Angola arrisca deixar Portugal sem embaixador

29-01-2020
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Portugal poderá não ter para já um embaixador de Angola no país. O presidente angolano, João Lourenço, exonerou esta segunda-feira o embaixador da República de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, mas não irá indicar rapidamente o novo diplomata – apesar de já haver agreement para Carlos Alberto Fonseca ser o escolhido – porque está irritado com a justiça portuguesa, de acordo com o “Expresso”.

“Os sucessivos avisos feitos pelo presidente [de Angola] são para ser levados a sério (…). Para Angola não há caso e vamos agir sempre em defesa dos nossos interesses para encontrarmos uma saída airosa”, afirmou ao semanário uma fonte da Presidência angolana, segundo relata a edição deste sábado.

Contactado pelo correspondente do “Expresso” em Angola, um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores explicou que o país africado não pode ser prejudicado devido a “caprichos” e, portanto, Lisboa “tem de assumir as suas responsabilidades”: “Temos todo o tempo do mundo e a relação com Portugal pode continuar a esperar”, sublinhou o mesmo porta-voz.

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, optou por não comenta as decisões de representações diplomáticas de outros países.

Portugal poderá não ter para já um embaixador de Angola no país. O presidente angolano, João Lourenço, exonerou esta segunda-feira o embaixador da República de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, mas não irá indicar rapidamente o novo diplomata – apesar de já haver agreement para Carlos Alberto Fonseca ser o escolhido – porque está irritado com a justiça portuguesa, de acordo com o “Expresso”.

“Os sucessivos avisos feitos pelo presidente [de Angola] são para ser levados a sério (…). Para Angola não há caso e vamos agir sempre em defesa dos nossos interesses para encontrarmos uma saída airosa”, afirmou ao semanário uma fonte da Presidência angolana, segundo relata a edição deste sábado.

Contactado pelo correspondente do “Expresso” em Angola, um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores explicou que o país africado não pode ser prejudicado devido a “caprichos” e, portanto, Lisboa “tem de assumir as suas responsabilidades”: “Temos todo o tempo do mundo e a relação com Portugal pode continuar a esperar”, sublinhou o mesmo porta-voz.

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, optou por não comenta as decisões de representações diplomáticas de outros países.

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