Cork Units: Cortiça pura para decorar hotéis na Europa

18-10-2020
marcar artigo

Joana Silva e Mariana Alves são as fundadoras da Cork Units. © Leonel de Castro/Global Imagens

A Cork Units aposta na cortiça pura portuguesa para decorar hotéis no centro e no norte da Europa. Joana Silva, engenheira mecânica, e Mariana Silva, arquiteta, fundaram esta startup no final do ano passado e contam investir mais de 100 mil euros no primeiro ano de atividade.

Relacionados Cortiça investe 3 milhões na promoção externa para ultrapassar queda de vendas

Bancos, mesas, bases para copos e chávenas, vasos, caixas e tigelas são os primeiros seis produtos que estão disponíveis junto de hotéis e de decoradoras. O menor poder de compra em Portugal face a outros países europeus justifica a opção pelo mercado empresarial em vez da venda direta a particulares.

"Sendo um país com tanta cortiça, mas com um poder de compra que não é igual ao dos outros países, verificámos que haveria uma dificuldade em entrar no mercado dos consumidores. Os hotéis e decoradoras têm outro tipo de gama de produtos que não se encontram nas lojas habituais", explicam as duas fundadoras.

Inglaterra, Alemanha e Suécia são os países que mais têm procurado por estas peças de decoração. A "maior preocupação com a ecologia e o design" ajudam a explicar este interesse.

Joana e Mariana são primas e pertencem a famílias ligadas à cortiça há mais de 100 anos. Só que quiseram transformar os blocos do produto natural em bens funcionais.

O projeto nasceu depois de Joana Silva ter frequentado uma pós-graduação em direção de empresas da escola de negócios do Porto (PBS, na sigla original). Antes disso, tinha tirado Engenharia Mecânica na Universidade do Porto.

"Sempre tivemos um espírito empreendedor na família, mas faltava-nos um impulsionador para criarmos o nosso negócio. Esta pós-graduação acabou por nos ajudar porque deu-nos bases analíticas para sustentar e dar mais confiança à nossa ideia", reconhece a fazedora.

Joana Silva estabeleceu-se como a responsável de produção da startup; Mariana Alves é a diretora criativa e responsável pelo desenvolvimento de produto.

A família também acabou por ajudar na fundação da Cork Units, ao tratar da parte do investimento. Sem esta ajuda, teriam de ser as próprias fundadoras a encontrar o financiamento junto de bancos ou de fundos de capital de risco.

A pandemia do novo coronavírus acabou por criar o maior desafio para a startup portuguesa. "Tínhamos previsto mais investimento para este ano, só que muitos dos nossos parceiros adiaram os projetos para 2021."

Ainda assim, o orçamento para o próximo ano já está a ser desenhado e tudo aponta para que os lucros comecem a aparecer em meados de 2021.

Joana e Mariana querem também ser uma espécie de "embaixadoras da cortiça", material que "muita gente ainda não conhece". Para isso, pretendem desenhar novas coleções e estabelecer parcerias com designers internacionais "e pessoas ligadas à decoração e à sustentabilidade.

Vender estas peças diretamente ao consumidor é um objetivo estabelecido a mais longo prazo.

Joana Silva e Mariana Alves são as fundadoras da Cork Units. © Leonel de Castro/Global Imagens

A Cork Units aposta na cortiça pura portuguesa para decorar hotéis no centro e no norte da Europa. Joana Silva, engenheira mecânica, e Mariana Silva, arquiteta, fundaram esta startup no final do ano passado e contam investir mais de 100 mil euros no primeiro ano de atividade.

Relacionados Cortiça investe 3 milhões na promoção externa para ultrapassar queda de vendas

Bancos, mesas, bases para copos e chávenas, vasos, caixas e tigelas são os primeiros seis produtos que estão disponíveis junto de hotéis e de decoradoras. O menor poder de compra em Portugal face a outros países europeus justifica a opção pelo mercado empresarial em vez da venda direta a particulares.

"Sendo um país com tanta cortiça, mas com um poder de compra que não é igual ao dos outros países, verificámos que haveria uma dificuldade em entrar no mercado dos consumidores. Os hotéis e decoradoras têm outro tipo de gama de produtos que não se encontram nas lojas habituais", explicam as duas fundadoras.

Inglaterra, Alemanha e Suécia são os países que mais têm procurado por estas peças de decoração. A "maior preocupação com a ecologia e o design" ajudam a explicar este interesse.

Joana e Mariana são primas e pertencem a famílias ligadas à cortiça há mais de 100 anos. Só que quiseram transformar os blocos do produto natural em bens funcionais.

O projeto nasceu depois de Joana Silva ter frequentado uma pós-graduação em direção de empresas da escola de negócios do Porto (PBS, na sigla original). Antes disso, tinha tirado Engenharia Mecânica na Universidade do Porto.

"Sempre tivemos um espírito empreendedor na família, mas faltava-nos um impulsionador para criarmos o nosso negócio. Esta pós-graduação acabou por nos ajudar porque deu-nos bases analíticas para sustentar e dar mais confiança à nossa ideia", reconhece a fazedora.

Joana Silva estabeleceu-se como a responsável de produção da startup; Mariana Alves é a diretora criativa e responsável pelo desenvolvimento de produto.

A família também acabou por ajudar na fundação da Cork Units, ao tratar da parte do investimento. Sem esta ajuda, teriam de ser as próprias fundadoras a encontrar o financiamento junto de bancos ou de fundos de capital de risco.

A pandemia do novo coronavírus acabou por criar o maior desafio para a startup portuguesa. "Tínhamos previsto mais investimento para este ano, só que muitos dos nossos parceiros adiaram os projetos para 2021."

Ainda assim, o orçamento para o próximo ano já está a ser desenhado e tudo aponta para que os lucros comecem a aparecer em meados de 2021.

Joana e Mariana querem também ser uma espécie de "embaixadoras da cortiça", material que "muita gente ainda não conhece". Para isso, pretendem desenhar novas coleções e estabelecer parcerias com designers internacionais "e pessoas ligadas à decoração e à sustentabilidade.

Vender estas peças diretamente ao consumidor é um objetivo estabelecido a mais longo prazo.

marcar artigo