Ministro da Administração Interna diz que só sai por decisão do primeiro-ministro

12-12-2020
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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse esta quinta-feira que está de consciência tranquila em relação ao seu mandato, sublinhando que a decisão de se afastar do Governo cabe ao primeiro-ministro.

Nos últimos dias, a continuidade de Eduardo Cabrita no cargo de ministro foi questionada por alguns partidos políticos, na sequência da morte de um cidadão ucraniano em instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no Aeroporto de Lisboa. Esta quinta-feira, sem nomear o destinatário das declarações que proferiu, mas pouco depois de o ministro da Administração Interna ter falado sobre o caso do SEF, Marcelo Rebelo de Sousa também se referiu à situação: "É preciso saber se os que deram vida ao sistema podem dar vida ao seguinte".

O governante afastou a possibilidade de se demitir. "Tal como estou aqui porque o senhor primeiro-ministro entendeu nessa altura tão difícil [em outubro de 2017] pedir a minha contribuição nessas novas funções, também relativamente a esta matéria só o primeiro-ministro lhes poderá responder", afirmou Eduardo Cabrita em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

Questionado sobre se continua a ter a confiança política de António Costa, o ministro da Administração Interna afirmou que só o primeiro-ministro poderia responder, mas, fazendo um balanço dos seus três anos de mandato, disse estar de consciência tranquila e até orgulhoso.

"Estou como ministro da Administração desde o dia 21 de outubro desde 2017, na sequência de condições particularmente difíceis para o país após os incêndios florestais", recordou, destacando que durante esse período garantiu "três anos de segurança absoluta, zero vidas perdidas de civis em incêndios rurais".

O governante relembrou até que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que apresentou a sua recandidatura na segunda-feira, disse em 2018 que "voltasse a correr mal o que correu mal" no ano anterior, não seria candidato.

Na lista de pontos positivos durante o seu mandato, referiu também os índices de criminalidade dos últimos três anos, "os mais baixos desde que há registos".

Sobre o caso da morte de Ihor Homenyuk em particular, Eduardo Cabrita repetiu que o seu ministério tomou todas as medidas necessárias e devolveu todas as críticas, acusando partidos, comentadores e comunicação social de não terem dado a atenção devida ao tema.

"Bem-vindos ao combate da defesa dos direitos humanos", disse em tom sarcástico, sublinhando que a sua determinação neste âmbito "é de sempre e não começou em março e, muito menos, nas últimas semanas".

A 30 de março foram detidos pela PJ os três inspetores do SEF suspeitos de estarem implicados nas agressões e o MAI demitiu os responsáveis do SEF na direção de fronteiras no aeroporto.

A morte de Ihor Homenyuk levou à acusação de três inspetores do SEF por homicídio qualificado, que estão em prisão domiciliária e cujo julgamento vai começar no próximo ano.

O caso levou à demissão do diretor e do subdiretor de Fronteiras do aeroporto de Lisboa e, na quarta-feira, da diretora do SEF, Cristina Gatões, e à instauração de 12 processos disciplinares.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse esta quinta-feira que está de consciência tranquila em relação ao seu mandato, sublinhando que a decisão de se afastar do Governo cabe ao primeiro-ministro.

Nos últimos dias, a continuidade de Eduardo Cabrita no cargo de ministro foi questionada por alguns partidos políticos, na sequência da morte de um cidadão ucraniano em instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no Aeroporto de Lisboa. Esta quinta-feira, sem nomear o destinatário das declarações que proferiu, mas pouco depois de o ministro da Administração Interna ter falado sobre o caso do SEF, Marcelo Rebelo de Sousa também se referiu à situação: "É preciso saber se os que deram vida ao sistema podem dar vida ao seguinte".

O governante afastou a possibilidade de se demitir. "Tal como estou aqui porque o senhor primeiro-ministro entendeu nessa altura tão difícil [em outubro de 2017] pedir a minha contribuição nessas novas funções, também relativamente a esta matéria só o primeiro-ministro lhes poderá responder", afirmou Eduardo Cabrita em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

Questionado sobre se continua a ter a confiança política de António Costa, o ministro da Administração Interna afirmou que só o primeiro-ministro poderia responder, mas, fazendo um balanço dos seus três anos de mandato, disse estar de consciência tranquila e até orgulhoso.

"Estou como ministro da Administração desde o dia 21 de outubro desde 2017, na sequência de condições particularmente difíceis para o país após os incêndios florestais", recordou, destacando que durante esse período garantiu "três anos de segurança absoluta, zero vidas perdidas de civis em incêndios rurais".

O governante relembrou até que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que apresentou a sua recandidatura na segunda-feira, disse em 2018 que "voltasse a correr mal o que correu mal" no ano anterior, não seria candidato.

Na lista de pontos positivos durante o seu mandato, referiu também os índices de criminalidade dos últimos três anos, "os mais baixos desde que há registos".

Sobre o caso da morte de Ihor Homenyuk em particular, Eduardo Cabrita repetiu que o seu ministério tomou todas as medidas necessárias e devolveu todas as críticas, acusando partidos, comentadores e comunicação social de não terem dado a atenção devida ao tema.

"Bem-vindos ao combate da defesa dos direitos humanos", disse em tom sarcástico, sublinhando que a sua determinação neste âmbito "é de sempre e não começou em março e, muito menos, nas últimas semanas".

A 30 de março foram detidos pela PJ os três inspetores do SEF suspeitos de estarem implicados nas agressões e o MAI demitiu os responsáveis do SEF na direção de fronteiras no aeroporto.

A morte de Ihor Homenyuk levou à acusação de três inspetores do SEF por homicídio qualificado, que estão em prisão domiciliária e cujo julgamento vai começar no próximo ano.

O caso levou à demissão do diretor e do subdiretor de Fronteiras do aeroporto de Lisboa e, na quarta-feira, da diretora do SEF, Cristina Gatões, e à instauração de 12 processos disciplinares.

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