O espectáculo como último refúgio da contestação

20-06-2020
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J á não se suportam programas de humor.

A cada esquina saltam-nos humoristas sem graça nenhuma para a sopa.

No entanto, a coberto do humor, assiti outro dia no programa CQC da TVI a uma fantástica actuação de um repórter que colocou em xeque a Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha eleita pelo PS.

E é este o estado da democracia. Umas horas de assédio de um repórter determinado da TVI e resolve-se (enfim, eu à cautela ia lá fazer outra reportagem daqui a três meses) um problema que se arrastava e pelos vistos só é um problema porque a Presidente da Câmara se está nas tintas para os munícipes (o caso descrito na reportagem não é único).

Pelo caminho ficou o espectáculo deprimente do Poder Local: a passagem do registo piroso da senhora ao receber a "rosinha" do repórter à arrogância do "senhor não é advogado de defesa dessas pessoas". Edificante edil, e bela imagem do "estilo feminino" de fazer política.

J á não se suportam programas de humor.

A cada esquina saltam-nos humoristas sem graça nenhuma para a sopa.

No entanto, a coberto do humor, assiti outro dia no programa CQC da TVI a uma fantástica actuação de um repórter que colocou em xeque a Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha eleita pelo PS.

E é este o estado da democracia. Umas horas de assédio de um repórter determinado da TVI e resolve-se (enfim, eu à cautela ia lá fazer outra reportagem daqui a três meses) um problema que se arrastava e pelos vistos só é um problema porque a Presidente da Câmara se está nas tintas para os munícipes (o caso descrito na reportagem não é único).

Pelo caminho ficou o espectáculo deprimente do Poder Local: a passagem do registo piroso da senhora ao receber a "rosinha" do repórter à arrogância do "senhor não é advogado de defesa dessas pessoas". Edificante edil, e bela imagem do "estilo feminino" de fazer política.

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