O Vilacondense de Apoio: José Sá Fernandes e José Manuel Fernandes

05-05-2020
marcar artigo

Negociações do BE com Sá Fernandes iniciadas há um ano"José Sá FernandesPúblico, 13 de Maio de 2005Ao abrigo do art. 26º nº 6 da Lei de Imprensa, venho exercer o meu direito de resposta, relativamente à nota de V. Exa., aposta ao meu texto de resposta publicado nesse jornal no passado dia 10 de Maio, nos seguintes termos:a) em comunicado oficial, o Bloco de Esquerda já confirmou o que consta do meu texto de resposta, desmentindo em absoluto a vossa notícia intitulada "Negociações do BE com Sá Fernandes iniciadas há um ano" e confirmando que o primeiro contacto que o BE fez comigo - de indagação quanto à possibilidade de eu poder protagonizar uma candidatura à Câmara de Lisboa - ocorreu no final de Março passado e por iniciativa do próprio BE;b) repudio, assim, a afirmação de que as informações veiculadas nesse jornal teriam sido confirmadas junto de dirigentes do BE, o que, afinal, assenta numa fonte anónima, que não merece respeito e cuja invocação - para o que não se encontra justificação - contraria a boa prática jornalística e o próprio Livro de Estilo do PÚBLICO;c) lamento por isso a vossa insistência num erro que afecta a minha honorabilidade e independência.Esclarecimento necessárioEsta segunda carta de José Sá Fernandes, assim como um e-mail vindo do grupo parlamentar Bloco de Esquerda - e não um comunicado oficial - obrigam-nos a esclarecer os leitores sobre todos os passos que deram origem à notícia em questão. Por respeito para com eles e em nome da seriedade do trabalho dos nossos jornalistas Maria José Oliveira e Nuno Sá Lourenço.Primeiro que tudo o e-mail. É que este foi-nos enviado por Pedro Sales, assessor de imprensa e membro da mesa nacional do BE, precisamente uma das pessoas que o jornal ouvira sobre esta matéria. Mais exactamente na passada quinta-feira dia 5 de Maio, foi Pedro Sales que afirmou ao PÚBLICO, depois de questionado sobre a possibilidade de apoio do seu partido à candidatura de José Sá Fernandes, que existiam contactos de há um ano para cá. Pedro Sales afirmou que esses contactos tinham sido iniciativa do advogado. Pedro Sales faz agora chegar um e-mail ao jornal onde está escrito exactamente o contrário do que ele - e outros dirigentes do BE - haviam dito.Importa acrescentar que, apesar de a notícia ter saído no domingo e de nesse dia Francisco Louçã ter encerrado a IV Convenção Nacional do BE, onde esteve com os jornalistas do PÚBLICO sem lhes referir nada, telefonou segunda-feira para Maria José Oliveira para a informar de que não era amigo de infância de José Sá Fernandes. Disse também que as negociações não haviam começado formalmente há um ano, mas não concretizou há quantos meses. Foi então sugerido a Francisco Louçã que enviasse um desmentido para o PÚBLICO, sugestão que não aceitou, afirmando que a direcção do BE não o iria fazer e que o seu telefonema era apenas uma cortesia. Um dia depois o e-mail chegava ao jornal nas condições descritas.A conclusão que daqui se retira é que dirigentes do BE enganaram o PÚBLICO e, por essa via, os seus leitores. Tal como surge consagrado no nosso Livro de Estilo, perante uma situação desta gravidade decidimos tornar públicas quais foram as fontes que afirmaram uma coisa e fizeram outra e só estas, embora para a notícia tenham sido ouvidos outros dirigentes do BE.José Manuel Fernandes

Negociações do BE com Sá Fernandes iniciadas há um ano"José Sá FernandesPúblico, 13 de Maio de 2005Ao abrigo do art. 26º nº 6 da Lei de Imprensa, venho exercer o meu direito de resposta, relativamente à nota de V. Exa., aposta ao meu texto de resposta publicado nesse jornal no passado dia 10 de Maio, nos seguintes termos:a) em comunicado oficial, o Bloco de Esquerda já confirmou o que consta do meu texto de resposta, desmentindo em absoluto a vossa notícia intitulada "Negociações do BE com Sá Fernandes iniciadas há um ano" e confirmando que o primeiro contacto que o BE fez comigo - de indagação quanto à possibilidade de eu poder protagonizar uma candidatura à Câmara de Lisboa - ocorreu no final de Março passado e por iniciativa do próprio BE;b) repudio, assim, a afirmação de que as informações veiculadas nesse jornal teriam sido confirmadas junto de dirigentes do BE, o que, afinal, assenta numa fonte anónima, que não merece respeito e cuja invocação - para o que não se encontra justificação - contraria a boa prática jornalística e o próprio Livro de Estilo do PÚBLICO;c) lamento por isso a vossa insistência num erro que afecta a minha honorabilidade e independência.Esclarecimento necessárioEsta segunda carta de José Sá Fernandes, assim como um e-mail vindo do grupo parlamentar Bloco de Esquerda - e não um comunicado oficial - obrigam-nos a esclarecer os leitores sobre todos os passos que deram origem à notícia em questão. Por respeito para com eles e em nome da seriedade do trabalho dos nossos jornalistas Maria José Oliveira e Nuno Sá Lourenço.Primeiro que tudo o e-mail. É que este foi-nos enviado por Pedro Sales, assessor de imprensa e membro da mesa nacional do BE, precisamente uma das pessoas que o jornal ouvira sobre esta matéria. Mais exactamente na passada quinta-feira dia 5 de Maio, foi Pedro Sales que afirmou ao PÚBLICO, depois de questionado sobre a possibilidade de apoio do seu partido à candidatura de José Sá Fernandes, que existiam contactos de há um ano para cá. Pedro Sales afirmou que esses contactos tinham sido iniciativa do advogado. Pedro Sales faz agora chegar um e-mail ao jornal onde está escrito exactamente o contrário do que ele - e outros dirigentes do BE - haviam dito.Importa acrescentar que, apesar de a notícia ter saído no domingo e de nesse dia Francisco Louçã ter encerrado a IV Convenção Nacional do BE, onde esteve com os jornalistas do PÚBLICO sem lhes referir nada, telefonou segunda-feira para Maria José Oliveira para a informar de que não era amigo de infância de José Sá Fernandes. Disse também que as negociações não haviam começado formalmente há um ano, mas não concretizou há quantos meses. Foi então sugerido a Francisco Louçã que enviasse um desmentido para o PÚBLICO, sugestão que não aceitou, afirmando que a direcção do BE não o iria fazer e que o seu telefonema era apenas uma cortesia. Um dia depois o e-mail chegava ao jornal nas condições descritas.A conclusão que daqui se retira é que dirigentes do BE enganaram o PÚBLICO e, por essa via, os seus leitores. Tal como surge consagrado no nosso Livro de Estilo, perante uma situação desta gravidade decidimos tornar públicas quais foram as fontes que afirmaram uma coisa e fizeram outra e só estas, embora para a notícia tenham sido ouvidos outros dirigentes do BE.José Manuel Fernandes

marcar artigo