Matos Fernandes sobre o caso do lítio: “É assim que as coisas funcionam”

06-11-2019
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Rui Rio tinha prometido, de manhã que o PSD não iria deixar cair a polémica sobre a concessão da exploração de lítio em Montalegre, e o deputado Emídio Guerreiro, durante a tarde, voltou à carga. No entanto, para o ministro do Ambiente e da Ação Climática, tudo decorreu dentro da normalidade, desvalorizando o facto de a empresa que ficou com a licença ter sido criada três dias antes da assinatura do contrato, como ficou a conhecer-se através de várias reportagens do Sexta às 9, da RTP.

Sobre a concessão, Matos Fernandes considerou-a “absolutamente fundamental para a transição energética” do País e defendeu o Executivo de que faz parte: “Quem atribuiu – digo-o com toda a naturalidade – a concessão foi o Governo ainda do PSD [e do CDS], é um facto. Para pesquisa e exploração. Concluída a primeira fase, foi atribuído um contrato”, observou, procurando, de seguida, tranquilizar as deputadas Maria Manuel Rola (BE) e Mariana Silva (PEV), que se mostraram preocupadas com os efeitos ambientais da decisão. “Não haverá exploração sem haver estudo de impacto ambiental”, assegurou, vincando que “a lei é claríssima” e que “foi cumprida com todo o rigor”.

“Este processo é absolutamente claro. Já agora, antecipo: os contratos do solar, ganhos por grandes empresas mundiais, foram assinados por empresas criadas três dias antes, é assim que as coisas funcionam…”, realçou. O governante não se pronunciou sobre o papel de João Galamba em todo o processo, mas desvalorizou as suspeitas que recaem sobre a assinatura, em março passado, do contrato para os próximos 35 anos com a empresa Lusorecursos Portugal Lithium, que engloba também a construção da maior refinaria daquele minério, num negócio que pode vir a ascender a 350 milhões de euros.

A resposta surgiu pouco depois de o social-democrata Emídio Guerreiro ter referido que no caso da contratação da Lusorecursos “não foi preciso nada”. “O lítio é um bem de todos nós. O Estado vai entregá-lo por décadas e não tem de se preocupar com a idoneidade [da entidade] a quem entrega?”, interrogou, tendo sido acompanhado pela ecologista Mariana Silva, que notou que o lítio “tem aquecido os serões dos portugueses” nas últimas sextas-feiras.

Rui Rio tinha prometido, de manhã que o PSD não iria deixar cair a polémica sobre a concessão da exploração de lítio em Montalegre, e o deputado Emídio Guerreiro, durante a tarde, voltou à carga. No entanto, para o ministro do Ambiente e da Ação Climática, tudo decorreu dentro da normalidade, desvalorizando o facto de a empresa que ficou com a licença ter sido criada três dias antes da assinatura do contrato, como ficou a conhecer-se através de várias reportagens do Sexta às 9, da RTP.

Sobre a concessão, Matos Fernandes considerou-a “absolutamente fundamental para a transição energética” do País e defendeu o Executivo de que faz parte: “Quem atribuiu – digo-o com toda a naturalidade – a concessão foi o Governo ainda do PSD [e do CDS], é um facto. Para pesquisa e exploração. Concluída a primeira fase, foi atribuído um contrato”, observou, procurando, de seguida, tranquilizar as deputadas Maria Manuel Rola (BE) e Mariana Silva (PEV), que se mostraram preocupadas com os efeitos ambientais da decisão. “Não haverá exploração sem haver estudo de impacto ambiental”, assegurou, vincando que “a lei é claríssima” e que “foi cumprida com todo o rigor”.

“Este processo é absolutamente claro. Já agora, antecipo: os contratos do solar, ganhos por grandes empresas mundiais, foram assinados por empresas criadas três dias antes, é assim que as coisas funcionam…”, realçou. O governante não se pronunciou sobre o papel de João Galamba em todo o processo, mas desvalorizou as suspeitas que recaem sobre a assinatura, em março passado, do contrato para os próximos 35 anos com a empresa Lusorecursos Portugal Lithium, que engloba também a construção da maior refinaria daquele minério, num negócio que pode vir a ascender a 350 milhões de euros.

A resposta surgiu pouco depois de o social-democrata Emídio Guerreiro ter referido que no caso da contratação da Lusorecursos “não foi preciso nada”. “O lítio é um bem de todos nós. O Estado vai entregá-lo por décadas e não tem de se preocupar com a idoneidade [da entidade] a quem entrega?”, interrogou, tendo sido acompanhado pela ecologista Mariana Silva, que notou que o lítio “tem aquecido os serões dos portugueses” nas últimas sextas-feiras.

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