PS da Trofa estranha embaraçoso silêncio do autarca do 'gosto' no post da câmara de gás. PSD local fala em lapso

04-05-2020
marcar artigo

Amadeu Dias, líder do Partido Socialista da Trofa, considera “estranho e embaraçoso” o silêncio do presidente da Câmara local, eleito pelo PSD, que até ao momento não explicou o que o levou a 'gostar' numa publicação do Facebook, de um funcionário da autarquia e que sugeria que o Parlamento se transformasse numa câmara de gás, insurgindo-se com a celebração presencial do 25 de Abril.

Para o presidente da concelhia rosa da Trofa, trata-se de “uma triste e infeliz sugestão que revela, por parte de quem a faz, profunda desumanidade e total falta de cultura sobre o evento histórico a que se refere”. Em comunicado, Amadeu Dias afirma ainda ser “grave” o teor do post por ter como autor “um funcionário municipal, sendo ele funcionário do Estado”.

A concelhia socialista local acrescenta que o caso adquire ainda maior seriedade “ao merecer, aparentemente, o apoio público do oresidente da Câmara” e, também, do seu adjunto e presidente da concelhia do PSD Trofa.

Sérgio Humberto, manifestou, aparentemente, apoio público nas redes sociais a uma declaração de um funcionário municipal que, a pretexto de criticar a realização da cerimónia de celebração do 25 de Abril na Assembleia da República, resolveu sugerir que aquele órgão de soberania fosse transformado numa câmara de gás.

Segundo o líder concelhio, não está em causa “o direito” que todos têm de discordar da realização da cerimónia e de o manifestarem publicamente. “Foi para isso que se fez o 25 de Abril, para que nos possamos exprimir em liberdade. Mas, essa liberdade, é indissociável da responsabilidade”, adverte, Amadeu Dias, lamentando “profundamente a insensibilidade e falta de respeito para com as vítimas do nazismo”, no ano em que se celebram os 75 anos do encerramento dos campos de concentração e das câmaras de gás,“ além de atentar contra os órgãos de soberania”.

Os socialistas locais sustentam que a “aparente cumplicidade do presidente da Câmara com esta declaração envergonha a Trofa e projeta o concelho para as notícias dos órgãos de comunicação social de todo o país pelos piores motivos”. Por último, os dirigentes concelhios referem que a manifestação de ódio do autarca do PSD é tanto mais incompreensível por se viver um período extremamente exigente para todos, no país e no mundo, face ao “espírito de unidade ímpar na história da democracia”.

“Em Portugal, nomeadamente na Assembleia da República, assistimos diariamente a várias manifestações de maturidade democrática, estando os partidos políticos a convergir para um combate a uma só voz”, frisa o líder concelhio, que diz que, na Trofa, o PS demonstrou, desde a primeira hora, disponibilidade total para apoiar as decisões e medidas adotadas pelo executivo municipal no combate à pandemia.

“Temos consciência do momento e da responsabilidade que o mesmo exige. Apresentámos propostas, procurámos as melhores soluções e estamos diariamente no terreno. Esta pandemia não suspendeu o poder local”, conclui Dias, alertando que a Constituição Portuguesa estabelece as obrigações dos titulares eleitos do poder local e que os trofenses não se revêm “nestes comportamentos por parte do seu representante máximo”.

O Expresso tentou contactar o presidente da Câmara da Trofa ao longo do dia sem sucesso. Já o deputado local social-democrata, eleito pelo círculo do Porto, Alberto Fonseca, referiu ao Expresso que, embora não queira desvalorizar uma atitude que nunca deveria ter acontecido, tanto quando julga saber, o 'gosto' no post terá sido um '“lapso irrefletido”. O deputado afirma não ter lido o teor do post, dado não ter redes sociais, nem conseguiu ainda falar com o autarca. Contudo, segundo informação que teve através de pessoas próximas, Sérgio Humberto terá aprovado o post sem “o ter lido até ao fim”, ou seja, “possivelmente foi uma distração”, não vendo relevância para que a bancada do PSD tome uma posição em relação ao assunto.

Amadeu Dias, líder do Partido Socialista da Trofa, considera “estranho e embaraçoso” o silêncio do presidente da Câmara local, eleito pelo PSD, que até ao momento não explicou o que o levou a 'gostar' numa publicação do Facebook, de um funcionário da autarquia e que sugeria que o Parlamento se transformasse numa câmara de gás, insurgindo-se com a celebração presencial do 25 de Abril.

Para o presidente da concelhia rosa da Trofa, trata-se de “uma triste e infeliz sugestão que revela, por parte de quem a faz, profunda desumanidade e total falta de cultura sobre o evento histórico a que se refere”. Em comunicado, Amadeu Dias afirma ainda ser “grave” o teor do post por ter como autor “um funcionário municipal, sendo ele funcionário do Estado”.

A concelhia socialista local acrescenta que o caso adquire ainda maior seriedade “ao merecer, aparentemente, o apoio público do oresidente da Câmara” e, também, do seu adjunto e presidente da concelhia do PSD Trofa.

Sérgio Humberto, manifestou, aparentemente, apoio público nas redes sociais a uma declaração de um funcionário municipal que, a pretexto de criticar a realização da cerimónia de celebração do 25 de Abril na Assembleia da República, resolveu sugerir que aquele órgão de soberania fosse transformado numa câmara de gás.

Segundo o líder concelhio, não está em causa “o direito” que todos têm de discordar da realização da cerimónia e de o manifestarem publicamente. “Foi para isso que se fez o 25 de Abril, para que nos possamos exprimir em liberdade. Mas, essa liberdade, é indissociável da responsabilidade”, adverte, Amadeu Dias, lamentando “profundamente a insensibilidade e falta de respeito para com as vítimas do nazismo”, no ano em que se celebram os 75 anos do encerramento dos campos de concentração e das câmaras de gás,“ além de atentar contra os órgãos de soberania”.

Os socialistas locais sustentam que a “aparente cumplicidade do presidente da Câmara com esta declaração envergonha a Trofa e projeta o concelho para as notícias dos órgãos de comunicação social de todo o país pelos piores motivos”. Por último, os dirigentes concelhios referem que a manifestação de ódio do autarca do PSD é tanto mais incompreensível por se viver um período extremamente exigente para todos, no país e no mundo, face ao “espírito de unidade ímpar na história da democracia”.

“Em Portugal, nomeadamente na Assembleia da República, assistimos diariamente a várias manifestações de maturidade democrática, estando os partidos políticos a convergir para um combate a uma só voz”, frisa o líder concelhio, que diz que, na Trofa, o PS demonstrou, desde a primeira hora, disponibilidade total para apoiar as decisões e medidas adotadas pelo executivo municipal no combate à pandemia.

“Temos consciência do momento e da responsabilidade que o mesmo exige. Apresentámos propostas, procurámos as melhores soluções e estamos diariamente no terreno. Esta pandemia não suspendeu o poder local”, conclui Dias, alertando que a Constituição Portuguesa estabelece as obrigações dos titulares eleitos do poder local e que os trofenses não se revêm “nestes comportamentos por parte do seu representante máximo”.

O Expresso tentou contactar o presidente da Câmara da Trofa ao longo do dia sem sucesso. Já o deputado local social-democrata, eleito pelo círculo do Porto, Alberto Fonseca, referiu ao Expresso que, embora não queira desvalorizar uma atitude que nunca deveria ter acontecido, tanto quando julga saber, o 'gosto' no post terá sido um '“lapso irrefletido”. O deputado afirma não ter lido o teor do post, dado não ter redes sociais, nem conseguiu ainda falar com o autarca. Contudo, segundo informação que teve através de pessoas próximas, Sérgio Humberto terá aprovado o post sem “o ter lido até ao fim”, ou seja, “possivelmente foi uma distração”, não vendo relevância para que a bancada do PSD tome uma posição em relação ao assunto.

marcar artigo