Olhão livre: OLHÃO: É PRECISO DEGRADAR E DESTRUIR PARA DAR LUGAR A NOVOS NEGÓCIOS NA ZONA HISTÓRICA

26-12-2019
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Hoje há mais uma sessão de câmara e um dos pontos em analise, é a aprovação do Plano de Pormenor da Zona Histórica. E como já vai sendo costume, faltam alguns documentos essenciais para que se possa ter  uma noção do que, a quadrilha da geringonça olhanense prepara para o futuro de Olhão.

Desde logo, porque dos poucos documentos apresentados, retirando a torre do Pina, praticamente tudo o mais se mantém mas com nova roupagem linguística. A calçada de escarpão, é na nova redacção, calçada da região, como se a pedra de escarpão também o não fosse. E por isso seria muito interessante ver a estimativa de custos para avaliarm0os se estamos ou não em presença da mesma pedra.

De qualquer das formas, uma autarquia que se queixa da falta de dinheiro para acabar com os esgotos directos para a Ria Formosa, e depois não pretende reutilizar a pedra, desperdiçando mais de um milhão de euros, é no mínimo curioso.

A Zona Histórica, cuja delimitação deixa muito a desejar por deixar de fora uma bairro histórico como o do Mundo Novo, na opinião dos nossos ilustres autarcas, deveria ser completamente arrasada, para dar a lugar a empreendimentos de luxo, até pela proximidade com a frente de mar.

Cientes de que a generalidade dos nossos autarcas não querem saber minimamente da história dos olhanenses, porque outros valores, dinheiro, falam mais alto, não nos espanta a destruição de casas em bom estado de conservação e que remontam ao século dezoito, como se elas não fizessem parte da história de Olhão e do seu Povo.

A ACASO, vendeu uma casa nessas condições, a antiga Agência Funerária Leitão, para no seu lugar surgir um novo edifício, com lojas e mais dois pisos, e que ao que ouvimos, já terá dado entrada o respectivo processo de obras.

Acontece que para além da antiguidade da casa, só por si, razão suficiente para a manter, a mesma encontra-se na faixa automática de protecção da Igreja, que como já sabemos, o Pina é avesso a respeitar, o que levará a uma mais que provável queixa.

Cabe aos nossos autarcas, preservarem a identidade, a história e cultura dos olhanenses, mas estes cavalheiros, a única coisa que sabem preservar é a carteira dos amigos.

QUEM ACODE À ZONA HISTÓRICA?

Hoje há mais uma sessão de câmara e um dos pontos em analise, é a aprovação do Plano de Pormenor da Zona Histórica. E como já vai sendo costume, faltam alguns documentos essenciais para que se possa ter  uma noção do que, a quadrilha da geringonça olhanense prepara para o futuro de Olhão.

Desde logo, porque dos poucos documentos apresentados, retirando a torre do Pina, praticamente tudo o mais se mantém mas com nova roupagem linguística. A calçada de escarpão, é na nova redacção, calçada da região, como se a pedra de escarpão também o não fosse. E por isso seria muito interessante ver a estimativa de custos para avaliarm0os se estamos ou não em presença da mesma pedra.

De qualquer das formas, uma autarquia que se queixa da falta de dinheiro para acabar com os esgotos directos para a Ria Formosa, e depois não pretende reutilizar a pedra, desperdiçando mais de um milhão de euros, é no mínimo curioso.

A Zona Histórica, cuja delimitação deixa muito a desejar por deixar de fora uma bairro histórico como o do Mundo Novo, na opinião dos nossos ilustres autarcas, deveria ser completamente arrasada, para dar a lugar a empreendimentos de luxo, até pela proximidade com a frente de mar.

Cientes de que a generalidade dos nossos autarcas não querem saber minimamente da história dos olhanenses, porque outros valores, dinheiro, falam mais alto, não nos espanta a destruição de casas em bom estado de conservação e que remontam ao século dezoito, como se elas não fizessem parte da história de Olhão e do seu Povo.

A ACASO, vendeu uma casa nessas condições, a antiga Agência Funerária Leitão, para no seu lugar surgir um novo edifício, com lojas e mais dois pisos, e que ao que ouvimos, já terá dado entrada o respectivo processo de obras.

Acontece que para além da antiguidade da casa, só por si, razão suficiente para a manter, a mesma encontra-se na faixa automática de protecção da Igreja, que como já sabemos, o Pina é avesso a respeitar, o que levará a uma mais que provável queixa.

Cabe aos nossos autarcas, preservarem a identidade, a história e cultura dos olhanenses, mas estes cavalheiros, a única coisa que sabem preservar é a carteira dos amigos.

QUEM ACODE À ZONA HISTÓRICA?

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