‘Mar, A Última Fronteira’: Manhãs de sábado na RTP1 dedicadas à vida no oceano

24-11-2019
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Créditos: D.R.

A melhor coisa que o fotógrafo e videógrafo subaquático Nuno Sá fez foi desistir de ser advogado para investir na descoberta das profundezas dos mares. Ao mudar-se para os Açores, o contacto com o mar passou a ser permanente e a vontade de saber, maior; por isso, foi estudar Biologia Marinha. Quando fazia observação de cetáceos e passeios no Atlântico, sempre ouviu os pescadores de atum falarem dos “pintados”: onde estivessem os tubarões-baleia, que chegam aos nove metros, era certinho de que à sua volta haveria bonitos. Muito requisitado pela National Geographic e pela BBC (em 2018, recebeu um prémio BAFTA pelo seu contributo na série Blue Planet 2), em Portugal Nuno Sá não tem tido a visibilidade merecida. Pelo menos, até agora. Com a estreia de Mar, A Última Fronteira, aos sábados de manhã na RTP1, todos vão conhecer o homem que trata o mar por tu, mas com muito respeito. Numa coprodução com a Fundação Oceano Azul, o Oceanário de Lisboa e a RTP, o nosso mundo subaquático será revelado como nunca antes visto.

No primeiro episódio, de um total de seis, na ria Formosa, Nuno Sá dará a conhecer a maior população de cavalos-marinhos do mundo, tendo tido a sorte de assistir ao nascimento de dois filhotes. Com as pradarias marinhas daquela zona do Algarve a desaparecerem, impõe-se preservar a espécie em que é o macho que dá à luz, daí a sua bolsa marsupial. Em todo o litoral existem tubarões, mas será ao largo de Sesimbra que Nuno Sá nos apresenta a natureza tímida de pequenos tubarões com cerca de um metro. Já na Madeira, nas ilhas Desertas, habita a foca mais rara do mundo. De cerca de 500 focas-monge que existem, 40 estão nesta Reserva Natural e Área de Proteção Especial. Grande e robusta, a foca-monge surge a curta distância da câmara. O som do bater dos seus maxilares deve ouvir-se a centenas de metros. É no Faial, a bordo do submarino Lula 1000, que Nuno Sá vai descer a mil metros de profundidade, aonde não chega um raio de sol, mas convivem medusas, chernes, congros, caranguejos e tubarões-albafar. A típica imagem debaixo de água repleta de peixinhos a cirandarem é conseguida nos ilhéus das Formigas, a norte da ilha de Santa Maria. Para trás e para a frente andam patruças, mantas, jamantas, meros e peixes pelágicos. Nós só temos a agradecer esta partilha.

Créditos: D.R.

Antes da estreia de Mar, A Última Fronteira, no sábado, 23, a RTP1 passou um episódio especial na quarta-feira, 20, às 21h. Um best of em que Nuno Sá reuniu os melhores momentos dos seis episódios para aguçar ainda mais a curiosidade dos espectadores. Imperdível, nas gravações da box ou em RTP Play

Mar, A Última Fronteira > RTP1 > Estreia 23 nov, sáb 10h

Créditos: D.R.

A melhor coisa que o fotógrafo e videógrafo subaquático Nuno Sá fez foi desistir de ser advogado para investir na descoberta das profundezas dos mares. Ao mudar-se para os Açores, o contacto com o mar passou a ser permanente e a vontade de saber, maior; por isso, foi estudar Biologia Marinha. Quando fazia observação de cetáceos e passeios no Atlântico, sempre ouviu os pescadores de atum falarem dos “pintados”: onde estivessem os tubarões-baleia, que chegam aos nove metros, era certinho de que à sua volta haveria bonitos. Muito requisitado pela National Geographic e pela BBC (em 2018, recebeu um prémio BAFTA pelo seu contributo na série Blue Planet 2), em Portugal Nuno Sá não tem tido a visibilidade merecida. Pelo menos, até agora. Com a estreia de Mar, A Última Fronteira, aos sábados de manhã na RTP1, todos vão conhecer o homem que trata o mar por tu, mas com muito respeito. Numa coprodução com a Fundação Oceano Azul, o Oceanário de Lisboa e a RTP, o nosso mundo subaquático será revelado como nunca antes visto.

No primeiro episódio, de um total de seis, na ria Formosa, Nuno Sá dará a conhecer a maior população de cavalos-marinhos do mundo, tendo tido a sorte de assistir ao nascimento de dois filhotes. Com as pradarias marinhas daquela zona do Algarve a desaparecerem, impõe-se preservar a espécie em que é o macho que dá à luz, daí a sua bolsa marsupial. Em todo o litoral existem tubarões, mas será ao largo de Sesimbra que Nuno Sá nos apresenta a natureza tímida de pequenos tubarões com cerca de um metro. Já na Madeira, nas ilhas Desertas, habita a foca mais rara do mundo. De cerca de 500 focas-monge que existem, 40 estão nesta Reserva Natural e Área de Proteção Especial. Grande e robusta, a foca-monge surge a curta distância da câmara. O som do bater dos seus maxilares deve ouvir-se a centenas de metros. É no Faial, a bordo do submarino Lula 1000, que Nuno Sá vai descer a mil metros de profundidade, aonde não chega um raio de sol, mas convivem medusas, chernes, congros, caranguejos e tubarões-albafar. A típica imagem debaixo de água repleta de peixinhos a cirandarem é conseguida nos ilhéus das Formigas, a norte da ilha de Santa Maria. Para trás e para a frente andam patruças, mantas, jamantas, meros e peixes pelágicos. Nós só temos a agradecer esta partilha.

Créditos: D.R.

Antes da estreia de Mar, A Última Fronteira, no sábado, 23, a RTP1 passou um episódio especial na quarta-feira, 20, às 21h. Um best of em que Nuno Sá reuniu os melhores momentos dos seis episódios para aguçar ainda mais a curiosidade dos espectadores. Imperdível, nas gravações da box ou em RTP Play

Mar, A Última Fronteira > RTP1 > Estreia 23 nov, sáb 10h

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