A política alternativa e a resposta às necessidades do povo português: soberania alimentar, produção e emprego

04-09-2020
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Trocando em miúdosA política alternativa e a resposta às necessidades do povo português: soberania alimentar, produção e emprego08-07-2020Paula SantosEste é o tema do debate agendado pelo PCP para a tarde desta quarta-feira na Assembleia da República. Um tema da maior atualidade face aos problemas estruturais do nosso país. Não se ultrapassa esses problemas com uma política de submissão às imposições da União Europeia e aos interesses do capital, nem com uma política que conduz à perda de capacidade produtiva, ao desinvestimento nos sectores produtivos, à quase ausência de investimento público, à desvalorização do trabalho, dos trabalhadores e dos seus rendimentos, à degradação de serviços públicos. Já se viu que estas opções que têm estado presentes nos Governos de PS, PSD e CDS não são solução. Os primeiros meses do surto epidémico tornaram ainda mais claro como o nosso país tem défice de produção em áreas fundamentais e como está dependente de terceiros. Mostrou como é fundamental ter capacidade produtiva e soberania alimentar. E mostrou como é importante produzir os produtos de que necessitamos, em particular os alimentos para a nossa sobrevivência. Faz algum sentido que a produção de trigo em Portugal dê apenas para duas semanas do ano? Ou faz algum sentido que o país tenha passado de autossuficiente para importador de mais de 300 mil toneladas de batatas? Ou apesar de possuir vastos recursos o país importe cerca de 80% do pescado que consumimos? Ou ainda que mais de 90% das explorações leiteiras tenham encerrado nos últimos anos? Nada disto faz sentido. É um erro persistir num caminho que levou à redução da pesca, ao abandono dos campos, à substituição de produções agrícolas por monocultura florestal, à destruição de empresas, à privatização de empresas estratégicas, à destruição de postos de trabalho. A atual situação exige uma política alternativa patriótica e de esquerda. Uma política que coloque a produção nacional, a soberania alimentar, a par do trabalho e da valorização dos trabalhadores como eixos centrais para o desenvolvimento económico e progresso social. Uma política que promova a substituição de importações pela nossa produção. Uma política que coloque e potencie os nossos recursos a favor do interesse nacional. Ultrapassar as dificuldades económicas e sociais passa por uma política que aposte na produção nacional, nomeadamente na pequena e média agricultura e pesca; garanta o escoamento dos produtos agrícolas e do pescado e o adequado rendimento dos agricultores e pescadores; valorize a agricultura familiar, dinamize os mercados de proximidade e reforce o investimento nas estruturas de apoio à produção; dinamize a atividade industrial; promova o emprego com direitos e a valorização dos salários dos trabalhadores; que valorize os serviços públicos, em especial o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, a Segurança Social, os Transportes e a Cultura, que assegure o controlo público de empresas e sectores estratégicos da economia (energia, banca, CTT, transportes) e que garanta uma justa distribuição dos rendimentos.ÚltimasJovens para sempre, na revista EHá 11 minutosA 1ª página do Expresso EconomiaHá 11 minutosA primeira página do ExpressoHá 11 minutosAs escolhas do Expresso: conheça os principais temas da edição impressa deste sábadoHá 11 minutosPCP esconde os números das entradas na Festa do "Avante!"Há 11 minutosMariana Lima CunhaAna Baião"Este manifesto pretende o regresso dos dogmas bafientos, 'familistas' e anti-liberdade que ainda são herança do Estado Novo"Há 23 minutosNelson MarquesCovid-19. Marcelo esperava por 100 casos ou menos por dia no início de setembroHá uma horaLusaUm arranque triste para um Avante "sob ataque": "O que está em causa não é a Festa, é o partido"Há uma horaAna BaiãoMariana Lima CunhaDGS: área de isolamento nas escolas só pode ser usada por uma pessoaHá uma horaLusaXinjiang. Depois das acusações de genocídio étnico, a história de uma mulher uigur esterilizada aos 50 anos20:06Expresso

Trocando em miúdosA política alternativa e a resposta às necessidades do povo português: soberania alimentar, produção e emprego08-07-2020Paula SantosEste é o tema do debate agendado pelo PCP para a tarde desta quarta-feira na Assembleia da República. Um tema da maior atualidade face aos problemas estruturais do nosso país. Não se ultrapassa esses problemas com uma política de submissão às imposições da União Europeia e aos interesses do capital, nem com uma política que conduz à perda de capacidade produtiva, ao desinvestimento nos sectores produtivos, à quase ausência de investimento público, à desvalorização do trabalho, dos trabalhadores e dos seus rendimentos, à degradação de serviços públicos. Já se viu que estas opções que têm estado presentes nos Governos de PS, PSD e CDS não são solução. Os primeiros meses do surto epidémico tornaram ainda mais claro como o nosso país tem défice de produção em áreas fundamentais e como está dependente de terceiros. Mostrou como é fundamental ter capacidade produtiva e soberania alimentar. E mostrou como é importante produzir os produtos de que necessitamos, em particular os alimentos para a nossa sobrevivência. Faz algum sentido que a produção de trigo em Portugal dê apenas para duas semanas do ano? Ou faz algum sentido que o país tenha passado de autossuficiente para importador de mais de 300 mil toneladas de batatas? Ou apesar de possuir vastos recursos o país importe cerca de 80% do pescado que consumimos? Ou ainda que mais de 90% das explorações leiteiras tenham encerrado nos últimos anos? Nada disto faz sentido. É um erro persistir num caminho que levou à redução da pesca, ao abandono dos campos, à substituição de produções agrícolas por monocultura florestal, à destruição de empresas, à privatização de empresas estratégicas, à destruição de postos de trabalho. A atual situação exige uma política alternativa patriótica e de esquerda. Uma política que coloque a produção nacional, a soberania alimentar, a par do trabalho e da valorização dos trabalhadores como eixos centrais para o desenvolvimento económico e progresso social. Uma política que promova a substituição de importações pela nossa produção. Uma política que coloque e potencie os nossos recursos a favor do interesse nacional. Ultrapassar as dificuldades económicas e sociais passa por uma política que aposte na produção nacional, nomeadamente na pequena e média agricultura e pesca; garanta o escoamento dos produtos agrícolas e do pescado e o adequado rendimento dos agricultores e pescadores; valorize a agricultura familiar, dinamize os mercados de proximidade e reforce o investimento nas estruturas de apoio à produção; dinamize a atividade industrial; promova o emprego com direitos e a valorização dos salários dos trabalhadores; que valorize os serviços públicos, em especial o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, a Segurança Social, os Transportes e a Cultura, que assegure o controlo público de empresas e sectores estratégicos da economia (energia, banca, CTT, transportes) e que garanta uma justa distribuição dos rendimentos.ÚltimasJovens para sempre, na revista EHá 11 minutosA 1ª página do Expresso EconomiaHá 11 minutosA primeira página do ExpressoHá 11 minutosAs escolhas do Expresso: conheça os principais temas da edição impressa deste sábadoHá 11 minutosPCP esconde os números das entradas na Festa do "Avante!"Há 11 minutosMariana Lima CunhaAna Baião"Este manifesto pretende o regresso dos dogmas bafientos, 'familistas' e anti-liberdade que ainda são herança do Estado Novo"Há 23 minutosNelson MarquesCovid-19. Marcelo esperava por 100 casos ou menos por dia no início de setembroHá uma horaLusaUm arranque triste para um Avante "sob ataque": "O que está em causa não é a Festa, é o partido"Há uma horaAna BaiãoMariana Lima CunhaDGS: área de isolamento nas escolas só pode ser usada por uma pessoaHá uma horaLusaXinjiang. Depois das acusações de genocídio étnico, a história de uma mulher uigur esterilizada aos 50 anos20:06Expresso

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