Missão de investigação no mar português zarpa a 17 de novembro

12-12-2020
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Três anos depois de ter sido adquirido, o navio de investigação Mário Ruivo vai iniciar a sua primeira missão oceanográfica ,a 17 de novembro. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, durante a audição na especialidade de apreciação do Orçamento do Estado 2021.

Adquirido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em 2015, com recurso a verbas do programa EEA Grants (financiado pela Noruega, Islândia e Liechtenstein), o navio, batizado em homenagem ao oceanógrafo português Mário Ruivo, pretende executar missões oceanográficas, mapeando o fundo marinho e a coluna de água no mar sob soberania nacional. Para tal conta com um investimento de 2,5 milhões de euros (€2M do EEA Grants) em 2021. Este projeto vai ao encontro do que o ministro defende ser a vontade de “fomentar a economia azul sustentável, no quadro de um oceano saudável e baseada no conhecimento científico, criando as condições para termos um país resiliente”.

No total, o orçamento do Ministério do Mar conta com 219,3 milhões de euros para 2021, o que equivale a um acréscimo de 5,2%, face ao ano passado. Contudo, estes montantes são vistos como escassos pela oposição, já que representam 0,07% do Orçamento do Estado para 2021. A deputada do PSD Catarina Rocha Vieira e o deputado do PCP João Dias chamaram a atenção para a diferença entre o orçamentado e o executado no Programa Mar 2020, já que apenas foram executados 44% do orçamentado este ano, o que levou Catarina Rocha Vieira a apontar como “uma execução desastrosa”.

Serrão Santos disse que “o comprometido atinge 88%” e que “a economia do mar é transversal a outros ministérios” e não pertence só ao do Mar e que houve investimentos do FEAMP suspensos devido à pandemia.

Questionado por vários deputados sobre a multiplicidade de medidas previstas na Estratégia Nacional para o Mar em discussão pública e que prioridades tem, o ministro Serrão Santos acabou por dizer que “a proteção da biodiversidade e a criação de empresas de biotecnologia” são aspetos em que apostam, aos quais acrescentou a importância de desenvolvimento de novas tecnologias ou soluções na área da energia oceânica e da aquacultura, e que “a promoção das pescas deve ser feita no contexto da sustentabilidade”.

Três anos depois de ter sido adquirido, o navio de investigação Mário Ruivo vai iniciar a sua primeira missão oceanográfica ,a 17 de novembro. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, durante a audição na especialidade de apreciação do Orçamento do Estado 2021.

Adquirido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em 2015, com recurso a verbas do programa EEA Grants (financiado pela Noruega, Islândia e Liechtenstein), o navio, batizado em homenagem ao oceanógrafo português Mário Ruivo, pretende executar missões oceanográficas, mapeando o fundo marinho e a coluna de água no mar sob soberania nacional. Para tal conta com um investimento de 2,5 milhões de euros (€2M do EEA Grants) em 2021. Este projeto vai ao encontro do que o ministro defende ser a vontade de “fomentar a economia azul sustentável, no quadro de um oceano saudável e baseada no conhecimento científico, criando as condições para termos um país resiliente”.

No total, o orçamento do Ministério do Mar conta com 219,3 milhões de euros para 2021, o que equivale a um acréscimo de 5,2%, face ao ano passado. Contudo, estes montantes são vistos como escassos pela oposição, já que representam 0,07% do Orçamento do Estado para 2021. A deputada do PSD Catarina Rocha Vieira e o deputado do PCP João Dias chamaram a atenção para a diferença entre o orçamentado e o executado no Programa Mar 2020, já que apenas foram executados 44% do orçamentado este ano, o que levou Catarina Rocha Vieira a apontar como “uma execução desastrosa”.

Serrão Santos disse que “o comprometido atinge 88%” e que “a economia do mar é transversal a outros ministérios” e não pertence só ao do Mar e que houve investimentos do FEAMP suspensos devido à pandemia.

Questionado por vários deputados sobre a multiplicidade de medidas previstas na Estratégia Nacional para o Mar em discussão pública e que prioridades tem, o ministro Serrão Santos acabou por dizer que “a proteção da biodiversidade e a criação de empresas de biotecnologia” são aspetos em que apostam, aos quais acrescentou a importância de desenvolvimento de novas tecnologias ou soluções na área da energia oceânica e da aquacultura, e que “a promoção das pescas deve ser feita no contexto da sustentabilidade”.

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