Bloco de Esquerda reclama mais inspetores de trabalho para o distrito de Aveiro

09-06-2020
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Bloco de Esquerda reclama mais inspetores de trabalho para o distrito de Aveiro

O Bloco de Esquerda considera que os 19 inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho que estão no distrito de Aveiro dão insuficientes "para dar resposta aos inúmeros atropelos".

Agência Lusa

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09 Jun 2020, 12:13

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▲"Durante a pandemia verificaram-se despedimentos abusivos, alguns que, por intervenção da ACT, já foram revertidos e milhares de trabalhadores precários ficaram sem emprego", refere o partido

Jorge Amaral/Global Imagens

▲"Durante a pandemia verificaram-se despedimentos abusivos, alguns que, por intervenção da ACT, já foram revertidos e milhares de trabalhadores precários ficaram sem emprego", refere o partido

Jorge Amaral/Global Imagens

O Bloco de Esquerda reclamou esta terça-feira a contratação urgente de mais inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para o distrito de Aveiro, onde apenas existem 19.
“Este número é manifestamente insuficiente para dar resposta aos inúmeros atropelos que ainda se cometem em matéria laboral, revelando ainda uma total despreocupação do Governo para com os trabalhadores, deixando-os literalmente abandonados ao abuso que muitas vezes ocorre nas empresas”, considera a comissão coordenadora distrital do BE.A posição do Bloco surge depois de reuniões tidas pelo deputado Nelson Peralta, eleito por Aveiro, com as delegações da ACT do entre Douro e Vouga e do Baixo Vouga.Desses encontros o BE conclui que, ao abrigo da nova legislação aprovada face à pandemia de Covid-19, “a ACT no distrito não recebeu ainda nenhum novo inspetor de outras inspeções-gerais para reforçar o serviço, o que impede efetivamente a ACT de fiscalizar e averiguar a veracidade do recurso abusivo a layoff em caso de layoff parcial”.

“Durante a pandemia verificaram-se despedimentos abusivos, alguns que, por intervenção da ACT, já foram revertidos e milhares de trabalhadores precários ficaram sem emprego, ficando muitas vezes sem qualquer proteção social”, refere aquele partido em comunicado.O Bloco de Esquerda garante ainda ter recebido informações de que “algumas empresas do setor alimentar tiveram trabalhadores infetados com Covid-19 a trabalhar”.
Refere também que ocorrem “muitos acidentes de trabalho no distrito, alguns dos quais com muita gravidade e com maior incidência com trabalhadores precários ou temporários”, e que “algumas empresas não aplicam as normas de higiene e segurança em vigor”.“Generalizou-se a precariedade no distrito, deixando assim largos milhares de trabalhadores desprotegidos é à mercê da exploração, muitas vezes sem limites”, observa ainda o comunicado bloquista.“Esta realidade que se vive no distrito é preocupante e demonstrativa da necessidade urgente de alteração da legislação laboral em vigor. Para o BE, uma sociedade solidária não pode permitir que milhares de trabalhadores passem anos a fio com vínculos precários e sem qualquer perspetiva de futuro”, conclui.Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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O Bloco de Esquerda considera que os 19 inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho que estão no distrito de Aveiro dão insuficientes "para dar resposta aos inúmeros atropelos".

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09 Jun 2020, 12:13

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▲"Durante a pandemia verificaram-se despedimentos abusivos, alguns que, por intervenção da ACT, já foram revertidos e milhares de trabalhadores precários ficaram sem emprego", refere o partido

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▲"Durante a pandemia verificaram-se despedimentos abusivos, alguns que, por intervenção da ACT, já foram revertidos e milhares de trabalhadores precários ficaram sem emprego", refere o partido

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O Bloco de Esquerda reclamou esta terça-feira a contratação urgente de mais inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para o distrito de Aveiro, onde apenas existem 19.
“Este número é manifestamente insuficiente para dar resposta aos inúmeros atropelos que ainda se cometem em matéria laboral, revelando ainda uma total despreocupação do Governo para com os trabalhadores, deixando-os literalmente abandonados ao abuso que muitas vezes ocorre nas empresas”, considera a comissão coordenadora distrital do BE.A posição do Bloco surge depois de reuniões tidas pelo deputado Nelson Peralta, eleito por Aveiro, com as delegações da ACT do entre Douro e Vouga e do Baixo Vouga.Desses encontros o BE conclui que, ao abrigo da nova legislação aprovada face à pandemia de Covid-19, “a ACT no distrito não recebeu ainda nenhum novo inspetor de outras inspeções-gerais para reforçar o serviço, o que impede efetivamente a ACT de fiscalizar e averiguar a veracidade do recurso abusivo a layoff em caso de layoff parcial”.

“Durante a pandemia verificaram-se despedimentos abusivos, alguns que, por intervenção da ACT, já foram revertidos e milhares de trabalhadores precários ficaram sem emprego, ficando muitas vezes sem qualquer proteção social”, refere aquele partido em comunicado.O Bloco de Esquerda garante ainda ter recebido informações de que “algumas empresas do setor alimentar tiveram trabalhadores infetados com Covid-19 a trabalhar”.
Refere também que ocorrem “muitos acidentes de trabalho no distrito, alguns dos quais com muita gravidade e com maior incidência com trabalhadores precários ou temporários”, e que “algumas empresas não aplicam as normas de higiene e segurança em vigor”.“Generalizou-se a precariedade no distrito, deixando assim largos milhares de trabalhadores desprotegidos é à mercê da exploração, muitas vezes sem limites”, observa ainda o comunicado bloquista.“Esta realidade que se vive no distrito é preocupante e demonstrativa da necessidade urgente de alteração da legislação laboral em vigor. Para o BE, uma sociedade solidária não pode permitir que milhares de trabalhadores passem anos a fio com vínculos precários e sem qualquer perspetiva de futuro”, conclui.Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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