PSD. Eleições nos conselhos superiores deveriam ser após as diretas, diz Montenegro

17-12-2019
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Luís Montenegro reagia, assim, à decisão do presidente social-democrata, que se recandidata à liderança, Rui Rio, ter indicado para o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) o advogado Rui Silva Leal, marido de Mónica Quintela, deputada e porta-voz do PSD para a área da Justiça.

O candidato à liderança social-democrata Luís Montenegro defendeu este sábado que as eleições para os órgãos exteriores à Assembleia da República deviam realizar-se só após as diretas no PSD, recusando fazer qualquer "juízo" sobre as escolhas de Rui Rio.

À margem de um encontro com militantes, que decorre à porta fechada, em Coimbra, Luís Montenegro disse entender, "com toda a frontalidade, que esta eleição só deveria realizar-se depois de 11 de janeiro", dia das eleições diretas para a liderança social-democrata.

Os mandatos do CSMP e do Conselho Superior da Magistratura (CSM) têm a duração de "um mandato parlamentar", referiu, considerando que as respetivas eleições deveriam aguardar pela escolha da nova direção do PSD, que "é um dos principais partidos" da Assembleia da República.

"Não faz sentido que uma direção que, a meu ver, está de saída, escolher pessoas [para aqueles órgãos] quando tem mais um mês de trabalho político", salienta o candidato à liderança do PSD, que "lamenta profundamente que isso tenha sido feito", tanto mais que estas eleições não têm "nenhuma urgência".

Na anterior legislatura, as eleições para o CSMP e para o CSM aguardaram "uma temporada muito grande", cerca de seis meses, destacou Luís Montenegro, que, entretanto, "não quer fazer nenhum juízo de valor sobre nenhuma escolha".

PSD não pode ser conivente com Governo de "empatas"

Luís Montenegro disse ainda que o seu partido não pode ser "conivente" com os atuais Governo e primeiro-ministro, que são "uns empatas" e não resolvem o que é importante.

"Temos um Governo e um primeiro-ministro que são uns empatas, que não resolvem nada do que é importante, nada do que é estruturante, e que empurram os assuntos com a barriga para a frente", afirmou Luís Montenegro.

Enquanto, entre os 28 países da Europa, 21 "crescem mais do que nós" Portugal está "a perder competitividade" porque "este Governo do Partido Socialista faz muitas festas, distrai as pessoas com muitas questões, mas naquilo que é essencial, não resolve os problemas", sustentou o antigo líder parlamentar dos social-democratas.

Luís Montenegro reagia, assim, à decisão do presidente social-democrata, que se recandidata à liderança, Rui Rio, ter indicado para o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) o advogado Rui Silva Leal, marido de Mónica Quintela, deputada e porta-voz do PSD para a área da Justiça.

O candidato à liderança social-democrata Luís Montenegro defendeu este sábado que as eleições para os órgãos exteriores à Assembleia da República deviam realizar-se só após as diretas no PSD, recusando fazer qualquer "juízo" sobre as escolhas de Rui Rio.

À margem de um encontro com militantes, que decorre à porta fechada, em Coimbra, Luís Montenegro disse entender, "com toda a frontalidade, que esta eleição só deveria realizar-se depois de 11 de janeiro", dia das eleições diretas para a liderança social-democrata.

Os mandatos do CSMP e do Conselho Superior da Magistratura (CSM) têm a duração de "um mandato parlamentar", referiu, considerando que as respetivas eleições deveriam aguardar pela escolha da nova direção do PSD, que "é um dos principais partidos" da Assembleia da República.

"Não faz sentido que uma direção que, a meu ver, está de saída, escolher pessoas [para aqueles órgãos] quando tem mais um mês de trabalho político", salienta o candidato à liderança do PSD, que "lamenta profundamente que isso tenha sido feito", tanto mais que estas eleições não têm "nenhuma urgência".

Na anterior legislatura, as eleições para o CSMP e para o CSM aguardaram "uma temporada muito grande", cerca de seis meses, destacou Luís Montenegro, que, entretanto, "não quer fazer nenhum juízo de valor sobre nenhuma escolha".

PSD não pode ser conivente com Governo de "empatas"

Luís Montenegro disse ainda que o seu partido não pode ser "conivente" com os atuais Governo e primeiro-ministro, que são "uns empatas" e não resolvem o que é importante.

"Temos um Governo e um primeiro-ministro que são uns empatas, que não resolvem nada do que é importante, nada do que é estruturante, e que empurram os assuntos com a barriga para a frente", afirmou Luís Montenegro.

Enquanto, entre os 28 países da Europa, 21 "crescem mais do que nós" Portugal está "a perder competitividade" porque "este Governo do Partido Socialista faz muitas festas, distrai as pessoas com muitas questões, mas naquilo que é essencial, não resolve os problemas", sustentou o antigo líder parlamentar dos social-democratas.

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