Marcelo defende “tolerância zero” para atos racistas, mas também “sensatez” para evitar “clima emotivo”

14-08-2020
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O Presidente da República defende "tolerância zero" para qualquer ato racista, condenando veemente as ameaças diretas de que foram alvo dez deputados e ativistas por parte da “Nova Ordem de Avis - Resistência Nacional”.

"A nossa Constituição é muito clara e o direito penal também no combate ao racismo, prevendo o caráter criminoso das atuações que traduzem a violação do princípio que consta da Constituição, a recusa do racismo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem de uma visita a hotéis em Lisboa.

Sublinhando que o Ministério Público está a investigar o caso, o chefe de Estado disse que é preciso confiar nas autoridades competentes e insistir na defesa dos princípios democráticos. "Os democratas devem ser muito firmes nos seus princípios e devem ao mesmo tempo ser sensatos na defesa dos princípios", observou.

"Firmeza significa tolerância zero em relação àquilo que é condenado pela Constituição. Sensatez significa estar atento às campanhas e escaladas que é fácil fazer a propósito de temas sensíveis na sociedade portuguesa. Tem que se ser firme na condenação, respeitar a atuação do Ministério Público e estar atento em relação à instrumentalização e manipulação desses temas que tem sido noutros países uma forma de radicalizar a vida política, de promover fenómenos antissistémicos e debilitar a democracia", acrescentou.

Além da firmeza na aplicação dos princípios do Estado de Direito, Marcelo considera ainda que é preciso saber responder a estes desafios com “inteligência”. "Não há nada melhor para quem quer radicalizar e criar um clima emotivo do que a instrumentalização desses temas", sustentou.

O chefe de Estado referia-se a uma mensagem enviada para Beatriz Gomes, Danilo Moreira, Joacine Katar Moreira, Mamadou Ba, Jonathan Costa, Rita Osório, Vasco Santos, Luís Lisboa, Melissa Rodrigues e Mariana Mortágua, em que a Resistência Nacional faz ameaças diretas a este grupo de deputados e ativistas e aos seus familiares. O mail refere que agosto será "o mês do reerguer nacionalista" e dá um prazo de 48 horas para os visados abandonarem o país.

O Presidente da República defende "tolerância zero" para qualquer ato racista, condenando veemente as ameaças diretas de que foram alvo dez deputados e ativistas por parte da “Nova Ordem de Avis - Resistência Nacional”.

"A nossa Constituição é muito clara e o direito penal também no combate ao racismo, prevendo o caráter criminoso das atuações que traduzem a violação do princípio que consta da Constituição, a recusa do racismo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem de uma visita a hotéis em Lisboa.

Sublinhando que o Ministério Público está a investigar o caso, o chefe de Estado disse que é preciso confiar nas autoridades competentes e insistir na defesa dos princípios democráticos. "Os democratas devem ser muito firmes nos seus princípios e devem ao mesmo tempo ser sensatos na defesa dos princípios", observou.

"Firmeza significa tolerância zero em relação àquilo que é condenado pela Constituição. Sensatez significa estar atento às campanhas e escaladas que é fácil fazer a propósito de temas sensíveis na sociedade portuguesa. Tem que se ser firme na condenação, respeitar a atuação do Ministério Público e estar atento em relação à instrumentalização e manipulação desses temas que tem sido noutros países uma forma de radicalizar a vida política, de promover fenómenos antissistémicos e debilitar a democracia", acrescentou.

Além da firmeza na aplicação dos princípios do Estado de Direito, Marcelo considera ainda que é preciso saber responder a estes desafios com “inteligência”. "Não há nada melhor para quem quer radicalizar e criar um clima emotivo do que a instrumentalização desses temas", sustentou.

O chefe de Estado referia-se a uma mensagem enviada para Beatriz Gomes, Danilo Moreira, Joacine Katar Moreira, Mamadou Ba, Jonathan Costa, Rita Osório, Vasco Santos, Luís Lisboa, Melissa Rodrigues e Mariana Mortágua, em que a Resistência Nacional faz ameaças diretas a este grupo de deputados e ativistas e aos seus familiares. O mail refere que agosto será "o mês do reerguer nacionalista" e dá um prazo de 48 horas para os visados abandonarem o país.

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