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17-03-2020
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O parlamento debate e vota, na quarta-feira, a proposta de lei do Governo com medidas para conter os efeitos da pandemia Covid-19, estando ainda em aberto a possibilidade de votar a declaração do estado de emergência.

Na segunda-feira, a conferência de líderes parlamentares alterou a agenda de trabalhos na Assembleia da República, que passa a ter apenas uma reunião plenária por semana, mudando, igualmente, o modo de funcionamento, para reduzir o número de deputados e funcionários presentes e assim reduzir a possibilidade de eventual contágio.

Apesar da oposição de PSD e CDS, foram alteradas rotinas, que passa a funcionar com um quórum flutuante de deputados do parlamento, que formalmente não suspende os seus trabalhos.

Para os debates, estarão no mínimo 46 deputados (o quórum de funcionamento, que deverá refletir a proporção dos grupos parlamentares) e quando for o momento de votar será necessária a presença de 116 deputados, a maioria mais um.

Maria da Luz Rosinha, deputada do PS e porta-voz da conferência de líderes, explicou que o quórum necessário para as votações é validado pelos deputados "mais cedo do que é habitual" de forma "a garantir" a sua presença, que "depois se podem ausentar do plenário".

E "podem ir à sala à vez", para manterem a distância social aconselhada pelas autoridades de saúde e assim evitar a eventual disseminação do vírus.

Na quarta-feira, o único ponto em debate será a proposta de lei do Governo com medidas para conter a pandemia em Portugal, nomeadamente nas matérias "de reserva de competência legislativa da Assembleia da República", decorrentes das que foram aprovadas na semana passada em Conselho de Ministros.

No texto da proposta, o Governo justifica que "optou por não legislar em matérias com menor grau de urgência que integrassem a aludida reserva, designadamente matérias relativas à incidência fiscalização prévia, pelo Tribunal de Contas, de atos e contratos praticados ou celebrados ao abrigo do citado decreto-lei", apesar de as medidas entrarem em vigor.

A conferência de líderes deixou em aberto a ordem de trabalhos para se incluir ainda o debate sobre o estado de emergência e, na súmula da reunião, é feita uma chamada de atenção de que ainda pode ser marcado outro plenário esta semana.

Na segunda-feira, o próprio presidente da Assembleia da República afirmou que o parlamento poderá debater ainda na quarta-feira uma eventual declaração do estado de emergência para fazer face à pandemia de Covid-19.

De acordo com Ferro Rodrigues, que já falou com o Presidente da República, o Conselho de Estado, previsto inicialmente para as 15:00, passará para o período da manhã de forma a que o plenário possa debater, à tarde, uma eventual declaração do estado de emergência.

A maioria dos partidos com representação parlamentar é favorável à declaração do estado de emergência.

O parlamento debate e vota, na quarta-feira, a proposta de lei do Governo com medidas para conter os efeitos da pandemia Covid-19, estando ainda em aberto a possibilidade de votar a declaração do estado de emergência.

Na segunda-feira, a conferência de líderes parlamentares alterou a agenda de trabalhos na Assembleia da República, que passa a ter apenas uma reunião plenária por semana, mudando, igualmente, o modo de funcionamento, para reduzir o número de deputados e funcionários presentes e assim reduzir a possibilidade de eventual contágio.

Apesar da oposição de PSD e CDS, foram alteradas rotinas, que passa a funcionar com um quórum flutuante de deputados do parlamento, que formalmente não suspende os seus trabalhos.

Para os debates, estarão no mínimo 46 deputados (o quórum de funcionamento, que deverá refletir a proporção dos grupos parlamentares) e quando for o momento de votar será necessária a presença de 116 deputados, a maioria mais um.

Maria da Luz Rosinha, deputada do PS e porta-voz da conferência de líderes, explicou que o quórum necessário para as votações é validado pelos deputados "mais cedo do que é habitual" de forma "a garantir" a sua presença, que "depois se podem ausentar do plenário".

E "podem ir à sala à vez", para manterem a distância social aconselhada pelas autoridades de saúde e assim evitar a eventual disseminação do vírus.

Na quarta-feira, o único ponto em debate será a proposta de lei do Governo com medidas para conter a pandemia em Portugal, nomeadamente nas matérias "de reserva de competência legislativa da Assembleia da República", decorrentes das que foram aprovadas na semana passada em Conselho de Ministros.

No texto da proposta, o Governo justifica que "optou por não legislar em matérias com menor grau de urgência que integrassem a aludida reserva, designadamente matérias relativas à incidência fiscalização prévia, pelo Tribunal de Contas, de atos e contratos praticados ou celebrados ao abrigo do citado decreto-lei", apesar de as medidas entrarem em vigor.

A conferência de líderes deixou em aberto a ordem de trabalhos para se incluir ainda o debate sobre o estado de emergência e, na súmula da reunião, é feita uma chamada de atenção de que ainda pode ser marcado outro plenário esta semana.

Na segunda-feira, o próprio presidente da Assembleia da República afirmou que o parlamento poderá debater ainda na quarta-feira uma eventual declaração do estado de emergência para fazer face à pandemia de Covid-19.

De acordo com Ferro Rodrigues, que já falou com o Presidente da República, o Conselho de Estado, previsto inicialmente para as 15:00, passará para o período da manhã de forma a que o plenário possa debater, à tarde, uma eventual declaração do estado de emergência.

A maioria dos partidos com representação parlamentar é favorável à declaração do estado de emergência.

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