Rio entra no segundo mandato a exigir "seriedade e lealdade" para haver "estabilidade"

26-09-2020
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Após ter lançado a sua recandidatura "há três longos meses", Rui Rio voltou a cantar vitória na segunda volta das diretas esta noite. Como na primeira ronda eleitoral há uma semana, o reeleito líder do PSD, com 53% dos votos, repisou que se candidatou com "espírito de missão e desprendimento", razão pela qual confessa aceita a "vitória com naturalidade" e, caso perdesse, a "derrota sem azedume".

"Ganhei com satisfação, orgulho, mas acima de tudo com sentido de responsabilidade", afirmou, recordando que faz hoje precisamente um ano que o Conselho Nacional do partido votou "na estabilidade do PSD", ao votar contra a sua "destituição a meio do mandato", alusão ao repto lançado então pelo adversário das diretas, Luís Montenegro.

Para Rui Rio, a sua vitória hoje foi de novo uma "votação na estabilidade" ao reconduzir a atual liderança, esperando, por isso, que a partir de agora possa trabalhar à frente do partido também com "estabilidade e lealdade". O recado estava dado, sem precisar de citar os nomes de quem lhe "infernizou a vida" nos últimos dois anos.

"Foi tempo de marcar as diferenças. Ouvi os comentadores dizerem que está tudo partido porque uns votaram num e outros noutro, o que não é divisão nenhuma, mas o normal é democracia", afiançou Rio, alertando que este é o momento para "marcar a unidade". "Para mim, cabem todos cá dentro, desde que estejam com seriedade e lealdade", recordou, apesar de advertir que, ao contrário de há dois anos, não irá dar a mão a Montenegro para integrar a estrutura do partido, como fez com Santana Lopes "e correu mal".

Rui Rio deixou ainda um recado claro para dentro do partido, lembrando que agora, como no passado, não irá "escolher os amigos nem os líderes de fação" para candidatos autárquicos em 2021, "mas os melhores". "Não prometi nada a ninguém, por isso não estou preso a nada, vamos decidir como temos de decidir", avisa.

A abertura do PSD à sociedade é outra das suas promessas , dando razão aos portugueses por se terem afastado da vida partidária, cenário que leva Rio a anunciar que tem a responsabilidade "de mudar o país". "Quero um partido onde os portugueses possam discutir ideias e não discutir galos e pintainhos em torno de lugares", garantiu, sendo este o desafio lançado a quem entrar de novo no PSD.

A oposição forte e credível ao PS é outro dos desafios para os próximos anos, recordando que tanto serve se serve o pais "no governo, como na oposição". "É essa a nossa obrigação", é outra das suas máximas renovadas. Sem um resultado esmagador, outro mantra dos seus mantras é que não é por "mais um voto aqui ou acolá" que o resultado não é claro: "Do meu ponto de vista, foi o suficiente para a unidade", refere otimista.

Após ter lançado a sua recandidatura "há três longos meses", Rui Rio voltou a cantar vitória na segunda volta das diretas esta noite. Como na primeira ronda eleitoral há uma semana, o reeleito líder do PSD, com 53% dos votos, repisou que se candidatou com "espírito de missão e desprendimento", razão pela qual confessa aceita a "vitória com naturalidade" e, caso perdesse, a "derrota sem azedume".

"Ganhei com satisfação, orgulho, mas acima de tudo com sentido de responsabilidade", afirmou, recordando que faz hoje precisamente um ano que o Conselho Nacional do partido votou "na estabilidade do PSD", ao votar contra a sua "destituição a meio do mandato", alusão ao repto lançado então pelo adversário das diretas, Luís Montenegro.

Para Rui Rio, a sua vitória hoje foi de novo uma "votação na estabilidade" ao reconduzir a atual liderança, esperando, por isso, que a partir de agora possa trabalhar à frente do partido também com "estabilidade e lealdade". O recado estava dado, sem precisar de citar os nomes de quem lhe "infernizou a vida" nos últimos dois anos.

"Foi tempo de marcar as diferenças. Ouvi os comentadores dizerem que está tudo partido porque uns votaram num e outros noutro, o que não é divisão nenhuma, mas o normal é democracia", afiançou Rio, alertando que este é o momento para "marcar a unidade". "Para mim, cabem todos cá dentro, desde que estejam com seriedade e lealdade", recordou, apesar de advertir que, ao contrário de há dois anos, não irá dar a mão a Montenegro para integrar a estrutura do partido, como fez com Santana Lopes "e correu mal".

Rui Rio deixou ainda um recado claro para dentro do partido, lembrando que agora, como no passado, não irá "escolher os amigos nem os líderes de fação" para candidatos autárquicos em 2021, "mas os melhores". "Não prometi nada a ninguém, por isso não estou preso a nada, vamos decidir como temos de decidir", avisa.

A abertura do PSD à sociedade é outra das suas promessas , dando razão aos portugueses por se terem afastado da vida partidária, cenário que leva Rio a anunciar que tem a responsabilidade "de mudar o país". "Quero um partido onde os portugueses possam discutir ideias e não discutir galos e pintainhos em torno de lugares", garantiu, sendo este o desafio lançado a quem entrar de novo no PSD.

A oposição forte e credível ao PS é outro dos desafios para os próximos anos, recordando que tanto serve se serve o pais "no governo, como na oposição". "É essa a nossa obrigação", é outra das suas máximas renovadas. Sem um resultado esmagador, outro mantra dos seus mantras é que não é por "mais um voto aqui ou acolá" que o resultado não é claro: "Do meu ponto de vista, foi o suficiente para a unidade", refere otimista.

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