TAP queria mais do que 1,2 mil milhões. Governo cortou montante

27-06-2020
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O Governo cortou no valor que a TAP queria inicialmente do Estado para assegurar a liquidez da empresa, revelou esta terça-feira, o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz.

"A TAP formalizou no dia 1 de junho um pedido de auxílios de Estado ao qual atribuiu um elevado sentido de urgente. O Estado trabalhou no sentido de escrutinar o valor constante nesse pedido, tendo concluído por um valor menor", revelou o governante na audição sobre o Orçamento do Estado suplementar na Comissão de Orçamento e Finanças.

Numa resposta ao deputado do PSD, Alberto Fonseca, Miguel Cruz traçou a cronologia do processo que levou à aprovação das ajudas públicas à companhia aérea e que ainda aguarda pela resposta dos acionistas privados.

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"O Estado notificou a Comissão Europeia (CE) no dia 9 de junho e a CE anunciou a aprovação no dia 10 de junho, através de um press release onde diz claramente que aprova aquilo que foi o escrutínio do Estado português sobre as necessidades efetivas da companhia e considera que essas necessidades são absolutamente indispensáveis", frisou o secretário de Estado do Tesouro.

"O Estado português fez um trabalho e definiu um montante de 1,2 mil milhões a utilizar em função das efetivas necessidades da companhia para que possa começar a sua recuperação", sublinhou Miguel Cruz, acrescentando que os "montantes de financiamento previsto está em linha" com as companhias aéreas europeias.

Durante a manhã, o presidente da TAP, Antonoaldo Neves, assumiu que a companhia não vai conseguir pagar o empréstimo do Estado, avançando assim para a reestruturação, cujo plano tem de estar pronto em seis meses para aplicar no primeiro trimestre do próximo ano.

O montante máximo permitido por Bruxelas é de 1,2 mil milhões de euros para injetar na TAP, mas o Governo pretende usar um montante até mil milhões, deixando de parte cerca de 200 milhões em caso de necessidade.

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O Governo cortou no valor que a TAP queria inicialmente do Estado para assegurar a liquidez da empresa, revelou esta terça-feira, o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz.

"A TAP formalizou no dia 1 de junho um pedido de auxílios de Estado ao qual atribuiu um elevado sentido de urgente. O Estado trabalhou no sentido de escrutinar o valor constante nesse pedido, tendo concluído por um valor menor", revelou o governante na audição sobre o Orçamento do Estado suplementar na Comissão de Orçamento e Finanças.

Numa resposta ao deputado do PSD, Alberto Fonseca, Miguel Cruz traçou a cronologia do processo que levou à aprovação das ajudas públicas à companhia aérea e que ainda aguarda pela resposta dos acionistas privados.

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"O Estado notificou a Comissão Europeia (CE) no dia 9 de junho e a CE anunciou a aprovação no dia 10 de junho, através de um press release onde diz claramente que aprova aquilo que foi o escrutínio do Estado português sobre as necessidades efetivas da companhia e considera que essas necessidades são absolutamente indispensáveis", frisou o secretário de Estado do Tesouro.

"O Estado português fez um trabalho e definiu um montante de 1,2 mil milhões a utilizar em função das efetivas necessidades da companhia para que possa começar a sua recuperação", sublinhou Miguel Cruz, acrescentando que os "montantes de financiamento previsto está em linha" com as companhias aéreas europeias.

Durante a manhã, o presidente da TAP, Antonoaldo Neves, assumiu que a companhia não vai conseguir pagar o empréstimo do Estado, avançando assim para a reestruturação, cujo plano tem de estar pronto em seis meses para aplicar no primeiro trimestre do próximo ano.

O montante máximo permitido por Bruxelas é de 1,2 mil milhões de euros para injetar na TAP, mas o Governo pretende usar um montante até mil milhões, deixando de parte cerca de 200 milhões em caso de necessidade.

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