Europa dividida: Marcelo “solidário com a indignação do primeiro-ministro”

01-04-2020
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O Presidente da República solidarizou-se esta sexta-feira com o primeiro-ministro no confronto assumido por António Costa com o ministro das Finanças holandês. Em declarações aos jornalistas a partir do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa acusou "uma minoria de países" de estarem "a enfraquecer a Europa" e disse estar "solidário com a indignação" do chefe do Governo português.

"Não acompanhei o que se passou", começou por afirmar o Presidente quando questionado sobre as divergências que marcaram o último Conselho Europeu. Mas, acrescentou, "acredito no testemunho do primeiro-ministro e estou solidário com a sua indignação".

Recorde-se que António Costa considerou "repugnante" o discurso do ministro Wopke Hoekstra, que terá dito na reunião de quinta-feira que a Comissão Europeia deveria investigar países como a Espanha e a Itália por não possuírem margem orçamental para enfrentar os efeitos da crise económica e social provocada pelo coronavírus.

"Não podemos aceitar" - afirmou Marcelo Rebelo de Sousa - "num processo que deve ser de unidade, atuações que num momento crítico como o que estamos a viver enfraquecem a Europa". Para o Presidente da República português, se a União Europeia "quer ser corajosa, determinada e virada para o futuro" tem de perceber que "este não é um problema de um país ou de outro, é um problema da Europa no seu todo".

A resistência às eurobonds (emissão de dívida europeia em condições iguais para todos os países) é, na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, "um erro" porque "é nos momentos cruciais que se vê a capacidade" de resposta europeia.

"Ou se quer esperar mais três meses para ver o que isto dá e só depois decidir", afirmou, "ou se percebe que as pessoas têm de receber salários, há empregos que podem desaparecer e empresas sem sinal de futuro". E "não se pode ficar à espera de decisões políticas" que, alertou, não podem tardar nem ser tão "tímidas" quanto foram "os passos que a UE deu até agora".

O Presidente da República solidarizou-se esta sexta-feira com o primeiro-ministro no confronto assumido por António Costa com o ministro das Finanças holandês. Em declarações aos jornalistas a partir do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa acusou "uma minoria de países" de estarem "a enfraquecer a Europa" e disse estar "solidário com a indignação" do chefe do Governo português.

"Não acompanhei o que se passou", começou por afirmar o Presidente quando questionado sobre as divergências que marcaram o último Conselho Europeu. Mas, acrescentou, "acredito no testemunho do primeiro-ministro e estou solidário com a sua indignação".

Recorde-se que António Costa considerou "repugnante" o discurso do ministro Wopke Hoekstra, que terá dito na reunião de quinta-feira que a Comissão Europeia deveria investigar países como a Espanha e a Itália por não possuírem margem orçamental para enfrentar os efeitos da crise económica e social provocada pelo coronavírus.

"Não podemos aceitar" - afirmou Marcelo Rebelo de Sousa - "num processo que deve ser de unidade, atuações que num momento crítico como o que estamos a viver enfraquecem a Europa". Para o Presidente da República português, se a União Europeia "quer ser corajosa, determinada e virada para o futuro" tem de perceber que "este não é um problema de um país ou de outro, é um problema da Europa no seu todo".

A resistência às eurobonds (emissão de dívida europeia em condições iguais para todos os países) é, na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, "um erro" porque "é nos momentos cruciais que se vê a capacidade" de resposta europeia.

"Ou se quer esperar mais três meses para ver o que isto dá e só depois decidir", afirmou, "ou se percebe que as pessoas têm de receber salários, há empregos que podem desaparecer e empresas sem sinal de futuro". E "não se pode ficar à espera de decisões políticas" que, alertou, não podem tardar nem ser tão "tímidas" quanto foram "os passos que a UE deu até agora".

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