-geral do futebol

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 10:46

terça-feira, outubro 18, 2005

LIGA PORTUGUESA

Peseiro já não é treinador do Sporting » Paulo de Andrade também sai, Rui Meireles continua

É oficial. Dias da Cunha foi esta tarde à sala de imprensa da Academia de Alcochete onde, perante a comunicação social, anunciou que aceitou as demissões de José Peseiro, treinador da equipa principal, e Paulo de Andrade, administrador da SAD leonina. Contudo, o presidente do clube de Alvalade afirmou ter sido «forçado e violentado» a tomar tais decisões, atendendo exclusivamente «aos superiores interesses do Sporting». Dias da Cunha aproveitou para elogiar José Peseiro, afirmado que, se o clube fosse dele, «o professor Peseiro iria continuar à frente da equipa durante muitos anos, porque o Sporting precisa de estabilidade e competência».

José Peseiro agradeceu os elogios de Dias da Cunha e saiu em defesa do seu (antigo) grupo de trabalho. «Os meus jogadores são o mais importante. Neste momento, cada um deles vale 40 por cento do seu real valor. Saio para que possam reencontrar a normalidade. O mais importante é o Sporting e o seu projecto, muito mais que a minha carreira profissional», disse Peseiro. O coruchense terminou a sua emocionada intervenção referindo que «foi orgulho grande ser treinador do Sporting», pedindo desculpas a todos por a equipa não ter conquistado nenhum troféu, mas relembrando «os momentos de grande qualidade demonstrados em Portugal e na Europa».

Paulo de Andrade também falou à imprensa, defendendo que «era preciso rolar cabeças para a equipa voltar a ter tranquilidade». Andrade fez ainda questão de salientar o seu sportinguismo, razão pela qual entendeu que a sua saída ia ser benéfica e não a podia deixar de fazer.

No final, Dias da Cunha reafirmou a sua confiança em Rui Meireles, que se irá manter na SAD leonina. Quanto à substituição do treinador, o presidente do Sporting garantiu que «o clube vai, para já, recorrer à prata da casa», pelo que não se sabe quem irá orientar a equipa frente ao Gil Vicente. É oficial.foi esta tarde à sala de imprensa da Academia deonde, perante a comunicação social, anunciou que aceitou as demissões de, treinador da equipa principal, e, administrador da SAD leonina. Contudo, o presidente do clube deafirmou ter sido «forçado e violentado» a tomar tais decisões, atendendo exclusivamente «aos superiores interesses do Sporting».aproveitou para elogiar, afirmado que, se o clube fosse dele, «o professor Peseiro iria continuar à frente da equipa durante muitos anos, porque o Sporting precisa de estabilidade e competência».agradeceu os elogios dee saiu em defesa do seu (antigo) grupo de trabalho. «Os meus jogadores são o mais importante. Neste momento, cada um deles vale 40 por cento do seu real valor. Saio para que possam reencontrar a normalidade. O mais importante é o Sporting e o seu projecto, muito mais que a minha carreira profissional», disse. O coruchense terminou a sua emocionada intervenção referindo que «foi orgulho grande ser treinador do Sporting», pedindo desculpas a todos por a equipa não ter conquistado nenhum troféu, mas relembrando «os momentos de grande qualidade demonstrados em Portugal e na Europa».também falou à imprensa, defendendo que «era preciso rolar cabeças para a equipa voltar a ter tranquilidade».fez ainda questão de salientar o seu sportinguismo, razão pela qual entendeu que a sua saída ia ser benéfica e não a podia deixar de fazer.No final,reafirmou a sua confiança em, que se irá manter na SAD leonina. Quanto à substituição do treinador, o presidente dogarantiu que «o clube vai, para já, recorrer à prata da casa», pelo que não se sabe quem irá orientar a equipa frente ao

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 16:41

LIGUE 1

Jornada 11 | Lyon já partiu rumo ao penta-campeonato

Foto: REUTERS

Sylvain Wiltord "deu" três pontos ao Lyon na recepção ao Ajaccio. A equipa onde alinha o português Tiago venceu por três a dois e tem agora 7 pontos de vantagem sobre os seus mais directos perseguidores, PSG e Bordéus.

Sem Pauleta, os parisienses perderam no Vélodrome por 1-0, diante do Marselha, que apresentou o ex-benfiquista André Luiz no centro da defesa. Por outro lado, o Bordéus, do brasileiro Ricardo Gomes, logrou empatar o encontro (1-1) com Sochaux no último minuto, pelo que perdeu boa oportunidade de ascender ao segundo posto.

Nos restantes encontros, destaque para nova vitória do Rennes. A equipa de Laszlo Bölöni ganhou em Estrasburgo (0-1) e já saiu da zona aflitiva da tabela.

| LIGUE 1 - 11ª Jornada:

» Sábado:

Auxerre 3-0 Troyes

Lens 2-2 Nice

Nantes 1-1 St.Ettiéne

Bordéus 1-1 Sochaux

Le Mans 1-1 Lille

Nancy 2-0 Toulouse

AS Mónaco 3-0 Metz

Estrasburgo 0-1 Rennes

» Domingo:

Lyon 3-2 Ajaccio

Marselha 1-0 PSG Classificação J P 1º Lyon 11 27 2º PSG 11 20 3º Bordéus 11 20 18º Sochaux 11 9 19º Estrasburgo 11 6 20º Metz 11 4 "deu" três pontos aona recepção ao. A equipa onde alinha o portuguêsvenceu por três a dois e tem agora 7 pontos de vantagem sobre os seus mais directos perseguidores,Sem, os parisienses perderam nopor, diante do, que apresentou o ex-benfiquistano centro da defesa. Por outro lado, o, do brasileiro, logrou empatar o encontro () comno último minuto, pelo que perdeu boa oportunidade de ascender ao segundo posto.Nos restantes encontros, destaque para nova vitória do. A equipa deganhou em) e já saiu da zona aflitiva da tabela.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 14:04

segunda-feira, outubro 17, 2005

LIGA PORTUGUESA

Boavista vence Gil Vicente | Dois penalties rendem três pontos

Foto: MAIS FUTEBOL

Boavista 2-0 Gil Vicente BoavistaGil Vicente

(Fary Faye, gp, 9', William Souza, gp, 89')

» LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada

| Estádio do Bessa, no Porto

| Elmano Santos (AF Madeira)

O Boavista derrotou o Gil Vicente, no Bessa, por duas bolas a zero, em partida que marcou o encerramento da 7ª jornada da Liga Betandwin.com.

Os axadrezados realizaram uma boa exibição, especialmente na primeira parte, mas o jogo ficou desde cedo condicionado, quando Rodolfo Lima foi expulso à passagem do primeiro quarto-de-hora. Antes, o Boavista já tinha inaugurado o marcador, com o senegalês Fary Faye a converter uma grande penalidade cometida por Braima sobre João Vieira Pinto. No segundo tempo, os gilistas, mesmo com menos uma unidade, tiveram uma outra postura sobre o relvado, mas foi o Boavista que sentenciou o encontro. A dois minutos do fim do tempo regulamentar, o brasileiro William Souza transformou em golo um penalty cometido sobre ele próprio, estreando-se a marcar na presente edição da Liga.

A equipa de Carlos Brito continua sem perder esta temporada e ascendeu ao quarto lugar da tabela, a 4 pontos da liderança. Os de Ulisses Morais, por seu turno, permanecem com os mesmos 9 que tinham à partida para o jogo do Bessa. derrotou o, no, por duas bolas a zero, em partida que marcou o encerramento da 7ª jornada daOs axadrezados realizaram uma boa exibição, especialmente na primeira parte, mas o jogo ficou desde cedo condicionado, quandofoi expulso à passagem do primeiro quarto-de-hora. Antes, ojá tinha inaugurado o marcador, com o senegalêsa converter uma grande penalidade cometida porsobre. No segundo tempo, os gilistas, mesmo com menos uma unidade, tiveram uma outra postura sobre o relvado, mas foi oque sentenciou o encontro. A dois minutos do fim do tempo regulamentar, o brasileirotransformou em golo um penalty cometido sobre ele próprio, estreando-se a marcar na presente edição daA equipa decontinua sem perder esta temporada e ascendeu ao quarto lugar da tabela, a 4 pontos da liderança. Os de, por seu turno, permanecem com os mesmos 9 que tinham à partida para o jogo do

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 23:01

LUTO

futeboldeataque.blogspot.com

Em nome do 'Livre Indirecto', e de todos os seus editores, queria deixar aqui uma palavra de apreço ao blogue 'Futebol de Ataque', que no passado dia 9 de Outubro perdeu uma das suas fundadoras, a jovem Daniela Godinho, de 26 anos. À família e amigos, as mais sinceras condolências. Em nome do, e de todos os seus editores, queria deixar aqui uma palavra de apreço ao blogue, que no passado dia 9 de Outubro perdeu uma das suas fundadoras, a jovem, de 26 anos. À família e amigos, as mais sinceras condolências.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 16:44

LIVRE OPINIÃO

10 razões para a crise

1) Quem realmente mandava em campo (e fora dele) era Barbosa , Rui Jorge e " Roca ".

2) Já há preparador físico?

3) Falta de fibra, de autoridade e de pulso de José Peseiro .

4) O falado futuro director desportivo com ar preocupado, na bancada, a tirar catotas do nariz.

5) Liedson já não resolve.

6) Ringues de boxe na Academia.

7) " Dias da Cunha a passar atestados de estupidez aos sócios", como referia um.

8) Um pistoleiro de pólvora seca na frente de ataque.

9) O divórcio entre equipa e adeptos.

10) Os administradores da SAD, alheados da equipa.

Não é difícil, Dr. Dias da Cunha . É só resolver esta receita... Quem realmente mandava em campo (e fora dele) erae "".Já há preparador físico?Falta de fibra, de autoridade e de pulso deO falado futuro director desportivo com ar preocupado, na bancada, a tirar catotas do nariz.já não resolve.Ringues de boxe na Academia.a passar atestados de estupidez aos sócios", como referia um.Um pistoleiro de pólvora seca na frente de ataque.O divórcio entre equipa e adeptos.Os administradores da SAD, alheados da equipa.Não é difícil, Dr.. É só resolver esta receita...

# Artigo de EV

Publicado às 01:59

domingo, outubro 16, 2005

LIGA PORTUGUESA

Académica vence em Alvalade | Fim da linha para este Sporting - parte III

Sporting 0-1 Académica SportingAcadémica

(Marcel, 28')

» LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada

| Estádio José Alvalade, em Lisboa

| Paulo Paraty (AF Porto)

Vou começar pelo fim: quarenta anos depois, a Académica venceu em Alvalade com toda a justiça, sendo que o resultado (0-1) até peca por escasso. Os estudantes nem fizeram um jogo por aí além, mas jogaram o suficiente para vulgarizar o Sporting, que fez um jogo confrangedor do primeiro ao último minuto. O brasileiro Marcel foi o homem do jogo. Marcou o único golo e teve duas ou três oportunidades para voltar a marcar.

Ricardo regressou à baliza dos leões, Tello foi de novo defesa-esquerdo e João Alves foi o (improvisado) lateral-direito escolhido por Peseiro. Sá Pinto foi novidade na linha média, enquanto a frente de ataque ficou entregue a Liedson, Deivid e Douala. Do outro lado, Nelo Vingada apresentou a equipa habitual para os jogos fora, com Paulo Adriano no meio-campo e Filipe Teixeira a ligar a linha média ao ataque, composto por Luciano e Marcel.

A primeira metade foi mal jogada e teve dois remates: o primeiro deu golo, de Marcel, após uma perda de bola infantil de Custódio que Filipe Teixeira aproveitou da melhor forma; o segundo, do mesmo Marcel, foi ao poste direito da baliza de Ricardo.

Liedson saiu lesionado durante a primeira parte e José Peseiro fez entrar Silva para o lugar do 31. Na etapa complementar, o treinador coruchense trocou Douala por Nani, na tentativa de mudar qualquer coisa, mas, apesar da irreverência e do inconformismo do jovem leão, o Sporting não melhorou em nenhum aspecto. Continuou sem fio de jogo, sem conseguir organizar ideias e sem alma. Sem nada...

As oportunidades de golo pertenceram todas à Académica, que só não obteve um resultado histórico porque Marcel esteve muito perdulário. Num desses lances, o brasileiro sentou Polga e rematou contra Ricardo.

A segunda parte do Sporting resume-se a dois remates frouxos, de Deivid e Wender, e um golo bem anulado a Elpídeo Silva, no único lance em que o "pistoleiro" se mexeu.

Desta forma, o Sporting perdeu pela segunda vez consecutiva para a Liga, ao contrário dos de Nelo Vingada, que somaram dois triunfos nas duas últimas partidas e têm agora 8 pontos amealhados. A crise está instalada em Alvalade. Os adeptos despediram-se da equipa com "lençóis" brancos e não se sabe o que é preciso acontecer mais para alguém tomar uma decisão. Dias difíceis... Vou começar pelo fim: quarenta anos depois, avenceu emcom toda a justiça, sendo que o resultado () até peca por escasso. Os estudantes nem fizeram um jogo por aí além, mas jogaram o suficiente para vulgarizar o, que fez um jogo confrangedor do primeiro ao último minuto. O brasileirofoi o homem do jogo. Marcou o único golo e teve duas ou três oportunidades para voltar a marcar.regressou à baliza dos leões,foi de novo defesa-esquerdo efoi o (improvisado) lateral-direito escolhido porfoi novidade na linha média, enquanto a frente de ataque ficou entregue a. Do outro lado,apresentou a equipa habitual para os jogos fora, comno meio-campo ea ligar a linha média ao ataque, composto porA primeira metade foi mal jogada e teve dois remates: o primeiro deu golo, de, após uma perda de bola infantil dequeaproveitou da melhor forma; o segundo, do mesmo, foi ao poste direito da baliza desaiu lesionado durante a primeira parte efez entrarpara o lugar do. Na etapa complementar, o treinador coruchense trocoupor, na tentativa de mudar qualquer coisa, mas, apesar da irreverência e do inconformismo do jovem leão, onão melhorou em nenhum aspecto. Continuou sem fio de jogo, sem conseguir organizar ideias e sem alma. Sem nada...As oportunidades de golo pertenceram todas à, que só não obteve um resultado histórico porqueesteve muito perdulário. Num desses lances, o brasileiro sentoue rematou contraA segunda parte doresume-se a dois remates frouxos, de, e um golo bem anulado a, no único lance em que o "pistoleiro" se mexeu.Desta forma, operdeu pela segunda vez consecutiva para a, ao contrário dos de, que somaram dois triunfos nas duas últimas partidas e têm agora 8 pontos amealhados. A crise está instalada em. Os adeptos despediram-se da equipa com "lençóis" brancos e não se sabe o que é preciso acontecer mais para alguém tomar uma decisão. Dias difíceis...

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 22:17

LIGA PORTUGUESA

Jornada 7 | U.Leiria vence pela primeira vez, V.Setúbal ganha em Penafiel

Foto: MAIS FUTEBOL

A U.Leiria conseguiu esta tarde o seu primeiro triunfo na Liga Betandwin.com. Na estreia de Jorge Jesus no Municipal Magalhães Pessoa, os leirienses golearam o P.Ferreira por 3-0, com golos de Renato, Ferreira e Maciel. O golo do defesa central pôs fim a um jejum de golos que já durava há 487 minutos. Contudo, a União continua na zona de despromoção, com 5 pontos conquistados.

Na Reboleira, E.Amadora e Marítimo empataram a dois golos, num bom jogo de futebol. Em que os tricolores mereciam mais, especialmente pelo que fizeram na primeira parte, quando chegaram a estar a vencer por dois golos. Todavia, um golo do brasileiro Kanu e um auto-golo do capitão Pedro Simões, que cumpria o seu 100º jogo no escalão maior, ditaram o desfecho da partida. A equipa de Bonamigo é penúltima e o Estrela permanece a meio da tabela.

Quem tem a vida muito complicada é o Penafiel de Luís Castro. No 25 de Abril, os durienses foram derrotados pelo V.Setúbal (0-1) e continuam no último lugar, apenas com um ponto. Os sadinos, mergulhados numa profunda crise directiva, venceram com um golo de Binho. Os de Norton de Matos subiram ao quinto lugar da tabela.

Por último, já esta noite, a Naval infligiu o terceiro desaire consecutivo ao Belenenses. Os navalistas venceram por 2-1 e somam agora 10 pontos, mais um que o adversário de hoje. Lito inaugurou o marcador para os da Figueira da Foz, mas Meyong igualou ainda antes do intervalo. Na etapa complementar, o brasileiro Bruno Cazarine voltou a colocar a Naval em vantagem, fixando o resultado final. Grande campeonato que estão a fazer os de Manuel Cajuda. Por outro lado, o Belenenses de Carvalhal mudou muito nas últimas rondas. Caiu mesmo do pedestal onde tinha sido colocado por muitos.

» Resultados desta tarde:

U.Leiria 3-0 P.Ferreira

(Renato, 52', Ferreira, 71', Maciel, 86')

E.Amadora 2-2 Marítimo

(Maurício, 35', Manu, 39'; Kanu, 45+1', Pedro Simões, ag, 52')

Penafiel 0-1 V.Setúbal

(Binho, 81')

Naval 2-1 Belenenses

(Lito, 28', Cazarine, 53'; Meyong, 44') conseguiu esta tarde o seu primeiro triunfo na. Na estreia deno, os leirienses golearam opor, com golos de. O golo do defesa central pôs fim a um jejum de golos que já durava há 487 minutos. Contudo, acontinua na zona de despromoção, com 5 pontos conquistados.Naempataram a dois golos, num bom jogo de futebol. Em que os tricolores mereciam mais, especialmente pelo que fizeram na primeira parte, quando chegaram a estar a vencer por dois golos. Todavia, um golo do brasileiroe um auto-golo do capitão, que cumpria o seu 100º jogo no escalão maior, ditaram o desfecho da partida. A equipa deé penúltima e opermanece a meio da tabela.Quem tem a vida muito complicada é ode. No, os durienses foram derrotados pelo(0-1) e continuam no último lugar, apenas com um ponto. Os sadinos, mergulhados numa profunda crise directiva, venceram com um golo de. Os desubiram ao quinto lugar da tabela.Por último, já esta noite, ainfligiu o terceiro desaire consecutivo ao. Os navalistas venceram pore somam agora 10 pontos, mais um que o adversário de hoje.inaugurou o marcador para os da, masigualou ainda antes do intervalo. Na etapa complementar, o brasileirovoltou a colocar aem vantagem, fixando o resultado final. Grande campeonato que estão a fazer os de. Por outro lado, odemudou muito nas últimas rondas. Caiu mesmo do pedestal onde tinha sido colocado por muitos.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 22:15

LIVRE OPINIÃO

Tempo Extra #3

"Clássico" do Dragão. Ontem, no Dragão, não há a mínima dúvida que ganhou a equipa mais consistente da presente edição da Liga (talvez a par do Sp.Braga). O Benfica, melhor posicionado sobre o terreno de jogo, soube suster o ataque, por vezes desenfreado, do FC Porto e a prova disso mesmo está nas oportunidades de golo que os azuis-e-brancos dispuseram ao longo de todo o desafio: apenas uma, por intermédio de Benni McCarthy. Depois, soube explorar as debilidades defensivas dos dragões, que, sabe-se lá porquê, continuam a ter como centrais a catastrófica dupla dos JO de Atenas. Ao lado de um central experiente, como Jorge Costa ou Pedro Emanuel, Ricardo Costa ou Bruno Alves ainda compensam com empenho e entrega a evidente falta de jeito, agora os dois juntos...

Simão deixou o aviso na primeira parte e Nuno Gomes materializou-o em golos na segunda, no espaço de 7 minutos. Mesmo assim, como já foi referido, há demérito da defesa portista nos dois golos do encontro. Especialmente no segundo, quando Geovanni ganha espaço para centrar em zona proibida e Ricardo Costa amortece para Gomes, porque no primeiro o mérito é todo (quase todo, porque Bosingwa e Costa ficaram nas "covas") de um defesa direito cabo-verdiano, que por sinal é, a par de Jorge Luiz, o melhor lateral da Liga. Nélson assistiu Nuno Gomes na perfeição e não perdeu um único duelo, ora com Alan, ora com César Peixoto. De resto, tirando Nuno Gomes e Nelson, talvez as duas figuras de cartaz do encontro de ontem, as duplas Luisão - Anderson e Petit - Manuel Fernandes também estiveram imbatíveis, assim como a entrada de Karyaka trouxe clarividência e simplicidade de processos à linha média dos encarnados. Posto isto, ganhou a melhor equipa. Ponto final.

No duelo dos holandeses do banco, Koeman voltou a ganhar a Adriaanse. O holandês do FC Porto, apesar da mentalidade positiva, fala, fala, mas continua sem apresentar trabalho efectivo. Não se pode deixar Ricardo Quaresma de fora de um jogo destes e quer-me parecer que, pese a inexperiência, Hugo Almeida teria feito bem melhor que McCarthy entre as torres do clube da Luz. Ibson foi o melhor dos dragões, mas não é o jogador indicado para segurar o esqueleto de uma equipa que ataca invariavelmente com 7 jogadores (contando com Peixoto). O jogo com o Inter é decisivo e Co Adriaanse arrisca-se mesmo a ver lenços brancos... em vez de plásticos. Ontem, no, não há a mínima dúvida que ganhou a equipa mais consistente da presente edição da(talvez a par do). O, melhor posicionado sobre o terreno de jogo, soube suster o ataque, por vezes desenfreado, doe a prova disso mesmo está nas oportunidades de golo que os azuis-e-brancos dispuseram ao longo de todo o desafio: apenas uma, por intermédio de. Depois, soube explorar as debilidades defensivas dos dragões, que, sabe-se lá porquê, continuam a ter como centrais a catastrófica dupla dosde. Ao lado de um central experiente, comoououainda compensam com empenho e entrega a evidente falta de jeito, agora os dois

segunda-feira, outubro 31, 2005

LIGA PORTUGUESA

Sp.Braga cimenta liderança » Vantagem é já de 5 pontos

Sp.Braga 2-0 Belenenses Sp.BragaBelenenses

(João Tomás, 17', Sandro Gaúcho, ag, 90+4')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada

| Estádio Municipal de Braga, em Braga

| Nuno Almeida (AF Algarve)

Ninguém segura o Braga! Os bracarenses infligiram a sexta derrota consecutiva ao Belenenses e, ao fim de nove jornadas, dispõem de cinco pontos de vantagem para FC Porto e Nacional, seis para o Benfica e nove para Sporting, Boavista, Rio Ave e V.Setúbal.

Apesar da primeira oportunidade de golo ter pertencido à equipa forasteira (Fábio Januário rematou para defesa de Paulo Santos), os líderes do campeonato entraram bem no jogo e marcaram ainda antes dos vinte minutos. João Tomás marcou pela segunda vez na Liga, após um livre cobrado na direita por Jaime Júnior. Poucos minutos volvidos, Davide teve nos pés o segundo golo do encontro. Porém, desperdiçou-o incrivelmente, com a baliza completamente escancarada e com Marco Aurélio já batido.

O Braga criou algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas ainda teve que se sujeitar à reacção dos homens da Cruz de Cristo. Os pupilos do estreante Couceiro apresentaram outra postura no reinício da partida e criaram mesmo alguns embaraços à defesa arsenalista. No entanto, Fábio Januário, Paulo Sérgio e companhia nunca conseguiram dar a melhor sequência aos lances ofensivos.

Com a solidez e inteligência a que já habituou os seguidores da Liga Portuguesa, o Sp.Braga passou a gerir na zona intermediária, atacando apenas pela certa e mantendo os azuis longe da baliza de Paulo Santos. Mesmo assim, ainda houve tempo para mais um golo, já em período de descontos. Boa jogada entre Máxi Bevacqua, Cesinha e Castanheira, com Sandro Gaúcho a interpor-se e a fazer auto-golo - um fantástico chapéu a Marco Aurélio.

Assim, a turma de Jesualdo Ferreira responde a todos os que a acham sem valor suficiente para lutar pelo título em Portugal. Tem 23 pontos conquistados em 27 possíveis, 10 golos marcados e apenas um sofrido. Somou frente ao Belenenses a sua quarta vitória consecutiva e tem na visita aos Barreiros e na recepção ao Benfica dois dos jogos mais importantes da época. Aconteça o que acontecer nesses desafios, há uma certeza inequívoca: o Braga é um forte candidato ao título. Por muito que uns não queiram assumir e outros não queiram aceitar...

O Belenenses, por seu turno, sofreu a quinta derrota consecutiva para a Liga e, depois de um início fulgurante, está já à beirinha da zona de despromoção. Muito trabalho para José Couceiro, que ainda nem tempo teve para conhecer os seus atletas. Ninguém segura o! Os bracarenses infligiram a sexta derrota consecutiva aoe, ao fim de nove jornadas, dispõem de cinco pontos de vantagem para, seis para oe nove paraApesar da primeira oportunidade de golo ter pertencido à equipa forasteira (rematou para defesa de), os líderes do campeonato entraram bem no jogo e marcaram ainda antes dos vinte minutos.marcou pela segunda vez na, após um livre cobrado na direita por. Poucos minutos volvidos,teve nos pés o segundo golo do encontro. Porém, desperdiçou-o incrivelmente, com a baliza completamente escancarada e comjá batido.criou algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas ainda teve que se sujeitar à reacção dos homens da Cruz de Cristo. Os pupilos do estreanteapresentaram outra postura no reinício da partida e criaram mesmo alguns embaraços à defesa arsenalista. No entanto,e companhia nunca conseguiram dar a melhor sequência aos lances ofensivos.Com a solidez e inteligência a que já habituou os seguidores da, opassou a gerir na zona intermediária, atacando apenas pela certa e mantendo os azuis longe da baliza de. Mesmo assim, ainda houve tempo para mais um golo, já em período de descontos. Boa jogada entre, coma interpor-se e a fazer auto-golo - um fantástico chapéu aAssim, a turma deresponde a todos os que a acham sem valor suficiente para lutar pelo título em. Tem 23 pontos conquistados em 27 possíveis, 10 golos marcados e apenas um sofrido. Somou frente aoa sua quarta vitória consecutiva e tem na visita aose na recepção aodois dos jogos mais importantes da época. Aconteça o que acontecer nesses desafios, há uma certeza inequívoca: oé um forte candidato ao título. Por muito que uns não queiram assumir e outros não queiram aceitar..., por seu turno, sofreu a quinta derrota consecutiva para ae, depois de um início fulgurante, está já à beirinha da zona de despromoção. Muito trabalho para, que ainda nem tempo teve para conhecer os seus atletas.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 23:47

domingo, outubro 30, 2005

LIGA PORTUGUESA

Tudo na mesma » Boavista e Sporting empataram a dois

Boavista 2-2 Sporting BoavistaSporting

(João Pinto, 46' e William Souza 55'; Nani, 22' e Liedson 24')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada

| Estádio do Bessa, no Porto

| João Ferreira (AF Setúbal)

Numa primeira parte que se parecia pautar pelo equilíbrio, o Sporting acabou por ser mais forte e marcou por duas vezes. Contudo, foi Fary o primeiro a criar perigo para os boavisteiros. Por duas vezes, aos 16' e 18', Fary apareceu em excelente posição para desfeitear Ricardo. Na primeira, após cruzamento de João Pinto, rematou em vólei e obrigou Ricardo à defesa da noite. Dois minutos depois, cabeceou ao lado do poste esquerdo de Ricardo.

Numa altura que o Boavista estava mais perigoso, acabou por ser o Sporting a inaugurar o marcador. Nani recebe a bola no meio-campo, rodou sobre si próprio deixando Tiago para trás, passou pelo meio de dois adversários e, à entrada da área, rematou forte e rasteiro para o fundo da baliza de Carlos. Porém, Nani teve alguma sorte no remate, já que a bola sofreu um pequeno desvio do defesa ao passar por entre as pernas.

Ainda o Boavista não tinha tido tempo para reagir e já o Sporting dilatava o marcador. André Marques cobrou um canto ao segundo poste para Beto que, mais forte que Cadú, assistiu Liedson para o segundo golo dos visitantes.

A partir daqui, Carlos Brito fez entrar William Souza para o lugar de Rui Duarte e a reacção do Boavista começou a tomar forma, apesar de não ter conseguido alcançar efeitos práticos durante a primeira parte.

Ao intervalo, Carlos Brito voltou a mexer na equipa e fez entrar Zé Manel para o lugar do apagado Guga.

A segunda parte acabaria por ser dominada, quase na sua totalidade, pelo Boavista. Logo a abrir, João Pinto reduziu a desvantagem de cabeça na sequência de um livre. O Boavista acreditou e acabaria por chegar ao empate pouco depois por intermédio de William Souza. Zé Manel aproveitou a confusão entre Rogério e Nani, flectiu para o meio e rematou forte para defesa incompleta de Ricardo. Na recarga, William Souza não vacilou e empatou a partida.

O Boavista continuava mais forte e a reacção esperada do Sporting pouco se fez sentir. No "jogo de bancos", Paulo Bento ainda fez entrar João Alves para o lugar de Sá Pinto, primeiro, e Pinilla para o lugar de Douala, perto do fim, mas a verdade é que a turma de Alvalade mostrou-se incapaz de reagir perante o ímpeto ofensivo que o Boavista apresentou na segunda parte.

Destaque positivo para Ricardo que se mostrou bastante seguro no jogo aéreo durante todo o encontro.

Destaque negativo para William Souza que, apesar do golo, voltou a protagonizar uma entrada muito dura. Estranho como actualmente um cartão vermelho directo nestas circunstâncias seja motivo para apenas um jogo de suspensão.

O Boavista voltou a pontuar depois da primeira derrota na semana passada, em Braga, enquanto que o Sporting de Paulo Bento continua sem vencer para o campeonato. Dois jogos disputados, Barcelos e Bessa, e dois resultados idênticos - empates a duas bolas.

Na classificação tudo na mesma. Porto, Benfica e Sporting mantêm as distâncias entre si. O Nacional venceu hoje e, amanhã, o Braga poderá aproveitar para cimentar ainda mais a liderança.

Qual será o ambiente no túnel por esta altura? Estarão João Freitas e Sá Pinto mais calmos do que no ano passado? Numa primeira parte que se parecia pautar pelo equilíbrio, oacabou por ser mais forte e marcou por duas vezes. Contudo, foio primeiro a criar perigo para os boavisteiros. Por duas vezes, aos 16' e 18',apareceu em excelente posição para desfeitear. Na primeira, após cruzamento de, rematou em vólei e obrigouà defesa da noite. Dois minutos depois, cabeceou ao lado do poste esquerdo deNuma altura que oestava mais perigoso, acabou por ser oa inaugurar o marcador.recebe a bola no meio-campo, rodou sobre si próprio deixandopara trás, passou pelo meio de dois adversários e, à entrada da área, rematou forte e rasteiro para o fundo da baliza de. Porém,teve alguma sorte no remate, já que a bola sofreu um pequeno desvio do defesa ao passar por entre as pernas.Ainda onão tinha tido tempo para reagir e já odilatava o marcador.cobrou um canto ao segundo poste paraque, mais forte que, assistiupara o segundo golo dos visitantes.A partir daqui,fez entrarpara o lugar dee a reacção docomeçou a tomar forma, apesar de não ter conseguido alcançar efeitos práticos durante a primeira parte.Ao intervalo,voltou a mexer na equipa e fez entrarpara o lugar do apagadoA segunda parte acabaria por ser dominada, quase na sua totalidade, pelo. Logo a abrir,reduziu a desvantagem de cabeça na sequência de um livre. Oacreditou e acabaria por chegar ao empate pouco depois por intermédio deaproveitou a confusão entre, flectiu para o meio e rematou forte para defesa incompleta de. Na recarga,não vacilou e empatou a partida.continuava mais forte e a reacção esperada dopouco se fez sentir. No "jogo de bancos",ainda fez entrarpara o lugar de, primeiro, epara o lugar de, perto do fim, mas a verdade é que a turma de Alvalade mostrou-se incapaz de reagir perante o ímpeto ofensivo que oapresentou na segunda parte.Destaque positivo paraque se mostrou bastante seguro no jogo aéreo durante todo o encontro.Destaque negativo paraque, apesar do golo, voltou a protagonizar uma entrada muito dura. Estranho como actualmente um cartão vermelho directo nestas circunstâncias seja motivo para apenas um jogo de suspensão.voltou a pontuar depois da primeira derrota na semana passada, em, enquanto que odecontinua sem vencer para o campeonato. Dois jogos disputados, Barcelos e Bessa, e dois resultados idênticos - empates a duas bolas.Na classificação tudo na mesma.mantêm as distâncias entre si. Ovenceu hoje e, amanhã, opoderá aproveitar para cimentar ainda mais a liderança.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 22:18

LIGA PORTUGUESA

Benfica empata na Figueira » Cajuda impede sexta vitória consecutiva de Koeman

Naval 1-1 Benfica NavalBenfica

(Bruno Fogaça, 72'; Nuno Gomes, 81')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada

| Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz

| António Costa (AF Setúbal)

O Benfica escorregou na Figueira da Foz, ao empatar a uma bola com a Naval 1º de Maio, e perdeu uma boa oportunidade para ultrapassar o FC Porto na classificação geral. Sem Simão Sabrosa, os encarnados viram também terminada a sua série de 5 vitórias consecutivas para a Liga.

Koeman poupou o capitão e apresentou Léo como extremo-esquerdo, dando a titularidade no lado esquerdo da defesa a Ricardo Rocha. Do outro lado, Manuel Cajuda provou que não tinha «medo» e jogou de início com dois pontas-de-lança, Cazarine e Fogaça - todavia, estes não deram resultado juntos.

Num jogo marcado pelo mau tempo, e com um relvado muito "empapado", a primeira parte foi muito dividida, sem grandes lances de perigo de parte a parte. Em duas raras excepções, Manuel Fernandes obrigou Wilson Júnior a uma excelente defesa, enquanto no lado oposto Fajardo, a centro de Bruno Fogaça, esteve muito perto de inaugurar o marcador. Assim, ao intervalo o resultado aceitava-se, pese embora o domínio territorial dos lisboetas.

Na etapa complementar, os navalistas deram o primeiro aviso: remate forte de Gilmar por cima da baliza à guarda de Rui Nereu. Dois minutos depois, o Benfica respondeu na mesma moeda, mas o remate de Nelson também saiu por cima do alvo.

Aos 72', a Naval marcou mesmo. Num rápido contra-ataque, depois de ter ganho a bola a meio-campo, Glauber serviu Bruno Fogaça, que "sentou" Anderson e inaugurou o marcador no Municipal José Bento Pessoa. No entanto, apesar de se aceitar a decisão do auxiliar, no momento do passe o avançado brasileiro está ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva dos encarnados.

O Benfica reagiu bem e João Pereira deu o mote, com um cruzamento-remate da direita ao qual ninguém correspondeu para a emenda. Poucos minutos volvidos, chegou mesmo o golo da igualdade. Nelson desembaraçou-se bem de dois adversários, passou por Nélson Veiga e assistiu Nuno Gomes, que marcou o seu nono golo na presente edição da Liga. O camisola 21 do clube da Luz recebeu o passe do cabo-verdiano, driblou um defesa contrário e rematou cruzado sem hipóteses para Wilson Júnior.

Até final, a pressão exercida sobre o Benfica chegou a ser asfixiante, mas o lance de maior registo acabou por ser uma boa arrancada de Pedro Mantorras, culminada com um remate forte às malhas laterais da baliza navalista.

No cômputo geral, o empate é um justo prémio para a combatividade dos comandados de Manuel Cajuda, que têm agora 11 pontos amealhados. Por seu turno, o Benfica, talvez com o pensamento no Villarreal, perdeu na Figueira dois pontos que não esperava perder. A ausência de Simão não explica tudo e ficou provada a preponderância de Nelson e Nuno Gomes no actual Benfica. Os encarnados mantêm a terceira posição, com 17 pontos. escorregou na, ao empatar a uma bola com a, e perdeu uma boa oportunidade para ultrapassar ona classificação geral. Sem, os encarnados viram também terminada a sua série de 5 vitórias consecutivas para apoupou o capitão e apresentoucomo extremo-esquerdo, dando a titularidade no lado esquerdo da defesa a. Do outro lado,provou que não tinha «medo» e jogou de início com dois pontas-de-lança,- todavia, estes não deram resultado juntos.Num jogo marcado pelo mau tempo, e com um relvado muito "empapado", a primeira parte foi muito dividida, sem grandes lances de perigo de parte a parte. Em duas raras excepções,obrigoua uma excelente defesa, enquanto no lado oposto, a centro de, esteve muito perto de inaugurar o marcador. Assim, ao intervalo o resultado aceitava-se, pese embora o domínio territorial dos lisboetas.Na etapa complementar, os navalistas deram o primeiro aviso: remate forte depor cima da baliza à guarda de. Dois minutos depois, orespondeu na mesma moeda, mas o remate detambém saiu por cima do alvo.Aos 72', amarcou mesmo. Num rápido contra-ataque, depois de ter ganho a bola a meio-campo,serviu, que "sentou"e inaugurou o marcador no. No entanto, apesar de se aceitar a decisão do auxiliar, no momento do passe o avançado brasileiro está ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva dos encarnados.reagiu bem edeu o mote, com um cruzamento-remate da direita ao qual ninguém correspondeu para a emenda. Poucos minutos volvidos, chegou mesmo o golo da igualdade.desembaraçou-se bem de dois adversários, passou pore assistiu, que marcou o seu nono golo na presente edição da. O camisolado clube darecebeu o passe do cabo-verdiano, driblou um defesa contrário e rematou cruzado sem hipóteses paraAté final, a pressão exercida sobre ochegou a ser asfixiante, mas o lance de maior registo acabou por ser uma boa arrancada de, culminada com um remate forte às malhas laterais da baliza navalista.No cômputo geral, o empate é um justo prémio para a combatividade dos comandados de, que têm agora 11 pontos amealhados. Por seu turno, o, talvez com o pensamento no, perdeu nadois pontos que não esperava perder. A ausência denão explica tudo e ficou provada a preponderância deno actual. Os encarnados mantêm a terceira posição, com 17 pontos.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 00:46

sábado, outubro 29, 2005

LIVRE OPINIÃO

Tempo Livre #3 » Quando o profissionalismo deixa de ser fonte de rendimento

Os jogadores do Vitória de Setúbal não recebem pelo que trabalho que têm. Não são caso único em Portugal, quer se fale em desporto, quer se fale em empregos do quotidiano português sem contorno mágico como o futebol adquire.

Provavelmente, existirão trabalhadores em Portugal que não recebem há mais tempo, contudo o caso dos jogadores vitorianos é o mais mediático em Portugal.

Que motivação terão jogadores que, entregues desde cedo à paixão pela redonda, enveredaram pelo caminho da "redonda", abandonando, em certos casos, os estudos e os planos que os seus pais tinham para futuros médicos, engenheiros, médicos.. entre outras profissões não menos dignas?

A verdade é simples! O futebol não é um conto de fadas. Nem pouco mais ou menos. Os milhares de contos mensais de que se falam estão ao alcance de um número bastante reduzido em Portugal. Exceptuando os três grandes, dificilmente um clube português pagará a um jogador mais que cinco mil contos. Ainda mais longe desta realidade, dificilmente um clube como a Naval, Estrela da Amadora, Setúbal (entre outros) terá a disponibilidade de pagar mais que mil contos aos seus jogadores. Ser jogador de futebol não é sinónimo de mansões, frota de carros luxuosos e férias em ilhas paradísiacas.

Que motivação restará aos jogadores? A paixão pelo futebol. A vontade de sair de casa cedo e jogar, semana após semana, com outra equipa, contra outros profissionais que fazem do futebol a sua fonte de rendimento. Norton de Matos reconhece esta dificuldade económica-financeira. Recorde-se que esteve no Sporting como director numa altura que as contas do clube atravessavam um mau momento, ainda antes de se tornar Sociedade Anónima Desportiva. O técnico sabe que pode acontecer, contudo não devia. Cada um tem de olhar para as suas capacidades e moldar o seu projecto em conformidade. Não exagerarei ao dizer que o histórico Oriental (a militar na II Nacional) tem um orçamento inferior a muitas equipas da Distrital de Lisboa. Porquê? Os tempos são outros. As fontes de rendimento não são regulares. Em poucas palavras... quem não tem dinheiro, não tem vícios. E, neste caso, o Oriental parece ser um condenado à despromoção.

Em Setúbal, clube onde pontificaram em tempos grandes nomes do futebol português e, mais tarde, na década de 90 encontrámos Rashidi Yekini, Hélio, Ayew...entre outros é hoje composta por jogadores que vieram para o Setúbal em busca de dar o salto. A ilusão de ganhar estabilidade num clube primodivisionário não passou disso, uma mera ilusão.

No entanto, a dignidade e a paixão pelo futebol garantiram ao histórico Setúbal 13 pontos em 8 jogos, os mesmos que Boavista e Sporting. O que aconteceria se os jogadores do Sporting estivessem na mesma posição? Já teriam 13 pontos? Ainda estariam a jogar?

Os jogadores do Setúbal merecem o maior respeito e dão-nos um excelente exemplo que o futebol não pode ser encarado apenas como um negócio. No fundo, mesmo que em segundo plano, vive ainda o sentimento de paixão pelo futebol, pelos jogos de Domingo à tarde, em que paira no ar o cheiro a relva cortada, as castanhas que se vendem e o som dos vendedores que apregoam os seus produtos.

O corpo do futebol pode ter sido vendido ao negócio. A alma? A alma parece resistir.

Haja alma! Os jogadores donão recebem pelo que trabalho que têm. Não são caso único em, quer se fale em desporto, quer se fale em empregos do quotidiano português sem contorno mágico como o futebol adquire.Provavelmente, existirão trabalhadores em Portugal que não recebem há mais tempo, contudo o caso dos jogadores vitorianos é o mais mediático emQue motivação terão jogadores que, entregues desde cedo à paixão pela redonda, enveredaram pelo caminho da "redonda", abandonando, em certos casos, os estudos e os planos que os seus pais tinham para futuros médicos, engenheiros, médicos.. entre outras profissões não menos dignas?A verdade é simples! O futebol não é um conto de fadas. Nem pouco mais ou menos. Os milhares de contos mensais de que se falam estão ao alcance de um número bastante reduzido em. Exceptuando os três grandes, dificilmente um clube português pagará a um jogador mais que cinco mil contos. Ainda mais longe desta realidade, dificilmente um clube como a(entre outros) terá a disponibilidade de pagar mais que mil contos aos seus jogadores. Ser jogador de futebol não é sinónimo de mansões, frota de carros luxuosos e férias em ilhas paradísiacas.Que motivação restará aos jogadores? A paixão pelo futebol. A vontade de sair de casa cedo e jogar, semana após semana, com outra equipa, contra outros profissionais que fazem do futebol a sua fonte de rendimento.reconhece esta dificuldade económica-financeira. Recorde-se que esteve nocomo director numa altura que as contas do clube atravessavam um mau momento, ainda antes de se tornar Sociedade Anónima Desportiva. O técnico sabe que pode acontecer, contudo não devia. Cada um tem de olhar para as suas capacidades e moldar o seu projecto em conformidade. Não exagerarei ao dizer que o histórico(a militar na II Nacional) tem um orçamento inferior a muitas equipas da Distrital de Lisboa. Porquê? Os tempos são outros. As fontes de rendimento não são regulares. Em poucas palavras... quem não tem dinheiro, não tem vícios. E, neste caso, oparece ser um condenado à despromoção.Em, clube onde pontificaram em tempos grandes nomes do futebol português e, mais tarde, na década de 90 encontrámos...entre outros é hoje composta por jogadores que vieram para o Setúbal em busca de dar o salto. A ilusão de ganhar estabilidade num clube primodivisionário não passou disso, uma mera ilusão.No entanto, a dignidade e a paixão pelo futebol garantiram ao histórico Setúbal 13 pontos em 8 jogos, os mesmos que. O que aconteceria se os jogadores doestivessem na mesma posição? Já teriam 13 pontos? Ainda estariam a jogar?Os jogadores domerecem o maior respeito e dão-nos um excelente exemplo que o futebol não pode ser encarado apenas como um negócio. No fundo, mesmo que em segundo plano, vive ainda o sentimento de paixão pelo futebol, pelos jogos de Domingo à tarde, em que paira no ar o cheiro a relva cortada, as castanhas que se vendem e o som dos vendedores que apregoam os seus produtos.O corpo do futebol pode ter sido vendido ao negócio. A alma? A alma parece resistir.Haja alma!

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 14:37

LIVRES

Solução para Setúbal? » Fim à vista?

Chumbita Nunes, presidente do Vitória de Setúbal, prometeu ontem "pagar o que é possível aos jogadores na próxima semana", sem para isso esclarecer quais serão as soluções financeiras encontradas.

O presidente vitoriano afirmou que os jogadores "já estão informados", após a assembleia geral do Vitória de Setúbal que registou uma afluência de cerca de 1500 sócios.

O dinheiro será disponibilizado por um banco e Chumbita Nunes revelou ainda que há contactos com uma instituição bancária inglesa que poderá injectar 4,6 milhões de euros.

No entanto, em momento algum Chumbita Nunes elogiou os jogadores que têm estado sem receber sem, para isso, deixarem de ter um comportamento digno e profissional. O presidente chegou mesmo a acusar os movimentos do treinador Norton de Matos e dos jogadores como factor de atraso na resolução do problema. , presidente do, prometeu ontem "pagar o que é possível aos jogadores na próxima semana", sem para isso esclarecer quais serão as soluções financeiras encontradas.O presidente vitoriano afirmou que os jogadores "já estão informados", após a assembleia geral do Vitória de Setúbal que registou uma afluência de cerca de 1500 sócios.O dinheiro será disponibilizado por um banco erevelou ainda que há contactos com uma instituição bancária inglesa que poderá injectar 4,6 milhões de euros.No entanto, em momento algumelogiou os jogadores que têm estado sem receber sem, para isso, deixarem de ter um comportamento digno e profissional. O presidente chegou mesmo a acusar os movimentos do treinadore dos jogadores como factor de atraso na resolução do problema.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 14:00

sexta-feira, outubro 28, 2005

FUTEBOL DE A a Z

San Siro versus Giuseppe Meazza » Um dos estádios mais bonitos do mundo

O estádio foi inaugurado em 1925 e foi chamado San Siro devido a uma pequena igreja no mesmo bairro. A arquitectura do estádio é baseada num modelo anglo-saxónico, caracterizado por quatro bancadas independentes que foram colocadas perto do terreno de jogo. Tinha inicialmente uma capacidade para 20 mil lugares sentados e permitia a presença de 35 mil espectadores. As bancadas principais eram cobertas por um dossel que era suportada por pequenos pilares.

Desde a sua criação que o estádio tem sido bastante importante, tanto que em 1935 as duas maiores bancadas foram aumentadas. Por acréscimo, foram construídas bancadas curvas que juntavam as já existentes. Em 1939, os cantos foram finalmente concluídos e o estádio permitia a entrada a 55 mil espectadores.

Em 1955, o estádio registou nova expansão. Um segundo anel de bancadas foi construído, de acordo com um projecto de Ronca e Calzolari . As bancadas novas foram parcialmente colocadas nas já existentes e baseavam-se numa estrutura autónoma e reforçada em concreto.

Em 1980 o estádio foi dedicado a Giuseppe Meazza . Meazza era um símbolo do Inter e da equipa nacional italiana durante os anos 70. Chegou, inclusivé, a jogar no AC Milan durante dois anos. Vittorio Pozzo , antigo treinador da selecção italiana afirmou que "ter Giuseppe na equipa é como começar o jogo com um golo de avanço" .

A capacidade actual do estádio é de 85 mil espectadores com todos os lugares cobertos. Apesar do lado este do estádio não ter uma terceira tribuna, a atmosfera do estádio é impressionante. A falta desta tribuna permite aos espectadores sentados nos lugares mais altos uma visão fabulosa da cidade de Milão e de uma das catedrais mais bonitas da cidade. O estádio foi inaugurado em 1925 e foi chamadodevido a uma pequena igreja no mesmo bairro. A arquitectura do estádio é baseada num modelo anglo-saxónico, caracterizado por quatro bancadas independentes que foram colocadas perto do terreno de jogo. Tinha inicialmente uma capacidade para 20 mil lugares sentados e permitia a presença de 35 mil espectadores. As bancadas principais eram cobertas por um dossel que era suportada por pequenos pilares.Desde a sua criação que o estádio tem sido bastante importante, tanto que em 1935 as duas maiores bancadas foram aumentadas. Por acréscimo, foram construídas bancadas curvas que juntavam as já existentes. Em 1939, os cantos foram finalmente concluídos e o estádio permitia a entrada a 55 mil espectadores.Em 1955, o estádio registou nova expansão. Um segundo anel de bancadas foi construído, de acordo com um projecto de. As bancadas novas foram parcialmente colocadas nas já existentes e baseavam-se numa estrutura autónoma e reforçada em concreto.Em 1980 o estádio foi dedicado aera um símbolo do Inter e da equipa nacional italiana durante os anos 70. Chegou, inclusivé, a jogar nodurante dois anos., antigo treinador da selecção italiana afirmou queA capacidade actual do estádio é de 85 mil espectadores com todos os lugares cobertos. Apesar do lado este do estádio não ter uma terceira tribuna, a atmosfera do estádio é impressionante. A falta desta tribuna permite aos espectadores sentados nos lugares mais altos uma visão fabulosa da cidade dee de uma das catedrais mais bonitas da cidade.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 16:03

LIVRES

Koeman, Simão e Porto

Simão está em dúvida para o jogo com a Naval. Quem o diz é o próprio treinador do Benfica, Ronald Koeman.

Na conferência de imprensa, o holandês referiu referiu que Simão "fez o treino quase todo, mas é necessário ver a evolução" durante o dia de hoje. Após o encontro com o Leixões a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, em que Simão teve de ser substituido.

"É um jogo complicado - já vimos que neste campeonato não há jogos fáceis - e num campo em que é necessário lutar muito para ganhar. Mas estamos confiantes e acreditamos que vamos vencer e conquistar três pontos" - assumiu Koeman.

O técnico holandês admitiu ainda que não vai contar com Geovanni (ausente durante a semana a tratar de assuntos particulares) e Carlitos.

Os sócios do Porto aprovaram por unanimidade o Relatório e Contas relativo ao período entre 1 de Julho de 2004 e 30 de Junho de 2005.

No relatório aprovado pelos sócios, o Futebol Clube do Porto apresentou Capitais Próprios na ordem dos 113 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 13 milhões relativamente à época 2003/04.

Os resultados líquidos do exercício apresentado fecharam com um resultado negativo de 4,3 milhões de euros, mas o passivo do clube foi reduzido em 63,6 milhões.

Fonte: Lusa.pt

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 15:39

quinta-feira, outubro 27, 2005

LIVRE OPINIÃO

Tempo Livre #2 » Quando o caso se torna sério

O Braga do professor Jesualdo Ferreira não é uma revelação, é uma confirmação. Comandado por um técnico com grande experiência com jovens, Benfica e Alverca, Jesualdo Ferreira está a ter espaço em Braga para o seu próprio projecto.

Uma equipa sem tiques de vedetismo e moldada à sua imagem. Os seus “alunos” assimilam a lição cada vez melhor. O Braga surge no futebol português num panorama diferente ao que surgiu o Boavista. Jaime Pacheco incutiu nos seus jogadores o afinco, a garra, a agressividade e a força necessária para responder aos momentos de maior pressão. A força do Boavista era, exactamente, a sua força. Também o Boavista teve uma época de afirmação, dois anos antes de se sagrar campeão nacional. O Braga poderá fazê-lo em anos consecutivos.

A força do Braga é, por assim dizer, uma técnica. Os seus jogadores interpretam na perfeição as suas tarefas. Cada um sabe exactamente o que fazer e, ao contrário de algumas equipas, Jesualdo Ferreira consegue retirar de cada jogador uma vantagem para pôr em jogo.

Os bracarenses são a equipa que melhor defende em Portugal e, provavelmente, a equipa que melhor interpreta os processos defensivos na Europa (não confundir interpretação dos processos defensivos com “defender melhor”).

Na baliza, Paulo Santos é o baluarte da equipa. Em 11 jogos oficiais, o Braga sofreu dois (2!) golos – Estrela Vermelha e Rio Ave, ou seja, um golo sofrido a cada 495 minutos. No entanto, Paulo Santos é acompanhado semanalmente por um quarteto de luxo. Abel na direita é sinal de regularidade e coesão defensiva. Este jogador chamou-me à atenção quando jogou em Alvalade a época passada. Regular à imagem de Paulo Ferreira. Defende muito bem e não enjeita a possibilidade de atacar. Nunes e Nem formam actualmente a dupla de centrais mais valiosa do campeonato português.

O ex-gilista, natural de Castelo de Paiva e com apenas 28 anos (pouco para um central, apesar de tudo), esteve a um passo de integrar o plantel do Sporting. Azar para o Sporting , sorte para o Braga. A verdade é que este jogador alia a garra de Jorge Costa nos seus tempos áureos com a regularidade de Mozer. Sem brilhar, Nunes é impecável no jogo aéreo, implacável na marcação e tem em Nem o seu complemento perfeito.

O brasileiro é um autêntico pilar na defesa. Com uma força sobrenatural, Nem é, provavelmente, um dos melhores centrais brasileiros a jogar em Portugal depois de Ricardo Gomes e Mozer (Luisão e Anderson serão outros dois).

O professor Jesualdo tem ainda uma reserva de luxo. Paulo Jorge, já com vários anos de Braga, cumpre com rigor sempre que é chamado à titularidade. Na esquerda da defesa, mora a magia de Jorge Luiz. Muito ofensivo, é um autêntico quebra-cabeças ao seu adversário directo. Imagino o que dirá um treinador a um jogador que enfrentará Jorge Luiz pela frente. Um médio-ala direito, com evidentes funções ofensivas, é remetido para as preocupações defensivas e, a partir do momento em que um jogador nesta posição se preocupa mais em defender, é um jogador a menos no processo ofensivo da sua equipa. Ganha o Braga.

Andrés Madrid foi o sucessor natural de Luís Loureiro. O argentino de 24 anos recrutado ao Gimnasia é fundamental na coesão defensiva e coerência de jogo que o Braga apresenta. Transmite segurança ao meio-campo criativo (Vandinho, Jaime, Hugo Leal), bem como compensa Jorge Luiz nas suas muitas subidas. A crescer de importância no Braga, Andrés Madrid tem qualidade para qualquer um dos grandes em Portugal e, de acordo com os problemas que Sporting e Porto enfrentam, seria titular mais tarde ou mais cedo. No Benfica, Petit vai chegando para as encomendas.

O meio-campo bracarense conta ainda com Davide (jovem revelação subaproveitado no Estrela de Amadora), Rossato (vítima das negociatas de Pinto da Costa e que regressou a Portugal em busca de melhores momentos) e Luís Filipe (jogador que parece dar-se perfeitamente com os ares de Braga). Na frente, João Tomás e Delibasic servirão para as encomendas quando estiverem em plenas condições físicas. Por agora, Maxi Bevacqua tem sido chamado. Compensa a ineficácia com a disponibilidade durante todo o jogo.

É esta a realidade do Braga. Uma equipa que soube assentar a sua base em defender bem (sem para isso ter que cometer muitas faltas). No entanto, o estilo do Braga não é anti-futebol. Pelo contrário, é um regozijo observar o “bailado” que os bracarenses interpretam em campo. Partindo de uma defesa coesa e organizada, passando por trinco sustentador e um meio-campo criativo, o Braga peca ainda pelos fracos índices de finalização. Nada mau para uma equipa que, numa semana, perdeu João Alves e Wender.

Jesualdo Ferreira, metódico como todos os professores, e prático como um verdadeiro treinador, soube planear uma EQUIPA para a época. Uma equipa forte mentalmente que enfrenta todos os jogos da mesma forma, sem qualquer tipo de menosprezo para os adversários. Algo que não acontecia, por exemplo, no Belenenses de Carvalhal e que sucede anualmente nos grandes.

O Braga teve ainda outra vantagem que durou até ao jogo Porto-Benfica. Poucos o levavam a sério quando confrontado com o “fabuloso” futebol do Porto. A verdade é que está já com 3 pontos de vantagem sobre Porto e 4 sobre o Benfica e não dá o menor sinal de hesitação. A continuar assim, arrisca-se seriamente a sair vitorioso dos constantes conflitos e crises nas hostes de dragões, águias e leões.

O tempo o dirá. Jesualdo Ferreira agradece. do professornão é uma revelação, é uma confirmação. Comandado por um técnico com grande experiência com jovens,está a ter espaço empara o seu próprio projecto.Uma equipa sem tiques de vedetismo e moldada à sua imagem. Os seus “alunos” assimilam a lição cada vez melhor. Osurge no futebol português num panorama diferente ao que surgiu oincutiu nos seus jogadores o afinco, a garra, a agressividade e a força necessária para responder aos momentos de maior pressão. A força doera, exactamente, a sua força. Também oteve uma época de afirmação, dois anos antes de se sagrar campeão nacional. Opoderá fazê-lo em anos consecutivos.A força doé, por assim dizer, uma técnica. Os seus jogadores interpretam na perfeição as suas tarefas. Cada um sabe exactamente o que fazer e, ao contrário de algumas equipas,consegue retirar de cada jogador uma vantagem para pôr em jogo.Os bracarenses são a equipa que melhor defende eme, provavelmente, a equipa que melhor interpreta os processos defensivos na Europa (não confundir interpretação dos processos defensivos com “defender melhor”).Na baliza,é o baluarte da equipa. Em 11 jogos oficiais, osofreu dois (2!) golos –, ou seja, um golo sofrido a cada 495 minutos. No entanto,é acompanhado semanalmente por um quarteto de luxo.na direita é sinal de regularidade e coesão defensiva. Este jogador chamou-me à atenção quando jogou ema época passada. Regular à imagem de. Defende muito bem e não enjeita a possibilidade de atacar.formam actualmente a dupla de centrais mais valiosa do campeonato português.O ex-gilista, natural dee com apenas 28 anos (pouco para um central, apesar de tudo), esteve a um passo de integrar o plantel do. Azar para o, sorte para o. A verdade é que este jogador alia a garra denos seus tempos áureos com a regularidade de. Sem brilhar,é impecável no jogo aéreo, implacável na marcação e tem emo seu complemento perfeito.O brasileiro é um autêntico pilar na defesa. Com uma força sobrenatural,é, provavelmente, um dos melhores centrais brasileiros a jogar em Portugal depois deserão outros dois).O professortem ainda uma reserva de luxo., já com vários anos de, cumpre com rigor sempre que é chamado à titularidade. Na esquerda da defesa, mora a magia de. Muito ofensivo, é um autêntico quebra-cabeças ao seu adversário directo. Imagino o que dirá um treinador a um jogador que enfrentarápela frente. Um médio-ala direito, com evidentes funções ofensivas, é remetido para as preocupações defensivas e, a partir do momento em que um jogador nesta posição se preocupa mais em defender, é um jogador a menos no processo ofensivo da sua equipa. Ganha ofoi o sucessor natural de. O argentino de 24 anos recrutado aoé fundamental na coesão defensiva e coerência de jogo que oapresenta. Transmite segurança ao meio-campo criativo (), bem como compensanas suas muitas subidas. A crescer de importância no Braga,tem qualidade para qualquer um dos grandes em Portugal e, de acordo com os problemas queenfrentam, seria titular mais tarde ou mais cedo. No Benfica,vai chegando para as encomendas.O meio-campo bracarense conta ainda com(jovem revelação subaproveitado no),(vítima das negociatas dee que regressou aem busca de melhores momentos) e(jogador que parece dar-se perfeitamente com os ares de). Na frente,servirão para as encomendas quando estiverem em plenas condições físicas. Por agora,tem sido chamado. Compensa a ineficácia com a disponibilidade durante todo o jogo.É esta a realidade do. Uma equipa que soube assentar a sua base em defender bem (sem para isso ter que cometer muitas faltas). No entanto, o estilo donão é anti-futebol. Pelo contrário, é um regozijo observar o “bailado” que os bracarenses interpretam em campo. Partindo de uma defesa coesa e organizada, passando por trinco sustentador e um meio-campo criativo, opeca ainda pelos fracos índices de finalização. Nada mau para uma equipa que, numa semana, perdeu, metódico como todos os professores, e prático como um verdadeiro treinador, soube planear umapara a época. Uma equipa forte mentalmente que enfrenta todos os jogos da mesma forma, sem qualquer tipo de menosprezo para os adversários. Algo que não acontecia, por exemplo, nodee que sucede anualmente nos grandes.teve ainda outra vantagem que durou até ao jogo. Poucos o levavam a sério quando confrontado com o “fabuloso” futebol do Porto. A verdade é que está já com 3 pontos de vantagem sobree 4 sobre oe não dá o menor sinal de hesitação. A continuar assim, arrisca-se seriamente a sair vitorioso dos constantes conflitos e crises nas hostes de dragões, águias e leões.O tempo o dirá.agradece.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 23:02

quarta-feira, outubro 26, 2005

LIVRES

Benfica tem acordo com Carlos O Benfica já chegou a acordo com um jogador no caso de a Liga abrir uma excepção e permitir a inscrição de mais um guarda-redes. O eleito é... Carlos. Fonte próxima do jogador revelou-nos que já está tudo tratado entre o empresário do jogador e o Benfica.

Recorde-se que Carlos se encontra em último ano de contrato com o Boavista e terá entrado em rota de colisão com os responsáveis axadrezados. O Boavista ter-lhe-á proposto um contrato de três anos, mas o jogador quer deixar o clube. Se a transferência para o Benfica não se concretizar, Carlos deixará Portugal rumo a Espanha já em Dezembro.

A rota de colisão com o jogador ter-se-á agudizado no treino de ontem após um incidente provocado pelo jogador. O Boavista Futebol Clube decidiu já instaurar um processo disciplinar ao atleta.

Se a Liga permitir a inscrição, faltará apenas o acordo de verbas entre os dois clubes, sabendo de antemão que o Boavista não pretenderá ficar com um jogador contrariado e em último ano de contrato.

Todas as dúvidas dissipar-se-ão após a reunião da Liga de Clubes onde se decidirá se o apelo do Benfica será aceite ou não por unanimidade.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 21:53

terça-feira, outubro 25, 2005

TAÇA DE PORTUGAL

Oeiras procura fazer história » AD Oeiras - Boavista: o lado secundário da festa da Taça

A Associação Desportiva de Oeiras recebe amanhã, pelas 16 horas, o Boavista em jogo a contar para a 4ª Eliminatória da Taça de Portugal em São Pedro de Sintra (reduto do 1ºDezembro).

O Oeiras goza actualmente de um momento único na sua história nesta modalidade. No final da década de 70, o Oeiras conseguiu um campeonato europeu... em hóquei em patins. No que ao futebol diz respeito, o Oeiras é a equipa mais representativa do Concelho de Oeiras (Linda-a-Velha e Algés são as outras duas equipas mais conhecidas) e registou nos últimos anos um impulso bastante favorável ao desenvolvimento do seu futebol.

Actualmente, o Oeiras tem três equipas nas divisões nacionais. Este crescimento registou-se, sobretudo, depois da construção de um novo complexo desportivo (no Parque dos Poetas, em Oeiras) com um campo relvado sintético. Desde então, todos os escalões subiram de divisão. Os Iniciados estão actualmente na 1ª Divisão Nacional, os Juniores ascenderam em dois anos consecutivos, passando da Divisão de Honra da Associação de Lisboa para a 1ª Divisão Nacional, onde actualmente estão classificados no segundo lugar, ex-aequo com o Estoril, da Zona Sul, a 5 pontos do Sporting.

No entanto, esta ascensão meteórica tem o seu paradigma no escalão sénior. Subida atrás de subida, o Oeiras passou das divisões mais baixas do futebol distrital para a III Nacional, onde chegou este ano depois de se ter classificado em segundo lugar o ano passado na Divisão de Honra, atrás do Futebol Benfica.

Com Artur Campos (apelidado por muitos como "Abrahamovich") como homem-forte do futebol, o clube apostou seriamente em subir novamente este ano e, com um orçamento de fazer inveja a muitos clubes de escalões superiores (chega a alcançar as três centenas de contos em alguns jogadores), recrutou o técnico Paulo Leitão para comandar os já chamados "Galácticos de Oeiras".

Os nomes sonantes deste Oeiras são Diogo, Jorge Cordeiro e Vargas. O primeiro, fez toda a sua formação no Estoril e encontrava-se no Alverca no ano passado. Jorge Cordeiro (ex-Oriental) é das escolas do Benfica, enquanto que Vargas é conhecido de todos como sendo durante muito tempo o melhor marcador de sempre das camadas jovens do Sporting, chegando mesmo a jogar da divisão máxima nacional em clubes como o Alverca, Estoril e Leiria.

Para além destes três nomes, foram ainda contratados Vitorino (guarda-redes) ex-Charneca, Vitinha (defesa direito) ex-Barreirense, Pedro Nunes (defesa central) ex-Barreirense, Luís Correia (defesa esquerdo) ex-Estrelas de Vendas Novas, Pedroso (defesa central) ex-Oriental, Felisberto (médio) ex-Torreense, Frederico (médio) ex-Loures e Tiago Rente (avançado) ex-Elvas. Da época passada transitaram Valter (g.r.), Ricardo Pereira, André Sá, Hugo, Inácio Monteiro, Figueira, Edilson, Nuno Alves, Nuno Almeida, Djão, Valada, Angel e Mário Balseiro. Juniores promovidos: Flávio Catão.

Que Oeiras poderá esperar o Boavista amanhã?

O técnico Paulo Leitão joga preferencialmente num esquema de quatro defesas, três médios, dois alas e um avançado. A defesa joga em linha e marca individualmente, contudo não joga para o fora-de-jogo. Com adversários de igual calibre gosta de pressionar muito alto (cerca de 2/3 do campo) e ocupa especialmente o miolo do terreno, oferecendo aos adversários os corredores laterais.

A equipa é bastante móvel a atacar, sendo que quando o ala direito é Adilson (lesionou-se esta semana), Jorge Cordeiro (médio ofensivo) descai para a direita aproveitando a movimentação de Adilson a toda a largura do ataque. Destaques ainda para Vitinha (lateral-direito) que sobe bastante para ajudar o ataque e Diogo (médio de cobertura). Diogo funciona como um pêndulo tanto a atacar como a defender. A atacar é sempre um ponto de referência como apoio mais recuado a quem tiver a bola. As principais lacunas são os espaços defensivos criados com a subida e a inexistência de jogadores a cobrirem a entrada da área quando há cantos contra.

Nos cantos a favor, existe uma tendência (quase 100% das vezes) em cobrar ao segundo poste. O jogador que aparece ao segundo poste encontra-se inicialmenteao primeiro poste e efectua a desmarcação circular até encontrar-se com a bola. Casos há também em que são dois jogadores a fazer este movimento.

O Oeiras chega a esta eliminatória depois de eliminar o 1ºDezembro (5-4 após grandes penalidades), o Oriental (2-0) - ambos em casa - e o Sporting de Espinho (2-1) em Espinho. Para o jogo de amanhã, o atribui o favoritismo ao Boavista, mas a verdade é que o Boavista vai enfrentar grandes dificuldades. O relvado sintético de São Pedro de Sintra é bastante rijo e as equipas habituados a relvados naturais atravessam sempre grandes dificuldades neste piso. Recorde-se que o Boavista é a segunda equipa da Liga Portuguesa a jogar neste recinto para a Taça. Na edição de 2003/2004, o Sporting bateu o 1ºDezembro por 2-0 com golos de Liedson (assistência de Anderson Polga) e Clayton de penalty (após mão na bola de Mauro). A grande vítima deste jogo acabou por ser o central leonino Hugo que se lesionou com gravidade. recebe amanhã, pelas 16 horas, oem jogo a contar para a 4ª Eliminatória daem São Pedro de Sintra (reduto do).goza actualmente de um momento único na sua história nesta modalidade. No final da década de 70, oconseguiu um campeonato europeu... em hóquei em patins. No que ao futebol diz respeito, oé a equipa mais representativa do Concelho de Oeiras (são as outras duas equipas mais conhecidas) e registou nos últimos anos um impulso bastante favorável ao desenvolvimento do seu futebol.Actualmente, otem três equipas nas divisões nacionais. Este crescimento registou-se, sobretudo, depois da construção de um novo complexo desportivo (no, em) com um campo relvado sintético. Desde então, todos os escalões subiram de divisão. Osestão actualmente na 1ª Divisão Nacional, os Juniores ascenderam em dois anos consecutivos, passando da Divisão de Honra da Associação de Lisboa para a 1ª Divisão Nacional, onde actualmente estão classificados no segundo lugar, ex-aequo com o, da Zona Sul, a 5 pontos doNo entanto, esta ascensão meteórica tem o seu paradigma no escalão sénior. Subida atrás de subida, opassou das divisões mais baixas do futebol distrital para a III Nacional, onde chegou este ano depois de se ter classificado em segundo lugar o ano passado na Divisão de Honra, atrás doCom(apelidado por muitos como "Abrahamovich") como homem-forte do futebol, o clube apostou seriamente em subir novamente este ano e, com um orçamento de fazer inveja a muitos clubes de escalões superiores (chega a alcançar as três centenas de contos em alguns jogadores), recrutou o técnicopara comandar os já chamados "Galácticos de Oeiras".Os nomes sonantes destesão. O primeiro, fez toda a sua formação noe encontrava-se nono ano passado.(ex-) é das escolas do, enquanto queé conhecido de todos como sendo durante muito tempo o melhor marcador de sempre das camadas jovens do, chegando mesmo a jogar da divisão máxima nacional em clubes como oPara além destes três nomes, foram ainda contratados(guarda-redes) ex-(defesa direito) ex-(defesa central) ex-(defesa esquerdo) ex-(defesa central) ex-(médio) ex-(médio) ex-(avançado) ex-. Da época passada transitaram(g.r.),. Juniores promovidos:Quepoderá esperar oamanhã?O técnicojoga preferencialmente num esquema de quatro defesas, três médios, dois alas e um avançado. A defesa joga em linha e marca individualmente, contudo não joga para o fora-de-jogo. Com adversários de igual calibre gosta de pressionar muito alto (cerca de 2/3 do campo) e ocupa especialmente o miolo do terreno, oferecendo aos adversários os corredores laterais.A equipa é bastante móvel a atacar, sendo que quando o ala direito é(lesionou-se esta semana),(médio ofensivo) descai para a direita aproveitando a movimentação dea toda a largura do ataque. Destaques ainda para(lateral-direito) que sobe bastante para ajudar o ataque e(médio de cobertura).funciona como um pêndulo tanto a atacar como a defender. A atacar é sempre um ponto de referência como apoio mais recuado a quem tiver a bola. As principais lacunas são os espaços defensivos criados com a subida e a inexistência de jogadores a cobrirem a entrada da área quando há cantos contra.Nos cantos a favor, existe uma tendência (quase 100% das vezes) em cobrar ao segundo poste. O jogador que aparece ao segundo poste encontra-se inicialmenteao primeiro poste e efectua a desmarcação circular até encontrar-se com a bola. Casos há também em que são dois jogadores a fazer este movimento.chega a esta eliminatória depois de eliminar o(5-4 após grandes penalidades), o(2-0) - ambos em casa - e o(2-1) em. Para o jogo de amanhã, o atribui o favoritismo ao, mas a verdade é que ovai enfrentar grandes dificuldades. O relvado sintético de São Pedro de Sintra é bastante rijo e as equipas habituados a relvados naturais atravessam sempre grandes dificuldades neste piso. Recorde-se que oé a segunda equipa daa jogar neste recinto para a. Na edição de 2003/2004, obateu opor 2-0 com golos de(assistência de) ede penalty (após mão na bola de). A grande vítima deste jogo acabou por ser o central leoninoque se lesionou com gravidade.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 23:22

domingo, outubro 23, 2005

LIGA PORTUGUESA

FC Porto vence na Choupana » Portistas sobem ao segundo lugar

Nacional 0-1 FC Porto NacionalFC Porto

(Hugo Almeida, 47')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio Engº Rui Alves, no Funchal

| Hélio Santos (AF Lisboa)

O FC Porto derrotou o Nacional, na Choupana, por uma bola a zero, com um golo do jovem Hugo Almeida. Com este triunfo, os dragões ultrapassaram os alvi-negros na tabela classificativa, infligindo-lhes a primeira derrota da temporada.

A equipa de Co Adriaanse foi claramente superior ao longo de todo o jogo, especialmente durante a primeira parte. Durante os primeiros quarenta e cinco minutos, Vítor Baía não foi incomodado uma única vez, ao invés do suíço Diego Benaglio, que apanhou alguns sustos, nomeadamente a remates de Quaresma, Lucho González e Hugo Almeida.

O camisola 39 dos portistas esteve sempre mais em jogo que o seu companheiro de ataque Benni McCarthy e chamou a si o protagonismo do desafio quando, aos 47 minutos, marcou o único golo da contenda. Ricardo Quaresma cruzou da esquerda e Hugo Almeida ganhou nas alturas a Ávalos, cabeceando para o fundo das redes de Benaglio. Um bonito golo, made in selecção de sub'21.

Os comandados de Manuel Machado tentaram reagir mas raramente conseguiram criar perigo para a baliza contrária. Os azuis-e-brancos, por seu turno, passaram a gerir o jogo na zona intermediária, tentando sair de quando em vez no contra-golpe, aproveitando o maior (pouco) balanceamento dos insulares. Curiosamente, o Nacional apenas dispôs de uma boa oportunidade para voltar a igualar o encontro, mas o búlgaro Chilikov, perante Baía, rematou para as nuvens.

Assim, depois de ter vencido o Inter para a Champs, o FC Porto regressou às vitórias na Liga Betandwin.com. Soma agora 17 pontos e está a 3 do líder Sp.Braga. Os madeirenses mostraram esta noite uma pálida imagem daquilo que são capazes e somaram a sua primeira derrota da temporada. Mesmo assim, mantêm-se num fantástico quarto lugar. derrotou o, na, por uma bola a zero, com um golo do jovem. Com este triunfo, os dragões ultrapassaram os alvi-negros na tabela classificativa, infligindo-lhes a primeira derrota da temporada.A equipa defoi claramente superior ao longo de todo o jogo, especialmente durante a primeira parte. Durante os primeiros quarenta e cinco minutos,não foi incomodado uma única vez, ao invés do suíço, que apanhou alguns sustos, nomeadamente a remates deO camisolados portistas esteve sempre mais em jogo que o seu companheiro de ataquee chamou a si o protagonismo do desafio quando, aos 47 minutos, marcou o único golo da contenda.cruzou da esquerda eganhou nas alturas a, cabeceando para o fundo das redes de. Um bonito golo, made in selecção de sub'21.Os comandados detentaram reagir mas raramente conseguiram criar perigo para a baliza contrária. Os azuis-e-brancos, por seu turno, passaram a gerir o jogo na zona intermediária, tentando sair de quando em vez no contra-golpe, aproveitando o maior (pouco) balanceamento dos insulares. Curiosamente, oapenas dispôs de uma boa oportunidade para voltar a igualar o encontro, mas o búlgaro, perante, rematou para as nuvens.Assim, depois de ter vencido opara a, oregressou às vitórias na. Soma agora 17 pontos e está a 3 do líder. Os madeirenses mostraram esta noite uma pálida imagem daquilo que são capazes e somaram a sua primeira derrota da temporada. Mesmo assim, mantêm-se num fantástico quarto lugar.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 23:53

LIGA PORTUGUESA

Sporting empata em Barcelos » Liedson salvou um ponto na estreia de Paulo Bento

Gil Vicente 2-2 Sporting Gil VicenteSporting

(Gregory, 50', Carlos Carneiro, 70'; Douala, 45+1', Liedson, 90+1')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio Cidade de Barcelos, em Barcelos

| Paulo Costa (AF Porto)

Gil Vicente e Sporting empataram esta noite a duas bolas, no Estádio Cidade de Barcelos. Os leões marcaram no primeiro minuto de descontos de cada uma das partes, enquanto os homens da casa chegaram aos golos na sequência de dois lances de bola parada.

Na estreia de Paulo Bento à frente da equipa leonina, a juventude talvez tenha impedido o Sporting de gerir o resultado de uma outra forma sendo que, na turma de Ulisses Morais, as entradas de Nandinho e Carlitos para as alas transfiguraram por completo a partida.

No chamado "jogo de transição", Paulo Bento apresentou os jovens André Marques e Nani como novidades no onze inicial e o Sporting até entrou bem no desafio, com uma atitude bem positiva. Todavia, os gilistas equilibraram as operações e o jogo passou a desenrolar-se mais sobre a zona intermediária. Mesmo assim, os leões foram sempre quem mais vezes tentou levar perigo à baliza contrária.

Pouco depois da meia-hora, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor da equipa de Alvalade, depois do central Marcos António ter deliberadamente cortado a bola com o braço no interior da área. Paulo Costa mandou seguir.

Já em período de compensações, Liedson isolou Rudolph Douala e o camaronês picou a bola sobre Jorge Baptista, inaugurando o marcador. O lance é muito rápido e ficam dúvidas acerca da posição do camisola 17 dos leões, mas o auxiliar de Paulo Costa nada assinalou. Contudo, este parece ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva.

A segunda parte foi muito mais emocionante e o Gil Vicente igualou logo no reinício. Após livre de Gouveia na direita, o central Gregory surgiu completamente solto frente a Ricardo e não teve dificuldades para desviar a bola de cabeça para o fundo das redes.

Poucos minutos volvidos, Jorge Baptista, com uma defesa enorme, negou o golo a Ricardo Sá Pinto, naquele que terá sido o melhor lance do encontro.

Fruto das entradas de Carlitos e Nandinho, o Gil Vicente passou a explorar muito melhor as alas mas, curiosamente, o segundo golo voltou a surgir num lance de bola parada. Canto da direita e golo de Carlos Carneiro, que saltou à vontade entre a defesa leonina e cabeceou sem a mínima hipótese para Ricardo.

O Sporting tentou então reagir. Paulo Bento trocou André Marques por Wender, porém as coisas não estavam a sair bem ao ataque dos leões. No entanto, o empate chegou novamente em período de descontos. Carlos Martins isolou Liedson e o "levezinho", à segunda, bateu Jorge pela segunda vez, fixando o resultado final e colocando alguma justiça no resultado.

O Gil Vicente tem agora 10 pontos conquistados, a meio da tabela, enquanto o Sporting surge um pouco mais acima, com 13. No próximo fim-de-semana os leões jogam fora com o Boavista e a turma de Ulisses Morais desloca-se ao Municipal Magalhães Pessoa. empataram esta noite a duas bolas, no. Os leões marcaram no primeiro minuto de descontos de cada uma das partes, enquanto os homens da casa chegaram aos golos na sequência de dois lances de bola parada.Na estreia deà frente da equipa leonina, a juventude talvez tenha impedido ode gerir o resultado de uma outra forma sendo que, na turma de, as entradas depara as alas transfiguraram por completo a partida.No chamado "jogo de transição",apresentou os jovenscomo novidades no onze inicial e oaté entrou bem no desafio, com uma atitude bem positiva. Todavia, os gilistas equilibraram as operações e o jogo passou a desenrolar-se mais sobre a zona intermediária. Mesmo assim, os leões foram sempre quem mais vezes tentou levar perigo à baliza contrária.Pouco depois da meia-hora, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor da equipa de, depois do centralter deliberadamente cortado a bola com o braço no interior da área.mandou seguir.Já em período de compensações,isoloue o camaronês picou a bola sobre, inaugurando o marcador. O lance é muito rápido e ficam dúvidas acerca da posição do camisolados leões, mas o auxiliar denada assinalou. Contudo, este parece ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva.A segunda parte foi muito mais emocionante e oigualou logo no reinício. Após livre dena direita, o centralsurgiu completamente solto frente ae não teve dificuldades para desviar a bola de cabeça para o fundo das redes.Poucos minutos volvidos,, com uma defesa enorme, negou o golo a, naquele que terá sido o melhor lance do encontro.Fruto das entradas de, opassou a explorar muito melhor as alas mas, curiosamente, o segundo golo voltou a surgir num lance de bola parada. Canto da direita e golo de, que saltou à vontade entre a defesa leonina e cabeceou sem a mínima hipótese paratentou então reagir.trocoupor, porém as coisas não estavam a sair bem ao ataque dos leões. No entanto, o empate chegou novamente em período de descontos.isoloue o "levezinho", à segunda, bateupela segunda vez, fixando o resultado final e colocando alguma justiça no resultado.tem agorapontos conquistados, a meio da tabela, enquanto osurge um pouco mais acima, com. No próximo fim-de-semana os leões jogam fora com oe a turma dedesloca-se ao

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 21:11

sábado, outubro 22, 2005

LIGA PORTUGUESA

Benfica ascende provisoriamente ao 2º lugar » Karyaka e Nuno Gomes marcam na 5ª vitória consecutiva

Benfica 2-0 E.Amadora BenficaE.Amadora

(Karyaka, 49', Nuno Gomes, 62')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio da Luz, em Lisboa

| João Vilas Boas (AF Braga)

O Benfica ganhou hoje ao Estrela da Amadora por duas bolas a zero, com golos de Karyaka e Nuno Gomes, no Estádio da Luz perante cerca de 38 mil espectadores e sobe provisoriamente ao segundo lugar da tabela.

O Estrela da Amadora apresentou-se para a primeira parte num esquema táctica que visava anular os jogadores mais importantes do Benfica. O técnico Toni encarregou Tony da marcação a Simão, Santamaria a Nuno Gomes e colocou Semedo bem aberto na esquerda de forma a impedir as constantes subidas de Nélson. Do outro lado, Koeman fez entrar Ricardo Rocha para a esquerda da defesa, Karyaka como principal apoio a Nuno Gomes e, na baliza, onde residia a principal dúvida, Quim foi o escolhido.

O Estrela surpreendeu pela forma como entrou no jogo. Apareceu a defender bastante avançado no campo e encurtava ao máximo as linhas de passe no meio-campo benfiquista. Semedo e Manu eram ameaças constantes à baliza de Quim.

Apesar do dominar claramente a posse de bola, o Benfica teve grandes dificuldades em chegar à baliza de Bruno Vale na primeira parte. Simão apareceu apagado e Geovanni nem se fez notar. Nélson surgiu pouco ofensivo no terreno, fruto da atenção redobrada na marcação a Semedo. Karyaka acabou por ser o jogador mais rematador (3 remates) e, aos 35', obrigou Bruno Vale a uma defesa muito apertada.

O Estrela ameaçou pouco a baliza benfiquista, exceptuando um lance perto do intervalo. Numa jogada que deixa algumas dúvidas, Rui Borges acabou por enviar a bola para o fundo da baliza de Rui Nereu, que entretanto tinha entrado para o lugar do lesionado Quim. No entanto, o árbitro da partida já tinha assinalado pontapé de baliza a favor do Benfica, daí não se poder falar em golo anulado. Na repetição da câmera que se encontrava por trás da baliza, a bola parece não sair totalmente, mas não deixa de ser bastante duvidoso e difícil de ajuizar.

Na segunda parte, o Benfica entrou mais expedito e, na segunda vez que Nélson subiu no terreno, inaugurou o marcador. Do lado direito, Nélson cruza directamente para Karyaka cabecear para o fundo da baliza de Bruno Vale.

O Estrela reagiu logo de seguida mas, com a baliza à mercê, Semedo não conseguiu concretizar a jogada com golo.

A partir daqui, o Benfica começou a tomar completamente o controle do jogo e as jogadas de perigo perto da baliza de Bruno Vale eram cada vez mais uma constante.

O segundo golo do Benfica nasceu no minuto 62. Nélson (mais uma vez!) efectuou um cruzamento excelente ao segundo poste para Nuno Gomes marcar o seu oitavo golo na Liga Portuguesa.

Se a reacção do Amadora ao primeiro golo já tinha sido ténue, após o segundo golo a equipa denotou uma grande quebra física e anímica.

Do outro lado, o Benfica manteve o ritmo e poderia mesmo dilatar a vantagem.

Com esta vitória, o Benfica sobe provisoriamente ao segundo lugar a quatro pontos do líder Braga. O Estrela mantém o 10º lugar com 9 pontos. ganhou hoje aopor duas bolas a zero, com golos de, noperante cerca de 38 mil espectadores e sobe provisoriamente ao segundo lugar da tabela.apresentou-se para a primeira parte num esquema táctica que visava anular os jogadores mais importantes do. O técnicoencarregouda marcação ae colocoubem aberto na esquerda de forma a impedir as constantes subidas de. Do outro lado,fez entrarpara a esquerda da defesa,como principal apoio ae, na baliza, onde residia a principal dúvida,foi o escolhido.surpreendeu pela forma como entrou no jogo. Apareceu a defender bastante avançado no campo e encurtava ao máximo as linhas de passe no meio-campo benfiquista.eram ameaças constantes à baliza deApesar do dominar claramente a posse de bola, oteve grandes dificuldades em chegar à baliza dena primeira parte.apareceu apagado enem se fez notar.surgiu pouco ofensivo no terreno, fruto da atenção redobrada na marcação aacabou por ser o jogador mais rematador (3 remates) e, aos 35', obrigoua uma defesa muito apertada.ameaçou pouco a baliza benfiquista, exceptuando um lance perto do intervalo. Numa jogada que deixa algumas dúvidas,acabou por enviar a bola para o fundo da baliza de, que entretanto tinha entrado para o lugar do lesionado. No entanto, o árbitro da partida já tinha assinalado pontapé de baliza a favor do, daí não se poder falar em golo anulado. Na repetição da câmera que se encontrava por trás da baliza, a bola parece não sair totalmente, mas não deixa de ser bastante duvidoso e difícil de ajuizar.Na segunda parte, oentrou mais expedito e, na segunda vez quesubiu no terreno, inaugurou o marcador. Do lado direito,cruza directamente paracabecear para o fundo da baliza dereagiu logo de seguida mas, com a baliza à mercê,não conseguiu concretizar a jogada com golo.A partir daqui, ocomeçou a tomar completamente o controle do jogo e as jogadas de perigo perto da baliza deeram cada vez mais uma constante.O segundo golo donasceu no minuto 62.(mais uma vez!) efectuou um cruzamento excelente ao segundo poste paramarcar o seu oitavo golo naSe a reacção doao primeiro golo já tinha sido ténue, após o segundo golo a equipa denotou uma grande quebra física e anímica.Do outro lado, omanteve o ritmo e poderia mesmo dilatar a vantagem.Com esta vitória, osobe provisoriamente ao segundo lugar a quatro pontos do líder. Omantém o 10º lugar com 9 pontos.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 23:00

LIGA PORTUGUESA

Braga consolida liderança » Andrés Madrid quebra invencibilidade boavisteira

Sp.Braga 1-0 Boavista Sp.BragaBoavista

(Andrés Madrid, 31')

» LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada

| Estádio Municipal de Braga, em Braga

| Pedro Proença (AF Lisboa)

O Braga venceu, esta noite, o Boavista por 1-0 fruto do golo de Andrés Madrid.

Desde cedo que o Braga se mostrou superior ao Boavista e, durante o encontro, conseguiu controlar sempre os acontecimentos do jogo. A superioridade bracarense materializou-se aos 31 minutos quando Andrés Madrid concluiu com êxito uma jogada na sequência de um canto.

Na segunda parte, Carlos Brito tentou inverter o rumo dos acontecimentos, mas a expulsão de William Souza aos 66 minutos complicou em muito a tarefa dos boavisteiros.

O Braga rubricou uma exibição bastante positiva, marcada pela forte consistência defensiva, a velocidade com que efectuava a transposição defesa-ataque, a excelente exibição coroada com golo de Andrés Madrid e pelo regresso de João Tomás aos jogos.

O Boavista perde assim a invencibilidade que registava no campeonato até ao momento. venceu, esta noite, oporfruto do golo deDesde cedo que ose mostrou superior aoe, durante o encontro, conseguiu controlar sempre os acontecimentos do jogo. A superioridade bracarense materializou-se aos 31 minutos quandoconcluiu com êxito uma jogada na sequência de um canto.Na segunda parte,tentou inverter o rumo dos acontecimentos, mas a expulsão deaos 66 minutos complicou em muito a tarefa dos boavisteiros.rubricou uma exibição bastante positiva, marcada pela forte consistência defensiva, a velocidade com que efectuava a transposição defesa-ataque, a excelente exibição coroada com golo dee pelo regresso deaos jogos.perde assim a invencibilidade que registava no campeonato até ao momento.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 20:32

FÁBRICA DE TALENTOS

O Primeiro Passo

Nunca fui um jogador de craveira internacional. Não palmilhei pelos grandes estádios do País, nem lutei por campeonatos nacionais. Aliás... a minha única presença num Nacional (em Iniciados - época de 1999/2000) até teve um desfecho negativo - a despromoção. Não era um primor tecnicamente, mas estava longe de ser tosco. Ao longo de 11 anos, creio que consegui sempre estar em equipas ao meu nível. Marquei presença em várias selecções de Lisboa (sub-12, sub-13- sub-14 e sub-15) onde tive o prazer de privar com estrelas como Cristiano Ronaldo, por exemplo.

No entanto, sempre soube que a minha vida não era o futebol. Não podia ser. Assim sendo, findada a minha segunda época de júnior, a decisão de deixar de jogar estava tomada há muito. A grande surpresa acabou por ser o convite para integrar a equipa técnica da equipa que até aí tinha sido a minha. Um ano depois, o saldo de treinador adjunto dos Juniores do 1ºDezembro foi francamente positivo.

Na competitiva Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, alcançámos o 2º lugar (atrás da poderosíssima equipa do Odivelas) e, apesar das expectativas, não chegou para subir à Nacional. A juntar a essa experiência, tive ainda 4 meses como observador ao serviço da equipa sénior.

Chegado a Maio, derivado do cansaço que os horários do treino me causavam, decidi pôr termo à experiência nos juniores, supostamente para deixar o futebol de vez e dedicar-me ao curso. Pura ilusão.

Em pouco mais de uma semana surgiram dois convites. Um para o cargo de 2º adjunto da equipa sénior, outro para tomar o comando do escalão de Iniciados.

A crónica que hoje aqui começo debate-se exactamente com isso. A experiência como treinador de jovens aspirantes a jogadores acabados de entrar na fase adolescente.

O primeiro passo foi a escolha dos jogadores. Considero o escalão dos Iniciados como o mais complicado para a prospecção e selecção de jogadores. É um escalão de transição. Nos Infantis, o ritmo competitivo é ainda muito diminuto, bem como a estatura e força dos jogadores. Peguei numa equipa em que mais de 50% dos jogadores subiam para o escalão de Juvenis. Muito trabalho havia a fazer. Organizar treinos de captação para os Infantis que seriam Iniciados neste ano era a primeira prioridade.

E foi assim que passei o mês de Junho. Acabado o mês, a equipa estava, supostamente feita. Informar-me sobre o carácter, as dificuldades, as vantagens e desvantagens dos jogadores foi o passo seguinte. Os objectivos para o primeiro mês de trabalho estavam definidos: - organização táctica rigorosa e muita posse de bola. Tinha dois meses de preparação até ao começo dos treinos, agendado para 1 de Setembro.

Tudo estava definido. Jogadores, objectivos e equipa técnica. Escolhi um antigo colega e jogador que transitava do plantel de Juniores para a equipa técnica dos Iniciados, um pouco como tinha acontecido por mim.

A próxima crónica contará todo o período que passou até ao presente momento. Os primeiros treinos, os jogos de preparação e os três jogos do campeonato já disputados. A partir daí, a publicação será semanal após o jogo do fim-de-semana.

A título de curiosidade, refiro que nas duas jornadas já disputadas, a equipa regista uma derrota (em casa com o Futebol Benfica) e um empate (fora com a Juventude Castanheira). Neste Domingo, pelas 10.30, tem lugar a 3ª jornada, num jogo em que recebemos o Benfica B. Até à próxima. Nunca fui um jogador de craveira internacional. Não palmilhei pelos grandes estádios do País, nem lutei por campeonatos nacionais. Aliás... a minha única presença num Nacional (em Iniciados - época de 1999/2000) até teve um desfecho negativo - a despromoção. Não era um primor tecnicamente, mas estava longe de ser tosco. Ao longo de 11 anos, creio que consegui sempre estar em equipas ao meu nível. Marquei presença em várias selecções de(sub-12, sub-13- sub-14 e sub-15) onde tive o prazer de privar com estrelas como, por exemplo.No entanto, sempre soube que a minha vida não era o futebol. Não podia ser. Assim sendo, findada a minha segunda época de júnior, a decisão de deixar de jogar estava tomada há muito. A grande surpresa acabou por ser o convite para integrar a equipa técnica da equipa que até aí tinha sido a minha. Um ano depois, o saldo de treinador adjunto dos Juniores dofoi francamente positivo.Na competitiva, alcançámos o 2º lugar (atrás da poderosíssima equipa do) e, apesar das expectativas, não chegou para subir à. A juntar a essa experiência, tive ainda 4 meses como observador ao serviço da equipa sénior.Chegado a Maio, derivado do cansaço que os horários do treino me causavam, decidi pôr termo à experiência nos juniores, supostamente para deixar o futebol de vez e dedicar-me ao curso. Pura ilusão.Em pouco mais de uma semana surgiram dois convites. Um para o cargo de 2º adjunto da equipa sénior, outro para tomar o comando do escalão de Iniciados.A crónica que hoje aqui começo debate-se exactamente com isso. A experiência como treinador de jovens aspirantes a jogadores acabados de entrar na fase adolescente.O primeiro passo foi a escolha dos jogadores. Considero o escalão doscomo o mais complicado para a prospecção e selecção de jogadores. É um escalão de transição. Nos, o ritmo competitivo é ainda muito diminuto, bem como a estatura e força dos jogadores. Peguei numa equipa em que mais de 50% dos jogadores subiam para o escalão de. Muito trabalho havia a fazer. Organizar treinos de captação para osque seriamneste ano era a primeira prioridade.E foi assim que passei o mês de Junho. Acabado o mês, a equipa estava, supostamente feita. Informar-me sobre o carácter, as dificuldades, as vantagens e desvantagens dos jogadores foi o passo seguinte. Os objectivos para o primeiro mês de trabalho estavam definidos: - organização táctica rigorosa e muita posse de bola. Tinha dois meses de preparação até ao começo dos treinos, agendado para 1 de Setembro.Tudo estava definido. Jogadores, objectivos e equipa técnica. Escolhi um antigo colega e jogador que transitava do plantel depara a equipa técnica dos, um pouco como tinha acontecido por mim.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 09:52

sexta-feira, outubro 21, 2005

LIVRE OPINIÃO

Tempo Livre #1 O Benfica é, de momento, o clube que melhor momento atravessa no panorama nacional. Depois de um começo titumbeante, Koeman aproveitou o renascimento de Nuno Gomes, a revelação de Nélson (revelação apenas para quem não observava os jogos do Boavista) e a chegada dos reforços Karagounis e Miccoli, especialmente este último.

O Benfica conta já com quatro vitórias consecutivas na Liga portuguesa e na Champions mantém as esperanças intactas com quatro pontos em três jogos, faltando dois jogos em casa nos três que faltam. Tudo está em aberto, mas poucos acreditariam que estivesse tão bem neste momento.

Na Liga portuguesa, tendo em conta apenas os "grandes", é a equipa que está, teoricamente, em vantagem, mesmo com o ponto de atraso relativamente ao Porto. Repare-se que nas sete jornadas já disputadas, jogou quatro vezes fora (duas delas no reduto dos principais rivais) e três em caso. O Sporting e o Porto apresentam registo inverso.

Adriaanse mantém-se à frente do Porto. Creio que ese posto nunca esteve em causa e nunca estará durante o campeonato. Após os erros consecutivos da época passada, Pinto da Costa sabia que Adriaanse teria de ser treinador para a época quando o escolheu. O tão famigerado futebol de ataque de Adriaanse já mostrou estar algo inadaptado ao futebol português, mas apesar de tudo, Adriaanse mostra inteligência para conseguir contrariar esse ponto a curto prazo. Até Dezembro, o Porto tem potencial para se manter na disputa do título e, aquando da reabertura do mercado, Adriaanse terá margem de manobra para reivindicar um central e um lateral-direito que possam vir suprir as principais lacunas da equipa do Porto e providenciar ao holandês uma base que lhe permita explorar a criatividade dos jogadores mais ofensivos.

O Sporting atravessa um período de mudança. Com as saídas de Peseiro, Paulo de Andrade e Dias da Cunha, a estrutura sportinguista está por arames. Paulo Bento parece ser o sucessor, mesmo que a curto prazo, de José Peseiro. Carlos Freitas já foi convidado para reintegrar a estrutura do clube e Filipe Soares Franco é, até novas eleições, o presidente do Sporting.

A situação de Peseiro era insustentável e estava na altura de mudar. De todos os nomes aventados, creio que Paulo Bento era a única solução credível.

Paulo Bento é um exemplo de profissionalismo ao serviço dos clubes por onde passou.

Estrela da Amadora, Vitória de Guimarães, Benfica, Oviedo e Sporting foram etapas que Paulo Bento soube cumprir com o máximo de brio profissional. Não espanta, portanto, que tenha chegado inclusivamente a envergar a braçadeira de capitão no Oviedo.

Como todos os nomes, Paulo Bento terá as suas vantagens e desvantagens, para não falar dos pontos que têm implicações opostas. O técnico que se sagrou campeão nacional de juniores na época passada conhece bem a estrutura sportinguista, bem como os valores emergentes da formação. Do actual plantel sénior, já orientou o jovem Nani. No entanto, o ponto crucial de todo este tema é a relação que Paulo Bento tem com a equipa.

A maioria dos jogadores fazia parte do plantel de 2003/2004 e, se por um lado, sabe a massa humana que possui, por outro não pode cair em quaisquer tipos de paternalismo para com os jogadores. Acredito que o consiga. Beto, Nélson e Sá Pinto devem ter noção da sua importância no seio do grupo e colaborar ao máximo com o técnico com o intuito de ultrapassar a crise actual do Sporting.

A inexperiência como técnico principal é, na minha óptica, irrelevante para Paulo Bento. Poderá estar a colocar a sua carreira em perigo, mas é um risco que muitos gostariam de correr e, ao contrário de muitos outros, Paulo Bento saberá lidar com a situação.

No Braga, o professor Jesualdo Ferreira continua o seu excelente trabalho. Depois de uma época em que vacilou apenas nas últimas jornadas, o técnico reforçou o seu plantel com valores seguros (Luís Filipe, Rossato, Delibasic, Sidney, Hugo Leal) e no jovem Davide. Nem com a perda, com o campeonato já a decorrer, de João Alves e Wender a equipa acusou a responsabilidade. De facto, a campanha do Braga é de realçar. Sete jogos e apenas um golo sofrido não é para qualquer equipa. Não fosse a onde de lesões que ultimamente assola a equipa minhota (da qual Rossato é a última vítima) e tudo corria bem para o clube, já que a eliminação na UEFA não parece ter acusado no plano mental dos jogadores. Que Braga daqui para a frente? O futuro o dirá.

Na Madeira encontramos a outra revelação do campeonato - o Nacional. Manuel Machado, técnico que já alcançou feitos que poucos se recordam (título de campeão nacional nas camadas jovens do Guimarães, subida ao serviço do Fafe e a caminhada com o Moreirense da III à I Liga, bem como o regresso do Guimarães à UEFA), parece ter enveredado pelo bom caminho na Choupana. Sete jornadas decorridas e o Nacional ocupa o 2º lugar do campeonato. Não fosse o discurso repetitivo e pseudo-intelectual de Manuel Machado (note-se a quantidade de vezes que emprega o termo "décalage") e teria capacidade e carácter para assumir com sucesso um dos grandes nos próximos anos. Veremos.

Como última nota, informa-se que o jogo da 4ª Eliminatória da Taça de Portugal entre o Oeiras e Boavista já tem local marcado. O jogo disputar-se-á no Campo Conde de Sucena em São Pedro de Sintra (reduto do 1ºDezembro) pelas 16 horas. A equipa de Paulo Leitão merecerá especial destaque durante a semana aqui no LI. Brevemente.

# Artigo de Rui Silva

Publicado às 00:05

quinta-feira, outubro 20, 2005

LIVRES

Paulo Bento é o novo treinador do Sporting

Paulo Bento foi o escolhido para suceder a José Peseiro no cargo de treinador principal do Sporting. Depois de se ter sagrado campeão nacional de Juniores pelo clube de Alvalade em 2004/05, esta é apenas a segunda temporada como treinador do antigo internacional português.

O Sporting recorre assim à prata da casa para solucionar o problema do técnico principal, pese embora Paulo Bento não ter as habilitações necessárias para treinar um clube da primeira Liga. Na minha opinião, face aos nomes veiculados para suceder a Peseiro, Paulo Bento é de longe a escolha mais adequada.

Esta madrugada ficou também confirmado o regresso de Carlos Freitas para assumir as funções de director-geral do futebol leonino . foi o escolhido para suceder ano cargo de treinador principal do. Depois de se ter sagrado campeão nacional de Juniores pelo clube deem, esta é apenas a segunda temporada como treinador do antigo internacional português.recorre assim à prata da casa para solucionar o problema do técnico principal, pese emboranão ter as habilitações necessárias para treinar um clube da primeira. Na minha opinião, face aos nomes veiculados para suceder aé de longe a escolha mais adequada.Esta madrugada ficou também confirmado o regresso depara assumir as funções de director-geral do futebol

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 10:46

terça-feira, outubro 18, 2005

LIGA PORTUGUESA

Peseiro já não é treinador do Sporting » Paulo de Andrade também sai, Rui Meireles continua

É oficial. Dias da Cunha foi esta tarde à sala de imprensa da Academia de Alcochete onde, perante a comunicação social, anunciou que aceitou as demissões de José Peseiro, treinador da equipa principal, e Paulo de Andrade, administrador da SAD leonina. Contudo, o presidente do clube de Alvalade afirmou ter sido «forçado e violentado» a tomar tais decisões, atendendo exclusivamente «aos superiores interesses do Sporting». Dias da Cunha aproveitou para elogiar José Peseiro, afirmado que, se o clube fosse dele, «o professor Peseiro iria continuar à frente da equipa durante muitos anos, porque o Sporting precisa de estabilidade e competência».

José Peseiro agradeceu os elogios de Dias da Cunha e saiu em defesa do seu (antigo) grupo de trabalho. «Os meus jogadores são o mais importante. Neste momento, cada um deles vale 40 por cento do seu real valor. Saio para que possam reencontrar a normalidade. O mais importante é o Sporting e o seu projecto, muito mais que a minha carreira profissional», disse Peseiro. O coruchense terminou a sua emocionada intervenção referindo que «foi orgulho grande ser treinador do Sporting», pedindo desculpas a todos por a equipa não ter conquistado nenhum troféu, mas relembrando «os momentos de grande qualidade demonstrados em Portugal e na Europa».

Paulo de Andrade também falou à imprensa, defendendo que «era preciso rolar cabeças para a equipa voltar a ter tranquilidade». Andrade fez ainda questão de salientar o seu sportinguismo, razão pela qual entendeu que a sua saída ia ser benéfica e não a podia deixar de fazer.

No final, Dias da Cunha reafirmou a sua confiança em Rui Meireles, que se irá manter na SAD leonina. Quanto à substituição do treinador, o presidente do Sporting garantiu que «o clube vai, para já, recorrer à prata da casa», pelo que não se sabe quem irá orientar a equipa frente ao Gil Vicente. É oficial.foi esta tarde à sala de imprensa da Academia deonde, perante a comunicação social, anunciou que aceitou as demissões de, treinador da equipa principal, e, administrador da SAD leonina. Contudo, o presidente do clube deafirmou ter sido «forçado e violentado» a tomar tais decisões, atendendo exclusivamente «aos superiores interesses do Sporting».aproveitou para elogiar, afirmado que, se o clube fosse dele, «o professor Peseiro iria continuar à frente da equipa durante muitos anos, porque o Sporting precisa de estabilidade e competência».agradeceu os elogios dee saiu em defesa do seu (antigo) grupo de trabalho. «Os meus jogadores são o mais importante. Neste momento, cada um deles vale 40 por cento do seu real valor. Saio para que possam reencontrar a normalidade. O mais importante é o Sporting e o seu projecto, muito mais que a minha carreira profissional», disse. O coruchense terminou a sua emocionada intervenção referindo que «foi orgulho grande ser treinador do Sporting», pedindo desculpas a todos por a equipa não ter conquistado nenhum troféu, mas relembrando «os momentos de grande qualidade demonstrados em Portugal e na Europa».também falou à imprensa, defendendo que «era preciso rolar cabeças para a equipa voltar a ter tranquilidade».fez ainda questão de salientar o seu sportinguismo, razão pela qual entendeu que a sua saída ia ser benéfica e não a podia deixar de fazer.No final,reafirmou a sua confiança em, que se irá manter na SAD leonina. Quanto à substituição do treinador, o presidente dogarantiu que «o clube vai, para já, recorrer à prata da casa», pelo que não se sabe quem irá orientar a equipa frente ao

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 16:41

LIGUE 1

Jornada 11 | Lyon já partiu rumo ao penta-campeonato

Foto: REUTERS

Sylvain Wiltord "deu" três pontos ao Lyon na recepção ao Ajaccio. A equipa onde alinha o português Tiago venceu por três a dois e tem agora 7 pontos de vantagem sobre os seus mais directos perseguidores, PSG e Bordéus.

Sem Pauleta, os parisienses perderam no Vélodrome por 1-0, diante do Marselha, que apresentou o ex-benfiquista André Luiz no centro da defesa. Por outro lado, o Bordéus, do brasileiro Ricardo Gomes, logrou empatar o encontro (1-1) com Sochaux no último minuto, pelo que perdeu boa oportunidade de ascender ao segundo posto.

Nos restantes encontros, destaque para nova vitória do Rennes. A equipa de Laszlo Bölöni ganhou em Estrasburgo (0-1) e já saiu da zona aflitiva da tabela.

| LIGUE 1 - 11ª Jornada:

» Sábado:

Auxerre 3-0 Troyes

Lens 2-2 Nice

Nantes 1-1 St.Ettiéne

Bordéus 1-1 Sochaux

Le Mans 1-1 Lille

Nancy 2-0 Toulouse

AS Mónaco 3-0 Metz

Estrasburgo 0-1 Rennes

» Domingo:

Lyon 3-2 Ajaccio

Marselha 1-0 PSG Classificação J P 1º Lyon 11 27 2º PSG 11 20 3º Bordéus 11 20 18º Sochaux 11 9 19º Estrasburgo 11 6 20º Metz 11 4 "deu" três pontos aona recepção ao. A equipa onde alinha o portuguêsvenceu por três a dois e tem agora 7 pontos de vantagem sobre os seus mais directos perseguidores,Sem, os parisienses perderam nopor, diante do, que apresentou o ex-benfiquistano centro da defesa. Por outro lado, o, do brasileiro, logrou empatar o encontro () comno último minuto, pelo que perdeu boa oportunidade de ascender ao segundo posto.Nos restantes encontros, destaque para nova vitória do. A equipa deganhou em) e já saiu da zona aflitiva da tabela.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 14:04

segunda-feira, outubro 17, 2005

LIGA PORTUGUESA

Boavista vence Gil Vicente | Dois penalties rendem três pontos

Foto: MAIS FUTEBOL

Boavista 2-0 Gil Vicente BoavistaGil Vicente

(Fary Faye, gp, 9', William Souza, gp, 89')

» LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada

| Estádio do Bessa, no Porto

| Elmano Santos (AF Madeira)

O Boavista derrotou o Gil Vicente, no Bessa, por duas bolas a zero, em partida que marcou o encerramento da 7ª jornada da Liga Betandwin.com.

Os axadrezados realizaram uma boa exibição, especialmente na primeira parte, mas o jogo ficou desde cedo condicionado, quando Rodolfo Lima foi expulso à passagem do primeiro quarto-de-hora. Antes, o Boavista já tinha inaugurado o marcador, com o senegalês Fary Faye a converter uma grande penalidade cometida por Braima sobre João Vieira Pinto. No segundo tempo, os gilistas, mesmo com menos uma unidade, tiveram uma outra postura sobre o relvado, mas foi o Boavista que sentenciou o encontro. A dois minutos do fim do tempo regulamentar, o brasileiro William Souza transformou em golo um penalty cometido sobre ele próprio, estreando-se a marcar na presente edição da Liga.

A equipa de Carlos Brito continua sem perder esta temporada e ascendeu ao quarto lugar da tabela, a 4 pontos da liderança. Os de Ulisses Morais, por seu turno, permanecem com os mesmos 9 que tinham à partida para o jogo do Bessa. derrotou o, no, por duas bolas a zero, em partida que marcou o encerramento da 7ª jornada daOs axadrezados realizaram uma boa exibição, especialmente na primeira parte, mas o jogo ficou desde cedo condicionado, quandofoi expulso à passagem do primeiro quarto-de-hora. Antes, ojá tinha inaugurado o marcador, com o senegalêsa converter uma grande penalidade cometida porsobre. No segundo tempo, os gilistas, mesmo com menos uma unidade, tiveram uma outra postura sobre o relvado, mas foi oque sentenciou o encontro. A dois minutos do fim do tempo regulamentar, o brasileirotransformou em golo um penalty cometido sobre ele próprio, estreando-se a marcar na presente edição daA equipa decontinua sem perder esta temporada e ascendeu ao quarto lugar da tabela, a 4 pontos da liderança. Os de, por seu turno, permanecem com os mesmos 9 que tinham à partida para o jogo do

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 23:01

LUTO

futeboldeataque.blogspot.com

Em nome do 'Livre Indirecto', e de todos os seus editores, queria deixar aqui uma palavra de apreço ao blogue 'Futebol de Ataque', que no passado dia 9 de Outubro perdeu uma das suas fundadoras, a jovem Daniela Godinho, de 26 anos. À família e amigos, as mais sinceras condolências. Em nome do, e de todos os seus editores, queria deixar aqui uma palavra de apreço ao blogue, que no passado dia 9 de Outubro perdeu uma das suas fundadoras, a jovem, de 26 anos. À família e amigos, as mais sinceras condolências.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 16:44

LIVRE OPINIÃO

10 razões para a crise

1) Quem realmente mandava em campo (e fora dele) era Barbosa , Rui Jorge e " Roca ".

2) Já há preparador físico?

3) Falta de fibra, de autoridade e de pulso de José Peseiro .

4) O falado futuro director desportivo com ar preocupado, na bancada, a tirar catotas do nariz.

5) Liedson já não resolve.

6) Ringues de boxe na Academia.

7) " Dias da Cunha a passar atestados de estupidez aos sócios", como referia um.

8) Um pistoleiro de pólvora seca na frente de ataque.

9) O divórcio entre equipa e adeptos.

10) Os administradores da SAD, alheados da equipa.

Não é difícil, Dr. Dias da Cunha . É só resolver esta receita... Quem realmente mandava em campo (e fora dele) erae "".Já há preparador físico?Falta de fibra, de autoridade e de pulso deO falado futuro director desportivo com ar preocupado, na bancada, a tirar catotas do nariz.já não resolve.Ringues de boxe na Academia.a passar atestados de estupidez aos sócios", como referia um.Um pistoleiro de pólvora seca na frente de ataque.O divórcio entre equipa e adeptos.Os administradores da SAD, alheados da equipa.Não é difícil, Dr.. É só resolver esta receita...

# Artigo de EV

Publicado às 01:59

domingo, outubro 16, 2005

LIGA PORTUGUESA

Académica vence em Alvalade | Fim da linha para este Sporting - parte III

Sporting 0-1 Académica SportingAcadémica

(Marcel, 28')

» LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada

| Estádio José Alvalade, em Lisboa

| Paulo Paraty (AF Porto)

Vou começar pelo fim: quarenta anos depois, a Académica venceu em Alvalade com toda a justiça, sendo que o resultado (0-1) até peca por escasso. Os estudantes nem fizeram um jogo por aí além, mas jogaram o suficiente para vulgarizar o Sporting, que fez um jogo confrangedor do primeiro ao último minuto. O brasileiro Marcel foi o homem do jogo. Marcou o único golo e teve duas ou três oportunidades para voltar a marcar.

Ricardo regressou à baliza dos leões, Tello foi de novo defesa-esquerdo e João Alves foi o (improvisado) lateral-direito escolhido por Peseiro. Sá Pinto foi novidade na linha média, enquanto a frente de ataque ficou entregue a Liedson, Deivid e Douala. Do outro lado, Nelo Vingada apresentou a equipa habitual para os jogos fora, com Paulo Adriano no meio-campo e Filipe Teixeira a ligar a linha média ao ataque, composto por Luciano e Marcel.

A primeira metade foi mal jogada e teve dois remates: o primeiro deu golo, de Marcel, após uma perda de bola infantil de Custódio que Filipe Teixeira aproveitou da melhor forma; o segundo, do mesmo Marcel, foi ao poste direito da baliza de Ricardo.

Liedson saiu lesionado durante a primeira parte e José Peseiro fez entrar Silva para o lugar do 31. Na etapa complementar, o treinador coruchense trocou Douala por Nani, na tentativa de mudar qualquer coisa, mas, apesar da irreverência e do inconformismo do jovem leão, o Sporting não melhorou em nenhum aspecto. Continuou sem fio de jogo, sem conseguir organizar ideias e sem alma. Sem nada...

As oportunidades de golo pertenceram todas à Académica, que só não obteve um resultado histórico porque Marcel esteve muito perdulário. Num desses lances, o brasileiro sentou Polga e rematou contra Ricardo.

A segunda parte do Sporting resume-se a dois remates frouxos, de Deivid e Wender, e um golo bem anulado a Elpídeo Silva, no único lance em que o "pistoleiro" se mexeu.

Desta forma, o Sporting perdeu pela segunda vez consecutiva para a Liga, ao contrário dos de Nelo Vingada, que somaram dois triunfos nas duas últimas partidas e têm agora 8 pontos amealhados. A crise está instalada em Alvalade. Os adeptos despediram-se da equipa com "lençóis" brancos e não se sabe o que é preciso acontecer mais para alguém tomar uma decisão. Dias difíceis... Vou começar pelo fim: quarenta anos depois, avenceu emcom toda a justiça, sendo que o resultado () até peca por escasso. Os estudantes nem fizeram um jogo por aí além, mas jogaram o suficiente para vulgarizar o, que fez um jogo confrangedor do primeiro ao último minuto. O brasileirofoi o homem do jogo. Marcou o único golo e teve duas ou três oportunidades para voltar a marcar.regressou à baliza dos leões,foi de novo defesa-esquerdo efoi o (improvisado) lateral-direito escolhido porfoi novidade na linha média, enquanto a frente de ataque ficou entregue a. Do outro lado,apresentou a equipa habitual para os jogos fora, comno meio-campo ea ligar a linha média ao ataque, composto porA primeira metade foi mal jogada e teve dois remates: o primeiro deu golo, de, após uma perda de bola infantil dequeaproveitou da melhor forma; o segundo, do mesmo, foi ao poste direito da baliza desaiu lesionado durante a primeira parte efez entrarpara o lugar do. Na etapa complementar, o treinador coruchense trocoupor, na tentativa de mudar qualquer coisa, mas, apesar da irreverência e do inconformismo do jovem leão, onão melhorou em nenhum aspecto. Continuou sem fio de jogo, sem conseguir organizar ideias e sem alma. Sem nada...As oportunidades de golo pertenceram todas à, que só não obteve um resultado histórico porqueesteve muito perdulário. Num desses lances, o brasileiro sentoue rematou contraA segunda parte doresume-se a dois remates frouxos, de, e um golo bem anulado a, no único lance em que o "pistoleiro" se mexeu.Desta forma, operdeu pela segunda vez consecutiva para a, ao contrário dos de, que somaram dois triunfos nas duas últimas partidas e têm agora 8 pontos amealhados. A crise está instalada em. Os adeptos despediram-se da equipa com "lençóis" brancos e não se sabe o que é preciso acontecer mais para alguém tomar uma decisão. Dias difíceis...

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 22:17

LIGA PORTUGUESA

Jornada 7 | U.Leiria vence pela primeira vez, V.Setúbal ganha em Penafiel

Foto: MAIS FUTEBOL

A U.Leiria conseguiu esta tarde o seu primeiro triunfo na Liga Betandwin.com. Na estreia de Jorge Jesus no Municipal Magalhães Pessoa, os leirienses golearam o P.Ferreira por 3-0, com golos de Renato, Ferreira e Maciel. O golo do defesa central pôs fim a um jejum de golos que já durava há 487 minutos. Contudo, a União continua na zona de despromoção, com 5 pontos conquistados.

Na Reboleira, E.Amadora e Marítimo empataram a dois golos, num bom jogo de futebol. Em que os tricolores mereciam mais, especialmente pelo que fizeram na primeira parte, quando chegaram a estar a vencer por dois golos. Todavia, um golo do brasileiro Kanu e um auto-golo do capitão Pedro Simões, que cumpria o seu 100º jogo no escalão maior, ditaram o desfecho da partida. A equipa de Bonamigo é penúltima e o Estrela permanece a meio da tabela.

Quem tem a vida muito complicada é o Penafiel de Luís Castro. No 25 de Abril, os durienses foram derrotados pelo V.Setúbal (0-1) e continuam no último lugar, apenas com um ponto. Os sadinos, mergulhados numa profunda crise directiva, venceram com um golo de Binho. Os de Norton de Matos subiram ao quinto lugar da tabela.

Por último, já esta noite, a Naval infligiu o terceiro desaire consecutivo ao Belenenses. Os navalistas venceram por 2-1 e somam agora 10 pontos, mais um que o adversário de hoje. Lito inaugurou o marcador para os da Figueira da Foz, mas Meyong igualou ainda antes do intervalo. Na etapa complementar, o brasileiro Bruno Cazarine voltou a colocar a Naval em vantagem, fixando o resultado final. Grande campeonato que estão a fazer os de Manuel Cajuda. Por outro lado, o Belenenses de Carvalhal mudou muito nas últimas rondas. Caiu mesmo do pedestal onde tinha sido colocado por muitos.

» Resultados desta tarde:

U.Leiria 3-0 P.Ferreira

(Renato, 52', Ferreira, 71', Maciel, 86')

E.Amadora 2-2 Marítimo

(Maurício, 35', Manu, 39'; Kanu, 45+1', Pedro Simões, ag, 52')

Penafiel 0-1 V.Setúbal

(Binho, 81')

Naval 2-1 Belenenses

(Lito, 28', Cazarine, 53'; Meyong, 44') conseguiu esta tarde o seu primeiro triunfo na. Na estreia deno, os leirienses golearam opor, com golos de. O golo do defesa central pôs fim a um jejum de golos que já durava há 487 minutos. Contudo, acontinua na zona de despromoção, com 5 pontos conquistados.Naempataram a dois golos, num bom jogo de futebol. Em que os tricolores mereciam mais, especialmente pelo que fizeram na primeira parte, quando chegaram a estar a vencer por dois golos. Todavia, um golo do brasileiroe um auto-golo do capitão, que cumpria o seu 100º jogo no escalão maior, ditaram o desfecho da partida. A equipa deé penúltima e opermanece a meio da tabela.Quem tem a vida muito complicada é ode. No, os durienses foram derrotados pelo(0-1) e continuam no último lugar, apenas com um ponto. Os sadinos, mergulhados numa profunda crise directiva, venceram com um golo de. Os desubiram ao quinto lugar da tabela.Por último, já esta noite, ainfligiu o terceiro desaire consecutivo ao. Os navalistas venceram pore somam agora 10 pontos, mais um que o adversário de hoje.inaugurou o marcador para os da, masigualou ainda antes do intervalo. Na etapa complementar, o brasileirovoltou a colocar aem vantagem, fixando o resultado final. Grande campeonato que estão a fazer os de. Por outro lado, odemudou muito nas últimas rondas. Caiu mesmo do pedestal onde tinha sido colocado por muitos.

# Artigo de Da Rocha

Publicado às 22:15

LIVRE OPINIÃO

Tempo Extra #3

"Clássico" do Dragão. Ontem, no Dragão, não há a mínima dúvida que ganhou a equipa mais consistente da presente edição da Liga (talvez a par do Sp.Braga). O Benfica, melhor posicionado sobre o terreno de jogo, soube suster o ataque, por vezes desenfreado, do FC Porto e a prova disso mesmo está nas oportunidades de golo que os azuis-e-brancos dispuseram ao longo de todo o desafio: apenas uma, por intermédio de Benni McCarthy. Depois, soube explorar as debilidades defensivas dos dragões, que, sabe-se lá porquê, continuam a ter como centrais a catastrófica dupla dos JO de Atenas. Ao lado de um central experiente, como Jorge Costa ou Pedro Emanuel, Ricardo Costa ou Bruno Alves ainda compensam com empenho e entrega a evidente falta de jeito, agora os dois juntos...

Simão deixou o aviso na primeira parte e Nuno Gomes materializou-o em golos na segunda, no espaço de 7 minutos. Mesmo assim, como já foi referido, há demérito da defesa portista nos dois golos do encontro. Especialmente no segundo, quando Geovanni ganha espaço para centrar em zona proibida e Ricardo Costa amortece para Gomes, porque no primeiro o mérito é todo (quase todo, porque Bosingwa e Costa ficaram nas "covas") de um defesa direito cabo-verdiano, que por sinal é, a par de Jorge Luiz, o melhor lateral da Liga. Nélson assistiu Nuno Gomes na perfeição e não perdeu um único duelo, ora com Alan, ora com César Peixoto. De resto, tirando Nuno Gomes e Nelson, talvez as duas figuras de cartaz do encontro de ontem, as duplas Luisão - Anderson e Petit - Manuel Fernandes também estiveram imbatíveis, assim como a entrada de Karyaka trouxe clarividência e simplicidade de processos à linha média dos encarnados. Posto isto, ganhou a melhor equipa. Ponto final.

No duelo dos holandeses do banco, Koeman voltou a ganhar a Adriaanse. O holandês do FC Porto, apesar da mentalidade positiva, fala, fala, mas continua sem apresentar trabalho efectivo. Não se pode deixar Ricardo Quaresma de fora de um jogo destes e quer-me parecer que, pese a inexperiência, Hugo Almeida teria feito bem melhor que McCarthy entre as torres do clube da Luz. Ibson foi o melhor dos dragões, mas não é o jogador indicado para segurar o esqueleto de uma equipa que ataca invariavelmente com 7 jogadores (contando com Peixoto). O jogo com o Inter é decisivo e Co Adriaanse arrisca-se mesmo a ver lenços brancos... em vez de plásticos. Ontem, no, não há a mínima dúvida que ganhou a equipa mais consistente da presente edição da(talvez a par do). O, melhor posicionado sobre o terreno de jogo, soube suster o ataque, por vezes desenfreado, doe a prova disso mesmo está nas oportunidades de golo que os azuis-e-brancos dispuseram ao longo de todo o desafio: apenas uma, por intermédio de. Depois, soube explorar as debilidades defensivas dos dragões, que, sabe-se lá porquê, continuam a ter como centrais a catastrófica dupla dosde. Ao lado de um central experiente, comoououainda compensam com empenho e entrega a evidente falta de jeito, agora os dois

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