Marcelo ocupa “vazios” do Governo. Poder fraco, PR forte

12-12-2020
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As duas ministras que esta semana foram chamadas a Belém para responderem às dúvidas do Presidente da República sobre como pensa o Governo controlar a pandemia nas prisões são o selo de um episódio que, se não for inédito, é pelo menos invulgar. O normal é o Presidente da República falar com o primeiro-ministro (e Marcelo e António Costa falam diariamente) e ser informado pelo chefe do Governo sobre o andamento da governação. Mas o Presidente está intranquilo com o funcionamento do Executivo e a perceção de que o desgaste da condução política acelerou levou-o a assumir um maior ativismo.

O último sinal de alarme foram as divergências entre o diretor-geral dos Serviços Prisionais e o secretário de Estado da Saúde sobre o uso ou não de máscaras nas prisões. Marcelo não se limitou a pedir explicações em privado. Convocou as duas ministras e tornou público o encontro que terá servido para preencher “um vazio”. “O normal era ser o primeiro-ministro a exigir que esta divergência sobre as prisões fosse rapidamente esclarecida”, afirma um colaborador do PR. A verdade é que, à saída de Belém, Marta Temido ficou calada e Francisca Van Dunen remeteu uma decisão sobre as máscaras para o parecer que disse esperar da Direção-Geral da Saúde. Ou seja, o “vazio” existia.

As duas ministras que esta semana foram chamadas a Belém para responderem às dúvidas do Presidente da República sobre como pensa o Governo controlar a pandemia nas prisões são o selo de um episódio que, se não for inédito, é pelo menos invulgar. O normal é o Presidente da República falar com o primeiro-ministro (e Marcelo e António Costa falam diariamente) e ser informado pelo chefe do Governo sobre o andamento da governação. Mas o Presidente está intranquilo com o funcionamento do Executivo e a perceção de que o desgaste da condução política acelerou levou-o a assumir um maior ativismo.

O último sinal de alarme foram as divergências entre o diretor-geral dos Serviços Prisionais e o secretário de Estado da Saúde sobre o uso ou não de máscaras nas prisões. Marcelo não se limitou a pedir explicações em privado. Convocou as duas ministras e tornou público o encontro que terá servido para preencher “um vazio”. “O normal era ser o primeiro-ministro a exigir que esta divergência sobre as prisões fosse rapidamente esclarecida”, afirma um colaborador do PR. A verdade é que, à saída de Belém, Marta Temido ficou calada e Francisca Van Dunen remeteu uma decisão sobre as máscaras para o parecer que disse esperar da Direção-Geral da Saúde. Ou seja, o “vazio” existia.

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