Saúde SA: Oportunidade desperdiçada ?

24-06-2020
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João Galamba, em entrevista ao JP (28.06.18) link  acusa os partidos à esquerda de tentarem encontrar linhas de divergência com o PS, porque precisam dessas linhas para se apresentarem de forma autónoma às eleições. 

E dá como exemplo a recente apresentação da proposta de lei de bases da Saúde do BE que devia aguardar a proposta do PS com debate agendado para Setembro.
link 

Sobre esta matéria, Mariana Mortágua, depois de considerar o PSD e CDS fora de jogo e o PS pouco digno de confiança, mais não seja pela sua responsabilidade histórica na criação das PPP link (efectivamente, o grande salto proporcionado ao sector privado que lhe permite competir hoje em condições de vantagem com o Estado na prestação de cuidados hospitalares: Clientela e financiamento do estado garantidos por dez anos. Qual o negócio que usufrui de semelhantes condições e garantias?), deixa o recado ao PS: «cometerá um (grande) erro se desperdiçar esta possibilidade, adiando a discussão da Lei de Bases para fora desta legislatura no desejo de uma outra relação de forças, que o liberte de fazer os compromissos de que o SNS precisa.» 

Para o pai das PPP, António Correia de Campos, «hoje está tudo mais embrulhado. Se queremos construir os novos hospitais de Lisboa, Seixal, Évora e Algarve, só lá iremos com PPP … e, se não criarmos uma forma de pagar ao pessoal por desempenho não alcançaremos a desejada exclusividade, nivelaremos por baixo e promoveremos a saída dos melhores para o privado; se não responsabilizarmos as gestões premiando as boas e expulsando as más, gastaremos muito mais que o necessário. Estas são medidas de fundo, difíceis mas necessárias. O pretexto de lei nova não as pode adiar.» link 

Ou seja, o debate vai lindo mas isto não vai lá sem as tão necessárias medidas de fundo. Tão conhecidas e necessárias como no tempo em que Correia de Campos foi ministro. 

 Moral da história: Quanto a compromissos da saúde, ou me engano muito, ou o PS prepara-se, mais uma vez, para borregar. 

Quem agradece a vivacidade do debate é o actual ministro Adalberto Campos Fernandes. Enquanto o debate avança e o entusiasmo aumenta folgam-lhe as costas.

Etiquetas: s.n.s

João Galamba, em entrevista ao JP (28.06.18) link  acusa os partidos à esquerda de tentarem encontrar linhas de divergência com o PS, porque precisam dessas linhas para se apresentarem de forma autónoma às eleições. 

E dá como exemplo a recente apresentação da proposta de lei de bases da Saúde do BE que devia aguardar a proposta do PS com debate agendado para Setembro.
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Sobre esta matéria, Mariana Mortágua, depois de considerar o PSD e CDS fora de jogo e o PS pouco digno de confiança, mais não seja pela sua responsabilidade histórica na criação das PPP link (efectivamente, o grande salto proporcionado ao sector privado que lhe permite competir hoje em condições de vantagem com o Estado na prestação de cuidados hospitalares: Clientela e financiamento do estado garantidos por dez anos. Qual o negócio que usufrui de semelhantes condições e garantias?), deixa o recado ao PS: «cometerá um (grande) erro se desperdiçar esta possibilidade, adiando a discussão da Lei de Bases para fora desta legislatura no desejo de uma outra relação de forças, que o liberte de fazer os compromissos de que o SNS precisa.» 

Para o pai das PPP, António Correia de Campos, «hoje está tudo mais embrulhado. Se queremos construir os novos hospitais de Lisboa, Seixal, Évora e Algarve, só lá iremos com PPP … e, se não criarmos uma forma de pagar ao pessoal por desempenho não alcançaremos a desejada exclusividade, nivelaremos por baixo e promoveremos a saída dos melhores para o privado; se não responsabilizarmos as gestões premiando as boas e expulsando as más, gastaremos muito mais que o necessário. Estas são medidas de fundo, difíceis mas necessárias. O pretexto de lei nova não as pode adiar.» link 

Ou seja, o debate vai lindo mas isto não vai lá sem as tão necessárias medidas de fundo. Tão conhecidas e necessárias como no tempo em que Correia de Campos foi ministro. 

 Moral da história: Quanto a compromissos da saúde, ou me engano muito, ou o PS prepara-se, mais uma vez, para borregar. 

Quem agradece a vivacidade do debate é o actual ministro Adalberto Campos Fernandes. Enquanto o debate avança e o entusiasmo aumenta folgam-lhe as costas.

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