Aumento do salário mínimo nacional

08-10-2020
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Segundo os dados que constam do boletim estatístico, cerca de 25% dos trabalhadores em Portugal auferem o salário mínimo nacional. Mais de um milhão de trabalhadores recebem 635 euros por mês, que depois dos descontos, levam para casa 565 euros, que tem de dar para pagar a renda da casa, a água, a luz, o gás, a alimentação e ainda é preciso dar para as despesas com educação e saúde. Não é preciso fazer muitas contas para se perceber que o salário não dá para tudo isto e que os trabalhadores e as suas famílias todos os meses fazem um enorme esforço não para viver, mas para sobreviver.

Os salários em Portugal são baixos e o salário mínimo nacional em particular é extremamente baixo.

A distribuição de rendimentos entre capital e trabalho é muito desigual e injusta. Em 2018, os salários representavam apenas 34,9% da riqueza nacional e os rendimentos de capital acumulavam 41,6% da riqueza nacional, quando em 1975, no período após a Revolução de Abril, a relação era inversa, 59% da riqueza nacional correspondia a salários e 24,3% eram rendimentos de capital. Assiste-se igualmente a uma concentração da riqueza, quando mais de 50% da riqueza total está concentrada em 1% da população portuguesa.

Devemos aprender com a vida e não insistir em erros do passado. E a realidade já demonstrou que não foram os cortes nos salários, mas sim a sua reposição que permitiu o crescimento económico.

Quando discutimos o aumento dos salários, surgem logo os velhos argumentos do capital para impedir o seu efetivo aumento e a recuperação do poder de compra dos trabalhadores. O aumento geral dos salários e o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros é uma necessidade e uma possibilidade real.

Para além de permitir uma maior justiça na distribuição da riqueza criada, o aumento geral dos salários e o aumento do salário mínimo nacional constitui o caminho para a superação da pobreza e para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias. O aumento geral dos salários e o aumento do salário mínimo nacional tem também um efeito positivo sobre o aumento do consumo e por sua vez o aumento da atividade produtiva, mais emprego, constituindo um verdadeiro estímulo à atividade económica.

Amanhã, por iniciativa do PCP, o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros irá ser discutido na Assembleia da República.

Que não se perca a oportunidade de valorizar os salários e os trabalhadores

Segundo os dados que constam do boletim estatístico, cerca de 25% dos trabalhadores em Portugal auferem o salário mínimo nacional. Mais de um milhão de trabalhadores recebem 635 euros por mês, que depois dos descontos, levam para casa 565 euros, que tem de dar para pagar a renda da casa, a água, a luz, o gás, a alimentação e ainda é preciso dar para as despesas com educação e saúde. Não é preciso fazer muitas contas para se perceber que o salário não dá para tudo isto e que os trabalhadores e as suas famílias todos os meses fazem um enorme esforço não para viver, mas para sobreviver.

Os salários em Portugal são baixos e o salário mínimo nacional em particular é extremamente baixo.

A distribuição de rendimentos entre capital e trabalho é muito desigual e injusta. Em 2018, os salários representavam apenas 34,9% da riqueza nacional e os rendimentos de capital acumulavam 41,6% da riqueza nacional, quando em 1975, no período após a Revolução de Abril, a relação era inversa, 59% da riqueza nacional correspondia a salários e 24,3% eram rendimentos de capital. Assiste-se igualmente a uma concentração da riqueza, quando mais de 50% da riqueza total está concentrada em 1% da população portuguesa.

Devemos aprender com a vida e não insistir em erros do passado. E a realidade já demonstrou que não foram os cortes nos salários, mas sim a sua reposição que permitiu o crescimento económico.

Quando discutimos o aumento dos salários, surgem logo os velhos argumentos do capital para impedir o seu efetivo aumento e a recuperação do poder de compra dos trabalhadores. O aumento geral dos salários e o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros é uma necessidade e uma possibilidade real.

Para além de permitir uma maior justiça na distribuição da riqueza criada, o aumento geral dos salários e o aumento do salário mínimo nacional constitui o caminho para a superação da pobreza e para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias. O aumento geral dos salários e o aumento do salário mínimo nacional tem também um efeito positivo sobre o aumento do consumo e por sua vez o aumento da atividade produtiva, mais emprego, constituindo um verdadeiro estímulo à atividade económica.

Amanhã, por iniciativa do PCP, o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros irá ser discutido na Assembleia da República.

Que não se perca a oportunidade de valorizar os salários e os trabalhadores

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