PCP contesta decisão de Bruxelas de não impor lugares vazios nos aviões para proteção de tripulantes e passageiros

14-05-2020
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EspeciaisPolíticaPCP contesta decisão de Bruxelas de não impor lugares vazios nos aviões para proteção de tripulantes e passageiros Joana Almeida 14 Maio 2020, 12:34Os comunistas criticam a decisão da Comissão Europeia de não avançar com a redução da ocupação dos aviões e sublinham que os interesses das multinacionais da aviação não devem sobrepor-se à proteção da saúde dos tripulantes e passageiros. O Partido Comunista (PCP) contesta a intenção da Comissão Europeia de avançar com um tratamento diferenciado para o setor dos transportes aéreos face aos demais na retoma da economia europeia. Os comunistas criticam a decisão de não avançar com a redução da ocupação dos aviões e sublinham que os interesses das multinacionais da aviação não devem sobrepor-se à proteção da saúde dos tripulantes e passageiros.Numa pergunta enviada à Comissão Europeia, o eurodeputado do PCP João Ferreira nota que, no presente período de retoma económica, “têm vindo a ser impostas limitações na taxa de ocupação de praticamente todos os meios de transporte (autocarros, metropolitano, comboios, barcos), a par da obrigatoriedade do uso de máscaras”, mas alerta que o mesmo não está previsto para o caso dos aviões.“Relativamente ao transporte aéreo, a Comissão Europeia avisou que não estariam previstas medidas de redução da ocupação dos aviões, o que é contraditório com as medidas adotadas para os demais meios de transporte”, alerta João Ferreira, depois de esta quarta-feira a Comissão Europeia ter apresentado uma lista de recomendações para “ajudar os Estados-membros a levantar gradualmente as restrições aplicáveis às viagens” e relançar o turismo.A proposta da Comissão Europeia é de que passe a ser obrigatório o uso de máscara facial quer nos aviões como nos aeroportos e meios de transporte coletivos, sobretudo “quando as medidas de distanciamento físico não podem ser cumpridas”. Na lista de recomendações fica, no entanto, de fora a ideia de haver lugares vazios para criar distâncias de segurança entre os passageiros.João Ferreira sublinha que, com esta decisão, a Comissão Europeia opta por “defender a viabilidade do modelo de negócio de algumas companhias, designadamente as chamadas ‘low-cost’, em detrimento da adoção dos mesmos critérios de defesa da saúde pública que são assumidos no caso dos outros meios de transporte”.O PCP quer, por isso, saber quais os critérios de saúde pública que justificam o tratamento diferenciado do transporte aéreo face aos demais meios de transporte e quais as avaliações técnicas e científicas suportam essa diferenciação. Questiona ainda se a defesa dos interesses das multinacionais da aviação “está desta forma a adquirir prevalência sobre outro tipo de preocupações, nomeadamente a proteção da saúde dos tripulantes e passageiros”. Ler mais Últimas 20:33Proposta do Governo sobre proibição de festivais aprovada na generalidade na AR 20:21Israel ainda em crise: Netanyahu e Gantz adiam novo governo 19:43Mariana Silva: “As receitas do passado não podem valer para esta crise” 19:36Governo compromete-se a encontrar soluções para dispersar clientes nas estações da linha da Azambuja 19:33COI afeta 740 milhões de euros ao adiamento de Tóquio2020 19:23Desconfinamento dos Tribunais e dos Prazos 19:02AHRESP disponibiliza ‘Guia de Boas Práticas’ para a reabertura prevista dos restaurantes 18:50Chamadas telefónicas, dados móveis e encomendas crescem com o fim do Estado de Emergência 18:37PAN questiona Governo sobre programa de digitalização 18:32“Não tem grande novidade”. Como um esclarecimento de Costa ao BE desencadeou uma crise política

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