portugal dos pequeninos

15-12-2019
marcar artigo


Passou por cá, a convite do dr. Jaime Gama, o campeão mundial da luta contra a corrupção e contra as ditaduras, o juiz Baltazar Garzón. Garzón é aquela criatura que decidiu dar caça, a partir da gloriosa Espanha dos Filipes e de Franco, a tudo o que no mundo inteiro perturbou o normal curso da história, mais conhecido por "progresso". Internamente, Garzón, desde o dia em que Felipe Gonzalez não o colocou como ministro da Justiça, destacou-se a abater e a tentar abater os políticos "corruptos" uma vez que ele, o imaculado, não teve o acesso que pretendia a essa boda infame e permanente que é a "política". Fica-se sempre com a ideia de que não há mais nenhum juiz em Espanha, já que Garzón "vai a todas", desde a corrupção a Pinochet, passando pelos terroristas. Por tudo isto, o magistrado espanhol é seguramente tido como a Irmã Lúcia das magistraturas mundiais ou o Ronaldo da investigação criminal. Veio cá fazer o que ele gosta de fazer: dar espectáculo. Meio regime acorreu ao Parlamento e, por um dia, sossegaram-se as consciências no que toca ao combate à corrupção. Hoje, como se nada se tivesse passado, a corrupção continua naturalmente a fazer o seu costumeiro caminho. O "combate" também. Quanto mais se fala nele e mais capas de jornais se lhe dedicarem, menos efeitos ele produz. Mas isso não interessa nada. Garzón fez o seu número. E nós fingimos que acreditamos. Nele e nos seus epígonos nacionais. Aliás, alguém se importou que um famoso arguido, acusado, "perseguido" etc., etc. tivesse, em directo e na tv pública, jurado que não ia a julgamento e que jamais seria condenado? Podiam ter passado esse video ao sr. Garzón. Só para ele perceber o tipo de gente a quem veio dar explicações.


Passou por cá, a convite do dr. Jaime Gama, o campeão mundial da luta contra a corrupção e contra as ditaduras, o juiz Baltazar Garzón. Garzón é aquela criatura que decidiu dar caça, a partir da gloriosa Espanha dos Filipes e de Franco, a tudo o que no mundo inteiro perturbou o normal curso da história, mais conhecido por "progresso". Internamente, Garzón, desde o dia em que Felipe Gonzalez não o colocou como ministro da Justiça, destacou-se a abater e a tentar abater os políticos "corruptos" uma vez que ele, o imaculado, não teve o acesso que pretendia a essa boda infame e permanente que é a "política". Fica-se sempre com a ideia de que não há mais nenhum juiz em Espanha, já que Garzón "vai a todas", desde a corrupção a Pinochet, passando pelos terroristas. Por tudo isto, o magistrado espanhol é seguramente tido como a Irmã Lúcia das magistraturas mundiais ou o Ronaldo da investigação criminal. Veio cá fazer o que ele gosta de fazer: dar espectáculo. Meio regime acorreu ao Parlamento e, por um dia, sossegaram-se as consciências no que toca ao combate à corrupção. Hoje, como se nada se tivesse passado, a corrupção continua naturalmente a fazer o seu costumeiro caminho. O "combate" também. Quanto mais se fala nele e mais capas de jornais se lhe dedicarem, menos efeitos ele produz. Mas isso não interessa nada. Garzón fez o seu número. E nós fingimos que acreditamos. Nele e nos seus epígonos nacionais. Aliás, alguém se importou que um famoso arguido, acusado, "perseguido" etc., etc. tivesse, em directo e na tv pública, jurado que não ia a julgamento e que jamais seria condenado? Podiam ter passado esse video ao sr. Garzón. Só para ele perceber o tipo de gente a quem veio dar explicações.

marcar artigo