Eclético

02-09-2020
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Uma bola de pano, num charcoUm sorriso traquina, um chutoNa ladeira a correr, um arcoO céu no olhar, dum puto.Uma fisga que atira a esperançaUm pardal de calções, astutoE a força de ser criançaContra a força dum chui, que é bruto.Parecem bandos de pardais à soltaOs putos, os putosSão como índios, capitães da maltaOs putos, os putosMas quando a tarde caiVai-se a revoltaSentam-se ao colo do paiÉ a ternura que voltaE ouvem-no a falar do homem novoSão os putos deste povoA aprenderem a ser homens.As caricas brilhando na mãoA vontade que salta ao eixoUm puto que diz que nãoSe a porrada vier não deixoUm berlinde abafado na escolaUm pião na algibeira sem corUm puto que pede esmolaPorque a fome lhe abafa a dor.- José Carlos Ary dos Santos, Os putosVem isto a propósito da 'exaltação' que tomou a Juventude Social Democrata da Madeira contra o EuroDeputado Pacheco Pereira, em decorrência da sua posição relativamente à JSD.Extinção da JSDA extinção da Juventude Social Democrata (JSD) foi defendida pelo eurodeputado Pacheco Pereira, por ter demasiado peso no partido, para além de ser um mecanismo de carreira política.Pacheco Pereira afirmou, no programa de Maria João Avillez na SIC Notícias, que a JSD é muitas vezes um órgão de oposição ao partido.Pinto Balsemão, também convidado do programa, reconheceu que existe o «perigo de um excesso de profissionalização da juventude».Entretanto, e após a intervenção de JPP na Madeira, a JSD-M 'emitiu' "umas declarações":JSD-M aconselha Pacheco Pereira a deixar partido «intergeracional» Eurodeputado defendendeu a extinção da JSD. Jaime Filipe Ramos vai apresentar voto de protesto contra «elitista» no congresso nacional do PSD O eurodeputado social-democrata Pacheco Pereira vai ser alvo de um voto de protesto no congresso nacional do partido, a realizar-se no final do mês, em Oliveira de Azeméis. Essa é a intenção do líder da JSD-M e surge na sequência das declarações de Pacheco à SIC-Notícias, no programa "Outras conversas", durante o qual defendeu a extinção da Juventude Social Democrata, dado que, na sua óptica tem «demasiado peso no partido» e é «um mecanismo de carreira política». Jaime Filipe Ramos considera que o argumento é retrógrado e «inconcebível», por não caracterizar «aquilo que a "jota" é e por não respeitar aquilo que o PSD sempre foi», ou seja, «um partido interclassista e intergeracional». Mais, entende que o desejo de extermínio da JSD, «a voz da juventude no interior do partido», configura uma atitude típica de uma pessoa «elitista» e que vive numa dimensão «que nada tem a ver com a realidade». Por tal, julga que o deputado europeu e militante do PSD «está a mais na política e no partido». Sugere mesmo que «se enganou» ao escolher o PSD para defender as suas teses, algumas das quais, contrárias à liberdade consagrada. Logo, «devia sair do partido», refere, aconselhando a que ponha o lugar à disposição. É neste quadro que Jaime Filipe vai sugerir ao líder nacional da JSD que apresente um voto de protesto contra Pacheco Pereira no congresso nacional. Contudo, se Jorge Nuno Sá se «agachar», é ponto assente que o líder regional avança com a ofensiva. O rosto da JSD-M admite ainda que uma coisa é pôr em causa a estratégia política, que é legítima, outra é dar cabo sem mais de uma presença incómoda da "jota", escola de formação de muitos activos do partido. Na sua opinião, Pacheco optou pela segunda. Jardim contra extinção Sobre a possibilidade de extinguir na Madeira a JSD e os TSD, o líder do PSD diz que «nem pensar nisso aqui na Madeira. Tanto a JSD como os TSD têm toda a razão para continuarem a existir». Jardim fundamenta a sua posição evidenciando que os quadros do PSD saíram precisamente da JSD, com sucesso, e que os TSD servem essencialmente para formar e esclarecer, sobretudo em matéria laboral e em matéria de sociologia. Para Jardim, os partidos da oposição falharam precisamente porque não apostaram como devia ser na formação dos jovens.Ora bem..!! Recadinho do "Ti" Alberto João!Não fazendo eu parte do PSD, partilho da mesma opinião que JPP, em relação às "jotas" partidárias.As "jotas" partidárias não têm razão de existir. O partido é só um, não devem ser criados "ghetos" no interior dos partidos!De mais a mais, a 'juventude' considera que tem, por natureza, direito a aceder automaticamente ao poder, pois é isso que os norteia! Sem experiência de vida, para desempenharem funções, consideram-se com direito a exercerem cargos pela sua simples existência!Haja peso..!!

Uma bola de pano, num charcoUm sorriso traquina, um chutoNa ladeira a correr, um arcoO céu no olhar, dum puto.Uma fisga que atira a esperançaUm pardal de calções, astutoE a força de ser criançaContra a força dum chui, que é bruto.Parecem bandos de pardais à soltaOs putos, os putosSão como índios, capitães da maltaOs putos, os putosMas quando a tarde caiVai-se a revoltaSentam-se ao colo do paiÉ a ternura que voltaE ouvem-no a falar do homem novoSão os putos deste povoA aprenderem a ser homens.As caricas brilhando na mãoA vontade que salta ao eixoUm puto que diz que nãoSe a porrada vier não deixoUm berlinde abafado na escolaUm pião na algibeira sem corUm puto que pede esmolaPorque a fome lhe abafa a dor.- José Carlos Ary dos Santos, Os putosVem isto a propósito da 'exaltação' que tomou a Juventude Social Democrata da Madeira contra o EuroDeputado Pacheco Pereira, em decorrência da sua posição relativamente à JSD.Extinção da JSDA extinção da Juventude Social Democrata (JSD) foi defendida pelo eurodeputado Pacheco Pereira, por ter demasiado peso no partido, para além de ser um mecanismo de carreira política.Pacheco Pereira afirmou, no programa de Maria João Avillez na SIC Notícias, que a JSD é muitas vezes um órgão de oposição ao partido.Pinto Balsemão, também convidado do programa, reconheceu que existe o «perigo de um excesso de profissionalização da juventude».Entretanto, e após a intervenção de JPP na Madeira, a JSD-M 'emitiu' "umas declarações":JSD-M aconselha Pacheco Pereira a deixar partido «intergeracional» Eurodeputado defendendeu a extinção da JSD. Jaime Filipe Ramos vai apresentar voto de protesto contra «elitista» no congresso nacional do PSD O eurodeputado social-democrata Pacheco Pereira vai ser alvo de um voto de protesto no congresso nacional do partido, a realizar-se no final do mês, em Oliveira de Azeméis. Essa é a intenção do líder da JSD-M e surge na sequência das declarações de Pacheco à SIC-Notícias, no programa "Outras conversas", durante o qual defendeu a extinção da Juventude Social Democrata, dado que, na sua óptica tem «demasiado peso no partido» e é «um mecanismo de carreira política». Jaime Filipe Ramos considera que o argumento é retrógrado e «inconcebível», por não caracterizar «aquilo que a "jota" é e por não respeitar aquilo que o PSD sempre foi», ou seja, «um partido interclassista e intergeracional». Mais, entende que o desejo de extermínio da JSD, «a voz da juventude no interior do partido», configura uma atitude típica de uma pessoa «elitista» e que vive numa dimensão «que nada tem a ver com a realidade». Por tal, julga que o deputado europeu e militante do PSD «está a mais na política e no partido». Sugere mesmo que «se enganou» ao escolher o PSD para defender as suas teses, algumas das quais, contrárias à liberdade consagrada. Logo, «devia sair do partido», refere, aconselhando a que ponha o lugar à disposição. É neste quadro que Jaime Filipe vai sugerir ao líder nacional da JSD que apresente um voto de protesto contra Pacheco Pereira no congresso nacional. Contudo, se Jorge Nuno Sá se «agachar», é ponto assente que o líder regional avança com a ofensiva. O rosto da JSD-M admite ainda que uma coisa é pôr em causa a estratégia política, que é legítima, outra é dar cabo sem mais de uma presença incómoda da "jota", escola de formação de muitos activos do partido. Na sua opinião, Pacheco optou pela segunda. Jardim contra extinção Sobre a possibilidade de extinguir na Madeira a JSD e os TSD, o líder do PSD diz que «nem pensar nisso aqui na Madeira. Tanto a JSD como os TSD têm toda a razão para continuarem a existir». Jardim fundamenta a sua posição evidenciando que os quadros do PSD saíram precisamente da JSD, com sucesso, e que os TSD servem essencialmente para formar e esclarecer, sobretudo em matéria laboral e em matéria de sociologia. Para Jardim, os partidos da oposição falharam precisamente porque não apostaram como devia ser na formação dos jovens.Ora bem..!! Recadinho do "Ti" Alberto João!Não fazendo eu parte do PSD, partilho da mesma opinião que JPP, em relação às "jotas" partidárias.As "jotas" partidárias não têm razão de existir. O partido é só um, não devem ser criados "ghetos" no interior dos partidos!De mais a mais, a 'juventude' considera que tem, por natureza, direito a aceder automaticamente ao poder, pois é isso que os norteia! Sem experiência de vida, para desempenharem funções, consideram-se com direito a exercerem cargos pela sua simples existência!Haja peso..!!

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