Fernando Medina e Pedro Nuno Santos podem “esperar sentados” pelo lugar do primeiro-ministro, avisa Carlos César

11-07-2020
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Fernando Medina e Pedro Nuno Santos podem “esperar sentados”, se já andam a fazer planos de suceder a António Costa na liderança do Partido Socialista, avisa Carlos César, presidente do PS, em entrevista ao “Público” e a “Renascença” esta quinta-feira. “Vão ter de esperar um bocado de tempo”, atira.

Os dois políticos – um visto como “Delfim” de Costa, outro um dos ministros do atual Governo – vão ainda ter de aguardar por “bastante” tempo. “Se hoje há uma realidade com que não só o PS mas os portugueses em geral se confrontam é com a qualidade e o esclarecimento da liderança de António Costa”, diz.

Segundo César, o atual primeiro-ministro tem condições até para alcançar um terceiro mandato. “Creio que o PS terá todas as condições para ter um desempenho eleitoral positivo. António Costa tem todas as condições para repetir a vitória que teve nas últimas eleições”, afirma.

Quanto a possíveis crises futuras provocadas pelo BE ou o PCP, que obrigassem a eleições antecipadas, o presidente do PS deixa um aviso: os dois partidos “seriam altamente penalizados se pusessem em causa este percurso e se mergulhassem o país numa situação de instabilidade e de bloqueio”

Ainda na mesma entrevista, Carlos César recusa a ideia que possa vir a ser um candidato presidencial em 2026.

“Não tenho nenhuma aspiração a esse nível. De resto, eu nunca exerci um cargo pensando noutro. As minhas funções atuais são aquelas que eu desenhei para mim próprio e que aceitei desempenhar. Não aceitei outras que ao longo do tempo me foram propondo e, portanto, o meu papel é este: dou conselhos a quem mos pede, ou a quem gosto”, garante.

Fernando Medina e Pedro Nuno Santos podem “esperar sentados”, se já andam a fazer planos de suceder a António Costa na liderança do Partido Socialista, avisa Carlos César, presidente do PS, em entrevista ao “Público” e a “Renascença” esta quinta-feira. “Vão ter de esperar um bocado de tempo”, atira.

Os dois políticos – um visto como “Delfim” de Costa, outro um dos ministros do atual Governo – vão ainda ter de aguardar por “bastante” tempo. “Se hoje há uma realidade com que não só o PS mas os portugueses em geral se confrontam é com a qualidade e o esclarecimento da liderança de António Costa”, diz.

Segundo César, o atual primeiro-ministro tem condições até para alcançar um terceiro mandato. “Creio que o PS terá todas as condições para ter um desempenho eleitoral positivo. António Costa tem todas as condições para repetir a vitória que teve nas últimas eleições”, afirma.

Quanto a possíveis crises futuras provocadas pelo BE ou o PCP, que obrigassem a eleições antecipadas, o presidente do PS deixa um aviso: os dois partidos “seriam altamente penalizados se pusessem em causa este percurso e se mergulhassem o país numa situação de instabilidade e de bloqueio”

Ainda na mesma entrevista, Carlos César recusa a ideia que possa vir a ser um candidato presidencial em 2026.

“Não tenho nenhuma aspiração a esse nível. De resto, eu nunca exerci um cargo pensando noutro. As minhas funções atuais são aquelas que eu desenhei para mim próprio e que aceitei desempenhar. Não aceitei outras que ao longo do tempo me foram propondo e, portanto, o meu papel é este: dou conselhos a quem mos pede, ou a quem gosto”, garante.

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