Ministro da Defesa: Azeredo Lopes, de comunicador para a tropa

13-05-2020
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Fez quase toda a sua carreira na Academia, na área do Direito e das ciências jurídico-políticas. A partir de 2002, acumula a docência na Universidade Católica do Porto com a participação no Grupo de Trabalho do Serviço Público de Televisão, uma ideia do então ministro da Presidência do Governo de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, para reformar a televisão pública.

É assim que Azeredo Lopes passa a figurar na lista de especialistas em Comunicação Social. O grupo de trabalho, presidido por Helena Vaz da Silva, inclui nomes como Cáceres Monteiro ou Miguel Sousa Tavares, Maria José Nogueira Pinto e Nuno Rogeiro ou José Fonseca e Costa. O relatório final permite traçar um novo modelo para a RTP e para o relacionamento com as estações privadas.

Daí para a presidência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) foi um passo de anão. Morais Sarmento voltou a convidar o professor de Direito, que é o primeiro a assumir o cargo entre 2006 e 2011. Mesmo durante a presidência da ERC não abandona a sua coluna semanal no "Jornal de Notícias".

Abandonada a função institucional regressa a um papel ativo como comentador político na televisão. Em 2013 entra na corrida às autárquicas, acompanhando a candidatura do independente Rui Moreira à Câmara do Porto como seu porta-voz.

Dono de uma 'pena dura', não manda recados por ninguém e não tem medo das palavras. Exemplos? Veja-se uma das suas últimas crónicas jornalísticas. Falando sobre o futuro Governo de esquerda (que viria a integrar...) escreve: "Se houver Governo de esquerda, perceber-se-á que PC e BE não têm corninhos e que a treta dos bolcheviques é chão que deu uvas. Essa é a verdadeira revolução: BE e PC poderem ser partidos de poder e isso não ser assustador (mesmo que não se goste "deles")". Dixit.

Fez quase toda a sua carreira na Academia, na área do Direito e das ciências jurídico-políticas. A partir de 2002, acumula a docência na Universidade Católica do Porto com a participação no Grupo de Trabalho do Serviço Público de Televisão, uma ideia do então ministro da Presidência do Governo de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, para reformar a televisão pública.

É assim que Azeredo Lopes passa a figurar na lista de especialistas em Comunicação Social. O grupo de trabalho, presidido por Helena Vaz da Silva, inclui nomes como Cáceres Monteiro ou Miguel Sousa Tavares, Maria José Nogueira Pinto e Nuno Rogeiro ou José Fonseca e Costa. O relatório final permite traçar um novo modelo para a RTP e para o relacionamento com as estações privadas.

Daí para a presidência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) foi um passo de anão. Morais Sarmento voltou a convidar o professor de Direito, que é o primeiro a assumir o cargo entre 2006 e 2011. Mesmo durante a presidência da ERC não abandona a sua coluna semanal no "Jornal de Notícias".

Abandonada a função institucional regressa a um papel ativo como comentador político na televisão. Em 2013 entra na corrida às autárquicas, acompanhando a candidatura do independente Rui Moreira à Câmara do Porto como seu porta-voz.

Dono de uma 'pena dura', não manda recados por ninguém e não tem medo das palavras. Exemplos? Veja-se uma das suas últimas crónicas jornalísticas. Falando sobre o futuro Governo de esquerda (que viria a integrar...) escreve: "Se houver Governo de esquerda, perceber-se-á que PC e BE não têm corninhos e que a treta dos bolcheviques é chão que deu uvas. Essa é a verdadeira revolução: BE e PC poderem ser partidos de poder e isso não ser assustador (mesmo que não se goste "deles")". Dixit.

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