O boletim da DGS à lupa: região de Lisboa com 75% dos casos, Alentejo e Norte com subidas significativas

11-07-2020
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O boletim da Direção-Geral da Saúde, que diz respeito à véspera (quinta-feira), dá conta de mais seis mortes, 451 casos de covid-19 e 251 curados em Portugal. No total, há agora 1.555 vítimas mortais, 40.866 casos confirmados e 26.633 recuperados.

Trata-se do maior aumento absoluto de novos infetados desde 8 de maio (na altura registaram-se 553 infetados). Em termos relativos, é o maior crescimento face à véspera em 17 dias: esta sexta-feira a taxa é de 1,12%, é preciso recuar a 9 de junho para encontrar um valor superior (1,21%).

Lisboa e Vale do Tejo, onde se registaram mais quatro mortes, voltam a representar 75% dos novos casos (339 em 451). A seguir surgem a região Norte (+69 casos, +1 morte), Alentejo (+40 casos, +1 morte), Açores (+2 casos) e Centro (+1 caso).

São aumentos significativos face a ontem no Norte (mais do que duplica o número de casos, passando de 33 para 69) e no Alentejo (passa de três para 40 novos casos, um aumento de 1233%, explicando em boa parte pelo surto num lar de Reguengos de Monsaraz.

Na região mais afetada, Lisboa e Vale do Tejo, os concelhos mais problemáticos nas últimas 24 horas foram: Lisboa (58), Sintra (52), Amadora (45), Oeiras (26), Loures (25), Cascais (22), Odivelas (15) e Vila Franca de Xira (11).

Os concelhos com mais casos de infeção no país, os únicos acima dos mil casos, são Lisboa (3.335), Sintra (2.477), Loures (1.745), Vila Nova de Gaia (1.633), Amadora (1.591), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256) e Gondomar (1.093). Maia está perto do milhar, com 950 casos identificados.

Seis mortes, pela terceira vez em quatro dias

As autoridades de saúde anunciaram, pela terceira vez nos últimos quatro dias, seis mortes. A taxa de aumento é de 0,4% e a taxa de letalidade (relação entre o número de infetados e de óbitos) mantém-se nos 3,8%.

O número de recuperados é o mais modesto dos últimos quatro dias, mas mantém-se na casa das duas centenas (taxa de aumento de 1%).

Há mais 21 pessoas internadas devido à covid-19 do que na véspera: são agora 457 (um aumento de 4,8%). Trata-se do valor mais alto desde 1 de junho, quando se registou 471 pessoas hospitalizadas. Se olharmos para o aumento em 24 horas, é o valor mais relevante desde 12 de junho (25 pessoas, +6%), quer em termos absolutos quer relativos.

Quanto aos infetados em unidades de cuidados intensivos (UCI), em Portugal, mantém-se o valor de véspera, 67. A 1 de junho era ligeiramente inferior (64). O mínimo desde abril no que respeita a estas estatísticas foi obtido a 8 de junho: 366 internados e 55 doentes em UCI.

Em conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu que poderá “haver cansaço”, garantindo ainda assim que os profissionais de saúde “continuam a estar lá”. O Serviço Nacional de Saúde, diz Temido, continua com capacidade para “responder ao que for preciso”. Depois anunciou ainda que Portugal recebeu mais 560 ventiladores.

Cinco das seis mortes em doentes com mais de 80 anos

Em número totais, a região Lisboa e Vale conta com 18.106 casos e 457 mortes, tendo superado o Norte em infeções durante esta semana. Seguem-se Norte (17.441 casos, 816 mortes), Centro (4.056, 248), Algarve (574, 15), Alentejo (449, 4), Açores (148, 15) e Madeira (92, 0).

Cinco das seis mortes dizem respeito a doentes com mais de 80 anos, enquanto a que falta diz respeito a um pessoa com idade compreendida entre os 60 e 69. De acordo com o boletim da DGS, os óbitos distribuem-se assim:

0-9 anos: 0 mortes

10-19: 0

20-29: 2

30-39: 2

40-49: 18

50-59: 49

60-69: 143 (+1)

70-79: 299

+80: 1.042 (+5)

Um terço dos novos infetados estão entre os 20 e os 39 anos

A faixa etária com maior incidência entre os novos infetados desta sexta-feira é a dos dos 30-39 anos: são 91 dos 451 casos registados, o que corresponde a 20% do total. Se agregarmos este número com as faixas etárias dos 20-29 anos (66 casos), chegamos a um total de 35% dos novos casos (157, em números absolutos), correspondente a pouco mais de um terço. A faixa etária mais afetada, depois dos 30-39 anos e dos 20-29 anos, é a dos infetados com 80 ou mais anos: 59 casos (13%). Seguem-se 40-49 anos (52 casos), 50-59 anos (48) e 60-69 anos (40). Em sentido contrário, as faixas etárias com menos casos neste boletim são as dos 10-19 anos (37), 0-10 anos (30) e 70-79 anos (28).

Separando por faixa etária, os casos confirmados (e os novos das últimas 24 horas) ficam assim:

0-9 anos: 1.146 (+30)

10-19: 1.635 (+37)

20-29: 5.911 (+66)

30-39: 6.481 (+91)

40-49: 6.821 (+52)

50-59: 6.471 (+48)

60-69: 4.235 (+40)

70-79: 2.980 (+28)

+80: 5.157 (+59)

Desconhecido: 29

O boletim da Direção-Geral da Saúde, que diz respeito à véspera (quinta-feira), dá conta de mais seis mortes, 451 casos de covid-19 e 251 curados em Portugal. No total, há agora 1.555 vítimas mortais, 40.866 casos confirmados e 26.633 recuperados.

Trata-se do maior aumento absoluto de novos infetados desde 8 de maio (na altura registaram-se 553 infetados). Em termos relativos, é o maior crescimento face à véspera em 17 dias: esta sexta-feira a taxa é de 1,12%, é preciso recuar a 9 de junho para encontrar um valor superior (1,21%).

Lisboa e Vale do Tejo, onde se registaram mais quatro mortes, voltam a representar 75% dos novos casos (339 em 451). A seguir surgem a região Norte (+69 casos, +1 morte), Alentejo (+40 casos, +1 morte), Açores (+2 casos) e Centro (+1 caso).

São aumentos significativos face a ontem no Norte (mais do que duplica o número de casos, passando de 33 para 69) e no Alentejo (passa de três para 40 novos casos, um aumento de 1233%, explicando em boa parte pelo surto num lar de Reguengos de Monsaraz.

Na região mais afetada, Lisboa e Vale do Tejo, os concelhos mais problemáticos nas últimas 24 horas foram: Lisboa (58), Sintra (52), Amadora (45), Oeiras (26), Loures (25), Cascais (22), Odivelas (15) e Vila Franca de Xira (11).

Os concelhos com mais casos de infeção no país, os únicos acima dos mil casos, são Lisboa (3.335), Sintra (2.477), Loures (1.745), Vila Nova de Gaia (1.633), Amadora (1.591), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256) e Gondomar (1.093). Maia está perto do milhar, com 950 casos identificados.

Seis mortes, pela terceira vez em quatro dias

As autoridades de saúde anunciaram, pela terceira vez nos últimos quatro dias, seis mortes. A taxa de aumento é de 0,4% e a taxa de letalidade (relação entre o número de infetados e de óbitos) mantém-se nos 3,8%.

O número de recuperados é o mais modesto dos últimos quatro dias, mas mantém-se na casa das duas centenas (taxa de aumento de 1%).

Há mais 21 pessoas internadas devido à covid-19 do que na véspera: são agora 457 (um aumento de 4,8%). Trata-se do valor mais alto desde 1 de junho, quando se registou 471 pessoas hospitalizadas. Se olharmos para o aumento em 24 horas, é o valor mais relevante desde 12 de junho (25 pessoas, +6%), quer em termos absolutos quer relativos.

Quanto aos infetados em unidades de cuidados intensivos (UCI), em Portugal, mantém-se o valor de véspera, 67. A 1 de junho era ligeiramente inferior (64). O mínimo desde abril no que respeita a estas estatísticas foi obtido a 8 de junho: 366 internados e 55 doentes em UCI.

Em conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu que poderá “haver cansaço”, garantindo ainda assim que os profissionais de saúde “continuam a estar lá”. O Serviço Nacional de Saúde, diz Temido, continua com capacidade para “responder ao que for preciso”. Depois anunciou ainda que Portugal recebeu mais 560 ventiladores.

Cinco das seis mortes em doentes com mais de 80 anos

Em número totais, a região Lisboa e Vale conta com 18.106 casos e 457 mortes, tendo superado o Norte em infeções durante esta semana. Seguem-se Norte (17.441 casos, 816 mortes), Centro (4.056, 248), Algarve (574, 15), Alentejo (449, 4), Açores (148, 15) e Madeira (92, 0).

Cinco das seis mortes dizem respeito a doentes com mais de 80 anos, enquanto a que falta diz respeito a um pessoa com idade compreendida entre os 60 e 69. De acordo com o boletim da DGS, os óbitos distribuem-se assim:

0-9 anos: 0 mortes

10-19: 0

20-29: 2

30-39: 2

40-49: 18

50-59: 49

60-69: 143 (+1)

70-79: 299

+80: 1.042 (+5)

Um terço dos novos infetados estão entre os 20 e os 39 anos

A faixa etária com maior incidência entre os novos infetados desta sexta-feira é a dos dos 30-39 anos: são 91 dos 451 casos registados, o que corresponde a 20% do total. Se agregarmos este número com as faixas etárias dos 20-29 anos (66 casos), chegamos a um total de 35% dos novos casos (157, em números absolutos), correspondente a pouco mais de um terço. A faixa etária mais afetada, depois dos 30-39 anos e dos 20-29 anos, é a dos infetados com 80 ou mais anos: 59 casos (13%). Seguem-se 40-49 anos (52 casos), 50-59 anos (48) e 60-69 anos (40). Em sentido contrário, as faixas etárias com menos casos neste boletim são as dos 10-19 anos (37), 0-10 anos (30) e 70-79 anos (28).

Separando por faixa etária, os casos confirmados (e os novos das últimas 24 horas) ficam assim:

0-9 anos: 1.146 (+30)

10-19: 1.635 (+37)

20-29: 5.911 (+66)

30-39: 6.481 (+91)

40-49: 6.821 (+52)

50-59: 6.471 (+48)

60-69: 4.235 (+40)

70-79: 2.980 (+28)

+80: 5.157 (+59)

Desconhecido: 29

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