Bastonária dos enfermeiros elogia novo plano anticovid da DGS (e “gostava que se desinquietassem” os que a criticam pela visita a Ventura)

12-12-2020
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O Plano da Direção-Geral da Saúde para gerir a pandemia “poderia ter sido apresentado antes”, considerou esta noite a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, mas “é um plano consistente”. “É um bom plano”, insistiu Ana Rita Cavaco em entrevista à SIC Notícias, acrescentando que olhando para ele “percebe-se que aprendemos algumas coisas com o que se passou”.

Entre os seus aspetos positivos, a bastonária salientou o facto de se ter alterado a política de testagem dos profissionais de saúde, que passará a ser “regular e periódica”, medida importante para se garantir a todo o momento a existência de profissionais suficientes, defendeu. “Não basta ter os equipamentos”, é preciso que possamos contar com as pessoas que os sabem operar, concluiu.

Para Ana Rita Cavaco este é, contudo, um plano cuja operacionalização precisa de ser “acompanhado de perto”.

Sobre a contratação de enfermeiros para integrarem as brigadas de intervenção rápida nos lares, a bastonária considerou que estão em causa condições atrativas para os profissionais do sector - ainda que em regime de prestação de serviço -, lembrando ser necessário garantir igual remuneração para os enfermeiros que já trabalham a tempo inteiro nestes espaços.

Neste domínio, “a senhora ministra [da Segurança Social] terá em breve uma proposta para anunciar”, antecipou Ana Rita Cavaco.

A representante dos enfermeiros começou por comentar a sua muito polémica passagem pela Convenção do Chega, este fim de semana, para "dar um beijo de amiga" a André Ventura, como então explicou. Esta terça-feira, voltou a sublinhar que se tratou de um gesto de amizade.

“O que seria, por estar bastonária, ter de fazer uma lista de interesses, de amigos...”, afirmou: “O afeto e a amizade não podem interferir. Eu estou no meu segundo mandato e nunca deixei de cumprir a minha missão”.

Sobre as críticas vindas dos próprios enfermeiros, adiantou terem sido poucos, sem “estranhar” as que vieram dos “opositores do costume”, que aproveitam sempre “para criticar o bom e o mau”. Quanto às outras vozes que questionaram a sua deslocação, Ana Rita Cavaco deixou apenas um comentário: “Gostava que se desinquietassem”.

“Não sou apoiante do Chega, nem tenho de apoiar as propostas do Chega ou fazer para te alguma comissão de apoio para ir cumprimentar um amigo”, insistiu.

O Plano da Direção-Geral da Saúde para gerir a pandemia “poderia ter sido apresentado antes”, considerou esta noite a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, mas “é um plano consistente”. “É um bom plano”, insistiu Ana Rita Cavaco em entrevista à SIC Notícias, acrescentando que olhando para ele “percebe-se que aprendemos algumas coisas com o que se passou”.

Entre os seus aspetos positivos, a bastonária salientou o facto de se ter alterado a política de testagem dos profissionais de saúde, que passará a ser “regular e periódica”, medida importante para se garantir a todo o momento a existência de profissionais suficientes, defendeu. “Não basta ter os equipamentos”, é preciso que possamos contar com as pessoas que os sabem operar, concluiu.

Para Ana Rita Cavaco este é, contudo, um plano cuja operacionalização precisa de ser “acompanhado de perto”.

Sobre a contratação de enfermeiros para integrarem as brigadas de intervenção rápida nos lares, a bastonária considerou que estão em causa condições atrativas para os profissionais do sector - ainda que em regime de prestação de serviço -, lembrando ser necessário garantir igual remuneração para os enfermeiros que já trabalham a tempo inteiro nestes espaços.

Neste domínio, “a senhora ministra [da Segurança Social] terá em breve uma proposta para anunciar”, antecipou Ana Rita Cavaco.

A representante dos enfermeiros começou por comentar a sua muito polémica passagem pela Convenção do Chega, este fim de semana, para "dar um beijo de amiga" a André Ventura, como então explicou. Esta terça-feira, voltou a sublinhar que se tratou de um gesto de amizade.

“O que seria, por estar bastonária, ter de fazer uma lista de interesses, de amigos...”, afirmou: “O afeto e a amizade não podem interferir. Eu estou no meu segundo mandato e nunca deixei de cumprir a minha missão”.

Sobre as críticas vindas dos próprios enfermeiros, adiantou terem sido poucos, sem “estranhar” as que vieram dos “opositores do costume”, que aproveitam sempre “para criticar o bom e o mau”. Quanto às outras vozes que questionaram a sua deslocação, Ana Rita Cavaco deixou apenas um comentário: “Gostava que se desinquietassem”.

“Não sou apoiante do Chega, nem tenho de apoiar as propostas do Chega ou fazer para te alguma comissão de apoio para ir cumprimentar um amigo”, insistiu.

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