À Procura

03-03-2020
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A menina perfeita

Carolina, sete anos,

mais rebelde que uma adolescente.

Porta-se mal, é malvada

e tentam mudá-la constantemente.

A sua mãe, exigente,

quer uma menina exemplar

que goste de bonecas,

de coisas de meninas,

de brincar sem fazer mal.

A mãe quer

que Carolina faça teatro,

que seja talentosa.

Obriga-a a entrar num concurso.

Obriga-a a fazer de anjo

para toda a gente a escolher

como de todas sendo a melhor,

mas Carolina não queria e resistia…

Depois deste sucedido,

Carolina não aguentava

Nem percebia

porque a mãe tanto insistia

sabendo que ela não mudava.

Porque não a deixava ser como é

uma criança livre e feliz

à sua maneira,

sim, à maneira dela?

Só a sua amiga Anabela

a conhecia realmente,

mesmo sendo uma boneca

escondida de toda a gente.

Inês Cardoso e Sofia Martins - 7º E

            Bipolaridade

Uma vez conheci Rute Angélica

menina rude-angelical,

novinha, mente sã

mas perversa e vilã.

Morava com os seus pais,

porém vivia só!

Num mundo de extremos

mistérios, segredos

que nós não conhecemos.

Duas pessoas num só corpo:

Uma descontrolada

e outra assustada.

Rute, a mais maléfica

com garras compridas e afiadas

que usa para se vingar

de quem a ouse criticar.

Angélica, encolhida,

com uma bonequinha ao seu lado,

em tempos, foi sua melhor amiga

mas Rute sujou-a com gelado

e tornou a pobre bonequinha

um brinquedo abandonado.

Quando a Senhora mãe se aproxima

é Angélica quem vem ao de cima

mas quando está sozinha,

é sempre Rute quem domina.

Um dia, quando ao dentista ia,

não queria sair de casa

então Rute uma birra fazia

e debaixo da cama se escondida.

A mãe ouviu um barulho 

e no quarto entrou,

apanhou Rute em flagrante

e viu o tapete que ela arranhou.

Mas ela subiu para cima da cama,

com um grande ar de anjinho

porém era tarde demais:

sua mãe já sabia do diabinho.

Foi então que tudo se resolveu

e Angélica grande luta deu:

para proteger sua mãe,

mandou Rute para o além

e assim… tudo acabou bem.

 Mariana Costa e Tomás Cardoso – 7.º E 

Gémeas e rivais

Conheço duas gémeas,

a Maria e a Madalena.

Uma é muito mexida,

a outra é muito serena.

A pequena Maria

é um monstro em ascensão.

Está sempre de mau humor

Mas… tem amor no coração.

Madalena

é o oposto da sua irmã.

Muito doce e bem comportada,

é um anjo de menina.

Mas debaixo desta doçura

há uma menina com medos.

E o seu maior receio

é a irmã ter segredos.

E Maria tem um segredo

que não conta a ninguém.

É que debaixo da sua pele

há uma menina sensível

e que tem alguma inveja

de não ser como a irmã.

Madalena muito medo tem

desta sua irmã estranha,

pois Maria fere e arranha,

estraga tudo o que ela tem.

É esta a raiva de Maria.

Só quer que Madalena

seja assim como ela,

mas tal mudança não há.

É isto que faz Maria tão má.

Guilherme Monteiro e Margarida Barroso – 7.º E

A menina perfeita

Carolina, sete anos,

mais rebelde que uma adolescente.

Porta-se mal, é malvada

e tentam mudá-la constantemente.

A sua mãe, exigente,

quer uma menina exemplar

que goste de bonecas,

de coisas de meninas,

de brincar sem fazer mal.

A mãe quer

que Carolina faça teatro,

que seja talentosa.

Obriga-a a entrar num concurso.

Obriga-a a fazer de anjo

para toda a gente a escolher

como de todas sendo a melhor,

mas Carolina não queria e resistia…

Depois deste sucedido,

Carolina não aguentava

Nem percebia

porque a mãe tanto insistia

sabendo que ela não mudava.

Porque não a deixava ser como é

uma criança livre e feliz

à sua maneira,

sim, à maneira dela?

Só a sua amiga Anabela

a conhecia realmente,

mesmo sendo uma boneca

escondida de toda a gente.

Inês Cardoso e Sofia Martins - 7º E

            Bipolaridade

Uma vez conheci Rute Angélica

menina rude-angelical,

novinha, mente sã

mas perversa e vilã.

Morava com os seus pais,

porém vivia só!

Num mundo de extremos

mistérios, segredos

que nós não conhecemos.

Duas pessoas num só corpo:

Uma descontrolada

e outra assustada.

Rute, a mais maléfica

com garras compridas e afiadas

que usa para se vingar

de quem a ouse criticar.

Angélica, encolhida,

com uma bonequinha ao seu lado,

em tempos, foi sua melhor amiga

mas Rute sujou-a com gelado

e tornou a pobre bonequinha

um brinquedo abandonado.

Quando a Senhora mãe se aproxima

é Angélica quem vem ao de cima

mas quando está sozinha,

é sempre Rute quem domina.

Um dia, quando ao dentista ia,

não queria sair de casa

então Rute uma birra fazia

e debaixo da cama se escondida.

A mãe ouviu um barulho 

e no quarto entrou,

apanhou Rute em flagrante

e viu o tapete que ela arranhou.

Mas ela subiu para cima da cama,

com um grande ar de anjinho

porém era tarde demais:

sua mãe já sabia do diabinho.

Foi então que tudo se resolveu

e Angélica grande luta deu:

para proteger sua mãe,

mandou Rute para o além

e assim… tudo acabou bem.

 Mariana Costa e Tomás Cardoso – 7.º E 

Gémeas e rivais

Conheço duas gémeas,

a Maria e a Madalena.

Uma é muito mexida,

a outra é muito serena.

A pequena Maria

é um monstro em ascensão.

Está sempre de mau humor

Mas… tem amor no coração.

Madalena

é o oposto da sua irmã.

Muito doce e bem comportada,

é um anjo de menina.

Mas debaixo desta doçura

há uma menina com medos.

E o seu maior receio

é a irmã ter segredos.

E Maria tem um segredo

que não conta a ninguém.

É que debaixo da sua pele

há uma menina sensível

e que tem alguma inveja

de não ser como a irmã.

Madalena muito medo tem

desta sua irmã estranha,

pois Maria fere e arranha,

estraga tudo o que ela tem.

É esta a raiva de Maria.

Só quer que Madalena

seja assim como ela,

mas tal mudança não há.

É isto que faz Maria tão má.

Guilherme Monteiro e Margarida Barroso – 7.º E

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