Costa: "Ninguém tenha a ilusão de que se pode sair da crise sozinho. Ou saímos todos ou não sai ninguém" - Notícias

22-05-2020
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20 de Maio de 2020 | por Público

Outro deputado do PS, Miguel Matos salienta que a crise vai ter “impactos assimétricos, afectando regiões, classes e gerações mais jovens” e defende que a Europa, para a enfrentar, tem que “evitar a tibieza” para lhe responder como fez na última crise. “Precisamos de respostas a nível europeu fortes, precisamos de nos apoiar mutuamente”, vinca, acrescentando ser necessário um “novo plano Marshall com investimento público” para enfrentar a digitalização e as alterações climáticas.

Elogia os “500 mil milhões de euros reais”, ainda que sejam pouco em relação ao estimado pelo BCE, mas têm a vantagem de ser “dados em subvenções e não emprestados, o que travaria a recuperação económica”.

“Com estes 500 mil milhões, não temos fisgas nem pressão de ar mas conseguiremos fazer do fundo de recuperação uma bazuca? O que vai fazer para combater desigualdades?”, quer saber Miguel Matos.

António Costa responde que nesta crise “não há zonas de refúgio; somos todos atingidos simultaneamente, mas os efeitos são assimétricos e, por isso, a capacidade de resposta de cada Estado tem variado muito”.

“Para preservar a União Monetária depois desta crise é preciso uma resposta de conjunto. Ninguém tenha a ilusão de que se pode sair da crise sozinho. Ou saímos todos ou não sai ninguém. Os que mais beneficiam do mercado interno são os que devem evitar a recessão.”

20 de Maio de 2020 | por Público

Outro deputado do PS, Miguel Matos salienta que a crise vai ter “impactos assimétricos, afectando regiões, classes e gerações mais jovens” e defende que a Europa, para a enfrentar, tem que “evitar a tibieza” para lhe responder como fez na última crise. “Precisamos de respostas a nível europeu fortes, precisamos de nos apoiar mutuamente”, vinca, acrescentando ser necessário um “novo plano Marshall com investimento público” para enfrentar a digitalização e as alterações climáticas.

Elogia os “500 mil milhões de euros reais”, ainda que sejam pouco em relação ao estimado pelo BCE, mas têm a vantagem de ser “dados em subvenções e não emprestados, o que travaria a recuperação económica”.

“Com estes 500 mil milhões, não temos fisgas nem pressão de ar mas conseguiremos fazer do fundo de recuperação uma bazuca? O que vai fazer para combater desigualdades?”, quer saber Miguel Matos.

António Costa responde que nesta crise “não há zonas de refúgio; somos todos atingidos simultaneamente, mas os efeitos são assimétricos e, por isso, a capacidade de resposta de cada Estado tem variado muito”.

“Para preservar a União Monetária depois desta crise é preciso uma resposta de conjunto. Ninguém tenha a ilusão de que se pode sair da crise sozinho. Ou saímos todos ou não sai ninguém. Os que mais beneficiam do mercado interno são os que devem evitar a recessão.”

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