As contradições na chegada de Greta Thunberg a Lisboa

20-12-2019
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Antes das oito da manhã desta terça-feira — hora a partir da qual se esperava a chegada por via marítima da ativista sueca Greta Thunberg — já se respiravam contradições e misturas improváveis no porto de Lisboa. Lado a lado, agentes da polícia e ativistas da Climáximo, movimento radical conhecido por promover atos de desobediência civil, instalavam baias e vigiavam em conjunto entradas e saídas da zona reservada para o desembarque e discurso da jovem sueca. Mais tarde, chegariam para aplaudir Greta tanto políticos de praticamente todos os quadrantes como críticos ferozes dos políticos, muitos deles segurando cartazes de protesto e gritando insultos. Nem a falta propositada de Marcelo Rebelo de Sousa — que disse não querer aproveitar-se politicamente da presença da ativista mais famosa dos dias de hoje — demoveu dirigentes de partidos como PS, PSD, Bloco de Esquerda, PCP, PAN ou Livre de se fazerem filmar e fotografar junto de Greta Thunberg.

A sueca de 16 anos também protagonizaria um contraste: rodeada por ativistas mais ou menos radicais que gritavam palavras de ordem duras contra o transporte aéreo ou a construção de aeroportos, Greta acabou por fazer o discurso mais moderado da manhã. “Não estou a dizer a ninguém como viajar ou como não viajar”, sublinhou, depois de reconhecer que seria “absurdo” pedir hoje que todos atravessem o Atlântico de barco. “Não estou a viajar assim porque quero que toda a gente o faça. Quero enviar uma mensagem.” Greta Thunberg atracou na doca de Santo Amaro, em Lisboa, perto da uma da tarde desta terça-feira — após 21 dias a bordo do catamarã La Vagabonde, no qual partiu dos Estados Unidos a meio de novembro, à boleia dos australianos Riley Whitelum e Elayna Carausu. A paragem em Lisboa, a caminho de Madrid para participar na COP25, acabará por ser mais longa do que o esperado. Em vez de apanhar já esta terça-feira o comboio para a capital espanhola, Greta Thunberg fica em Lisboa pelo menos dois dias.

[“Parem de nos deixar zangados”. O essencial da chegada de Greta Thunberg a Lisboa]

Antes das oito da manhã desta terça-feira — hora a partir da qual se esperava a chegada por via marítima da ativista sueca Greta Thunberg — já se respiravam contradições e misturas improváveis no porto de Lisboa. Lado a lado, agentes da polícia e ativistas da Climáximo, movimento radical conhecido por promover atos de desobediência civil, instalavam baias e vigiavam em conjunto entradas e saídas da zona reservada para o desembarque e discurso da jovem sueca. Mais tarde, chegariam para aplaudir Greta tanto políticos de praticamente todos os quadrantes como críticos ferozes dos políticos, muitos deles segurando cartazes de protesto e gritando insultos. Nem a falta propositada de Marcelo Rebelo de Sousa — que disse não querer aproveitar-se politicamente da presença da ativista mais famosa dos dias de hoje — demoveu dirigentes de partidos como PS, PSD, Bloco de Esquerda, PCP, PAN ou Livre de se fazerem filmar e fotografar junto de Greta Thunberg.

A sueca de 16 anos também protagonizaria um contraste: rodeada por ativistas mais ou menos radicais que gritavam palavras de ordem duras contra o transporte aéreo ou a construção de aeroportos, Greta acabou por fazer o discurso mais moderado da manhã. “Não estou a dizer a ninguém como viajar ou como não viajar”, sublinhou, depois de reconhecer que seria “absurdo” pedir hoje que todos atravessem o Atlântico de barco. “Não estou a viajar assim porque quero que toda a gente o faça. Quero enviar uma mensagem.” Greta Thunberg atracou na doca de Santo Amaro, em Lisboa, perto da uma da tarde desta terça-feira — após 21 dias a bordo do catamarã La Vagabonde, no qual partiu dos Estados Unidos a meio de novembro, à boleia dos australianos Riley Whitelum e Elayna Carausu. A paragem em Lisboa, a caminho de Madrid para participar na COP25, acabará por ser mais longa do que o esperado. Em vez de apanhar já esta terça-feira o comboio para a capital espanhola, Greta Thunberg fica em Lisboa pelo menos dois dias.

[“Parem de nos deixar zangados”. O essencial da chegada de Greta Thunberg a Lisboa]

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