"Ultimato não resolve nada". BE reage ao aviso de Costa e diz que o país precisa de "respostas fortes" no OE2021

01-09-2020
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A coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, reagiu este sábado ao aviso do primeiro-ministro, António Costa, de que se não houver acordo para a aprovação do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) haverá uma crise política. Para a líder do BE, o país não precisa de ultimatos, mas sim de “respostas fortes”, a começar no orçamento do próximo ano.

“Não é o primeiro ultimato sobre crise política. Não resolve nada e não mobiliza ninguém. Precisamos, isso sim, de respostas fortes à crise sanitária, social e económica. Desde logo, no OE2021. O Bloco concentra-se nas soluções para o país”, escreveu Catarina Martins na sua conta de Twitter.

Não é o primeiro ultimato sobre crise política. Não resolve nada e não mobiliza ninguém. Precisamos, isso sim, de respostas fortes à crise sanitária, social e económica. Desde logo, no OE2021. O Bloco concentra-se nas soluções para o país. — Catarina Martins (@catarina_mart) August 29, 2020

Em entrevista ao semanário “Expresso”, publicada este sábado, António Costa alertou que o país enfrentará uma crise política caso não exista um entendimento à esquerda para a aprovação do OE2021, uma vez que o Governo recusará negociar à direita a subsistência do Executivo.

“Se não houver acordo, é simples: não há orçamento e há uma crise política. Aí estaremos a discutir qual é a data em que o Presidente [da República] terá de fazer o inevitável”, respondeu o chefe do Governo, depois de ter sido questionado se haverá risco de austeridade caso o Governo não chegue a um acordo orçamental com o Bloco de Esquerda e com o PCP.

“O que quero deixar muito claro, e já o deixei ao PCP e ao BE, é que, se sonham que vão colocar o PS na condição de ir negociar com o PSD a continuação do Governo, podem tirar o cavalinho da chuva, pois não negociaremos à direita a subsistência deste Governo”, acrescentou o governante.

Sobre os parceiros de esquerda do PS no parlamento, António Costa considerou que “quem não quer assumir responsabilidades deve dedicar-se a outra atividade”, porque a atividade política requer “assunção de responsabilidades”.

Sobre a hipótese de o futuro da sua governação depender do PSD, o primeiro-ministro afirmou: “No dia em que a sua subsistência depender do PSD, este Governo acabou”.

A coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, reagiu este sábado ao aviso do primeiro-ministro, António Costa, de que se não houver acordo para a aprovação do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) haverá uma crise política. Para a líder do BE, o país não precisa de ultimatos, mas sim de “respostas fortes”, a começar no orçamento do próximo ano.

“Não é o primeiro ultimato sobre crise política. Não resolve nada e não mobiliza ninguém. Precisamos, isso sim, de respostas fortes à crise sanitária, social e económica. Desde logo, no OE2021. O Bloco concentra-se nas soluções para o país”, escreveu Catarina Martins na sua conta de Twitter.

Não é o primeiro ultimato sobre crise política. Não resolve nada e não mobiliza ninguém. Precisamos, isso sim, de respostas fortes à crise sanitária, social e económica. Desde logo, no OE2021. O Bloco concentra-se nas soluções para o país. — Catarina Martins (@catarina_mart) August 29, 2020

Em entrevista ao semanário “Expresso”, publicada este sábado, António Costa alertou que o país enfrentará uma crise política caso não exista um entendimento à esquerda para a aprovação do OE2021, uma vez que o Governo recusará negociar à direita a subsistência do Executivo.

“Se não houver acordo, é simples: não há orçamento e há uma crise política. Aí estaremos a discutir qual é a data em que o Presidente [da República] terá de fazer o inevitável”, respondeu o chefe do Governo, depois de ter sido questionado se haverá risco de austeridade caso o Governo não chegue a um acordo orçamental com o Bloco de Esquerda e com o PCP.

“O que quero deixar muito claro, e já o deixei ao PCP e ao BE, é que, se sonham que vão colocar o PS na condição de ir negociar com o PSD a continuação do Governo, podem tirar o cavalinho da chuva, pois não negociaremos à direita a subsistência deste Governo”, acrescentou o governante.

Sobre os parceiros de esquerda do PS no parlamento, António Costa considerou que “quem não quer assumir responsabilidades deve dedicar-se a outra atividade”, porque a atividade política requer “assunção de responsabilidades”.

Sobre a hipótese de o futuro da sua governação depender do PSD, o primeiro-ministro afirmou: “No dia em que a sua subsistência depender do PSD, este Governo acabou”.

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