portugal dos pequeninos: MORRER NA PRAIA

27-12-2019
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Há quase um mês, escrevia-se aqui: mansamente, como quase tudo o que é "espectacular" em Portugal, o "caso Freeport" apresta-se a morrer na praia. Os "passos" entretanto dados na "marcha do processo", as declarações avulsas dos responsáveis do MP, a contínua e certeira violação do segredo de justiça à mistura com as indisfarçáveis manobras (pela via da "notícia", das "fontes anónimas" e dos "temas laterais" como, por exemplo, compras de casas) de informação e de contra-informação (no sentido puramente técnico-político do termo) e a mais recente "descoberta" de que, afinal, muita coisa pode já estar prescrita (porque habilmente toda a gente se "desviou" do "mote" do processo: o acto de licenciamento do trambolho), constituem sinais de que esta é mais uma "história" que ficará, se ficar, mal contada. Depois é só colocar a questão óbvia. Quem é que beneficia politicamente com esta estranha (ou talvez nada estranha) "gestão" da coisa? É que, para além de comentários e de entrevistas e de entrevistas e de comentários, do chamado "plano jurídico" há muito pouco a esperar.Adenda do dia 23: Este texto do C. Abreu Amorim.


Há quase um mês, escrevia-se aqui: mansamente, como quase tudo o que é "espectacular" em Portugal, o "caso Freeport" apresta-se a morrer na praia. Os "passos" entretanto dados na "marcha do processo", as declarações avulsas dos responsáveis do MP, a contínua e certeira violação do segredo de justiça à mistura com as indisfarçáveis manobras (pela via da "notícia", das "fontes anónimas" e dos "temas laterais" como, por exemplo, compras de casas) de informação e de contra-informação (no sentido puramente técnico-político do termo) e a mais recente "descoberta" de que, afinal, muita coisa pode já estar prescrita (porque habilmente toda a gente se "desviou" do "mote" do processo: o acto de licenciamento do trambolho), constituem sinais de que esta é mais uma "história" que ficará, se ficar, mal contada. Depois é só colocar a questão óbvia. Quem é que beneficia politicamente com esta estranha (ou talvez nada estranha) "gestão" da coisa? É que, para além de comentários e de entrevistas e de entrevistas e de comentários, do chamado "plano jurídico" há muito pouco a esperar.Adenda do dia 23: Este texto do C. Abreu Amorim.

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