Até ao final do ano haverá uma nova vaga de Covid-19

25-12-2020
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Até ao final do ano haverá uma nova vaga de Covid-19 e um novo ciclo de quarentena. O alerta é de cientistas citados pelo Expresso este sábado.

Segundo o semanário, o isolamento instituído não vai fazer desaparecer o novo coronavírus, que só vai parar quando a maioria das pessoas tiver sido infetada, alertam os cientistas, ganhando “imunidade de grupo”.

“O vírus é endémico, está em todo o lado, e é praticamente impossível erradicá-lo. Mesmo com as medidas atuais, o vírus não vai desaparecer”, alerta o virologista do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Faculdade de Medicina de Lisboa, Pedro Simas.

Pedro Simas diz que a quarentena e o isolamento servem para “mitigar a procura de serviços de saúde, evitando o colapso”, mas que cientificamente faria mais sentido garantir a imunidade de grupo.

O jornal Expresso cita um estudo do Imperial College London que concluiu que, após a implementação de medidas de contenção, as cadeias de transmissão podem diminuir, mas que isso não acabará com a propagação do vírus, que voltará em força assim que houver um “relaxamento” das medidas.

“É possível diminuir o número de casos, mas existe o risco de haver uma nova vaga nos meses de Inverno”, alertam os autores do estudo.

O bio-matemático Ruy Ribeiro aponta ao Expresso que é preciso encarar o vírus como “um incêndio”.

“Se não ficar bem extinto, vai haver um reacendimento (…) É preciso começar a trabalhar em medidas intermitentes para os cenários das próximas vagas (…) a alternativa será fazer o isolamento agora em prática durante muitos mais meses além de maio”.

Na sexta-feira o primeiro-ministro, António Costa, explicou que Portugal terá pela frente “três meses muito duros” e que a normalidade só deverá regressar em junho.

Veja também:

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“O vírus é endémico, está em todo o lado, e é praticamente impossível erradicá-lo. Mesmo com as medidas atuais, o vírus não vai desaparecer”, alerta o virologista do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Faculdade de Medicina de Lisboa, Pedro Simas.

Pedro Simas diz que a quarentena e o isolamento servem para “mitigar a procura de serviços de saúde, evitando o colapso”, mas que cientificamente faria mais sentido garantir a imunidade de grupo.

O jornal Expresso cita um estudo do Imperial College London que concluiu que, após a implementação de medidas de contenção, as cadeias de transmissão podem diminuir, mas que isso não acabará com a propagação do vírus, que voltará em força assim que houver um “relaxamento” das medidas.

“É possível diminuir o número de casos, mas existe o risco de haver uma nova vaga nos meses de Inverno”, alertam os autores do estudo.

O bio-matemático Ruy Ribeiro aponta ao Expresso que é preciso encarar o vírus como “um incêndio”.

“Se não ficar bem extinto, vai haver um reacendimento (…) É preciso começar a trabalhar em medidas intermitentes para os cenários das próximas vagas (…) a alternativa será fazer o isolamento agora em prática durante muitos mais meses além de maio”.

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