portugal dos pequeninos

15-12-2019
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Excelente homilia do Cardeal Bertone, hoje, em Fátima. Contra "os senhores destes tempos", os da retórica da "sociedade aberta". "Face aos pretensos senhores destes tempos - acham-se no mundo da cultura e da arte, da economia e da política, da ciência e da informação - que exigem e estão prontos a comprar, se não mesmo a impor, o silêncio dos cristãos invocando imperativos de uma sociedade aberta", face aos que, "em nome de uma sociedade tolerante e respeitosa, impõem como único valor comum a negação de todo e qualquer valor real e permanentemente válido, face a tais pretensões, o mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos apóstolos perante idêntica pretensão dos senhores daquele tempo: «Não podemos calar o que vimos e ouvimos.» Contra aqueles que julgam "que a vitória depende essencialmente do talento, da habilidade, do valor dos que escrevem nos jornais, dos que falam nas reuniões, dos que têm um papel mais visível e que seria suficiente animar e aplaudir estes chefes como se anima e aplaude os jogadores no estádio", Bertone explica que "não existe erro mais temível e desastroso" e que "se os soldados algum dia chegassem a pensar que a vitória já não dependia deles, mas somente do Estado-Maior, esse exército marcharia de desastre em desastre". E para evitar este desastre, conta o esforço do "mais insignificante, dos servos mais humildes, dos servos de um só talento". Por isso Fátima é "conversão, emenda de vida, deixar de pecar, reparar a Deus ofendido no irmão", em suma, "a aceitação submissa da vontade de Deus".


Excelente homilia do Cardeal Bertone, hoje, em Fátima. Contra "os senhores destes tempos", os da retórica da "sociedade aberta". "Face aos pretensos senhores destes tempos - acham-se no mundo da cultura e da arte, da economia e da política, da ciência e da informação - que exigem e estão prontos a comprar, se não mesmo a impor, o silêncio dos cristãos invocando imperativos de uma sociedade aberta", face aos que, "em nome de uma sociedade tolerante e respeitosa, impõem como único valor comum a negação de todo e qualquer valor real e permanentemente válido, face a tais pretensões, o mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos apóstolos perante idêntica pretensão dos senhores daquele tempo: «Não podemos calar o que vimos e ouvimos.» Contra aqueles que julgam "que a vitória depende essencialmente do talento, da habilidade, do valor dos que escrevem nos jornais, dos que falam nas reuniões, dos que têm um papel mais visível e que seria suficiente animar e aplaudir estes chefes como se anima e aplaude os jogadores no estádio", Bertone explica que "não existe erro mais temível e desastroso" e que "se os soldados algum dia chegassem a pensar que a vitória já não dependia deles, mas somente do Estado-Maior, esse exército marcharia de desastre em desastre". E para evitar este desastre, conta o esforço do "mais insignificante, dos servos mais humildes, dos servos de um só talento". Por isso Fátima é "conversão, emenda de vida, deixar de pecar, reparar a Deus ofendido no irmão", em suma, "a aceitação submissa da vontade de Deus".

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