Rui Rio pede demissão de Centeno. "Era o que faria no lugar do primeiro-ministro"

20-05-2020
marcar artigo

Rui Rio não tem dúvidas: Mário Centeno não tem condições para continuar no cargo de ministro das Finanças. O líder social-democrata entende que o economista acabou isolado por todos e foi desleal para com António Costa.

No Twitter, o líder social-democrata escreve que o ministro das Finanças ficou ainda mais fragilizado depois da audição parlamentar desta quarta-feira, a que se seguiu um debate no plenário agendado a pedido do PSD. "Se estava mal, com esta prestação na AR, Centeno ainda ficou pior", argumenta Rui Rio.

"Não tem condições para continuar! Mal vai um PM que mantém um Ministro que não lhe foi leal, que tem a crítica pública do PR, que a bancada do PS não defendeu e que diz ser irresponsável fazer o que o PM anunciou", argumenta Rio.

No Parlamento, já depois de ter publicado o tweet, Rui Rio reforçou as críticas a Mário Centeno dizendo que, sobretudo depois das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa não tem alternativa a não ser demitir o ministro. "Era o que faria se estivesse no lugar do primeiro-ministro". Se a demissão não acontecer, notou Rio, então fará "um juízo político negativo" de António Costa.

A bola está do lado do primeiro-ministro, salvaguardou o social-democrata. Costa tem estado em silêncio e Rio consegue compreender porquê, mas vai avisado. "O silêncio não pode ser ad aeternum. O senhor primeiro-ministro fala com entender. Se demorar muito eu deixo de entender."

Esta não é a única voz do PSD a pedir claramente a demissão do ministro. Também Paulo Rangel, no programa “Casa Comum”, da Rádio Renascença, foi assertivo: "Mário Centeno tem de demitir-se ou ser demitido".

Durante a manhã, Mário Centeno implicou António Costa na transferência de 850 milhões para o Novo Banco, dizendo que a decisão tinha passado pelo Conselho de Ministros - e não havia forma de o primeiro-ministro não saber.

À mesma hora que o ministro das Finanças terminava a sua audição parlamentar, Marcelo Rebelo de Sousa puxava o tapete ao ministro e punha-se ao lado de António Costa. Literalmente: os dois, Presidente da República e primeiro-ministro, visitavam a Autoeuropa quando acederam falar aos jornalistas. Depois do ataque velado de Marcelo, Costa não esboçou sinais de querer defender o ministro. Costa ouviu, sorriu e limitou-se a dizer: "Nada a acrescentar". Aliás, desde que pediu desculpa ao Bloco de Esquerda, Costa não se pronunciou mais sobre o assunto.

Rui Rio não tem dúvidas: Mário Centeno não tem condições para continuar no cargo de ministro das Finanças. O líder social-democrata entende que o economista acabou isolado por todos e foi desleal para com António Costa.

No Twitter, o líder social-democrata escreve que o ministro das Finanças ficou ainda mais fragilizado depois da audição parlamentar desta quarta-feira, a que se seguiu um debate no plenário agendado a pedido do PSD. "Se estava mal, com esta prestação na AR, Centeno ainda ficou pior", argumenta Rui Rio.

"Não tem condições para continuar! Mal vai um PM que mantém um Ministro que não lhe foi leal, que tem a crítica pública do PR, que a bancada do PS não defendeu e que diz ser irresponsável fazer o que o PM anunciou", argumenta Rio.

No Parlamento, já depois de ter publicado o tweet, Rui Rio reforçou as críticas a Mário Centeno dizendo que, sobretudo depois das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa não tem alternativa a não ser demitir o ministro. "Era o que faria se estivesse no lugar do primeiro-ministro". Se a demissão não acontecer, notou Rio, então fará "um juízo político negativo" de António Costa.

A bola está do lado do primeiro-ministro, salvaguardou o social-democrata. Costa tem estado em silêncio e Rio consegue compreender porquê, mas vai avisado. "O silêncio não pode ser ad aeternum. O senhor primeiro-ministro fala com entender. Se demorar muito eu deixo de entender."

Esta não é a única voz do PSD a pedir claramente a demissão do ministro. Também Paulo Rangel, no programa “Casa Comum”, da Rádio Renascença, foi assertivo: "Mário Centeno tem de demitir-se ou ser demitido".

Durante a manhã, Mário Centeno implicou António Costa na transferência de 850 milhões para o Novo Banco, dizendo que a decisão tinha passado pelo Conselho de Ministros - e não havia forma de o primeiro-ministro não saber.

À mesma hora que o ministro das Finanças terminava a sua audição parlamentar, Marcelo Rebelo de Sousa puxava o tapete ao ministro e punha-se ao lado de António Costa. Literalmente: os dois, Presidente da República e primeiro-ministro, visitavam a Autoeuropa quando acederam falar aos jornalistas. Depois do ataque velado de Marcelo, Costa não esboçou sinais de querer defender o ministro. Costa ouviu, sorriu e limitou-se a dizer: "Nada a acrescentar". Aliás, desde que pediu desculpa ao Bloco de Esquerda, Costa não se pronunciou mais sobre o assunto.

marcar artigo